Arrecadação de Florianópolis com o IPTU deverá chegar a R$ 300 milhões em 2020

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A maioria dos florianopolitanos decidiu aproveitar o desconto de 20% no pagamento à vista do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano.
Graças a isso, o caixa da Prefeitura da Capital teve um reforço de R$ 188 milhões já nos primeiros dias de janeiro.

A esse valor devem somar-se cerca de R$ 110 milhões que, segundo o secretário municipal da Fazenda, Constâncio Maciel, serão pagos pelos contribuintes até o final do ano por meio do parcelamento.
A arrecadação com o pagamento à vista cresceu 12% em comparação a 2019, quando foram pagos, nessa modalidade, R$ 167 milhões.

Para Maciel, o incremento tem uma explicação. “Quando o cidadão percebe que o dinheiro do seu imposto está sendo aplicado em seu benefício, e isso fica claro com as inúmeras obras que estamos fazendo, ele se sente mais motivado para pagar”.
Lembrando que, neste ano, o imposto sofreu um reajuste de 2,54%.

A prefeitura espera arrecadar mais R$ 93 milhões com a Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS), cuja cota única vence em 5 de março e não tem nenhum desconto (também pode ser parcelado em 10 vezes, sem juros).

Ao todo, foram lançados 376 mil carnês de IPTU e 240 mil do TCRS.

O total arrecadado com o tributo em 2019 chegou a R$ 282 milhões.

Desconto de 10% até amanhã
Além do pagamento à vista até 6 de janeiro, o calendário do IPTU de 2020 prevê desconto de 10% para quem pagar até esta quarta-feira, 5, e de 5% para quitação no dia 5 de março.

Já o contribuinte que optar pelo pagamento parcelado, deverá quitar o valor até o dia 5 de cada mês ou no dia útil posterior.

Entenda o imposto
O IPTU é a taxa paga sobre um imóvel ou terreno e faz parte das três receitas que compõem a arrecadação do município, junto com o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e o Imposto sobre a Transmissão de Bens Inter-Vivos (ITBI).

O imposto tem percentuais constitucionais, como 15% que deve ser destinado à saúde e 25% para a educação. Esse é um percentual mínimo, não o teto de investimento.

O tributo vai para o caixa do tesouro municipal, para cobrir as despesas do município, como salários de funcionários, obras e manutenção de programas.

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