Os vendedores ambulantes encontraram uma nova forma de ganhar um “dinheirinho’ nas ruas centrais de Florianópolis.
Na onda da proteção contra a Covid-19, eles oferecem diversidade de máscaras de proteção de pano: desde aquelas com os símbolos dos times de futebol, que custam R$ 10, até as tradicionais ‘com pano duplo’, cujo valor é R$ 5.
Nesta terça-feira, 5, em apenas 100 metros do Calçadão da Felipe Schmidt, entre as ruas Deodoro e Jerônimo Coelho, havia quatro ambulantes oferecendo as máscaras em suas banquinhas.
A Capital recebeu 500 testes rápidos para detecção da Covid-19, dos 32 mil distribuídos pelo governo do Estado, nesta segunda-feira, 4.
Joinville foi a cidade que mais recebeu, 560.
O governo estadual repartiu 32 mil testes rápidos em todos os municípios catarinenses.
Essa é a terceira remessa enviada pelo Ministério da Saúde, de cinco que estão previstas. As duas primeiras disponibilizaram mais de 36 mil testes para o Estado.
O Estado está enviando 1.600 caixas, cada uma contém 20 testes e um frasco de solução tampão. Cada município receberá pelo menos três caixas de teste rápido, de acordo com o contingente populacional.
Clique aqui e veja quantas caixas de testes rápidos cada município catarinense receberá.
Pelos próximos dez meses, centenas de pessoas que atravessam diariamente do Continente à Ilha para trabalhar, comprar ou acessar serviços terão que ter mais fôlego.
Isso porque a passarela de pedestres da Ponte Pedro Ivo Campos será fechada nesta segunda-feira, 4, até fevereiro do ano que vem, no mínimo, para dar continuidade às obras de manutenção das pontes (Pedro Ivo e Colombo Salles).
A alternativa será usar a Ponte Hercílio Luz, o que aumenta em um quilômetro o trajeto para a maioria dos usuários, provenientes da região de Coqueiros e do Morro da Caixa.
Por exemplo, a distância do Parque de Coqueiros até o Mercado Público Municipal pela passarela da Pedro Ivo é de 2,6 quilômetros.
O mesmo trajeto pela Ponte Hercílio Luz é de 3,5 quilômetros. Os dados foram obtidos pelo Google Maps.
Essa população de baixa renda de Coqueiros e Morro da Caixa é a que está mais acostumada a usar a passarela, pela proximidade de suas residências.
Diferentemente dos moradores do Estreito, por exemplo, que têm que andar mais 900 metros para acessar a passarela, mas que agora podem usufruir da proximidade da Ponte Hercílio Luz.
(Texto e fotos: Billy Culleton)
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Qualquer coisa, menos atrasar o carnê!
O Brasil é um dos últimos países onde ainda se mantém a tradição de pagar as prestações das compras, fisicamente. Isso, porque há uma confiança implícita (e uma legislação eficiente e punitivista) de que o compromisso vai ser honrado. Prova disso é que na segunda-feira, 20, no primeiro dia da abertura do comércio, muitas pessoas correram para pagar o carnê.
Grades que aproximam
A loja Pesponto, na Avenida Hercílio Luz, decidiu isolar os clientes dos vendedores fazendo o atendimento através das grades, criando um comércio ao ar livre. Durante a quarentena, aumentou a procura por produtos para costura e artesanato utilizados por muitos, também, como terapia.
Ambulantes resistem
A abertura do comércio trouxe de volta as pessoas para as ruas do Centro e também os ambulantes ilegais, como mostra a imagem no cruzamento das ruas Conselheiro Mafra e Jerônimo Coelho
Contraste no Mercado Público
As peixarias da ala Sul do Mercado Público permaneceram abertas durante a quarentena. Com a liberação do comércio em geral, esta semana, apenas algumas das outras lojas abriram. A maioria deu férias coletivas para os funcionários e prometem voltar às atividades em maio.
Pescar é preciso
Para pescar sempre foi necessário o distanciamento. Por isso, para muitos pescadores da Baía Sul, as novas medidas para evitar a contaminação não mudaram a tradição: nem na passarela da Ponte Pedro Ivo Campos, nem na beira mar.
Já no pequeno bote, não tem como manter a distância de 2 metros entre as pessoas.
Nove lavatórios portáteis foram instalados pela Prefeitura de Florianópolis em diversos pontos do Centro, como na Rua Conselheiro Mafra, Avenida Beira Mar Norte e nos largos da Alfândega e da Catedral.
Objetivo é que a população lave as mãos, como forma de evitar o contagio da Covid-19.
Cada estrutura tem capacidade para 800 litros de água e conta com quatro torneiras de plástico, além de recipientes para sabão líquido e papel toalha.
O abastecimento da água é feito pela Casan, enquanto a prefeitura providencia papel e sabão. Os lavatórios foram alugados de uma empresa de Palhoça, Multiban, que cobra R$ 600 mensais por cada equipamento.
Potável, mas exclusiva para higiene
Segundo a prefeitura, a água é potável, porém, é exclusiva para higienizar as mãos e não deve ser ingerida.
Isso porque o líquido é armazenado numa estrutura de fibra de vidro e para ser apto para o consumo, de acordo com as normas sanitárias, o depósito deveria ser de aço inox.
Embora as placas deixem claro que o lavatório é para higienizar as mãos, seria prudente colocar um aviso de que não é recomendável o consumo dessa água.
Torneira furtada
A instalação dos primeiros lavatórios foi feita no início da pandemia, há mais de um mês. Com o isolamento, foram desativados.
Nesta segunda-feira, 20, com o afrouxamento das medidas restritivas na Capital, as estruturas começaram a receber água. Porém, algumas já estavam danificadas e não puderam ser usadas.
É o caso do lavatório na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.
A reportagem do Floripa Centro flagrou o caminhão da Casan abastecendo a estrutura. Enquanto colocava água, os funcionários perceberam que o líquido jorrava para fora por um buraco: estava faltando uma torneira! Tinha sido furtada, o que é muito fácil: só desrosquear com a mão e levar para casa.
Imediatamente, o abastecimento, nesse local, foi suspenso.
Embora a maioria das estruturas estivesse funcionando, na manhã desta terça-feira, 21, o lavatório da Praça Fernando Machado estava sem água.
Confira os nove locais onde há lavatórios:
1 – Beira Mar Norte – Trapiche
2 – Beira Mar Norte – Koxixo’s
3 – Beira Mar Norte – Casan
4 – Largo da Alfândega
5 – Cabeceira insular da Ponte Hercílio luz
6 – Praça Fernando Machado
7 – Largo da Catedral
8 – Esquina das ruas Deodoro e Conselheiro Mafra
9 – Passarela Nego Quirido (para as pessoas em situação de rua)
A prefeitura vai distribuir máscaras de pano para a população carente de Florianópolis a partir da próxima semana.
O município comprará as 50 mil máscaras de pano de uma fábrica de confecção da cidade de Palhoça.
Entre as propostas recebidas pelo município, a empresa da Grande Florianópolis apresentou o menor preço: R$ 5 a unidade.
Assim, a prefeitura da Capital desembolsará R$ 250 mil na aquisição do equipamento de proteção.
Distribuição
As máscaras de puro algodão serão distribuídas nos próximos 10 dias preferencialmente na Passarela da Cidadania, para as pessoas em vulnerabilidade social, e também junto com as cestas básicas que são repartidas periodicamente nas comunidades carentes do município.
A Prefeitura de Florianópolis está colocando máscaras cenográficas em bustos e esculturas de figuras públicas e históricas que estão expostas na cidade.
A iniciativa é simbólica e visa a incentivar as pessoas a utilizarem máscaras de proteção facial sempre que saírem de casa, o que é obrigação a partir desta sexta-feira, 17.
Os itens, que lembram as máscaras reais, foram feitos de tecido e fita adesiva.
Confira a esculturas e bustos que ganharam máscara cenográfica no Centro:
Lauro Müller (na Avenida Beira Mar Norte)
Vidal Ramos (Praça Pereira Oliveira)
Oswaldo Cruz (esquina da Avenida Rio Branco com Felipe Schmidt)
Cruz e Sousa (Praça XV de Novembro)
José Boiteux (Praça XV de Novembro)
Victor Meirelles (Praça XV de Novembro)
Jerônimo Francisco Coelho (Praça XV de Novembro)
Anita Garibaldi (Praça Getúlio Vargas)
Olavo Bilac (Praça Olívio Amorim)
Carl Hoepcke (Praça Getúlio Vargas, imagem com máscara, indisponível)
A queda de uma moto na Ponte Pedro Ivo Campos, no início da tarde desta terça-feira, 14, causou um enorme congestionamento ao longo de toda a via, que se refletiu por toda a Via Expressa continental.
Um casal caiu sozinho após o pneu traseiro da moto estourar.
De acordo com a Guarda Municipal, a mulher que estava na carona sofreu ferimentos graves, enquanto o piloto teve escoriações leves.
O trânsito foi liberado em poucos minutos, após o atendimento do Samu.
Mas o engarrafamento demorou a terminar, mostrando que o confinamento em Florianópolis está longe do ideal.
Confira o vídeo feito pela Guarda Municipal: Números comparativos em 14/4/2020:
Brasil – População: 210 milhões
– Infectados confirmados: 23.430
– Óbitos: 1.328
– Uma morte a cada 158 mil pessoas
Argentina (confinamento total desde 20 de marzo) – População: 44,5 milhões
– Infectados confirmados: 2.277
– Óbitos: 102
– Uma morte a cada 436 mil pessoas
Santa Catarina – População: 7,1 milhões
– Infectados confirmados: 853 casos
– Óbitos: 28
– Uma morte a cada 253 mil pessoas
Florianópolis – População: 501 mil
– Infectados confirmados: 199
– Óbitos: três
– Uma morte a cada 167 mil pessoas
O posto de combustível, da bandeira Ipiranga, localizado na Avenida Mauro Ramos, frente ao Shopping Beiramar, foi interditado parcialmente pelo Procon da Prefeitura de Florianópolis.
A ação ocorreu no início da tarde desta segunda-feira, 13.
Segundo a equipe de fiscalização, o estabelecimento estava vendendo combustível por valores abusivos há vários dias.
A gasolina comum, por exemplo, custava R$ 4,49. Atualmente, a maioria dos postos está vendendo este produto entre R$ 3,99 e R$ 4,19.
Na semana passada, o Procon notificou o posto para baixar o preço.
Entre as possibilidades previstas na lei, caso o estabelecimento não cumprisse a solicitação do Procon, estão multa ou interdição.
Optou-se pela segunda opção para que a decisão tivesse eficácia, na prática.
De acordo com o Procon, houve uma redução no valor dos combustíveis nas refinarias. Mas muitos postos continuaram cobrando sem essa diminuição, o que gera lucro de até 35%.
Normalmente, estes estabelecimentos trabalham com uma média de lucro de 20% em cima do preço de compra, o que é considerado razoável pelo órgão.
O posto só poderá reabrir com autorização judicial, após se adequar aos preços máximos determinados pelo Procon.
O gerente de Fiscalização do Procon da Prefeitura de Florianópolis, Rodrigo César Cássio, explica que alguns estabelecimentos até reduziram o valor de venda do combustível, mas não de forma proporcional com o valor de compra, o que resultou em um aumento drástico do lucro e onerosidade ao consumidor.
A operação do Procon continuará em toda a cidade para coibir os abusos de preço, o que poderá ocasionar a interdição de mais postos de combustíveis.
(Com informações da assessoria de imprensa da PMF. Imagem de abertura é do Google Street)