Pequenas avarias e leves oxidações – Confira como é feita a manutenção preventiva na Ponte Hercílio Luz

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Dois engenheiros olhando minuciosamente para cada centímetro quadrado de uma estrutura de ferro de 821 metros de extensão.
É dessa forma, que os fiscais da Ponte Hercílio Luz tentam identificar minúsculas avarias, com potencial para deteriorar o cartão postal com o passar do tempo.
E se engana quem acha que, por ter sido reinaugurada há apenas oito meses, ainda não existam pequenos danos na ponte.
O Floripa Centro acompanhou uma dessas fiscalizações rotineiras, na manhã desta quarta-feira, 26.
Os engenheiros, um do Estado e outro de uma empresa contratada pela Teixeira Duarte (que reformou a ponte), foram marcando os pequenos desgastes.

São leves sinais de deterioração, quase invísives para os olhos dos leigos.
“Aqui, a tinta sofreu uma rachadura na hora de apertar o parafuso”, aponta um dos fiscais, enquanto assinala o local com um pincel atômico.
Essas marcações servirão, na sequência, para uma outra equipe reparar a corrosão.
“Se tivessem feito esta manutenção no passado não teria sido necessária a demorada e custosa reforma, que durou décadas”, enfatiza o jovem engenheiro.

Confira o vídeo do trabalho feito pelos engenheiros:

Em 1947, deputado exige manutenção da Velha Senhora
Publicação do jornal A Tarde, de 25 de junho de 1947, mostra que o descaso com a ponte Hercílio Luz é histórico.
Recorte publicado pelo colunista Anderson Silva (NSC Total) em 2019, e obtido pelo jornalista Raphael Faraco, mostra um discurso do então deputado Paulo Fontes, na Assembleia Legislativa, em que o parlamentar pede providências para a manutenção e a iluminação da Velha Senhora.
Lembrando que naquele ano a estrutura tinha apenas 21 anos.

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