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Esperança para a meia-idade – Prefeitos pedem vacinação por idades: em ordem decrescente a partir de 59 anos

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Após vacinar idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de educação, forças de segurança e trabalhadores de transporte coletivo, os próximos a receber a imunização deverá ser a população a partir dos 59 anos, em ordem decrescente.

A sugestão partiu da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e foi encaminhada ao Ministério da Saúde pelo presidente do Consórcio Nacional de Vacinas (Conectar), o prefeito da Capital, Gean Loureiro.

Em ofício enviado nesta segunda-feira, 24, Gean solicitou uma reavaliação do Plano Nacional de Imunização em relação às categorias que são prioridades na vacinação.

No documento, tanto a FNP quanto o Conectar, que representam mais de 2 mil cidades brasileiras, alertam para o risco de “privilégios e injustiças” ao elencar uma determinada categoria em detrimento de outra no plano.

Gean Loureiro na reunião com prefeitos de todo o país (Divulgação PMF)

O corpo técnico do Conectar entende que vencida a vacinação dos idosos e comorbidades, que são comprovadamente mais frágeis à doença, não haveria mais motivos científicos para elencar categorias, com exceção dos profissionais da saúde que trabalham para cuidar dos doentes.

No pedido, as entidades municipalistas pedem que após a vacinação dos profissionais de educação, que já iniciou no Brasil, a imunização retome imediatamente a partir das idades de 59 anos em diante.

“Há uma possibilidade de a comissão que avalia o Plano Nacional de Imunização deliberar por uma retomada paralela nas idades. Ou seja, após terminar a vacinação na educação, as próximas doses viriam destinadas 50% para os próximos grupos já elecandos e 50% para o grupo a partir de 59 anos”, explicou o prefeito Gean Loureiro.

Para o presidente do Conectar, após os idosos e comorbidades, as pessoas com maior risco de desenvolver gravidade pela COVID-19 são as de 59 anos em diante.

“Temos assistentes sociais que trabalham desde o início da pandemia, temos caixas de supermercados que mantiveram os locais abertos para abastecer a população. Enfim, há inúmeras categorias que também são essenciais e não entraram como prioridade no plano. Não há outra maneira de manter a equidade senão retomar as idades”, entende Gean.

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