Boate 1007 Floripa é mais uma casa de entretenimento a fechar as portas (para alívio de muitos vizinhos)
Referência em festas ‘sem rótulos e com muita diversidade’ desde 2009, a 1007 Floripa, próximo da cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz, juntava muitas das tribos da cidade, majoritariamente, as compostas por jovens com até 30 anos.
Mas uma placa de ‘aluga-se’ denuncia que o tempo das inesquecíveis baladas até altas horas da madrugada acabou.
O estabelecimento, na Alameda Adolfo Konder, tinha feito todas as adequações para o isolamento acústico, mas as aglomerações do público na rua para o esquenta (ou na saída), às vezes, incomodavam as centenas de famílias que moram nos prédios vizinhos.
Não foram poucas as ocasiões em que a Polícia Militar ou a Guarda Municipal tiveram que intervir para silenciar os foliões.
Dono do bar Qualé Mané desiste de vender
Atingido em cheio pela pandemia, em junho, o compositor florianopolitano Orlando Carlos da Silveira, conhecido como Neco, decidiu vender o ponto do seu bar, o Qualé Mané.
O estabelecimento está localizado na Praça Olívio Amorim, frente à Avenida Hercílio Luz.
Mas diante da falta de interessados e após uma renegociação com o proprietário do imóvel, esta semana, Neco retirou a placa de ‘vende-se’ e vai ‘esperar para ver’.
“Vamos aguardar um tempo. Se as coisas melhorarem existe a possibilidade de reabrir”, disse.
Confira outra reportagem sobre o assunto:
Bares da boemia no Centro – Qualé Mané e Tralharia não resistem à pandemia, mas Alvim busca se reinventar
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