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Inédito – Por causa do Islamismo, minimercado no Centro não vende bebida alcoólica

Deve ser o primeiro e único mercado de Florianópolis a não vender cerveja, vinho ou qualquer outra bebida com álcool.
Uma família síria, radicada na Capital há cinco anos, decidiu seguir suas convicções religiosas, mesmo que isso signifique deixar de ganhar dinheiro (ou clientes).

O minimercado “Família”, na Rua Duarte Schutel Nº 168, abriu há seis meses num pequeno espaço de 25 metros quadrados e tem conseguido conquistar a preferência da vizinhança.
A loja veio para suprir as necessidades urgentes dos moradores dos inúmeros prédios do entorno, já que os mercados mais próximos são o Hippo, na Almirante Lamego (a 500 metros), e o Angeloni, na Esteves Jr. (a 800 metros).

Os dois jovens atendentes, nascidos na Síria, explicam que não vendem álcool em razão de serem da religião islâmica, que proíbe o consumo, mas que não tem nenhum preconceito contra os que bebem.
Até 2019, eles tinham uma loja de comida árabe, também no Centro, na qual tampouco comercializavam bebida alcoólica.
Em compensação pela falta de álcool, o mercadinho tem uma boa variedade de produtos de primeira necessidade, inclusive carne e carvão.

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Centro está há duas semanas sem registro de óbitos por Covid, mas em toda a cidade houve aumento de 35%

A última morte por Covid-19 na região central da cidade foi registrada em 1º de agosto. Ou seja, há mais de duas semanas.
Desde o início da pandemia, o bairro soma 12 óbitos.

As informações constam no Covidômetro, instrumento on line atualizado diariamente pela Prefeitura da Capital.
Nele, o bairro Monte Serrat (atrás do Instituto Federal, na Avenida Mauro Ramos) aparece separado, porém, oficialmente, faz parte do Centro.
Por isso, o Floripa Centro soma esses dados para dar o panorama da região central.

Comparação com início de agosto
A reportagem comparou os números atuais com os dados do início do mês: hoje, os casos ativos chegam a 265 (+ 30%, eram 203) e as internações, 16 (+33%, havia 12).

Já os casos confirmados são 871 (+20%, eram 723).

Dados gerais de Florianópolis
Em toda a cidade, o número de óbitos é de 92 (+35%, eram 68 em 1º de agosto).
Há 83 internados (+18%, havia 70).

São 3.212 casos ativos (+43%, eram 2.249) e 9.210 casos confirmados (+23%, havia 7.486).
Os recuperados somam 5.906 (+45%, eram 4.064).

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Justiça nega pedido de representantes estudantis para reduzir mensalidades em instituições de ensino

O desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Luiz Fernando Boller, rejeitou, nesta sexta-feira, 14, solicitação da União Catarinense dos Estudantes (UCE) que buscava reduzir mensalidades em instituições de ensino de Santa Catarina.

A entidade representativa dos discentes pediu ao Poder Judiciário a redução equitativa das mensalidades cobradas por instituições afiliadas à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e Associação das Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc).
O principal motivo alegado pelos estudantes são os reflexos da pandemia do coronavírus na economia do país.

Para o desembargador Boller, não há prova robusta que ampare o argumento da existência de desequilíbrio contratual.
“Se por um lado os alunos sofrem restrições financeiras, as escolas tiveram que investir em plataformas tecnológicas para dar sequência ao ano letivo e ainda passaram a registrar um acréscimo nos níveis de inadimplência”, afirmou.
Não é possível concluir, acrescentou, que as instituições de ensino estejam enriquecendo ilicitamente à custa do consumidor, com base na ideia de que a pandemia tenha afetado um dos lados de maneira mais gravosa do que o outro. “Não há, nesta crise, quem não seja afetado”, concluiu, na sua decisão monocrática que negou tutela de urgência formulada em ação civil pública.
O pedido de caráter liminar já havia sido indeferido pela 1ª Vara da Fazenda Pública, Acidentes de Trabalho e Registros Públicos da Comarca de Blumenau.
A ação original seguirá seu trâmite em 1º grau.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/SC – A imagem de abertura é do Pixabay)

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Sessenta florianopolitanos já foram multados pela prefeitura por causa do coronavírus

Desde o começo da pandemia a Prefeitura de Florianópolis, por meio da Vigilância Sanitária, já aplicou 60 multas em pessoas que dificultaram a investigação epidemiológica do novo coronavírus.
As multas foram aplicadas a pessoas que cometeram infrações como quebra de isolamento, após terem sido diagnosticado com Covid-19, ou por negar informações para investigação dos contatos próximos que podem ter sido infectados pela doença.

O valor varia entre R$ 500 e R$ 1.250, dependendo da infração.
Juntas, elas somam R$ 60 mil, que serão destinados ao Fundo Municipal de Saúde.
O Fundo é revertido ao Sistema Único de Saúde, SUS, da Capital.

E se não pagar?
Caso o transgressor não faça o pagamento, a multa é encaminhada para a dívida ativa do município e pode se transformar em ação judicial.
A dívida ativa da Secretaria da Fazenda é proveniente dos débitos dos contribuintes contraídos junto ao sistema tributário municipal.
Faz parte da dívida ativa todo crédito tributário que não foi quitado espontaneamente na data de vencimento.

(A foto de abertura é divulgação da Vigilância Sanitária de Florianópolis)

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Após acidente no meio da Ponte Pedro Ivo, motorista abandona veículo de luxo e foge a pé (tem vídeo)

Um mistério para a Guarda Municipal no meio da madrugada desta quinta-feira, 13, em Florianópolis.
Uma caminhonete Tiguan Volskwagen rodou na Ponte Pedro Ivo Campos e colidiu violentamente contra o guard rail.

Ao chegar no local, os agentes não encontraram o motorista, que teria se evadido a pé.
Enquanto uma equipe da Guarda Municipal cuidava da sinalização da via e da retirada do veículo, que custa em torno de R$ 130 mil, outra guarnição foi até o endereço do proprietário que consta nos arquivos do Detran.

Ao chegar e fazer contato com o suposto proprietário ele informou que já havia vendido o veículo para uma revendedora e que não sabia quem seria o atual proprietário.

Como não havia registro de furto ou roubo, o veículo foi deixado na cabeceira da ponte e o caso será investigado pela Polícia Civil.

(Com informações e imagens da Guarda Municipal de Florianópolis)

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Venezuelanos continuam chegando – Agora, na pandemia, alguns se mantêm como ambulantes no Centro

Josara Rodrigues vende guloseimas pelas ruas do Centro da Capital.
Ela não descansa um instante na busca incessante por encontrar um comprador para os seus produtos, que expõe dentro de uma pequena caixa plástica.
São chocolates, chicletes e balas que compra numa loja atacadista na Rua Conselheiro Mafra.

Numa casa, 16 pessoas
Ela faz parte de um grupo de 16 venezuelanos que chegou à Grande Florianópolis há menos de um mês.
São três famílias, com filhos menores de idade, que decidiram deixar Caracas na busca de uma vida melhor em Santa Catarina.
“A situação econômica lá está muito difícil”, afirma.
Os venezuelanos conseguiram alugar uma casa no Bairro Bom Viver, em Biguaçu, por R$ 1,2 mil por mês.
“Aqui é bem melhor”
As mulheres do grupo vendem guloseimas e os homens fazem qualquer tipo de bico: construção civil, atendente no comércio ou jardinagem.
“Estamos melhor que lá. Dividimos as despesas entre todos e conseguimos nos manter”, diz, encurtando a conversa, enquanto continua, quase freneticamente, oferecendo os doces para os pedestres do Largo da Alfândega.
Antes, as famílias passaram por Boa Vista, em Roraima, onde ouviram falar da capital catarinense.
“De fato, aqui é bem melhor, mesmo com toda esta pandemia, o dinheiro gira mais”.
Em SC, quase 5 mil venezuelanos
Até março deste ano, 4,8 mil venezuelanos tinham chegado a Santa Catarina por meio da Operação Acolhida, do governo federal, segundo reportagem “Imigrantes em Florianópolis relatam dificuldades e perda de emprego durante quarentena“, do Portal G1/SC (as informações abaixo também foram extraídas dessa matéria).

Na Capital, umas das ONGs que atende os imigrantes é “Círculos de Hospitalidade”.
A entidade tem reforçado a sua atuação em razão da pandemia, já que a situação dos imigrantes piorou muito, com a falta de oportunidades de emprego.

Desde março, cerca de 900 pessoas que vivem na Região Metropolitana de Florianópolis se cadastraram na instituição para receber cestas básicas, fraldas e leite.
As duas principais nacionalidades dos assistidos pela ONG são venezuelana e haitiana, mas há cadastro de famílias da Argentina, Colômbia, Cuba, Irã, Paraguai, Senegal, Síria e Uruguai.

Imagem: divulgação Pastoral do Imigrante

A Secretaria de Assistência Social de Florianópolis informou que as pessoas migrantes que precisarem de atendimento como alimento e pernoite podem ir até a Passarela da Cidadania, e que podem ainda pedir orientações gerais nos Cras.

Projeto Oportunidade
Em abril começou a parceria da Organização Internacional para Migrações, vinculada à ONU, com a Círculos de Hospitalidade, por meio do Projeto Oportunidade.
Entre outras ações, a ideia é mapear o mercado de trabalho catarinense e o perfil profissional de migrantes e refugiados, e oferecer capacitação e fomentar o empreendedorismo, fortalecendo o trabalho que a ONG já desenvolve.

Inicialmente, os trabalhos estão sendo de forma remota. O escritório em Florianópolis fica junto à Defensoria Pública da União (DPU).

O Projeto Oportunidade é financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

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Em diversas cores – Iluminação cênica da Ponte Hercílio Luz deve estar finalizada até outubro

A tão esperada iluminação do mais importante cartão postal de Santa Catarina será realidade nos próximos 60 dias.
Já estão finalizados a maioria dos eletrodutos e cabeamentos, faltando a instalação de parte das luminárias de led.

A obra, orçada em R$ 7,6 milhões, já deveria estar finalizada.
Porém, a pandemia causou o atraso, já que as lâmpadas são importadas da China e demoraram mais do que o previsto para serem enviadas a Santa Catarina.

Nas últimas semanas, no entanto, as luminárias chegaram.
E já começaram a ser instaladas no lado Norte da Ponte, nas barras de olhal, que são os cabos de sustentação localizados na parte superior da obra.

Várias cores
A nova iluminação será bem diferente daquela que o florianopolitano estava acostumado a ver, com aquelas lâmpadas ‘isoladas’ que delimitavam o contorno da Ponte.

Agora, com lâmpadas de led colocadas bem próximas uma das outras, haverá a percepção de uma iluminação continua da ‘silhueta’ da Velha Senhora.
Outra inovação fica por conta da possibilidade de trocar as cores da iluminação, que poderá variar entre o vermelho, azul, verde e amarelo.

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Ganho médio de R$ 50 por dia – Bikeboys tomam as ruas do Centro para entregar comida

Os entregadores de comida de aplicativos, como Ifood, Rappi e Uber Eats, há vários meses invadiram as ruas do Centro da Capital.
Antes, predominantemente em motos.
Mas, agora, é cada vez mais frequente o uso de bicicletas para o serviço.

Os ciclistas com caixas nas costas trabalham, principalmente, nos horários próximos ao almoço e jantar: das 11h às 13h e das 19h às 22h.
No Centro é possível ver estes bikeboys concentrados na Praça XV, à espera dos chamados dos restaurantes da região central.
Um perfil desse trabalhador foi traçado recentemente pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), segundo informa a Revista Época.
O levantamento concluiu que 75% desses profissionais têm idade entre 18 e 27 anos e realizam, em média, dez entregas por dia, a R$ 5 cada, somando R$ 50 ao final da jornada.

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Vídeo de animais em extinção – Macaco prego, cachorro-do-mato e macuco são flagrados nas matas da Ilha

Pesquisadores da UFSC instalaram câmeras de monitoramento em áreas estratégicas de mata atlântica da Ilha de Santa Catarina, num projeto denominado Fauna Floripa.

Por meio das chamadas “armadilhas fotográficas”, desde o ano passado foi possível flagrar diversos animais silvestres, como o cachorro-do-mato, gavião-pombo-pequeno, gambás, macacos prego, rãs e pacas.
Em novembro, um macuco foi filmado na Ilha, após 20 anos. A ave chegou a ser cogitada como extinta na região pelos pesquisadores.

As câmeras estão instaladas na região central da cidade, além do Sul e Norte da Ilha.

O projeto contribui para a elaboração de estratégias de conservação a longo prazo, tornando possível a possibilidade da reintrodução da fauna nativa, prejudicada pelo intenso processo de ocupação humana em Florianópolis.

Fauna Floripa conta com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarino (UFSC), Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA).

(Com informações da PMF)

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Quer saber a localização exata dos casos de Covid na sua cidade, bairro ou rua? Acesse este mapa on line

Um mapa online permite saber exatamente onde estão localizados os casos de coronavírus em todas as cidades do Estado.
O sistema é similar ao Google Maps: ao escolher a cidade, pode-se aproximar até chegar no bairro ou rua desejada.

No Centro, maior incidência na classe alta
Chama a atenção que oito dos atuais 13 óbitos do Centro de Florianópolis (até sexta-feira, 7) estão localizados em ruas de regiões nobres: Avenida Beira Mar, Almirante Lamego, Bocaiúva, Presidente Coutinho, Rafael Bandeira, Trompowski, Almirante Alvim e Germano Wendhausen.
Também há dois registros nas avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz.

Já nos morros da região central, onde a maioria dos moradores tem renda mais baixa, há três óbitos: exclusivamente, no Monte Serrat.
No Mocotó, há apenas um caso ativo, sem registro de mortes.
Como funciona
Existem marcadores para identificar os casos de Covid: os pontos vermelhos correspondem aos casos ativos, e os verdes, aos curados.
Já as estrelas pretas significam óbitos.

A localização de cada caso é registrada por aproximação, geralmente, no quarteirão onde mora o paciente.
Não há a identificação do endereço exato.
Clicando em cima das marcações se obtém os dados sobre cada caso: idade do paciente, data de início dos sintomas e data da recuperação.
No caso de óbito, aparece a data em que ocorreu a morte.

O projeto foi desenvolvido por pesquisadores da Epagri, em parceria com a UFSC e três secretarias do governo estadual.
As informações que abastecem o mapa são enviadas pelas prefeituras, vigilância sanitária estadual e SUS.

Três da mesma família
Na rua Germano Wendhausen, perto do Shopping Beiramar, uma marcação chama a atenção.
Seriam três pessoas de uma mesma família: uma faleceu e duas se recuperaram.
No mapa, aparece “1 de 3” e por meio da seta pode-se obter as informações de cada um dos casos.
Mapa pretende orientar gestores
“Os dados buscam orientar os gestores sobre as tomadas de decisões no ambiente macro de cada região do Estado”, afirma Luiz Fernando de Novaes Vianna, pesquisador da Epagri, que está envolvido no projeto.

Ele explicou ao Floripa Centro que a entidade trabalha com uma pequena margem de erro quanto à localização dos casos, que podem ser influenciados por erros de digitação dos endereços, por exemplo.
“Caso exista diferença, esta será de 500 metros, em média”.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O MAPA
(Caso não apareçam as marcações, clique em “Camadas”, depois “Vulnerabilidade COVID19”, na parte inferior do mapa (celulares) ou na lateral esquerda (desktops) )
Os técnicos da Epagri informam, neste sábado pela manhã, que quando o mapa é acessado por muita gente ao mesmo tempo, fica lento e demora a carregar.

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Carros invadem ciclovia – Mais um grave acidente expõe os riscos de atividades de lazer na Beira Mar (veja vídeo)

Um veículo dirigido por um jovem de 21 anos, sem carteira de motorista, se envolveu num acidente com uma caminhonete, na manhã desta sexta-feira, 6, que resultou em capotamento em cima do passeio da Avenida Beira Mar Norte.
Um poste de iluminação caiu sobre o passeio de pedestres. O fato ocorreu perto do Direto do Campo.

Esta semana o Floripa Centro publicou uma grande reportagem mostrando a frequente invasão de veículos onde as pessoas caminham ou andam de bicicleta.

Confira:
Quais as chances de ser atropelado durante atividade de lazer na Beira Mar Norte?

Levantamento da reportagem, expõe a falta de 17 postes de iluminação na avenida que denuncia os riscos na principal via da região central de Florianópolis e revela a urgente necessidade de instalação de guard rails nos locais mais perigosos, apontados pela reportagem.

(Com informações e imagens da Guarda Municipal de Florianópolis)

 

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Procurando emprego? Portal oferece 50 vagas no Centro e outros locais da Grande Florianópolis, inclusive home-office

A Prefeitura de Florianópolis disponibilizou um site gratuito para inserção de vagas de emprego e espaço para cadastramento de currículos.
O portal conta atualmente com 50 vagas de emprego e mais de 200, de estágio, que são atualizadas constantemente.

As pessoas que tiverem interesse em pleitear uma vaga, se cadastrar em algum dos cursos oferecidos pelo Instituto de Geração de Oportunidades (Igeof) ou deixar seu currículo, pode acessar o Portal Capacitação para Todos.

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