A campanha à Prefeitura de Florianópolis ainda não conseguiu ganhar as ruas.
Entre os motivos, a apatia dos eleitores, prioridade para divulgação pelas redes sociais e a falta de debates, além de escassos recursos para contratar ‘cabos eleitorais’ que agitem bandeiras e entreguem santinhos.
O Floripa Centro percorreu as ruas do Centro nesta quarta-feira, 21, e flagrou algumas tentativas de popularizar os nomes dos candidatos.
Confira:
1 – Pandorgas para motoristas das pontes
Uma candidatura à prefeitura tem utilizado uma tradição florianopolitana para divulgar o candidato.
Aproveitando o constante vento da Baía Sul, à tarde, dois militantes partidários empinam pandorgas, com longos ‘rabos’, onde aparece apenas o número da chapa.
Dependendo do dia, são até quatro pipas ao mesmo tempo.
O segredo para isso: amarram a linha nas árvores, embaixo da Ponte Colombo Salles e o vento se encarrega de mantê-las no alto.
Só falta pendurar uma melancia no pescoço! O cabo eleitoral de um vereador tem percorrido os calçadões do Centro com uma prancha de surf nas costas (com o nome e número do candidato) e uma máscara de monstro, enquanto toca violão e cantarola o jingle do candidato. Ah, e com a camiseta do Batman….
Representantes do recém-criado partido Unidade Popular (alguém sabia de sua existência?) instalaram um pequeno palanque ao lado do Mercado Público. A maioria são jovens, que se revezam para fazer os discursos com um megafone, chamando a população a votar nos candidatos da legenda. E convidando os pedestres a subir e manifestar suas opiniões. Poucos aceitam…
Na frente do Ticen, local de maior passagem de pedestres do Centro, apenas duas candidaturas majoritárias tinham representantes, no final da tarde. Mas havia cabos eleitorais de se
candidatos a vereador.
A novidade desta eleição são as candidaturas coletivas: um nome principal, junto com mais algumas pessoas que, caso seja eleito, dividirá o mandato com o restante do grupo para lutar por um ideal em comum.