Cinco curtas do final de semana – Bicicleta imóvel, implacável vento Sul e manifestações políticas e culturais
Bicicleta fixa para fotos no mirante da Ponte Hercílio Luz
Empresa privada que cuida do mirante da Ponte Hercílio instalou uma bicicleta fixa, parafusada na calçada, para registros fotográficos. Uma leitora questionou se haveria autorização para isso, inclusive com o nome estampado no veículo.
Procurada, a WKoerich informou que colocou a bicicleta para dar ‘as boas-vindas à Primavera’ e que a intervenção faz parte do projeto de adoção do espaço, formalizado em 2014 junto à prefeitura.
Impiedoso ‘vento suli’ no Mercado Público
Em dias de vento Sul, restaurantes da extremidade Leste do vão central do Mercado Público improvisam um anteparo de plástico para atenuar os efeitos da corrente de ar nos clientes. O remendo é de questionável gosto estético, mas não parece haver muitas alternativas…
Jill canta e encanta com emotiva interpretação
Há muitos anos, o tradicional cantor de rua Jill alegra os sábados de manhã da população que vai ao Centro para compras e lazer.
Na frente do Camelódromo e com ajuda de uma caixa de som, canta clássicos populares da música nacional e internacional, deleitando os fãs com sua sempre alegre e emocionante interpretação.
Para se sustentar aceita trocados e vende CDs. Mas ele afirma que a sua maior recompensa são os beijos e abraços que recebe.
Universo bruxólico toma conta das ruas centrais
Centenas de pessoas participaram do Baile Místico, na sexta-feira, 4, pelas ruas do Centro buscando resgatar o folclore ilhéu, baseado, principalmente, nas histórias de Franklin Cascaes.
As vias da região Leste testemunharam a passagem do cortejo com representações de bruxas, lobisomens e rendeiras, além dos bonecos gigantes do Berbigão do Boca.
Tudo embalado pela banda centenária Amor à Arte e a dança de Cores de Aidê.
Manifestação pela Educação: jovens na frente, vanguarda no fundo
A manifestação contra os cortes no orçamento nas instituições de ensino federais reuniu cerca de 4 mil pessoas nas ruas do Centro, na quinta-feira, 3.
Entoando palavras de ordem, estudantes, professores, servidores e apoiadores da causa percorreram as vias centrais da cidade durante três horas, causando transtornos no trânsito do final da tarde.
Chamava a atenção a progressão da faixa etária entre os participantes. Na linha de frente, jovens estudantes com idades a partir de 15 anos.
Ao longo dos 400 metros das ruas tomadas pelo protesto, a idade ia aumentando gradativamente até chegar no final, onde se encontrava a vanguarda, os ‘velhos’ de 55-60 anos.
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