Cinco curtas da semana em fotos: comércio atrás das grades, inadimplência jamais e o retorno dos ambulantes

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Qualquer coisa, menos atrasar o carnê!

O Brasil é um dos últimos países onde ainda se mantém a tradição de pagar as prestações das compras, fisicamente. Isso, porque há uma confiança implícita (e uma legislação eficiente e punitivista) de que o compromisso vai ser honrado. Prova disso é que na segunda-feira, 20, no primeiro dia da abertura do comércio, muitas pessoas correram para pagar o carnê.


Grades que aproximam

A loja Pesponto, na Avenida Hercílio Luz, decidiu isolar os clientes dos vendedores fazendo o atendimento através das grades, criando um comércio ao ar livre. Durante a quarentena, aumentou a procura por produtos para costura e artesanato utilizados por muitos, também, como terapia.


Ambulantes resistem

A abertura do comércio trouxe de volta as pessoas para as ruas do Centro e também os ambulantes ilegais, como mostra a imagem no cruzamento das ruas Conselheiro Mafra e Jerônimo Coelho


Contraste no Mercado Público

As peixarias da ala Sul do Mercado Público permaneceram abertas durante a quarentena. Com a liberação do comércio em geral, esta semana, apenas algumas das outras lojas abriram. A maioria deu férias coletivas para os funcionários e prometem voltar às atividades em maio.


Pescar é preciso

Para pescar sempre foi necessário o distanciamento. Por isso, para muitos pescadores da Baía Sul, as novas medidas para evitar a contaminação não mudaram a tradição: nem na passarela da Ponte Pedro Ivo Campos, nem na beira mar.
Já no pequeno bote, não tem como manter a distância de 2 metros entre as pessoas.

 

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