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Nova logomarca é destaque na posse do presidente da Acif

A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) comemorou nesta terça-feira, 14, seus 104 anos de atuação pelo desenvolvimento da cidade.

Na data tomou posse o novo presidente Rodrigo Rossoni, em evento realizado no Teatro Pedro Ivo, na Capital.

Ele disse que pretende promover e incentivar a formação de novos líderes para atuarem voluntariamente na Acif, característica de todos os colaboradores da entidade.

Também foi apresentada a nova logomarca da Acif, associação que conta com 3,2 mil empresas associadas, que empregam 70 mil trabalhadores e representam 80% do PIB da Capital.

Nessa noite também foram homenageadas personalidades da cidade por relevantes serviços prestados à Associação ou à sociedade, mantendo a tradição anual de conceder honrarias.

Foram entregues as medalhas Emílio Blum (para o Centrosul, Luciano Martins e Mário Motta), Carl Hoepcke (para as Lojas Santa Rita) e a Ordem do Mérito Empresarial (para Osvaldo Moritz, ex-presidente da Acif).

Na ilustre noite foi apresentada a nova marca da entidade, cuja identidade visual simboliza um momento no qual a instituição busca rever e reinventar a trilha de experiências aos associados e a sua razão de existir.

Depois houve a palestra com a premiada professora Martha Gabriel, autora do best seller “Marketing na Era Digital”, premiada que ministra cursos no Brasil e no exterior. Ela falou sobre ‘Neurobusiness: Usando o Cérebro para Alavancar seus Negócios’.

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Reportagens Especiais

“Por favor, anota pra mim?!” – Fiado em tempos de cartão

Tradição do caderninho ainda se mantém no Centro de Florianópolis

Um costume que perdeu popularidade nas últimas décadas ainda resiste no Centro de Florianópolis: o mercado de bairro que anota os valores das compras no caderninho para pagamento no final do mês.

Um dos últimos redutos a manter a prática é o Mercado Grasel, na avenida Hercílio Luz. O tradicional estabelecimento abriu as portas há 35 anos e desde então tem uma clientela cativa.

A proprietária Marlene Grasel afirma que atualmente cerca de 40 clientes ainda pagam após receberem o salário ou aposentadoria. “A maioria é de idosos das redondezas que se acostumaram e insistem em manter o hábito”.

No início das atividades o caderninho contemplava centenas de clientes. Mas, pouco a pouco, o costume foi desaparecendo. Entre os motivos, Marlene aponta para a maquininha do cartão de crédito. “Foi isso que mudou o quadro definitivamente”.

Uma das clientes que ainda cultiva a prática é Glória Mello. Moradora de um dos prédios no ‘Paredão’ da Hercílio Luz, anota todas as compras e paga no fim do mês. Para ela, o sistema facilita a sua rotina. “Vou ao mercadinho várias vezes por dia para comprar uma coisa ou outra que estiver precisando”, disse, enquanto pede para anotar uma cartela de pilhas.

Marlene Grasel fundou o minimercado em 1984, junto com a irmã Anair, após adquirir o ponto onde funcionava um açougue. Numa área de aproximadamente 40 metros quadrados, tem à disposição dos clientes todos os produtos, como qualquer grande supermercado, carecendo apenas de maior variedade de marcas em razão da limitação do espaço.

O calote sempre esteve presente no cotidiano do mercado, porém, isso ‘faz parte do negócio’, segundo Marlene. Ela acrescenta que mesmo nos dias atuais, ‘de vez em quando’ algum cliente das antigas desaparece sem acertar as contas.

Um dos diferenciais do estabelecimento é a entrega a domicílio, após o cliente fazer o pedido pelo telefone. Quando tudo estiver detalhado na caderneta, um funcionário leva até o endereço, sem a necessidade de envolver dinheiro ou cartão.

Mas Marlene Grasel vai logo avisando: a abertura de novas contas para o fiado está suspensa há anos. A mordomia continua apenas para os clientes antigos.

Beira Mar Norte também mantém a tradição

Tradicionalmente, a Panificadora Gomes, na rua Arno Hoeschl desde 1989, era referência no uso do caderninho para os clientes do entorno da Beira Mar Norte.

Hoje, porém, apenas uma dezena de clientes ainda anota as compras e paga no final do mês. “Estamos querendo acabar com o costume que, após o apogeu do cartão de crédito, não tem mais sentido”, afirma o atendente Volmir Gonçalves.

Ele explica que mantém o hábito porque esses fregueses, a maioria idosos, não abre mão do privilegio. “Se suspender, esses clientes podem se ofender e deixar de comprar aqui”.

Alguns ditados populares:

– Fiado só amanhã

– Fiado só para quem pagar adiantado

– Fiado é igual a barba, se não cortar só cresce

– Fiado só se faz a um bom amigo, e o bom amigo nunca pede fiado.

– Fiado só para maiores de 90 anos acompanhado dos pais.

– Nota de falecimento: aquele que em vida se chamou fiado faleceu ontem, vítima de calotes, deixando viúva, dona cobrança e seus filhos menores, pendura, volto depois e amanhã eu pago. A família enlutada agradece se você não falar o nome do falecido. Não traga rosas e sim dinheiro!

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Floripa Jazz Festival – Confira a programação no Centro

Sesc da Prainha

13/5 – Diogo de Haro, às 20h. Local: Travessa Siríaco Atherino, 100. Valor: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)

14/5 – Duo Peranzzetta e Senise, às 20h. Valor: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)

 

Beiramar Shopping

16 a 18/5 – Jam session com Grillo e os mosquitos. Local: Cervejaria Unika. Valor: gratuito

17 e 18/5 – Derico Jazz Quartet, às 22h. Local: Bar Jazznin. Valor: R$ 90.

 

Bar Delfino 146

18/5 – Gonzalo Araya e Cristiano Ferreira. Local: rua Delfino 146. Valor: R$ 60

 

Veja a programação completahttp://www.floripajazz.org/programacao/

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Noite mágica da Camerata, apesar das cadeiras vazias

Mesmo com uma chuva fina no início do show, as 1,5 mil pessoas que se arriscaram a ir ao trapiche da Beira Mar para assistir a Camerata Florianópolis não se decepcionaram.

Os grandes sucessos de Queen foram interpretados, na noite de sábado, com extremo talento, tanto pela orquestra, quanto pela cantora lírica Carla Domingues, junto com seus pares Dudu Fileti, Daniel Galvão e Rodrigo Mattos.

Confira o vídeo com parte de uma música:

 

Privilégio

Os organizadores do evento montaram um espácio especial com 140 cadeiras, exclusivamente para convidados, em lugar privilegiado, frente ao palco.

A questão é que apenas 50 cadeiras foram ocupadas. Enquanto o público se apertava entre guarda-chuvas para ver o espetáculo, havia um enorme espaço vazio. O sensato seria, após o início do show, permitir que as pessoas ocupassem a área, já que muitos convidados não compareceram.

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Confira a pontaria do público na promoção da Trimania

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Flagrante – Caminhão trava trânsito na área central

Caminhão estacionado irregularmente na Rua Deodoro parou o trânsito da Tenente Silveira e de todo o entorno da Praça 15, na manhã desta quarta-feira, 15.

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Carinho demonstrado por meio dos diferentes ‘jargões’

Original homenagem às mães (e aos filhos dengosos) na vitrine de uma loja na Conselheiro Mafra.

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Exposição de fotos ‘Reflexos do passado” homenageia os 270 anos da chegada dos açorianos à capital catarinense

A exposição de fotografia “Reflexos do passado”, de Sandra Puente e Nilva Damian, mostra através de imagens, a arquitetura açoriana preservada, assim como os patrimônios históricos da cultura tombados no centro da cidade de Florianópolis. Evidenciados pelos reflexos de construções recentes, relacionando o passado com o presente.

Objetivo é realizar uma exposição fotográfica em diferentes pontos da cidade para que se consiga alcançar um maior número de pessoas; dar acesso a diferentes camadas sociais; criar um sentimento na população de orgulho e afeto com os patrimônios culturais; valorizar construções antigas e a arquitetura açoriana; causar uma maior visibilidade dos patrimônios do centro de Florianópolis; mostrar de uma maneira artística o contraste das construções antigas e novas; utilizar nas fotografias a técnica de espelhamento, refletindo uma construção na outra através de espelhos, de reflexos na água, de vidro, entre outros; conservar ao longo das gerações a cultura e história de Florianópolis.

Trata-se de uma exposição itinerante, que passará por alguns centros culturais da capital, com o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis através da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude e Fundação Franklin Cascaes. Projeto contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis.

Quando: 1° a 30 de maio
Onde: Casa da Memória (Rua Padre Miguelinho, 58, Centro)

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Campanha criativa para divulgar empresa de marketing

O publicitário Marcos Viana é corajoso e ousado. Na semana do Dia das Mães colocou uma mesa com quatro cadeiras, no vão da Avenida Paulo Fontes, na frente do Ticen.
Ele oferecia um serviço que parece ultrapassado. Convidavas as pessoas a escrever uma carta de amor para as mães.

Oferecia papel, caneta e um envelope.
Por apenas R$ 1, pago pelo consumidor, ele se comprometia a colocar a carta nos Correios para que a mãe tivesse uma surpresa à moda antiga.

Tudo para demonstrar na prática que com pouco dinheiro é possível fazer grandes coisas. Marcos, de barba na foto principal, é dono da Fermento Marketing e oferece serviços a preços razoáveis.

“A sua empresa não precisa de muito dinheiro para se comunicar de forma criativa”, é o mote da campanha

 

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Camerata faz tributo à banda Queen na beira mar Norte

Os grandes sucessos da banda Queen serão interpretados pela Camerata Florianópolis, neste sábado, 11 de maio, no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte.

O espetáculo Rock’n Cameratas, que começa às 20h, será ao ar livre e gratuito.

Palco do evento já está sendo levantado no estacionamento do trapiche da beira mar Norte

Participarão, além dos músicos da Camerata, os vocalistas Dudu Fileti, Carla Domingues, Daniel Galvão, Rodrigo Mattos, e a banda Brasil Papaya.

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Reportagens Especiais

Chia: barbeiro mais antigo do Centro já fez 200 mil cortes

Profissional ficou famoso a partir da década de 1970 por ser o preferido do ex-governador Aderbal Ramos da Silva

Chia faz cerca de 30 cortes por dia e jamais tirou férias, apenas curte os feriados

Após 55 anos de profissão, Chia, um dos mais tradicionais barbeiros da Capital, atingiu em 2019 a marca próxima aos 200 mil cortes de cabelo, equivalente à quase a metade da população da cidade.
O cálculo leva em consideração a média, que ele faz, de 300 cortes por mês, o que corresponde a 10 cortes por dia, 3,6 mil por ano e 198 mil nas cinco décadas e meia de profissão.

Ademir ‘Chia’ Rodrigues (o apelido originou-se porque tinha asma e seu peito chiava enquanto cortava o cabelo dos clientes), nasceu em 1949, em Capivari de Baixo, Sul do Estado. Filho de barbeiro, começou a sua trajetória aos 15 anos, com o pai e mudou-se para Florianópolis em 1971.

Seu Osório, tradição mané

Na Capital, foi trabalhar como empregado na tradicional Barbearia do Osório, na esquina da Fernando Machado com a rua dos Ilhéus, próximo à Praça 15.

Ele ganhou notoriedade após começar a atender o ex-governador Aderbal Ramos da Silva, que frequentava a Barbearia do Osório, na década de 1970. ‘Ele tinha um barbeiro predileto, mas um dia este faltou e ele me escolheu. Nunca mais quis cortar com outro”, diz, acrescentando que aparou o cabelo e fez a barba de Aderbal até a morte do político, em 1985. “Me buscavam de carro e levavam até a casa dele”, lembra, orgulhoso, acrescentando que durante muitos anos continuou atendendo os netos e bisnetos do político.

Chia conta que nos anos 70 o movimento das barbearias era baixo porque os jovens seguiam a moda da Jovem Guarda, Beatles e Rolling Stones e deixavam o cabelo comprido. Por isso, entre 1971 e início dos anos 80 também fazia ‘bico’ como garçom no Lindacap aos domingos e feriados, dias de maior movimento no então restaurante de madeira, nos altos da rua Felipe Schmidt.

Uma das mudanças que Chia sente é que antigamente a metade dos seus atendimentos era para fazer a barba dos clientes. “Era tão barato que os clientes chegavam a formar fila na barbearia. Hoje, quase não faço esse serviço”.

Outra transformação contribuiu para aumentar a sua autoestima. No passado, a profissão de barbeiro era considerada de segunda categoria, apenas para quem não tinha estudo. O barbeiro não era convidado a nenhum tipo de festa e, se aparecia em alguma, os conhecidos evitavam apresentá-lo identificando a profissão. “Hoje, ser barbeiro é chique”.
Em 1984, abriu seu próprio comércio na recém-inaugurada Rodoviária Rita Maria, onde ficou até 2009, quando se mudou para a rua Francisco Tolentino, ao lado do Mercado Público, frente ao camelódromo municipal.

A barbearia fica no porão de um prédio histórico, um pouco escondido do grande público que passa pela calçada. Porém, a clientela continua fiel ao decano dos barbeiros na Capital.
Chia nunca tirou férias. ‘Não preciso. Faço o que gosto e não canso. Apenas saio nos feriadões, em pequenas viagens para Chapecó e Tubarão para visitar a família’, disse, lembrando que desde que se aposentou, há quatro anos, não trabalha mais aos sábados.

“Adoro cortar cabelo. Sempre gostei. Vou morrer fazendo isso, se Deus permitir”.

Barbeiro tem fama de fofoqueiro. Confere? “Não, é bem informado, sabe da vida de todo o mundo, mas deve guardar segredo para não espantar os clientes”.

Veja a galeria de fotos:

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Aniversário Ponte Hercílio Luz – Aparecem os contornos definitivos

Parte da ponte Hercílio Luz já está ficando com a ‘cara’ definitiva.

Na parte insular, estão prontos o piso de metal e as barreiras de proteção lateral, os guardrails.

O trabalho da empresa portuguesa Teixeira Duarte continua constante e intenso.

 

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