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Vacina chega aos jovens de Florianópolis: última etapa para pessoas acima de 30 anos é nesta semana

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Com a chegada de novas doses, a Prefeitura de Florianópolis retoma a vacinação por faixa etária nesta terça-feira, 10 de agosto.
Nesta ação, serão vacinadas pessoas de 30 anos ou mais.

Na sequência, a imunização será para jovens com 29 anos ou menos.
Além deste público, pessoas de grupos anteriores, gestantes, lactantes e puérperas também poderão se vacinar no prédio da UFSC, no Centro de Florianópolis.

A vacinação terá destaque no ponto fixo no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras, que funcionará durante 24 horas.
A vacinação no local começará às 9h de terça-feira, 10, e irá até 9h de quarta-feira, 11.

Vacinação por faixa etária (Dados do Vacinômetro PMF)

Nesta terça, será feito exclusivamente aplicação de primeira dose.
A segunda dose voltará a ser aplicada na quarta-feira, 11.

Confira o número de vacinas já aplicadas na Capital (Dados do Vacinômetro PMF)

Confira outros locais para imunização:

Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira (Canasvieiras): ponto fixo das 9h de terça até às 9h de quarta .

Centro de Eventos da UFSC e antigo Aeroporto: drive-thru das 9h às 16h.

Imunização por grupos prioritários (Dados do Vacinômetro PMF)

Beira-mar Continental: drive-thru das 9h às 17h.

Floripa Shopping: pontos fixos das 9h às 16h.

Estádio Orlando Scarpelli: ponto fixo das 9h às 17h.

As quatro vacinas disponíveis (Dados do Vacinômetro PMF)

SEAD/Centro: ponto fixo das 9h às 18h30 para pessoas de 30 anos ou mais e gestantes, lactantes e puérperas.

Centro de Eventos da UFSC: ponto fixo 9 às 18h.

Antigo Aeroporto: ponto fixo das 9h às 21h.

(Com informações e imagens da PMF)

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Beira-Mar Norte – Arena de esportes ganhará dois restaurantes, um bar, banheiros e academia ao ar livre

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A arena de esportes de praia e lazer, na Avenida Beira Mar Norte, no Centro, passará por revitalização.
A Prefeitura de Florianópolis pretende ampliar o número de quadras de areia, das atuais três para quatro.

No espaço à beira mar serão instalados contêineres para abrigar dois restaurantes, um bar e banheiros.
Ainda haverá um bicicletário e academia ao ar livre.

Atualmente, o local conta com três quadras de areia (Divulgação PMF)

Está previsto um investimento de R$ 1,5 milhão, ao longo de cinco anos.

Parceria com iniciativa privada
A empresa que investir no espaço poderá explorar publicidade e operar a venda de bebidas e comidas nos contêineres.

A futura academia com os espaços para a publicidade (Divulgação PMF)

O objetivo da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer é proporcionar mais lazer e esporte gratuito para toda população, já que é possível praticar vôlei de praia, beach tennis e futevôlei.

“O investimento é na qualidade de vida da população de Floripa. O lazer é importante para o bem-estar das pessoas de qualquer idade. Precisamos oferecer espaços com toda estrutura para a nossa comunidade”, ressalta o secretário Ed Pereira.

A futura academia vista pelo alto (Divulgação PMF)

O prazo de entrega será até o final do ano.

(Com informações da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer)

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Após auxílio da prefeitura, casal de idosos em situação de rua aluga uma casa para morar no Centro

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Pedro* e Marta* estão juntos há 29 anos.
O romance começou em um bailão com música alta e agitada e muitos sorrisos.
Logo após o encontro, os dois nunca mais se separaram.

Em meio à pandemia, Pedro, que estava empregado em uma peixaria, perdeu o seu emprego e ficou em situação de rua após um quadro que misturou perda do trabalho e depressão.
Os três, Pedro, Marta e o seu pet, foram acolhidos pela Prefeitura de Florianópolis, passando pelo Centro Pop, hotel conveniado, Passarela da Cidadania e Casa Rosa, alguns dos abrigos para pessoas em situação de rua da Capital.

Nova renda
Esta semana, o casal se prepara para uma grande transformação: ambos conseguiram um benefício para concessão de renda, após histórico de problemas de saúde e idade avançada.
Com o dinheiro arrecadado, irão pagar aluguel de uma casa no Centro da cidade para poder começar uma nova história.

“Ontem comprei algumas panelas, sabe? Foram cinco no total. Já pagamos o nosso aluguel e vamos recomeçar”, conta Pedro.

Lugar para chamar de ‘nosso’
Marta, de 61 anos, tem problemas cardíacos e está sendo acompanhada pela equipe de Assistência Social e de Saúde do município.
“Fui muito bem acolhida na Casa Rosa, para mim aqui a comida é ótima, mas queremos sair e morar em um lugar nosso”, reitera a dona de casa.

Os dois foram abrigados em conjunto, graças ao olhar técnico da equipe de Assistência Social, que optou por não separar companheiros de tão longa data.

Mascote continua junto
Há duas décadas, o casal acolheu Macaco, o mascote e companheiro da família.
“Ninguém me separa do meu cachorro, ele é como um filho para mim. Eu e minha esposa nos apaixonamos de primeira e eu sempre quis cuidar dela, em todos os lugares que a gente estava”, comenta Pedro, enquanto acaricia seu cachorro ao lado da esposa.

Nos abrigos o cachorrinho do casal também foi acolhido em conjunto, passando por cada local onde seus donos iam.
Em todos os locais para acolhimento de pessoas em situação de rua de Florianópolis, a Prefeitura acolhe e aceita os pets com seus donos.

(*Os nomes são fictícios e as fotos foram pixeladas para manter o anonimato. Com informações e imagens da PMF)

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Comerciantes do Terminal Rita Maria buscam redução do aluguel na Justiça, pelo baixo movimento de passageiros

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Treze concessionários/permissionários do Terminal Rodoviário Rita Maria, no Centro de Florianópolis, entraram com ação conjunta para diminuir em 50% o valor do aluguel.

O motivo alegado é a redução no movimento do terminal desde o início da pandemia: entre março e setembro de 2020 o complexo foi fechado parcialmente, pois as viagens de ônibus estavam suspensas.
Nos meses seguintes, mesmo com a reabertura do terminal, a movimentação foi muito menor do que antes da pandemia.

A ação foi julgada recentemente pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina que negou o pleito, mantendo a decisão de primeira instância da Comarca da Capital.

No recurso ao Tribunal, os comerciantes (donos de restaurantes, lanchonetes, farmácias e empresas de turismo) reiteraram o pedido para não terem os nomes inscritos nos órgãos de proteção ao crédito, além de isenção inicial de aluguel entre os meses de março e dezembro e posterior repactuação do valor (50%) enquanto perdurarem os efeitos da pandemia.

Para tanto, alegam desproporcionalidade da relação contratual devido à pandemia e garantem apenas buscar estabelecer o equilíbrio do contrato de forma excepcional, já que “a tutela de redução do percentual de aluguel”, baseada na teoria da imprevisão, tem por fim afastar a onerosidade excessiva.

Lembraram que a intervenção judicial é permitida para que as partes busquem a negociação.

Despejo está proibido
Na análise do pedido, contudo, o desembargador Jorge Luiz de Borba, da 1ª Câmara de Direito Público do TJ, destacou não estar demonstrada a plausibilidade do direito invocado, condição necessária para o acolhimento.

De acordo com o magistrado, relator do processo, a pandemia pode ser justa causa para extinção do contrato ou renegociação, mas não pode ser vista como “um direito à redução do aluguel” do locatário.

No voto, Borba destaca a excepcionalidade da pandemia e recorda que a lei tem tratado das consequências dessa situação, tanto que propostas de obrigatoriedade de redução de prestações contratuais tramitaram no Poder Legislativo e foram rejeitadas, enquanto outras medidas contemplam os efeitos da pandemia, como por exemplo a lei federal que impede ações de despejo, não sendo esse o caso.

“O que pedem, contudo, é a alteração das cláusulas contratuais, e esse pedido não encontra amparo legal”, argumenta Borba, para acrescentar que a exploração comercial das unidades prevê o pagamento de aluguel (cujo valor não está vinculado ao faturamento do estabelecimento) e lembrar que a medida restritiva de fechamento do comércio não está mais vigente, de forma que a economia do Estado já apresenta sinais de recuperação.

O desembargador ainda cita decisões recentes da Corte para ressaltar que os efeitos adversos da pandemia atingem tanto o contratante quanto o contratado e que a teoria de imprevisão não pode ser aplicada, uma vez que isentar os cessionários do pagamento do aluguel transfere o desequilíbrio contratual e desvirtua a natureza onerosa do negócio.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/SC. As imagens são de Júlio Cavalheiro, da Secom de SC)

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Mesmo tamanho e mais nova – Semelhanças e diferenças entre a ponte das Olimpíadas, em Tóquio, e a Hercílio Luz

Quem acompanha a cobertura dos jogos olímpicos pela televisão percebe que um dos cenários mais mostrados da cidade de Tóquio é a Rainbow Bridge.

A ponte, um dos símbolos modernos do Japão, apareceu com destaque no vídeo de abertura das Olimpíadas e diariamente serve de fundo nas transmissões da TV brasileira.

Apresentadores utilizam o cartão postal como cenário de fundo (Imagem do G1)

Na frente da estrutura, inclusive, foi instalado o emblema das Olimpíadas.
E o design da Ponte do Arco-Íris remete diretamente à nossa Hercílio Luz.

O tamanho também é similar: a japonesa mede 798 metros de comprimento, contra 821 da catarinense.

Ponte cruza a Baía de Tóquio (Wikipedia)

A ‘diferença de idade’, no entanto, é muito maior: o cartão postal de Florianópolis foi inaugurado em 1926, enquanto a ponte asiática foi concluída em 1993.

Iluminação cênica
A estrutura cruza a Baía de Tóquio até Odaiba, um grande centro comercial, com escritórios, lojas e restaurantes.

Ao entardecer, a ponte ‘se veste’ de vermelho, branco e verde.
Essas luzes coloridas, alimentadas por energia solar, são a origem do nome.

Os diferentes tons da Rainbow Bridge à noite (Wikipedia)

Além da diferença de quase sete décadas, a Ponte Hercílio Luz tem uma característica que a distingue de qualquer outra no mundo: é a maior ponte pênsil sustentada por um sistema de barras de olhal.

A Hercílio Luz vista desde o Estreito (Billy Culleton)

(A imagem de abertura é do vídeo oficial da abertura dos jogos olímpicos)

Reportagem relacionada:
Conheça as dez pontes pênseis no mundo mais parecidas com a Hercílio Luz

 

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Apoie o Floripa Centro – Portal inicia campanha de financiamento coletivo pelo Catarse

Para continuar oferecendo conteúdo relevante e gratuito, o Floripa Centro começa nesta terça-feira, 20, uma campanha de financiamento coletivo por meio da plataforma Catarse.

Há quatro opções de colaboração mensal: para ‘pessoas comuns’, a partir de R$ 15, e para empresas que queiram associar a sua marca às publicações, a partir de R$ 100.

Dúvidas frequentes

— O que é o Catarse?
O Catarse é um espaço para aproximar pessoas que desejam viabilizar financeiramente determinado projeto.
Nesta plataforma, as iniciativas tornam-se realidade a partir da colaboração de pessoas que acreditam e se identificam com elas.

— Como funciona o apoio?
Essa parceria tem dois protagonistas: o Realizador e os Apoiadores.
E um cenário: a página do projeto, onde está a descrição da iniciativa.
É nessa página que os apoiadores fazem o pagamento.

— Posso cancelar o apoio mensal?
Caso não queira mais contribuir com o projeto, o assinante pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.
Isso é feito através do seu próprio perfil, no Catarse.
Se, no futuro, o usuário quiser voltar a assinar a campanha, poderá reativar a assinatura também através do seu perfil.

— Como apoiar um projeto?
Para apoiar o projeto é muito simples.

Confira o passo-a-passo:
1. Acesse a página do projeto, neste link https://bit.ly/370R6LP
2. Clique no botão ‘Apoiar este projeto’;
3. Defina o valor do seu apoio e a recompensa;
4. Clique em ‘Continuar’;
5. Se você não estiver cadastrado no Catarse, será direcionado para a página de cadastro;
6. Preencha seus dados e clique em ‘Próximo Passo’;
7. Escolha a forma de pagamento para concluir o apoio (pode ser cartão de crédito ou boleto bancário) e clique em ‘Finalizar Pagamento’ (ou ‘Imprimir boleto’);

Pronto! Agora, só resta desfrutar do agradecimento dos criadores do projeto.

— O valor do meu apoio é público?
Não, apenas o realizador do projeto sabe com qual quantia você contribuiu para o projeto dele.

— Quero apoiar o Floripa Centro, mas não pelo Catarse: o que faço?
Nesse caso, pode enviar um Pix para o CPF 575.094.500-63

História do Floripa Centro
Criado em 15 de maio de 2019, o Floripa Centro é um portal especializado em resgatar a memória de Florianópolis e abordar assuntos do cotidiano da região central da Capital.

Em dois anos, já foram publicadas mais de 800 matérias jornalísticas, sendo 100 delas, reportagens históricas, que podem ser acessadas na seção ‘Histórias do Centro’.

O Floripa Centro conta com anúncios automáticos do Google e, eventualmente, exibe banners comerciais.
A arrecadação por meio destes anúncios, no entanto, é insuficiente para manter o portal.
Por isso, esta iniciativa de pedir a colaboração por meio do financiamento coletivo no Catarse.

Confira a descrição de Billy Culleton, fundador do Floripa Centro:

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O que as paredes do Centro falam – ‘Que as dores virem músculos’, ‘Endinheirados de bom gosto’ e ‘Mais amor’

Em tempos em que a maioria das ideias está no campo virtual, mensagens em postes e muros da cidade são uma mostra de resistência e materialidade, que provocam e remetem à reflexão.

O manifesto quase utópico, na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz, pede mais amor e contato próximo com a natureza
No muro de uma academia da cidade, o anseio de quem passou dos 50…
O antiquário da Rua General Osório expressa, na vitrine, o desejo dos proprietários
No Terminal Urbano Cidade de Florianópolis, o sonho nosso de cada dia
Na Rua Saldanha Marinho, videomonitoramento pela fofoca para combater a bituca

(Imagens de Billy Culleton)

 

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Fatia a R$ 5 – A tradicional pizza de Buenos Aires, feita por argentinos, no Centro de Florianópolis

Comer uma ‘porción’ de pizza (na pizzaria) é um velho hábito portenho, herdada dos italianos que migraram para a Argentina.
Tradicionalmente barata, é consumida, muitas vezes, em pé, rapidinho.
Esse costume dos ‘hermanos’ é similar a comer uma coxinha ou um pastel, num quiosque em Florianópolis.

Agora, pela ‘primeira vez na história do Centro’, tudo isso pode ser apreciado num ambiente que lembra ‘a la calle Corrientes’.

A Pizzaria Mussatina abriu no início deste mês, na Rua Araújo Figueiredo, na esquina do Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis.

Maria Marta Jaureguiberry e seu filho Lázaro Muñoz chegaram à capital catarinense em janeiro, dispostos a começar uma nova vida.

A iniciativa de abrir uma pizzaria ‘diferente’, em plena pandemia, foi motivada pelo histórico de pizzaiolo de Lázaro, que aprendeu o ofício em Mar del Plata.

“A nossa pizza se diferencia por ter a massa grossa e crocante”, explica ele, lembrando que o principal chamariz é a fatia grande a R$ 5.

O preço da pizza inteira de mussarela, por exemplo, custa R$ 40.
Mas, logicamente, eles vendem a maioria dos sabores tradicionais.

E nos próximos dias, o Mussatina começará a vender também as tradicionais ‘medialunas’ argentinas.

O pequeno local é decorado com fotos e imagens de ícones argentinos: Gardel, o obelisco, Caminito (em La Boca) e também o escudo do River Plate.

Confira, vale a pena!

Contato e tele-entrega da Mussalina: (48) 98419-8309

(Esta matéria é apenas um serviço para os leitores do Floripa Centro: não é comercial e nada foi pago para a divulgação).

 

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Em seis meses, nicaraguense passa de pessoa em situação de rua para coordenador da Passarela da Cidadania

Jorge Fidel Berríos, de 38 anos, ficou em situação de rua, no Centro de Florianópolis, após chegar da Nicarágua, no ano passado.
Acolhido na Passarela da Cidadania, ele começou a auxiliar a equipe do local em tarefas cotidianas, até virar educador social e, após processo seletivo, se transformou em coordenador de turno.

“Estou fazendo aula de português, consegui alugar um local e mudar de vida. Sou muito grato a todos os que me ajudaram. Em apenas seis meses consegui essa mudança, comenta Jorge.

“Acredito que somos capazes de poder ter esse momento de esperança de um futuro melhor. Convido a todas as pessoas em situação de rua a não perder as esperanças”

A Passarela da Cidadania atende em média 200 pessoas em situação de rua com refeições, pernoite e doação de roupas.

Os acolhidos também possuem atendimento psicossocial, kits de higiene pessoal e cursos profissionalizantes que auxiliam para reinserção profissional de pessoas em situação de rua.

O trabalho desenvolvido no abrigo acontece por meio da Secretaria de Assistência Social, ONG Nurrevi, voluntários e doações da Fundação Somar.

A parceria possibilita que os acolhidos no espaço tenham a chance de receber mais oportunidades para resgate da cidadania.

(Com informações da Prefeitura de Florianópolis)

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Terceira decisão judicial em sete meses – Agora, é proibido pescar na Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis

Por trazer riscos à navegação e à integridade física de quem passa por baixo, a Justiça Federal determinou a proibição da pesca nas três pontes que ligam a Ilha ao Continente, em Florianópolis.

A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, e obriga o Estado de Santa Catarina a fiscalizar para que a medida seja cumprida.

É a terceira decisão judicial desde novembro, quando a Justiça Federal de SC acatou a iniciativa do Ministério Público Federal e proibiu a prática das atividades de pesca nas pontes.

Atualmente, a medida só se aplicaria à Ponte Hercílio Luz, já que a passarela da Pedro Ivo Campos encontra-se fechada para reforma e a da Colombo Salles nunca foi concluída.

Em fevereiro, no entanto, o Estado ganhou uma liminar que suspendia a proibição.
Na época, a Justiça reconheceu a dificuldade do cumprimento da medida e alegou que não existe uma legislação clara sobre a proibição da pesca, o que dificulta a atuação policial.

Ao longo da ação, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) destacou que a determinação judicial obrigaria o Estado a fiscalizar os acessos às pontes para impedir a entrada com itens de pesca de qualquer pessoa que não comprovasse, documentalmente, a condição de pescador artesanal.

Isso tornaria impossível o cumprimento da medida, pois faltariam regras especificas e haveria custo financeiro aos entes públicos sem indicação da fonte orçamentária.

Agora, a decisão dos desembargadores do TRF4 é a seguinte:
Mantida a decisão que deferiu liminar em ação civil pública, determinando aos réus a adoção de providências para impedir a pesca nas Pontes Colombo Machado Salles, Pedro Ivo Campos e Hercílio Luz, em Florianópolis, tendo em conta o risco que a atividade representa para o tráfego na região”.

Ainda cabe recurso neste processo.

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Revitalização da Região Leste– Mais um órgão público para movimentar área desvalorizada do Centro de Florianópolis

Há mais de uma década que o entorno do Terminal Urbano Cidade de Florianópolis entrou em decadência.
O espaço, num raio de 200 metros a partir da Praça XV de Novembro, foi perdendo seu brilho: lojas tradicionais fecharam e a população foi se afastando.
A pandemia agravou ainda mais a situação.

Iniciativa da prefeitura, no entanto, busca movimentar essa área nobre e desvalorizada do Centro: a instalação de órgãos públicos com grande afluência de público.

Prédio ocupa toda a extensão da Rua Osmar Rigueira, nome que homenageia o fundador do antigo Hotel Royal

Após a transferência do Pró-Cidadão e Procon para a Rua João Pinto, no final do ano passado, agora é a vez da Secretaria Municipal da Fazenda.
O órgão ocupará o edifício do antigo Hotel Royal, na Rua Osmar Rigueira (continuação da Travessa Ratcliff), a 30 metros do Pró-Cidadão.

O prédio de sete andares fica entre as ruas João Pinto e Antônio Luz.
A mudança começou esta semana e já há servidores trabalhando no local.
Já está funcionando o gabinete do secretário municipal da Fazenda e a diretoria financeira do órgão.

Entrada da Secretaria, já com os bancos para o atendimento à população na recepção

Aluguel mais barato
Atualmente, a sede da Secretaria está localizada na Rua Arcipreste Paiva, próximo à Catedral Metropolitana.
Segundo a prefeitura, o novo contrato de aluguel é de cinco anos, com pagamento mensal de R$ 40 mil, menos da metade dos R$ 89 mil cobrados pelo atual locador.
Ou seja, até 2026, haveria uma economia de R$ 3 milhões.

O edifício no início da reforma, em agosto de 2020

O edifício passou por uma ampla reforma, custeada pelo proprietário.
No térreo, haverá cinco novas lojas para locação.

Melhor hotel da cidade
Com localização privilegiada frente ao mar da Baía Sul, o Hotel Royal era o preferido de autoridades e artistas que visitavam a cidade.

Foto extraída do livro ‘Florianópolis: uma viagem no tempo (2004)’, de Beto Abreu

Inaugurado em 1º de janeiro de 1960, o estabelecimento contava com 100 quartos, sendo 20 deles com banheiro privativo, um diferencial, na época.

Visita presidencial
Em 1971, o hotel foi totalmente reservado para atender o presidente Emílio Médici, e toda a sua comitiva, que visitou a Capital durante dois dias.

Artistas de renome nacional, como Fernanda Montenegro e Fernando Torres, também se hospedavam ali e adoravam curtir o famoso piano-bar, no estilo Art Déco.

Na época era o mais luxuoso hotel da cidade, geralmente com 100% da ocupação, chegando a hospedar 36 mil pessoas por ano.

Imagem feita desde o antigo Miramar mostra o mar encostado no Royal (autoria desconhecida)

Decadência com aterro
Em meados da década de 1970 começam a aparecer outros hotéis na cidade e a vista é ofuscada pela construção do aterro da Baía Sul, que afastou o mar do hotel.

O proprietário encerrou as atividades do hotel em 2005 para transformá-lo num prédio com salas comerciais, mas desde 2015 o edifício está sem uso.

(Texto e fotos atuais de Billy Culleton)

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Vídeos – Terceiro incêndio em sete meses alerta para a segurança das lojas no Centro Histórico de Florianópolis

Os cinco comércios que incendiaram na noite desta segunda-feira, 28, entre as ruas Conselheiro Mafra e Francisco Tolentino, no Centro da Capital, acenderam a luz amarela para a necessidade de prevenção e manutenção, que evitem esses sinistros numa região onde prevalecem edificações históricas.

É a terceira ocorrência em poucos meses na Conselheiro Mafra: em 30 de novembro, o fogo atingiu a loja Plumas e Paetês.
As chamas derreteram um cano de água, o que evitou que o incêndio se propagasse ainda mais.

Segundo uma funcionária, ouvida hoje pelo Floripa Centro, tudo começou por um curto circuito.

Bombeiros trabalhando na Loja Plumas e Paetês, em novembro

Em 16 de março, na mesma rua, porém, próximo do prédio da Alfândega, foi a vez da Loja Magazine Luiza.

O incêndio se originou no interior do estabelecimento, à tarde, e os Bombeiros conseguiram controlar as chamas rapidamente evitando maiores danos.

Roupas e vime
O incêndio desta noite atingiu três lojas na Conselheiro Mafra e duas na Francisco Tolentino, frente ao Camelódromo.
Quatro estabelecimentos vendiam confecções, e um, artigos de vime.

Os Bombeiros utilizaron 5 mil litros de água para apagar as chamas, após mais de três horas de trabalho árduo.

Nesta terça-feira, em conversa informal com comerciantes vizinhos às lojas incendiadas ontem, a maioria repetia que as chamas teriam se originado num aparelho de ar condicionado que ficou ligado ‘no quente’, numa das lojas atingidas.

“Esqueceram de desligar ao fechar o estabelecimento”, se limitavam a dizer, esclarecendo que apenas tinham ‘ouvido falar’ nessa versão.

Bombeiros não informam causa
Geralmente, as causas não são informadas pelos Bombeiros.

No início da manhã desta terça-feira, 29, a reportagem do Floripa Centro perguntou para a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina sobre o resultado das perícias feitas nos dois incêndios, ocorridos em novembro e março.

Embora tenham respondido que iriam apurar o questionamento, até a publicação desta matéria, às 15h, não houve retorno.

(As imagens são da Guarda Municipal de Florianópolis)

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