Sinos da Catedral, um deles presentes de Dom Pedro II, apresentam sinfonia diária há mais de um século
APOIO CULTURAL LOJAS FLORIANÓPOLIS
Duas vezes por dia, às 12h e às 18h, moradores, trabalhadores e visitantes da região central de Florianópolis são presenteados com a sutil melodia que vem do alto.
A bela sinfonia é produzida por cinco dos sete sinos instalados nas torres da Catedral Metropolitana, entre 1872 e 1922.
Na época, formavam o maior carrilhão da América Latina.
Os primeiros dois sinos foram presenteados à igreja: um, pelo imperador Dom Pedro II, em 1872, e que foi chamado São Joaquim.
O outro, o pequeno sino do relógio, foi doado pela Câmara Municipal em 1896.
(Atualização de 12/5/2021 – Errata: a matéria original fazia referência a dois sinos doados por Dom Pedro II).
Cinco vieram da Alemanha
Em 1914, o bispo Dom Joaquim idealizou um carrilhão buscando oferecer à cidade a imponência dos sons das campanas.
Para isso, mandou trazer cinco sinos da Alemanha.
Os maiores ganharam nomes: São Joaquim (2.055 kg, 1,3 metro), Santa Catarina (1.457 kg, 1,05 metro), Nossa Senhora do Desterro (931 kg, 80 cm), São José (527 kg, 80 cm de altura) e São Miguel (368 kg, 63 cm).
Eles se somaram aos dois sinos já existentes desde o final do século 19, doados por Dom Pedro e pela Câmara.
Ao todo, o conjunto pesa cerca de seis toneladas.
As badaladas acontecem graças a pequenos motores elétricos, programados para funcionar duas vezes por dia.
Confira as badaladas:
Subida ao campanário
A reportagem do Floripa Centro teve acesso ao campanário da Catedral para verificar a distribuição dos instrumentos de bronze: em cada torre há dois sinos, os mais pesados no andar mais baixo e os mais leves, em cima.
No meio das torres, acima do relógio, os dois mais antigos.
Já o maior e mais importante sino é o único visível desde a rua e pode ser observado balançando durante o badalar.
Veja o vídeo da subida ao campanário:
Confira o passeio pela Praça XV:
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!