Morre o vendedor de amendoim mais querido do Centro
O Centro está mais triste neste final de ano.
Partiu o homem que alegrava a todos ao seu redor, sempre com uma piada na ponta da língua.
Nilson Amaral, conhecido apenas como Amendoim, sofreu um infarto na manhã desta quinta-feira, 31, no ponto de ônibus da Caieira do Saco dos Limões, próximo de sua residência.
Ele estava indo para a região central de Florianópolis para ganhar seus últimos trocados de 2020 quando desfaleceu.
O Samu foi chamado, mas nada pôde fazer.
Medalha Manezinho da Ilha
Em 2017 foi homenageado pela Câmara de Vereadores com a Medalha “Manezinho da Ilha Aldírio Simões”, que reconhece os personagens relevantes da cidade.
Orgulhoso, foi uma espécie de consolo pela proibição que recebeu de vender amendoim no recém-reformado Mercado Público.
Por causa dessa restrição, entrou em depressão e sofreu um primeiro infarto, há dois anos, do qual se recuperou, após ser submetido a uma grande cirurgia no peito.
Frases marcantes
Muito parecido com o ‘baixinho da Kaiser’, era conhecido por seu bom humor, que contagiava a todos.
E o usava muito bem para fazer amizades e, logicamente, para vender amendoim aos apreciadores de chopp do Mercado Público e do entorno.
“Se está ruim para nós, imagina para a classe média” e “Olha o viagra genérico, aqui, gente!”
Oferecia três medidas de amendoim, em copinhos de cachaça: o ‘bolsa família’ (pequeno), ‘vale refeição’ (médio) e o ‘cartão corporativo’ (grande).
Após ouvir algumas de suas frases era difícil não comprar alguma de suas medidas, que ele servia junto com uma gargalhada espontânea.
O Centro sentirá muita falta de sua alegria!
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