Moradores de rua com sintomas de coronavírus são isolados em hotel do Centro de Florianópolis

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Onze pessoas que apresentaram sintomas semelhantes ao Covid-19 em Florianópolis estão recebendo atendimento num hotel da região central da cidade.
Nove deles foram identificados pela Prefeitura da Capital na Passarela da Cidadania e outros dois chegaram à hospedagem encaminhados pelo Hospital Universitário.
Estes últimos estão em recuperação de sintomas similares aos do Coronavírus e tiveram alta da unidade de saúde, porém, não tinham onde ficar.

No hotel, os pacientes são acomodados em quartos individuais.
Equipes de Saúde da prefeitura prestam atendimento diário.
Já a alimentação e higiene do local são responsabilidades do hotel (de classe econômica), que recebe R$ 90 por dia, por cada hóspede, pagos pela prefeitura municipal.

Esta imagem e a de abertura são meramente ilustrativas, extraídas do Pixabay

“É um lugar seguro para aguardar a confirmação do resultado dos testes que podem identificar a Covid-19”, explica a secretaria municipal de Assistência Social, Maria Cláudia Goulart.
Se for necessária a internação, caso se confirme a contaminação, a prefeitura faz o encaminhamento ao hospital.
Goulart informa que outras seis pessoas que estavam no hotel, em isolamento, já tiveram alta após a confirmação de que não estavam contagiados.

Segundo a secretaria, a prioridade é identificar os possíveis afetados e isolá-los imediatamente para evitar a proliferação do coronavírus.
“Toda a sociedade se beneficia quando evitamos o contagio neste grupo de risco: por uma questão de humanidade e também para impedir que tenham que ser internados, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde”.

O hotel não está sendo identificado para impedir das pessoas irem voluntariamente ao local para receber algum tipo de apoio.

Triagem na Passarela da Cidadania
Desde o início da pandemia, a prefeitura de Florianópolis concentrou todo o atendimento às pessoas em situação de rua na Passarela da Cidadania, no sambódromo Nego Quirido.

Atendimento inicial na Passarela da Cidadania (Divulgação PMF)

Diariamente, cerca de 300 homens e mulheres recebem alimentação e podem se higienizar.
Também existe a opção de pernoitar, o que a maioria faz.
Porém, alguns ainda preferem voltar à ‘liberdade’ da rua, onde têm acesso a álcool e drogas, o que é proibido na passarela.

Por isso, todos são obrigados a passar por uma triagem diária, onde se mede a temperatura e se questiona sobre o estado de saúde de cada um.
Caso exista alguma suspeita, o protocolo é acionado e a pessoa é encaminhada para um atendimento mais específico.

Quer ajudar como voluntário ou fazer uma doação?
Acesse o site da Rede Solidária Somar Floripa: www.somarfloripa.com

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