Cerca de 150 estudantes, acompanhados de alguns professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram ao Largo da Catedral, nesta quarta-feira, 2, para oferecer serviços gratuitos como assessoria jurídica, auriculoterapia e medição de pressão.
Além do atendimento pessoal, outro objetivo era conversar com as pessoas para explicar os benefícios do ensino, pesquisa e extensão realizados pela universidade.
Buscando ganhar apoio da sociedade diante do corte nos orçamentos das instituições públicas de ensino, os manifestantes faziam questão de mostrar os serviços gratuitos que a UFSC oferece: atendimento médico completo no Hospital Universitário, dentistas, psicólogos, advogados, nutricionistas e cursos de línguas, além de centro de esportes, atividades culturais e biblioteca.
Um exemplo da mobilização eram os estudantes de licenciaturas, como História, Matemática e Letras, que salientavam a importância da Bolsa de Iniciação à Docência, iniciativa para o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica.
O programa permite que alunos, sob a orientação de um professor, desenvolvam atividades em escolas públicas. Segundo os estudantes, o programa corre o risco de ser interrompido por falta de verbas.
Cerca de 50% da estrutura original da Ponte Hercílio Luz, que pesa 5 mil toneladas, foi substituída com a reforma que está chegando ao fim.
Esses ferros ‘descansam’ no depósito do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), no Saco dos Limões, há 3 quilômetros de onde tiveram vida útil por quase um século.
Parte dessas 2,5 mil toneladas da antiga ‘velha senhora’ serão doadas para os municípios catarinenses, que devem utilizá-las para a construção de 800 pontes.
Para pedaços menores ainda não há uma destinação definida. Uma possibilidade é que partes simbólicas, como as selas e as conexões das barras de olhal, façam parte de um museu a céu aberto, no entorno da Beira Mar Continental, embaixo da ponte.
O restante das ferragens será vendido pelo Estado por quilo.
Durante a reforma foram substituídas completamente as seguintes peças: barras de olhal, cabos pendurais, as quatro rótulas (no pé das torres), treliças e o tabuleiro (onde passarão os veículos).
Um pouco da história da ponte: – É a maior ponte pênsil do Brasil e uma das maiores do mundo>
– Teve sua construção iniciada em 14 de novembro de 1922 e foi inaugurada a 13 de maio de 1926.
– Tem 821 metros de extensão e 339 metros de vão central. As torres metálicas medem 74 metros de altura.
– Representou um marco decisivo para o desenvolvimento de Florianópolis, diminuindo o seu isolamento do restante do território catarinense, pois até então, o acesso à ilha era feito apenas por embarcações.
A venda irregular de morangos no Centro da Capital sofreu um revés na manhã desta segunda-feira, 30, após fiscais da Prefeitura Municipal apreender cerca de 170 quilos da fruta.
Foram 695 bandejas que seriam comercializadas clandestinamente nas ruas centrais da cidade.
A ação, no entanto, não coibiu a ação dos vendedores. À tarde, em várias ruas, como no entorno do Mercado Público e da Praça XV, havia ‘bancas’ oferecendo ‘4 bandejas por R$ 10’.
Registro feito às 17h30min desta segunda-feira, 30, na frente do Mercado Público
De acordo com a prefeitura, a apreensão da manhã, que teve o apoio da Guarda Municipal, já vinha sendo estudada há algum tempo.
Os donos das cargas foram identificados e tiveram que assinar um termo na Superintendência Serviços Públicos (SUSP), se comprometendo a não disponibilizar frutas à pessoas que não estejam regularizadas para prestar esse tipo de serviço.
Além dos morangos, três carrinhos de mão também foram apreendidos. As frutas estão em bom estado de conservação e vão ser encaminhadas para o projeto Somar Floripa.
No início da década de 2010 existiam 31 bancas de jornais e revistas no Centro da Capital. Atualmente, sobrevivem apenas oito. Os dados são da Distribuidora Florianópolis de Publicações.
Os motivos da decadência das bancas são as publicações digitais, somado à falta de interesse pela leitura dos mais jovens e à disseminação de informações por meio das redes sociais.
Pontos tradicionais do Centro não estão resistindo à ausência de clientes e fecharam as portas nos últimos meses. São exemplos disso, a banca da Praça dos Namorados, na Beira Mar Norte, e a banca da Avenida Osmar Cunha, próxima ao Ceisa Center.
As que resistem buscam diversificar a oferta de produtos, vendendo guloseimas, bebidas e lembranças da Capital.
“Está muito difícil se manter: a venda de jornais e revistas semanais caiu 80% nos últimos anos. Agora, os impressos que mais se comercializam são palavras-cruzadas e revistas de receitas”, conta Solange Maria da Costa, 68, da Banca Praça XV, a mais antiga de Florianópolis, com mais de 110 anos.
A banca pertence a Solange e ao marido Irival Costa, 72, desde 1972. Antes, era de Arthur Beck, que tinha herdado do pai Alberto e do avô José.
Era a famosa ‘Banca do Beck”, onde os antigos ilhéus aguardavam ansiosos pela demorada chegada dos jornais do Rio de Janeiro e São Paulo.
Banca Praça XV na década de 1970 (Foto: arquivo pessoal Solange da Costa)
A Banca Catedral, também na Praça XV, achou um nicho de mercado que compensa a queda na venda dos produtos tradicionais: as apostilas para concursos públicos. Os exemplares são vendidos a preços que variam entre R$ 55 e R$ 90.
O proprietário Adriano Silva conta que teve que abrir o leque de produtos para venda, já que a procura por jornais e revistas decaiu muito nos últimos anos.
O ponto sempre foi da família. Originalmente, a banca ficava numa rua que desapareceu e que passava bem na frente das escadarias da Catedral Metropolitana (era a continuação da Rua Fernando Machado).
Quando foi construído o Largo da Catedral, a banca foi transferida para a praça.
A antiga Banca Catedral, na década de 1960, antes da mudança para a Praça XV (Foto: autor desconhecido)
Outra prova da decadência deste tipo de comércio é a banca do Calçadão da Deodoro que nos últimos meses, por causa do baixo movimento, está abrindo em meio período: somente à tarde.
E assim, a modernidade, com suas novas tendências, vai avançando sobre os costumes seculares dos florianopolitanos…
Confira outras imagens históricas da Banca Praça XV, a mais antiga de Florianópolis. (Fotos: arquivo pessoal Solange da Costa)
Duas ruas da cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz terão o trânsito interrompido a partir desta segunda-feira, 30, e até o final do ano.
O motivo? As obras do projeto viário e urbanístico do entorno da ponte, que vão promover mudanças na mobilidade urbana da região.
Os trabalhos foram iniciados há cerca de 10 dias e têm prazo de quatro meses para serem concluídos.
Às 13h, serão interrompidas a Rua Jornalista Assis Chateaubriand (que liga a Rua Felipe Schmidt à ponte) e parte da Rua Alameda Adolfo Konder.
Assim, os motoristas que estiverem no alto da Rua Felipe Schmidt não poderão mais virar à esquerda para pegar a Rua Jornalista Assis Chateaubriand e a Alameda Adolfo Konder, tendo como opções descer em direção à Beira-Mar Norte ou pegar à esquerda na Rua Almirante Lamego, passando por debaixo da Ponte Hercílio Luz e seguindo pelo final da Alameda Adolfo Konder.
Já os motoristas em geral que circularem pela Rua Almirante Lamego serão impedidos de virar à esquerda na Rua Jornalista Assis Chateaubriand, no trecho que passa ao lado da Praça José Mauro da Costa Ortiga (só será permitido trânsito local e de carga e descarga relativas às obras em andamento na ponte de responsabilidade do governo do Estado).
As alternativas, então, serão seguir reto na Rua Almirante Lamego ou pegar à direita na Rua Felipe Schmidt em direção à Beira-Mar Norte.
O cruzamento da Avenida Paulo Fontes e a Rua Arcipreste Paiva tem sido palco de pequenas colisões.
É que alguns veículos que vêm da Praça XV ficam ‘presos’ num espaço entre as duas faixas da avenida, em razão do fechamento do sinal alguns metros mais adiante: os carros param na sinaleira e os que vêm atrás não conseguem avançar.
Quando esse semáforo abre para os veículos da avenida, os que estão parados naquele espaço também buscam entrar na via. Nesse local, inexiste qualquer sinalização de trânsito.
Na maioria das vezes, todos acabam se ‘entendendo’. Porém, muitas vezes acontecem acidentes, como na manhã desta sexta-feira, 27.
Uma caminhonete da Secretaria da Saúde do município catarinense de Atalanta, na Região Serrana, colidiu com um carro de Florianópolis. Não houve vítimas.
A 23ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), que começa nesta quinta-feira, 26, será realizado exclusivamente em salas do Centro da Capital.
O Shopping Beira Mar e o Museu da Escola Catarinense exibirão os 121 filmes, entre curtas, longas e documentários.
O festival, que vai até o dia 2 de outubro, também conta com seminários, oficinas e palestras, que serão realizados no Hotel Majestic.
Os ingressos estão sendo vendidos no site www.ingresso.com e na bilheteria do cinema nos valores de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
A meia-entrada é garantida para todos os que possuem direito e também para quem doar brinquedos, livros ou material escolar.
Os itens arrecadados serão doados para a escola social Centro Educacional Marista Lucia Mayvorne, de Florianópolis.
Florianópolis teve saldo positivo no emprego formal em agosto, com uma expansão de 1.060 vagas, decorrentes de 7.543 admissões e 6.483 desligamentos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Com a criação das vagas, a cidade chega a 3.083 novos empregos nos últimos 12 meses: foram 93.083 admissões e 89.955 demissões.
O resultado de agosto é equivalente à variação positiva de 0,59% em relação ao mês anterior.
O saldo de 2019, porém, ainda continua negativo: são 909 empregos a menos. Ao longo do ano foram contratados 60.336, contra 61.245 demissões.
O setor de comércio foi o que mais demitiu em 2019: 2.372 pessoas.
A alta rotatividade de empregos pode ser atribuída à nova legislação trabalhista que entrou em vigor em 2017 e aumentou as possibilidades para contratação temporária. Assim, a pessoa tem trabalho por alguns meses e volta a ficar desempregada.
Foto Dênio Simões – Agência Brasília
O Estado de Santa Catarina, por sua vez, teve um saldo positivo de 6.529 postos de trabalho em agosto, o melhor resultado para o mês dos últimos cinco anos.
Com a criação das vagas, o Estado chega a 60.322 novos empregos neste ano.
O Terminal Urbano Cidade de Florianópolis está recebendo intervenções emergenciais, na manhã desta quarta-feira, 25, para reconstruir parte do telhado que foi destruído por um caminhão da Comcap no início do mês.
Com as obras, a Prefeitura da Capital busca liberar o local, que está interditado desde a ocorrência do acidente, em 6 de setembro.
Naquele dia, o braço mecânico levantado do caminhão atingiu as vigas do terminal, que acabaram caindo sobre um ônibus de turismo que estava estacionado. Não houve vítimas.
A partir desta sexta-feira, 27, homens com mais de 15 anos poderão solicitar um kit para fazer o teste de HIV em casa.
Para isso, está sendo disponibilizado um aplicativo no celular chamado “A hora é agora”. A pessoa preenche um formulário e recebe o kit de autotestagem no seu domicílio pelos Correios.
Se o usuário preferir, também há a opção de retirar o kit no Terminal Rodoviário Rita Maria, no Centro da Capital, num ‘armário digital’, espécie de caixa eletrônico que funcionará 24 horas por dia.
O autoteste é simples: basta recolher um pouco de saliva num dispositivo plástico que conta com uma haste absorvente que, depois, é colocada dentro de um recipiente que contém uma solução líquida. Após alguns minutos, um visor dará o resultado do teste.
As instruções de uso encontram-se na bula do teste e também no site www.ahoraeagora.org, onde há vídeos demonstrativos sobre a forma correta de fazer o teste e ler seu resultado.
Caso o resultado seja positivo, a pessoa deve procurar atendimento em alguma das quatro policlínicas do município.
Capital é a segunda do país com maior taxa de novos casos de Aids Florianópolis é a segunda capital com maior taxa de novos casos de Aids na população em geral e a sexta capital com maior taxa de mortalidade pela doença.
Isso significa que muitas pessoas vivendo com HIV não estão em tratamento ou estão sendo diagnosticadas tardiamente, quando a doença está mais avançada.
De acordo com os últimos dados da epidemia em Florianópolis, 7,8 mil pessoas vivem com HIV. Dessas, aproximadamente 1 mil ainda não sabem que têm HIV e outras 2 mil sabem, mas não estão em tratamento.
Tratamento com um comprimido ao dia Quanto mais precocemente a pessoa se descobrir soropositiva e iniciar o tratamento adequado, menor o dano causado pelo HIV no sistema imunológico.
Além disso, o pessoa em tratamento para o HIV com carga viral indetectável a mais de 6 meses, não transmite o vírus por contato sexual. Atualmente, o tratamento da doença pode ser realizado apenas com um comprimido ao dia.
Centenas de carros ‘bombados’ com potentes caixas de som animaram mais de 1 mil pessoas, na passarela do samba, ao longo de todo o domingo. O ‘Socadão Automotivo’ é uma competição de som veicular, com empresa particular que mede os decibéis e faz a premiação.
Na prática, isso é o que menos importa para o público que paga ingressos de R$ 30 (antecipados) e R$ 50 (na hora).
A prioridade dos jovens é beber e dançar funk em grupos, incluindo garotas fazendo performances ‘bundásticas’.
O evento também reúne os amantes de carros rebaixados, que participam de uma competição.
Confira outras fotos:
Artesanato, brechó e encontros:
A Avenida Hercílio Luz está se tornando o local preferido para os jovens descolados do Centro, inclusive nas tardes de domingo.
Os 200 metros do canteiro central, na frente do Instituto Estadual de Educação, agora recebem uma agradável feira de artesanato, frequentada por ‘beautiful people’, como diz o Cacau.
Também há música ao vivo e apresentações de dança, além de comes e bebes que são vendidos por ambulantes e alguns bares do entorno.
Confira outras fotos:
Passeios, balneabilidade e esportes:
No primeiro domingo após o anúncio da balneabilidade da Beira-Mar Norte, milhares de pessoas aproveitaram o belo dia de sol para conferir a novidade de perto.
Porém, poucos registros de entrada na água. Apenas crianças molhando os pés.
Muitos também prestigiaram o campeonato catarinense de futevôlei nas quadras de areia, organizado pela Prefeitura da Capital.
Atendendo ao pedido do Padre Vilson Groh, o samba enredo da escola Embaixada Copa Lord para o Carnaval 2020 não menciona o nome do homenageado.
A música foi apresentada esta semana por meio de um videoclipe. Nele, aparecem inúmeras imagens do padre atuando nos diferentes projetos sociais espalhados pela periferia da Grande Florianópolis e, principalmente, no local onde ele mora: o Morro do Monte Serrat, no Centro.
“Não havia necessidade de explicitar meu nome, personalizando o enredo. A homenagem da Copa Lord busca resgatar todo o trabalho social feito por centenas de colaboradores, por meio do Instituto, e não apenas por mim”, disse ele, idealizador da Instituto Padre Vilson Groh.
Veja o videoclipe, cujo tema central é a justiça social, com a busca da igualdade, da fraternidade e da paz:
Já a camisa da escola, que foi apresentada em agosto (confira aqui), traz a foto do padre junto com as frases “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça” e “Vilson Groh, o sacerdote das comunidades”.
