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Atualidade

Centenas de jovens confraternizam nas ruas centrais

As pessoas estão voltando a se encontrar nas ruas. Sem celulares em mãos, ficam no olho com olho, rindo, paquerando e dançando. Os bares do centro histórico de Florianópolis são uma prova disso. Viva os novos tempos!

Cruzamento da rua Victor Meirelles com Hercílio Luz tomado por gente linda e divertida
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Gratuito

Pratique yoga no Museu Histórico de SC

Uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o curso de extensão Projeto Práticas Corporais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), oferece aulas gratuitas de yoga no auditório do Palácio Cruz e Sousa, sede do Museu Histórico de Santa Catarina no centro da capital.

As aulas são ministradas às segundas-feiras, das 19h às 20h (com o professor Tales Nunes), e às sextas-feiras, das 8h30min às 10h (com a professora Ana Júlia Lobo Feijó).

As turmas serão preenchidas por ordem de chegada, respeitando a lotação de 25 alunos.

Mais informações: (48) 3665-6363

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Atualidade

Capotamento na subida da Tenente Silveira, frente ao Lira

Renault com placas de São Paulo andava em alta velocidade, bateu num carro estacionado e virou sobre a rua. O acidente aconteceu em torno das 23h30min de 30 de abril e o motorista teve ferimentos leves.

 

 

 

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Teatro

Teatro para todos – O Mané que Calculava

​O Mané que Calculava é uma contação de histórias inspirada no livro O Homem que Calculava, do escritor Malba Tahan. Trazendo o contexto da história para a cultura de Florianópolis, com o objetivo de aproximação da tradição açoriana para as novas gerações nas escolas.

As histórias escolhidas para este trabalho falam sobre uma forma de ver o mundo utilizando a matemática. Um outro olhar para este tipo de conhecimento que vai além da sua funcionalidade financeira ou científica., mas sim poética e filosófica.

​Data: Sábado, 11/5
Horário: 20h
Valor: R$20 (inteira) / R$10 (meia)
Local: Casa Vermelha Centro Cultural – Rua Conselheiro Mafra, 590. Centro.
Promoção: Adulto acompanhado de criança paga meia!

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Atualidade

Flagrante do mundo digital

Dupla de trabalhadores hiperconectados, num domingo, na rua Conselheiro Mafra
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Agendas Outros

Cantora Joana Castanheira se apresenta em show intimista com músicas autorais de MPB

Joana Castanheira se apresenta no Centro de Florianópolis, em 2 de maio, no Delfino 146. Ela começou sua carreira musical na infância, aos sete anos de idade. Em 2014 criou um canal no Youtube para compartilhar versões de músicas que fizeram sucesso nacional e internacionalmente e, em 2016, foi participante da quinta edição do programa The Voice Brasil. Hoje, com um público que passa de 300 mil pessoas, Joana se firma como uma artista autoral da MPB.

Após passar um ano no Rio de Janeiro trabalhando em seu novo projeto autoral, o EP “Para”, Joana Castanheira volta à terra natal para fazer o pré-lançamento do disco em um show intimista, sensível e divertido no Delfino 146. As músicas do EP, que são composições de Joana em parceria com grandes nomes da música nacional como Ana Vilela e Pedro Altério, da banda 5 A Seco, serão apresentadas neste show juntamente com uma homenagem à cantora Elis Regina, que é uma grande referência para a artista.

 

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Atualidade

Padre Vilson Groh comemora aniversário com moradores de rua nas escadarias da Catedral

‘Viva o padre Vilson’, gritavam alguns, que obtinham a imediata resposta dos demais presentes: ‘Viva!!!’.
Cerca de uma centena de moradores de rua se agruparam nas escadarias da Catedral Metropolitana, na noite de 24 de abril, para cantar os parabéns a um dos padres que mais se identificam com eles: Vilson Groh, que mora no Morro do Montserrat, do outro lado da Mauro Ramos, na altura do Instituto Federal de Santa Catarina.

Voluntários repartiram um grande bolo. Porém, antes de saboreá-lo foram distribuídos cachorros-quentes e refrigerantes.

Ordenado em 1981, Padre Vilson completou 65 anos e ganhou um belo parabéns daqueles que escolheu como sua prioridade:

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Gratuito

Arte em extinção – Oficina de fotografia analógica

A Casa Vermelha oferece a Oficina de Fotografia Analógica gratuita com vagas abertas (e são poucas!).
Tem que correr para garantir a sua vaga nos dias 22 e 23 de maio, das 14h às 17h.
Para se inscrever você precisa mandar um e-mail com nome, idade e profissão para: mira.la.arte@gmail.com.

Aproveite!

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Atualidade

Abraço grátis – Pedestres são surpreendidos e se emocionam com demonstrações de carinho

 

Troca de carinho gratuito no Centro

Cinco voluntários tomaram a iniciativa de mostrar afeto para os pedestres que transitavam na frente da Catedral. Em tempos de proliferação do ódio, o gesto provocava diferentes sentimentos entre os transeuntes: aceitação com emoção, indiferença e desconfiança.

Os que preferiam abraçar os alegres voluntários se emocionavam ao compartir o carinho e saiam com um sorriso estampado no rosto.

O dia oficial do abraço é 22 de maio, porém, o grupo decidiu se antecipar num mês para distribuir amor para tod@s.

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Histórias do Centro

Delírio, comoção e morte – No século passado, gripe espanhola infectou 30% da população de Florianópolis

Pânico tomou conta da cidade: trabalhadores mendigavam e serviços não funcionavam

Por Billy Culleton

Exatamente há um século, 30% da população de Florianópolis foi atingida pela gripe espanhola. Dos 36 mil habitantes da Ilha, cerca de 10 mil foram infectados pela doença, causando a morte de 124, entre outubro de 1918 e abril de 1919.

A gripe, que vitimou mortalmente 50 milhões de pessoas pelo mundo e 31 mil no Brasil, chegou à Capital a bordo do vapor Itaquera que, vindo do Rio de Janeiro, atracou em Florianópolis em 6 de outubro de 1918, trazendo 38 passageiros gripados.

Sete dias depois já era notificada a ocorrência do primeiro caso autóctone da influenza espanhola.

O jornal O Estado, de 19 de outubro de 1918 informava que o vírus já se encontrava entre os catarinenses e enfatizava seu ‘caráter benigno’.

A grande maioria dos doentes, 6 mil, se encontravam no perímetro urbano da ilha, ou seja, o atual centro da cidade, segundo o Relatório Anual de 1918, do Inspetor de Higiene de Santa Catarina, Joaquim David Ferreira Lima.

Pessoas afetadas pela gripe em registro de hospital do Rio de Janeiro em 1918 (autor desconhecido)

Pavor toma conta da cidade
Artigo publicado pela Revista da Associação Catarinense de Medicina, em 2011, chamado “A pandemia de influenza espanhola (1918) em Florianópolis” revela detalhes da abrangência da doença na cidade. Os autores, Bruno Rodolfo Schlemper Junior e Ana Claudia Dall’Oglio, realizaram profunda investigação sobre o fato, recorrendo a arquivos públicos e jornais da época.

Segundo eles, a rotina da cidade foi radicalmente alterada pela presença da pandemia. O temor e o pânico se instalaram na população florianopolitana, ao ponto de se afirmar que, de fato, existiram duas epidemias: a da gripe espanhola e a do medo da gripe espanhola.

O caos na cidade foi registrado pelos jornais da época. O jornal O Estado, no dia 16 de novembro de 1918 e, portanto, no ponto máximo da pandemia em Florianópolis, pintou em cores dramáticas a situação do cotidiano das pessoas humildes durante o surto (foi mantida a grafia original):

“Homens validos, operarios e jornaleiros, foram arrastados a mais extrema penuria. Familias que nunca appelaram para a caridade publica se tem visto na dolorosa contigencia de mendigar por recursos para os seus doentes, pois a impossibilidade de trabalharem as compelia a esta triste necessidade. Não se pode fazer uma idéia fiel e precisa do sofrimento, afflição e da angustia que vae pelos bairros pobres, onde a peste grassou e está grassando ainda com intensidade”.

Relatório da Inspetoria de Higiene, de 1918, deixa claro sobre a calamidade que se instalou no dia-a-dia de Florianópolis. “Uma rajada devastadora e mortífera, transformando e desorganizando por completo a vida ordinária de todas as localidades, enchendo de apprehenções e depois de pânico a todos os espíritos”.

O jornal O Estado, de 6/11/1918, sob o título “Pensemos nos pobres”, descreve a intensidade com que a gripe atingiu as classes menos favorecidas e solicita o apoio dos mais ricos.

O jornal chegou a instalar uma Comissão de Assistência, a qual estimava, em 19 de novembro, ter socorrido mais de 4 mil pessoas necessitadas. Esta ação do jornal foi decorrente da inexistência de serviços públicos capaz de dar atenção à população socialmente mais vulnerável.

Confira nota do jornal Terra Livre, de Florianópolis, de 29/11/18, sobre proibição a aglomerações de pessoas:
“O Sr. Superintendente Municipal, de acordo com o Sr. Dr. Inspector de Hygiene, expediu hoje portarias proibindo as romarias aos cemitérios e entrada de mais de oito pessoas nos mesmos por ocasião de enterros”.

As autoridades também determinaram a desinfecção de carroças de lixo e recomendavam evitar visitas a cortiços e outras casas consideradas de baixa higiene.
Ao mesmo tempo, recomendavam a desinfecção das casas de dois em dois dias com água e creolina, exposição diária ao sol das roupas de cama, manter as portas e janelas abertas durante o dia.

A obra “O garoto e a cidade: Florianópolis dos anos 20”, de Renato Barbosa, retrata o pavor causado pela doença:
“Estabelecimentos de ensino fechados; os cinemas cerraram as portas; a turma se dispersava dos pontos habituais; os sinos da Catedral plangiam a finados o dia todo; o obituário de “O Estado” arrolava nomes conhecidos e queridos; os gêneros alimentícios escasseavam no mercado; os médicos não tinham mãos a medir; agonizantes, estertorando, se amontoavam pelas alas e corredores do Hospital de Caridade e do Hospital Militar; nas farmácias, os estoques de medicamentos iam sendo consumidos, hora a hora (…)”.

Charge publicada na época ironiza chegada da doença ao país (autor desconhecido)

Soluções caseiras

As incertezas e o desconhecimento da comunidade médica diante da nova pandemia, que acabou matando o presidente brasileiro Rodrigues Alves, fizeram com que fossem prescritos medicamentos já usados em outras doenças, como a quinina – conhecida no combate à malária – e que se mostrou ineficaz.
Assim, começaram a surgir fórmulas caseiras a fim de conter a doença, com os mais diversos ingredientes, como água destilada, bicarbonato de sódio e raízes guiné, além de purgante de óleo de ricino, aspirina e arsênico.

Infectados com gripe em hospital (Imagem do Senado Federal, autor desconhecido)

Os sintomas envolviam febre, dores de cabeça e catarro. O jornal A República, em novembro de 1918, descreveu os sintomas da doença entre os florianopolitanos.

 “O começo da molestia é ordinariamente brusco. Em geral os typos clássicos da influenza começam por uma “febre” bastante forte, depois de repetidos “arrepios” de frio, violenta “dor de cabeça”, grande prostração geral, e muito frequentemente “dores” bastante intensas das “costas e das cadeiras. A prostração é algumas vezes tão profunda que pessoas bem robustas são obrigadas a se meter na cama. Outras vezes se observam symptomas nervosos, excitação e delírio”.

A última morte pela gripe espanhola em Florianópolis foi em abril de 1919, ou seja, há exatamente um século.

Curiosidades

– A gripe espanhola apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos.

– O presidente brasileiro Rodrigues Alves, eleito em março de 1918 para o segundo mandato, cai de cama “espanholado” e não toma posse. O vice, Delfim Moreira, assume interinamente em novembro, à espera da cura do titular. Alves, porém, morre em janeiro de 1919, e uma nova eleição é convocada.

– No Rio de Janeiro chegou em setembro de 1918.

– A pandemia de influenza espanhola é considerada, até os tempos atuais, como a maior e mais grave das doenças infecciosas que afetou o mundo, calculando-se que, em 1918 e 1919, metade da população mundial foi contaminada (600 milhões) e que entre 20 e 100 milhões de pessoas morreram em consequência de suas graves complicações respiratórias.

– Em Florianópolis, entre os afetados 52% eram mulheres e 48%, homens.

– Já em relação aos óbitos por faixa etária, o grupo de 0 a 9 anos respondeu por 22%; o de 10 a19, por 11%; o de 20 a 29 anos, por 19%, e o de 30 a 39, por 16%, enquanto nos grupos com idade igual ou superior a 40 anos, este percentual foi de 13%.

(A imagem de abertura da reportagem é da Mary Evans Picture Library)

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Histórias do Centro

O renascimento do antigo muro do Largo da Alfândega

Após quase meio século escondido, o muro de contenção do mar, na frente do prédio da Alfândega, foi descoberto pelos trabalhadores que participam da revitalização da área.

O paredão que demarcava o limite com o mar antes acabou ocultado na década de 1970, por causa da construção do aterro da Baía Sul.

Em razão da descoberta, no início deste ano, haverá uma modificação na obra e o muro, construído no final do século 19, ficará exposto para fazer parte da nova cara do Largo da Alfândega, que será entregue à população ainda em 2019.

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