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Milagre – Carro sem motorista desce rua no Centro, bate em muro e capota, mas não há vítimas

Um morador da Rua General Vieira da Rosa, no Monte Serrat, na região central de Florianópolis, estacionou o carro na frente de sua residência e entrou para almoçar.
Instantes depois, ouviu um forte estrondo.

Confira o vídeo:

Quando saiu para conferir, viu seu Fiat Linea capotado no meio da rua.

Sem o freio de mão puxado, o veículo, desgovernado, desceu a via, bateu num muro e ficou com as quatro rodas para cima.

Não houve vítimas e nenhum outro carro foi atingido.

(Com informações e imagens da Guarda Municipal)

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Internados por Covid em Florianópolis: maioria é homem e tem menos de 59 anos


A Capital tem 330 pessoas internadas por Covid nos hospitais da cidade.
O avanço na vacinação dos idosos fez com que a maior parte dos pacientes se concentre na faixa etária entre 30 e 59 anos.

Nesta idade há 181 infectados, o que representa 52% dos internados.

Já acima de 60 anos, chegam a 42%, equivalente a 139 pessoas.

Os homens são a maioria dos internados, 56%, enquanto as mulheres representam 44%.
Há 32 pacientes nas UTIs.

Os dados são do Covidômetro, plataforma online da prefeitura local.
Nela, aparece um total de 980 óbitos.

Já pelas informações disponibilizadas pelo governo do Estado em outra plataforma o número é de 999 mortes em Florianópolis.

Segundo os dados do município, houve 22 mortos por Covid nos últimos 30 dias.

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Telefone exclusivo para comerciantes do Centro acionarem a abordagem de pessoas em situação de rua

Lojistas da região central da Capital começaram a receber a visita de uma equipe ligada à Prefeitura de Florianópolis, nesta semana.
Objetivo é verificar a necessidade de abordagem de pessoas em situação de rua que fiquem no entorno dos comércios.
Para atender essa demanda, foi disponibilizado um número de telefone exclusivo, que também pode ser utilizado pela população em geral.

O telefone é (48) 99804-3846.

Quando acionada, a equipe de sensibilização da Secretaria de Assistência Social, em parceria com a ONG Nurrevi, buscará conversar com essas pessoas para tentar o encaminhamento a abrigos e instituições de apoio.

As equipes também percorrerão as ruas diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, para convencer esse público a aceitar ajuda.

A ação é focada no Centro, onde se concentra o maior número de pessoas nessa situação, e foi motivada pela queda de temperaturas dos últimos dias.

Acolhimento integrado
A equipe de sensibilização da Assistência Social irá direcionar às pessoas para cada serviço específico.
Seja ao acolhimento institucional, para fazer algum documento, ou para outras demandas desta população.

Na Passarela da Cidadania é possível participar de cursos profissionalizantes, refeições, doações de roupas, atendimento psicossocial e pedagógico, além de uma série de acompanhamentos para possibilitar o resgate da cidadania.

Como solicitar uma abordagem
Os interessados em solicitar uma abordagem social para pessoas em situação de rua podem entrar em contato das 8h às 19h pelo número (48) 99804-3846.

(Com informações e imagens da PMF)

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Buscavam oportunidades: 11 pessoas ganham passagem à cidade de origem após ficar em situação de rua, no Centro

A paulista Karla*, de 42 anos, estava entusiasmada com seu retorno a Campinas.
Perambulando pelas ruas do Centro há dois meses, veio para a Capital esperando mudanças significativas na sua vida, mas não encontrou as oportunidades de trabalho que desejava.

Já Renato*, de 27 anos, estava há um ano em situação de rua e afirmou se sentir animado por retornar para a casa dos pais, em Balneário Camboriú.
“Estou muito feliz de rever minha família, que não vejo desde antes da pandemia”.

Ambos fazem parte de um grupo de 11 pessoas que receberam passagens de ônibus da Prefeitura de Florianópolis, nesta terça-feira, 15, para voltar às suas cidades de origem.

As passagens são concedidas mediante interesse das pessoas e avaliação de uma equipe técnica, com o objetivo de fortalecer os vínculos afetivos e de convivência com a família e a comunidade.

Tratamento contra dependência
Além dos que foram encaminhados para suas cidades de origem, cinco pessoas em situação de rua aceitaram realizar tratamento para dependência química.

O encaminhamento foi feito após abordagem nas ruas centrais da cidade, na noite desta segunda-feira, 14.

Estas pessoas ficam acolhidas e recebem todos os cuidados e acompanhamentos necessários para a retomada da sua saúde e cidadania.

(* nomes fictícios. Com informações e imagens da PMF)

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Força tarefa oferece abrigo na noite gelada – Ajuda é aceita por 57 pessoas em situação de rua

A última noite fria em Florianópolis fez com que o poder público municipal fosse às ruas contatar as pessoas que estavam ao relento.
Na ação, 57 pessoas em situação de rua aceitaram o apoio da Secretaria de Assistência Social, e foram encaminhados para a Passarela da Cidadania.

No espaço, eles têm acesso a comida, banho e roupas, além de todos os acompanhamentos psicossociais necessários.

Participaram da força-tarefa a Secretaria de Assistência Social, Guarda Municipal, Superintendência de Gestão de Resíduos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Conseg, e Instituto Geral de Perícias.

Reinserção profissional

Na Passarela da Cidadania as pessoas encontram acolhimento completo, com refeições, capacitações, cama para pernoite, atendimento psicossocial, atendimento com equipe de enfermagem, doação de roupas, kits de higiene, entre outras atividades.

Além do acolhimento, o abrigo para pessoas em situação de rua, fornece vagas em cursos profissionalizantes que auxiliam na reinserção profissional do público atendido.

Os cursos, com carga horária de três horas, são uma parceria entre a ONG Nurrevi e a TSS Capacitações.
A ação faz parte do trabalho desenvolvido pela equipe do espaço e da Prefeitura de Florianópolis por meio da Secretaria de Assistência Social, para garantir a reinserção profissional das pessoas em situação de rua.

O trabalho desenvolvido na Passarela da Cidadania acontece por meio da Secretaria de Assistência Social, ONG Nurrevi, voluntários e doações da rede Solidária Somar Floripa.
A parceria possibilita que os acolhidos no espaço tenham a chance de receber mais oportunidades para resgate da cidadania.

(As informações e as fotos são da Secretaria de Assistência Social)

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Advogado de Florianópolis tenta furar a fila da vacinação contra Covid-19, mas Justiça impede

A Justiça da Capital indeferiu pedido de um advogado que pretendia obrigar o município a aplicar-lhe a segunda dose de vacina Pfizer.

O advogado recebeu a primeira dose em 17 de maio.
O Município de Florianópolis agendou a aplicação da segunda dose para 9 de agosto, “desrespeitando”, segundo o autor, “o prazo de 21 dias, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.
Então, com este argumento, ele entrou na Justiça.

Na bula da vacina está escrito o seguinte:
Para que o esquema vacinal fique completo, você deve receber duas doses da vacina ComirnatyTM, com um intervalo maior ou igual a 21 dias (de preferência 3 semanas) entre a primeira e a segunda dose“.
Ou seja, o fabricante do imunizante recomenda um intervalo mínimo de 21 dias entre as aplicações e não estabelece um prazo limite para a administração da segunda dose. Neste sentido, o intervalo de três semanas entre as doses é preferencial, mas não obrigatório.

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Jefferson Zanini, lembrou que o Ministério da Saúde, que coordena o Programa Nacional de Imunizações, recomendou aos órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) que passem a aplicar a segunda dose da vacina em questão com um intervalo de 12 semanas.
“A determinação”, disse o juiz, “tem amparo em evidências científicas”.

A parte autora, afirmou Zanini, não trouxe qualquer estudo técnico-científico contrapondo a recomendação do Ministério da Saúde.
A propósito, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a competência do Ministério da Saúde para coordenar o Programa Nacional de Imunizações, sem afastar a atribuição dos demais entes federativos na implementação de medidas de enfrentamento à pandemia.

Conforme Zanini, a decisão que alterou o prazo para aplicação da segunda dose do imunizante é legal porque tem lastro em recomendação do Ministério da Saúde e não viola as prescrições do fabricante.
O juiz destacou outro ponto importante. “É fato público e notório que o Brasil enfrenta um cenário de escassez de vacinas disponíveis para aplicação na população”.

Zanini disse que a pretensão do advogado viola o princípio da isonomia, no viés do direito a igual tratamento, porque suprime dos demais cidadãos a oportunidade de receber a primeira dose do mesmo imunizante que aquele já obteve.

(As informações são da Assessoria de Comunicação do TJ/SC)

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Florianópolis lidera no número de vacinados entre os maiores municípios de Santa Catarina

A Capital já aplicou a primeira dose da vacina contra a Covid em 182 mil pessoas, representando 35,9% da população.
A segunda dose foi recebida por 66 mil adultos, ou 13% dos florianopolitanos.
Somando as duas, foram aplicadas 248 mil doses.

A cidade é a que mais imunizou entre os 10 maiores municípios catarinenses.
Os dados constam no Vacinômetro, plataforma online do governo do Estado.
Em segundo lugar no ranking, encontra-se Chapecó com 29,7% da população vacinada com a primeira dose.
Depois, Lages (29,5%), São José (27,9%), Criciúma (25,8%) e Blumenau (23,2%).

Já a maior cidade de SC, Joinville, forneceu a primeira dose para 136 mil pessoas, o que representa 22,8% dos 597 mil joinvilenses.
Florianópolis tem 508 mil habitantes, sendo o segundo maior município catarinense.

Números totais de SC
Em todo o Estado, a primeira dose já foi aplicada em 1,8 milhão de pessoas (25,29%).
Com a segunda dose foram imunizados 755 mil adultos (10,42%).

Somando as duas, foram aplicadas 2,5 milhões de doses.

(A foto de abertura é divulgação da PMF)

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Personagem do Centro – Sapateira? Quem disse que mulher não pode ser o que quiser?

Por Ricardo Medeiros (especial para o Floripa Centro)
Ela trabalhava num consultório médico. Os caminhos da vida a levaram para outro ofício.
Agora faz recorte de couro ou tecido, colocação de sola, palmilha e costura.
Tornou-se uma das raras sapateiras de Florianópolis.

Entrou no ramo pelas mãos do ex-marido.
“Sempre fui uma boa observadora. Foi assim que aprendi a profissão”, diz Maristela Kuhn, que tem a própria sapataria, ‘Só Consertos’, na Rua Conselheiro Mafra, Nº 436, no coração da Capital.

“Quem disse que mulher não pode ser o quiser?”, indaga. “Quis ser sapateira. E estou muito feliz com a minha escolha!”.

Maristela (D) com o marido Darci (E) e a ‘mentora’ Márcia (Foto de Ricardo Medeiros)

A história dela se inicia com uma grande amiga, Márcia, que a acolheu gentilmente no ateliê de costura, onde já trabalha há mais de 20 anos.
Por lá, ficou sete meses.
“A Márcia sempre me dizia que esse cantinho, onde estou agora, seria meu”, afirma, se referindo à sala de 24 metros quadrados.

Mári e o atual companheiro, Darci Pereira da Silva, prepararam tudo juntos: as prateleiras e o balcão, onde no começo só havia uma máquina de costura que ela ganhou de presente da sua mãe.

Marido também aprende ofício
Darci foi pintor, marceneiro e motorista de ônibus.
Não sabia nada de sapataria. Foi a esposa que o fez um sapateiro.
“Ela é uma ótima professora. Continuo ainda um eterno aprendiz da minha mulher”, declara-se apaixonadamente.

O casal trabalha junto na Conselheiro Mafra (Ricardo Medeiros)

“Ela tem um olhar clínico. Antes de dar o produto como finalizado, eu pergunto para ela: está tudo certo, dá uma olhada, é isso mesmo?”.

“Realmente, ele não entendia do ofício. Mas, eu botava fé nele”, relembra Mári.

“Pra quem chegou a me falar que eu passaria fome, por ter esse triste pensamento que sapataria é coisa de homem, e a pessoa que estava comigo não entender nada do ofício, se enganou”, desabafa.

Ela adora desafios e diz, estufando o peito, que sapataria não é sinônimo de masculinidade e sim de dedicação, bom atendimento e, acima de tudo, de entender o cliente e passar confiança.

Darci dá sempre uma atenção especial para a esposa no trabalho.
“Ele me faz chá depois do almoço e traz aquele cafezinho no fim de tarde. Está ao meu lado em todos os momentos”, derrete-se.
“Tenho carinhos também dos meus filhos Leonardo e Jéssica”.

O casal combina até na idade: ambos têm 50 anos de idade.

“Amo o que faço e quero fazer o meu trabalho cada vez melhor. Para isso, só preciso de saúde e da benção de Deus. Mulher é capaz sim, basta querer e fazer acontecer”.

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Posto itinerante – População em situação de rua do Centro começa a ser vacinada contra o coronavírus

As pessoas em situação de rua estão mais expostas à transmissão da Covid-19 e, consequentemente, têm maior risco de desenvolver complicações e óbitos pelo vírus.

Esse é o motivo pelo qual esta parcela da população faz parte dos grupos prioritários de vacinação.

Por isso, na noite desta terça-feira, 1º, servidores da Prefeitura de Florianópolis começaram a imunização, num posto itinerante, no Largo da Catedral, onde se concentram dezenas de indigentes.

Posto itinerante na frente da Catedral (Divulgação Consultório de Rua/PMF)

A vacinação deste grupo prioritário também acontece na Passarela da Cidadania, na Prainha, nos centros de saúde, postos fixos e drives thru.

De forma itinerante, além do Centro, ainda há imunização no Norte da Ilha, Continente e Lagoa da Conceição.

(A foto de abertura é de Nivaldo Machado)

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Ônibus vindos da Ponte Hercílio Luz voltarão a transitar pelo corredor exclusivo

Desde março, os ônibus que atravessam a Ponte Hercílio Luz em direção ao Centro da cidade estavam impossibilitados de usar o corredor exclusivo para o transporte coletivo na Rua Francisco Tolentino.
Os buracos no asfalto deixaram a pista intransitável.
A alternativa era transitar pela pista ao lado, destinados aos carros.

Buracos obrigavam ônibus a desviar para outra pista (Billy Culleton)

Mas esta semana a Prefeitura está fazendo os reparos necessários.

A demora no conserto pode se justificar pelo fato de que a ‘base’ da rua não estava preparada para a passagem diária de uma centena de veículos pesados.

Reforço de pedras para a passagem de veículos pesados (Billy Culleton)

É que a fina camada de asfalto original, de menos de 10 centímetros, esta assentada diretamente sobre a terra/areia.
Agora, como reforço, foi colocada uma grossa camada de pedra, para receber a nova capa asfáltica.

Mudança nas paradas
Na mesma rua, próximo ao Camelódromo os passageiros do transporte coletivo costumam descer na última parada, antes do Ticen.
A calçada, no entanto, é muito alta com relação à via, em torno de 40 centímetros. O desnível provocou algumas quedas.

Calçada será rebaixada para evitar acidentes (Google Street)

Por isso, nesta sexta-feira, 28, a Prefeitura interditou o local e começou as obras para resolver o problema.
Assim, a última parada antes do Ticen será próximo da esquina das ruas Francisco Tolentino e Pedro Ivo.

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Esperança para a meia-idade – Prefeitos pedem vacinação por idades: em ordem decrescente a partir de 59 anos

Após vacinar idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de educação, forças de segurança e trabalhadores de transporte coletivo, os próximos a receber a imunização deverá ser a população a partir dos 59 anos, em ordem decrescente.

A sugestão partiu da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e foi encaminhada ao Ministério da Saúde pelo presidente do Consórcio Nacional de Vacinas (Conectar), o prefeito da Capital, Gean Loureiro.

Em ofício enviado nesta segunda-feira, 24, Gean solicitou uma reavaliação do Plano Nacional de Imunização em relação às categorias que são prioridades na vacinação.

No documento, tanto a FNP quanto o Conectar, que representam mais de 2 mil cidades brasileiras, alertam para o risco de “privilégios e injustiças” ao elencar uma determinada categoria em detrimento de outra no plano.

Gean Loureiro na reunião com prefeitos de todo o país (Divulgação PMF)

O corpo técnico do Conectar entende que vencida a vacinação dos idosos e comorbidades, que são comprovadamente mais frágeis à doença, não haveria mais motivos científicos para elencar categorias, com exceção dos profissionais da saúde que trabalham para cuidar dos doentes.

No pedido, as entidades municipalistas pedem que após a vacinação dos profissionais de educação, que já iniciou no Brasil, a imunização retome imediatamente a partir das idades de 59 anos em diante.

“Há uma possibilidade de a comissão que avalia o Plano Nacional de Imunização deliberar por uma retomada paralela nas idades. Ou seja, após terminar a vacinação na educação, as próximas doses viriam destinadas 50% para os próximos grupos já elecandos e 50% para o grupo a partir de 59 anos”, explicou o prefeito Gean Loureiro.

Para o presidente do Conectar, após os idosos e comorbidades, as pessoas com maior risco de desenvolver gravidade pela COVID-19 são as de 59 anos em diante.

“Temos assistentes sociais que trabalham desde o início da pandemia, temos caixas de supermercados que mantiveram os locais abertos para abastecer a população. Enfim, há inúmeras categorias que também são essenciais e não entraram como prioridade no plano. Não há outra maneira de manter a equidade senão retomar as idades”, entende Gean.

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Referência na arquitetura mundial, Paulo Mendes da Rocha deixou sua marca no Centro de Florianópolis

Um dos mais importantes arquitetos do Brasil, Paulo Mendes da Rocha, faleceu neste domingo, em São Paulo, aos 92 anos.
Seu precioso legado espalhado por todo o mundo, foi reconhecido por meio de inúmeros prêmios internacionais.

Homenagem a Paulo da Rocha em São Paulo (Cesar Ogata, fotos públicas)

E um dos mais representativos prédios modernistas da Capital também tem a sua assinatura.
Em 1957, Rocha, juntamente com Pedro Paulo de Melo Saraiva e Alfredo Paesani, venceu o concurso para o projeto arquitetônico da nova sede da Assembleia Legislativa do Estado.

Inicialmente, seria construída no local onde trabalhavam os deputados até incendiar, na Praça Pereira Oliveira, atrás da Catedral Metropolitana.

Os fundos da Assembleia, na Avenida Gustavo Richard (Google Street)

Pouco tempo depois, foi decidido que a sede do Legislativo seria erguida na Prainha.
Com a mudança, o trio foi contratado em 1964 para desenhar o novo prédio e seus anexos.

“O aparecimento do primeiro projeto relevante da arquitetura institucional em concreto em Florianópolis, a Assembleia Legislativa do Estado, coincide com o tempo das primeiras experiências de planejamento urbano na cidade, tal como o conhecemos hoje”, explica a arquiteta Melissa Laus Mattos, em sua dissertação de mestrado ‘Arquitetura institucional em concreto aparente e suas repercussões no espaço urbano de Florianópolis entre 1970 e 1985‘, de 2009, centrada na arquitetura institucional de concreto aparente na Capital.

Melissa Mattos faz uma análise dos diferentes prédios que aparecem na foto acima, feita pelo pai, o consagrado fotógrafo Tarcísio Mattos.
Podemos ver alguns dos projetos mais interessantes da cidade, no meu entendimento: Instituto Estadual de Educação (esse é o ginásio, muito mais recente e “emulando” em pré moldado a estrutura do bloco original), Tribunal de Contas (arq. Moyses Liz, arq. Odilon Monteiro, 1973-1976), Antigo Palácio Santa Catarina, atualmente anexo do Judiciário (arq. Hans Bross, 1967).
Ao fundo, lado a lado, a Assembleia Legislativa (Pedro Paulo de Melo Saraiva, Paulo Mendes da Rocha, Alfredo Paesani, 1964) e um pedacinho do Tribunal de Justiça (Pedro Paulo de Melo Saraiva, Francisco Petracco e Sami Bussab, 1968).
Esse último, junto ao original do Terminal Rodoviário, Eletrosul e Telesc, na minha opinião o que de melhor se fez em Florianópolis no último século”.

(A foto de abertura é divulgação da Alesc)

Reportagem relacionada:
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