Renovação – Calçadas do Centro da Capital já estão recebendo as novas lixeiras, agora de cor cinza
A Comcap começou esta semana a instalar 350 novas lixeiras no Centro de Florianópolis.
As primeiras, já foram colocadas nas calçadas da Rua Tenente Silveira e na Beira Mar Norte.
Os equipamentos agora são da cor cinza, em substituição aos tradicionais azuis. Cada unidade custou R$ 82,90, o que representa um investimento de R$ 29 mil.
(Foto: divulgação PMF)
Em julho, o Floripa Centro alertou sobre o sucateamento das lixeiras nas ruas centrais (veja aqui), muitas delas completamente destruídas.
Na época, o presidente da Comcap, Márcio Alves, justificou a falta de renovação: tinha sido feita uma licitação, mas a empresa vencedora não estava entregando o produto.
O motivo era que o valor de mercado de cada papeleira (nome correto das ‘lixeiras’) gira em torno de R$ 170 e, na licitação, a empresa cotou em R$ 82,90.
Sob ameaça de ação judicial, a empresa finalmente enviou os equipamentos pelo preço combinado.
Agora, os equipamentos antigos estão sendo retirados para serem recuperados e, posteriormente, distribuídos em outros pontos da cidade.
(Foto: divulgação PMF)
Comcap desiste de comprar lixeira de R$ 680
Em julho, Alves também informou que a Comcap pretendia substituir todas as lixeiras do Centro por um modelo mais moderno e resistente, a um custo unitário de R$ 680.
Porém, em razão do preço alto a ideia foi engavetada.
Com a atual renovação, o presidente da Comcap faz questão de lembrar que as lixeiras servem para o microlixo, como papéis de bala ou bitucas de cigarro. Há inclusive uma placa de metal para apagar o cigarro.
“Bitucas de cigarro são altamente poluentes. Duas bitucas em contato com um litro d’água são tão poluentes quanto um litro de esgoto in natura”, alerta. “É um crime jogá-las no chão: vão descer pelos bueiros e contaminar os rios e o mar”.
Levando em consideração a argumentação de Alves, foi acertada a desistência das modernas lixeiras de R$ 680, e não apenas pelo preço.
Uma delas, que foi instalada para teste na Rua Tenente Silveira, na frente da Catedral, não tem placa de metal e as pessoas apagam o cigarro na parte superior do equipamento.
(Foto: Billy Culleton)
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