Cerca de 70 mulheres se reuniram num bar do Centro de Florianópolis para assistir ao jogo da seleção brasileira contra a Austrália pela Copa do Mundo de Futebol Feminino, nesta quinta-feira, 13.
O bar La Kahlo, na avenida Hercílio Luz, preparou um telão no interior do local e posicionou cerca de 20 cadeiras para que as clientes pudessem ver a partida confortavelmente.
Quem não conseguiu sentar olhava o jogo desde a calçada, apreciando uma bebida.
O bem-estar do corpo e da mente está ao alcance de todos no Centro da Capital. No Parque da Luz é possível praticar o Tai Chi Chuan de forma gratuita, três vezes por semana.
A arte milenar, de origem oriental, busca o equilíbrio e a serenidade da pessoa por meio de movimentos suaves, para obter estados mentais tranquilos, que podem ajudar na prevenção e cura de doenças.
As aulas no Parque começaram há duas décadas por iniciativa do Mestre Chen, nascido em Hong Kong. Antes do retorno a sua terra natal, em 2013, Chen sugeriu que a atividade continuasse sem ele. Para isso, treinou uma das alunas para ser a ‘professora’, aquela que guia os movimentos dos demais, com um fundo musical, específico para a prática.
Desde então, Maria Salete Rotini assumiu a tarefa e todas as segundas, quartas e sextas-feiras, entre 8h e 9h, lidera pouco mais de uma dúzia de moradores do entorno do Parque nos exercícios de meditação e relaxamento.
Respiração e movimentos suaves “Respire e movimente-se suave, graciosa e naturalmente, criando uma harmonia no fluxo da energia”, orientam os manuais da arte.
Tudo para integrar corpo e mente, pela respiração e o movimento, o que permite que a energia vital circule vigorosamente pelo corpo da pessoa, limpando as toxinas do corpo.
Desse modo, a mente (Yi) é usada para dirigir a energia (Chi) que movimenta os membros do corpo. O processo impulsiona o sangue através do sistema corporal, ajudando no funcionamento adequado dos órgãos internos.
O Tai Chi Chuan é composto de movimentos abertos, redondos e relaxados, similar ao dos animais, para estabilizar o equilíbrio das forças vitais do organismo (a união entre as forças vitais Yin e Yang).
Comece a praticar imitando os outros Achou complicado? Não tem problema, é só se apresentar no Parque e se integrar aos demais alunos, sem muita cerimônia, copiando os movimentos. Ninguém vai lhe perguntar nada.
Mesmo sem nenhuma experiência anterior, você vai se sentir muito melhor, tanto física, quanto mentalmente. E ainda vai fazer o exercício ouvindo o som dos passarinhos que frequentam o Parque.
Alguns benefícios do Tai Chi Chuan: – Aumento da vitalidade, dando mais energia e disposição.
– Fortalecimento do sistema nervoso.
– Aumento da atenção e concentração mental.
– Desenvolvimento pleno do potencial mental e espiritual.
– Equilíbrio total de todos os sistemas orgânicos do corpo.
– Conquista da serenidade e o equilíbrio das emoções.
– Auxilia na prevenção e redução do estresse e a sobrecarga mental.
– Aumento da flexibilidade, proporcionando um relaxamento muscular em todo o corpo.
– Fortalecimento do sistema imunológico ajudando na prevenção de doenças.
– Superação dos medos e limites. (Fonte: www.taichichuan.com.br)
Serviço:
– Onde: Parque da Luz (ao lado da rua Felipe Schmidt).
– Quando: segundas, quartas e sextas-feiras, entre 8h e 9h.
– Quanto: gratuito.
Do alto da sabedoria dos seus 87 anos, o florianopolitano Rodolfo Cerne aponta para o pinheiro existente nos jardins de uma das mais antigas construções da Ilha e garante: “essa árvore vai destruir o Cruz e Sousa!”.
Morador do Centro, ele vem acompanhando há alguns anos o crescimento transversal da árvore de 30 metros e não tem dúvidas: “se vier um vento sul forte, já era…”.
A preocupação de Cerne o fez acionar a Floram, cujos técnicos foram até o local no ano passado, mas até agora nenhuma providência foi tomada.
O insucesso junto aos órgãos ambientais o fez procurar o Floripa Centro para mostrar o tronco inclinado sobre o histórico Palácio Cruz e Sousa, que sedia o Museu Histórico de Santa Catarina.
“Eu trabalhei com fotografia a vida inteira, não tenho conhecimentos de agronomia, mas minha experiência me diz que um dia esse pinheiro cai”, afirma, enquanto contempla, apreensivo, o belo prédio construído no século 18 para ser a sede de governo da então Capitania de Santa Catarina.
Michael e Clara estão juntos há 37 anos e desde o início de 2019 moram nas ruas do Centro de Florianópolis.
Ambos com pouco mais de meio século de vida, demonstram que o amor de casal pode superar dificuldades e doenças, independente da classe social. Ele, natural de Tubarão, ficou órfão com nove anos na grande enchente de 1974 e foi criado no Abrigo de Menores, no bairro Agronômica, onde aprendeu a dançar e ganhou o apelido de Michael Jackson.
Ela, gaúcha, veio para Santa Catarina com 13 anos e gosta de ser chamada de “Senhora Jackson”. Com algumas deficiências, toma remédios ‘fortes’ e não bebe álcool.
Nesta semana de homenagens aos namorados, eles dançavam apaixonadamente pela manhã, na frente do Ticen, aproveitando o som sertanejo de um cantor de rua.
Michael diz que sua missão é cuidar da esposa, a quem considera o ‘amor da minha vida’ e com quem adora passar o dia inteiro ‘grudadinho’.
Ele ganha uns trocos dançando nas ruas. “Primeiro, compro os medicamentos e a comida para ela. Se sobrar, tomo uma cervejinha”, diz, abrindo um largo sorriso.
Flagrantes fotográficos de Florianópolis podem ser vistos a partir desta segunda-feira, 10, no Terminal Rodoviário Rita Maria.
É a exposição “Cidade [re]visitada”, que reúne 74 fotografias escolhidas entre mais de 2 mil registros, durante a 25ª Maratona Fotográfica da cidade, realizada nos dias 30 e 31 de março.
A mostra gratuita fica aberta ao público até 2 de agosto.
Antecipamos como ficará o mural completo que homenageia o poeta desterrense João da Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis.
O desenho na lateral do edifício João Moritz é dividido em três, seguindo a arquitetura do prédio.
A primeira imagem no paredão de 30 metros por 10 metros é do poeta e começou a ser pintada na semana passada pelo artista plástico Rodrigo Rizo, responsável pelo conjunto da obra.
Ao lado, haverá um cisne negro estilizado, que lembra a alcunha recebida pelo maior poeta simbolista brasileiro.
O desenho do cisne também abrangerá a terceira parede, porém, na parte de cima aparecerá um dos poemas mais famosos de Cruz e Sousa, Enlevo, que estará transcrito idêntico ao manuscrito original feito pelo desterrense, completando o mural de 650 metros quadrados.
Vá para o Recife! Uma empresa privada instalou gratuitamente, em 2018, 45 estações de ginástica e alongamento em toda Florianópolis. No Centro, encontram-se na avenida Beira Mar e no Parque da Luz e são pouco usados.
Em troca, a empresa pode explorar a publicidade dos espaços.
No início desta semana, foi colocado um novo anúncio que convida as pessoas a visitar Recife, capital de Pernambuco.
Uma cidade turística que faz propaganda para visitar outra cidade turística, a 3,4 mil quilômetros.
Ciganas modernas Até alguns anos atrás era muito comum encontrar ciganas na Praça 15, abordando as pessoas para ‘ler a sorte’. Depois sumiram. Nesta sexta-feira, 7, porém, duas representantes dessa cultura milenar estavam na praça buscando clientes com a tradicional abordagem para a leitura das mãos. O custo do serviço? Começa com R$ 5, mas pode ser muito mais dependendo dos dados da futurologia.
O que mudou são as vestimentas. No lugar das grandes saias coloridas, roupas comuns. Uma das ciganas vestia uma saia longa e a outra, calça jeans e tênis. Questionadas, uma delas falou: “Ah, agora não precisa mais chamar tanto a atenção…”. Em seguida, emendou com o clássico sotaque: ‘Não tens cinco reais para tomar um café?”.
Salgadinhos de graça Diariamente, às 18h30min, chama a atenção uma longa fila num quiosque de lanches, ao lado do Mercado Público. São humildes trabalhadores, misturados com moradores de rua, que recebem os salgadinhos que sobraram do dia e não mais serão vendidos. São duas unidades para cada pessoa.
Atitude louvável e compassiva. A maioria dos donos desses estabelecimentos, ao fim do dia, prefere jogar as salsichas, coxinhas e pastéis no lixo para ‘não se incomodar’.
Bela iniciativa A ampliação dos locais para os pedestres caminhar no Centro, por meio de pinturas nas ruas, tem mostrado ótimos resultados, sem nenhum prejuízo ao trânsito.
Uma boa solução para as calçadas estreitas, ao mesmo tempo em que se incentiva e valoriza o deslocamento a pé.
Muito robusto, muito frágil A Comcap começou a utilizar um potente quadriciclo na limpeza do Centro. O veículo é recomendado para terrenos irregulares e fazia a manutenção nas praias. Para começar o deslocamento tem que ser em segunda marcha, se não ele ‘pula’.
Foi enviado ao Centro porque o tradicional quadriciclo elétrico, com seis baterias, que fazia o serviço há alguns anos ‘vive estragado’, já que não é adequado para carregar muito peso.
Começa nesta quinta-feira, 6, na Capital, a Festa do Divino da Irmandade do Divino Espírito Santo.
O tradicional evento, no pátio da Irmandade do Divino Espírito Santo, no Centro, relembra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, algumas semanas depois da morte de Jesus: a festa de Pentecostes.
Ao longo de quatro dias haverá missas e apresentações culturais como forma de cultuar os Sete Dons do Espírito Santo: Fortaleza, Sabedoria, Ciência, Conselho, Entendimento, Piedade e Temor de Deus.
As celebrações do Ciclo do Divino Espírito Santo iniciaram-se no sábado, 25, em Florianópolis e seguem até o mês de setembro.
Histórico
A Festa do Divino Espírito Santo teve sua origem em Portugal, na Vila de Alenquer, em 1296, por iniciativa da Rainha Santa Isabel de Aragão, esposa do Rei Dom Dinis.
O culto em louvor ao Divino Espírito Santo, celebrado principalmente na Ilha de Santa Catarina e nos municípios litorâneos, é uma tradição secular trazida pelos açorianos que chegaram na então Vila de Nossa Senhora do Desterro, em 1748.
A conhecida como Divina Festa remonta a 1776. Através das chamadas “barraquinhas”, tem sido um pilar de sustentação financeira para o desenvolvimento dos programas voltados a cerca de 800 crianças e adolescentes da Grande Florianópolis, mantidos pela Irmandade.
Outro objetivo prioritário da Irmandade é divulgar e incentivar a devoção ao Divino Espírito Santo, mantendo viva essa tradição de religiosidade e fé.
A partir de fevereiro de 2018, a Divina Festa foi considerada, pela Fundação Catarinense de Cultura, Patrimônio Cultural Imaterial deste Estado. Em maio do mesmo ano, o município também reconheceu as Festas do Divino como Patrimônio Cultural de Florianópolis.