Mercado Público – Faltam equipamentos contra incêndio e há problemas com o teto retrátil, aponta força-tarefa

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O Ministério Público, junto com entidades civis de Florianópolis, vistoriou o Mercado Público municipal esta semana e constatou problemas de acessibilidade e falta de equipamentos e outros itens de segurança contra incêndio.
Após a conclusão dos relatórios, a 30ª Promotoria de Justiça da Capital, que coordena o grupo, deve fazer uma recomendação ao município requerendo providências para garantir a segurança de quem frequenta e trabalha nesse espaço público.

“Nos causou uma certa apreensão, a inexistência ou inoperância de alguns itens de prevenção a incêndios. Com relação à acessibilidade, foi constatado que muitos itens estão em desacordo com as normas técnicas”, explicou o promotor de Justiça Daniel Paladino.
“Isso será objeto de uma recomendação do Ministério Público à Prefeitura da Capital dando um prazo para que o Município regularize esses problemas”.

Teto retrátil
Inaugurado em 2016, a um custo de R$ 4 milhões, o teto retrátil nunca cumpriu com seu principal objetivo: abrir e fechar, quando necessário.
Nos últimos tempos tem permanecido fechado constantemente, pois após abrir há enormes dificuldades para ser fechado.
“Isso causa prejuízos aos comerciantes”, afirma o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Público, Aldonei de Britto, à reportagem do Balanço Geral do ND+.

Confira a reportagem do Balanço Geral:

Quem integra a força-tarefa
A força-tarefa Estruturas foi criada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para mapear e inspecionar imóveis e equipamentos públicos, pertencentes às esferas municipal e estadual, em situação de abandono ou má conservação e propor acordos para a correção dos problemas encontrados.

Além do MPSC, o grupo é integrado por representantes da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE), do Conselho Comunitário de Segurança Centro e Ingleses (Conseg), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA/SC), do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil de Florianópolis, da Polícia Civil, da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).

A vistoria teve a participação, também, da Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC), da Associação de Surdos da Grande Florianópolis (ASGF) e o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede/SC).

(Com informações do MPSC e do ND+. A imagem de abertura é do ND+)

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