Geraldino Martins, de 71 anos, não via a hora de voltar ao Largo da Alfândega, local que assegura o sustento de sua família há mais de 40 anos.
O mais antigo feirante em atividade do Centro, junto com sua esposa Maria, ficou famoso junto a sua clientela por vender poucos produtos: basicamente, bananas e farinha de mandioca, produzidos no seu próprio sítio em Biguaçu.
Ele se refere à padronização das barracas, com modernas estruturas de alumínio, mais altas e com divisórias que facilitam a visualização e a separação das mercadorias na mais conhecida feira de hortifrutigranjeiros da região central, que retornou ao local após dois anos.
As barracas tinham sido transferidas para a Rua Francisco Tolentino, ao lado do Camelódromo, em agosto de 2018, quando começaram as obras de revitalização do Largo da Alfândega.
Após a reforma, os feirantes foram autorizados a retomar seus postos originais, o que foi feito esta semana.
Confira o vídeo sobre a feira:
Menos espaço…
A ‘nova’ feira ficará restrita ao espaço existente entre o prédio da antiga Alfândega e a Rua Trajano, ladeada pela Rua Conselheiro Mafra.
Antigamente, as barracas avançavam 50 metros pelo Largo da Alfândega, em direção à Avenida Paulo Fontes.
Mais dias…
Porém, houve mudança com relação aos dias: agora, a feira abrirá de segunda-feira a sábado, sendo que antes era nas terças, quartas, sextas e sábados.
Ou seja, agora, foram acrescentados mais dois dias.
A medida se justifica porque ao diminuir o espaço, foi reduzido também o número de barracas: antes, 26, agora, 16.
Assim, haverá rotatividade entre os feirantes: alguns estarão quatro dias, e outros, três ou dois.
(Texto e fotos: Billy Culleton – 25/6/20)