Melhor exemplar da arquitetura neoclássica de Santa Catarina, o prédio da Casa da Alfândega, em Florianópolis, foi inaugurado em 29 de julho de 1876, pelo então presidente da província de Santa Catarina, Visconde de Taunay.
A data foi escolhida por ser o aniversário da Princesa Isabel.
Foi mandada construir pelo Governo Imperial para funcionar como posto de arrecadação de impostos das mercadorias que chegavam no porto da cidade.
A edificação substitui a primeira alfândega, que se localizava ao redor da atual Praça XV, e que destruída por uma explosão em 1866.
Em 1964, a alfândega encerrou as atividades juntamente com o fechamento do porto na Capital.
Atualmente, o prédio está passando por uma grande reforma, junto com todo o Largo da Alfândega. As obras, que custarão R$ 7,8 milhões, devem ser concluídas até o final deste ano.
O prédio onde funcionava a Escola Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis, deve ser transformado num centro histórico e cultural.
Essa foi a principal proposta da audiência pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, na noite de terça-feira (17), no Plenarinho, com a presença de lideranças do movimento negro e cultural da Capital.
A proposta, que busca valorizar a cultura negra catarinense, será apresentada ao governador Carlos Moisés.
O imóvel, no centro histórico de Florianópolis, está abandonado desde 2008.
A edificação pertence ao governo estadual e é parte de um conjunto urbano tombado pelo município.
Em 2017, o prédio chegou a ser cedido à Assembleia Legislativa, mas em março deste ano foi devolvido.
Para revitalizar o prédio é necessária uma ampla reforma, incluindo reparos estruturais, que custaria cerca de R$ 2,5 milhões.
Conheça a história da edificação:
– Inaugurado em 1926, o antigo Instituto de Educação Dias Velho (denominação recebida em 1947) era formado por dois prédios: a Escola Normal (atual Museu da Escola Catarinense) e a edificação da Escola Antonieta de Barros, com uma escada que ligava ambas.
– Entre 1945 e 1951, Antonieta de Barros foi diretora do Instituto e ajudou a viabilizar o Colégio Estadual Dias Velho com a criação dos cursos Ginasial (1947) e Clássico e Científico (1949).
– Em 1963, o colégio deixava o prédio da Rua Saldanha Marinho para transferir-se à Avenida Mauro Ramos, passando a chamar-se Instituto Estadual de Educação.
Registro da década de 1970 (Foto: acervo Udesc)- Até 2008, quando o prédio foi interditado, funcionou como escola de ensino fundamental.
Começaram nesta terça-feira, 17, as obras do projeto viário e urbanístico do entorno da Ponte Hercílio Luz, com vistas à inauguração prevista para o final do ano.
Sete ruas sofrerão modificações para viabilizar a utilização da ponte para o transporte coletivo, ciclistas e pedestres.
Com investimento de R$ 3,2 milhões, os trabalhos devem durar quatro meses e têm como ilustre testemunha a estátua do ex-governador Hercílio Pedro da Luz, idealizador da ponte e cujo corpo está enterrado no local.
Confira as principais mudanças nas ruas do Centro:
– Cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz: será feito um boulevard, com pista elevada.
– Rua Jornalista Assis Chateaubriand (que liga a ponte até a Rua Felipe Schmidt): hoje mão única, terá mão dupla. Passarão ônibus que vão da ilha para o continente e também os que vêm do continente em direção à Beira Mar Norte. Parte da rua terá pavimento em blocos intertravados (paver). Também contará com ciclovia.
– Alameda Adolfo Konder (que vai da ponte até a Rua Hoepcke): será inteiramente revitalizada. A pista terá pavimento em blocos intertravados (paver), além da ciclovia.
– Praça José Mauro da Costa Ortiga (confluência da Felipe Schmidt com a Assis Chateaubriand): será construída uma rótula.
– Rua Francisco Tolentino e a Rua Pedro Ivo: obras para melhorar o raio de acesso, viabilizando o giro dos ônibus para ir em direção ao Ticen.
Um policial militar se envolveu num acidente no cruzamento da Rua Hoepcke com a Avenida Paulo Fontes, no Centro, nesta terça-feira, 17.
O PM circulava com uma motocicleta da corporação, perto do Terminal Rita Maria, quando houve a colisão, que envolveu dois carros de passeio. O policial teve ferimentos leves.
Muitas pessoas que procuraram atendimento no posto da Celesc, no Centro de Florianópolis, nesta terça-feira, 17, tiveram uma surpresa: os servidores estão em greve.
A paralisação foi anunciada pela Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel) em razão da suposta intransigência da diretoria nas negociações salariais.
O atendimento deve voltar ao normal nesta quarta-feira, 18.
Na porta da loja de atendimento presencial, na Rua Saldanha Marinho, foi colocada a seguinte mensagem, com as justificativas da paralisação:
“NOTA AOS CATARINENSES
A Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel) comunica à população catarinense que diante da intransigência e de ataques da diretoria da Celesc contra os direitos dos trabalhadores, a categoria paralisará as atividades nesta terça-feira, dia 17.
Propondo a retirada de direitos e o ataque ao Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados, a diretoria da Celesc põe em risco o bom serviço prestado à população catarinense. As entidades sindicais têm, ao longo dos anos, contribuído com a gestão da empresa, primando pelo papel social da maior estatal catarinense e pela valorização dos trabalhadores. O trabalho em conjunto entre sindicato e trabalhadores levou os próprios consumidores a elegerem a Celesc sucessivas vezes como uma das melhores distribuidoras de energia do Brasil e da América Latina.
Nesta terça-feira, a categoria para em protesto à visão desta diretoria, que privilegia o lucro acima de tudo, que privilegia o retorno rápido em detrimento de condições dignas de trabalho, remuneração e vida e que refletem no atendimento de qualidade ao povo catarinense. Ao atentar contra direitos dos trabalhadores, a empresa caminha para uma visão privatista que trará péssimas consequências à população. No setor elétrico, a privatização é sinônimo de tarifas mais altas e serviços precarizados para o povo. Para os trabalhadores resta a lógica de exploração e morte por atentados contra a saúde e segurança.
A postura da administração da empresa de total desrespeito com a história dos trabalhadores e com suas representações não deixa alternativa senão a mobilização. É preciso que o Governo do Estado intervenha junto à diretoria, tomando a responsabilidade de conduzir o processo negocial com o respeito e seriedade que até o momento a diretoria não demonstrou.
Os trabalhadores permanecerão em alerta, mobilizados para defender o patrimônio público catarinense. Compreendemos os transtornos que o movimento pode causar, mas pedimos aos catarinenses apoio nesta luta. Somente com trabalhadores valorizados que a Celesc pode continuar pública, atendendo nosso Estado e gerando desenvolvimento social e econômico para os catarinenses.
A Prefeitura da Capital está testando novo equipamento em sinaleiras da Avenida Beira Mar Norte.
No domingo foram instalados quatro novos ‘grupos focais’ no cruzamento com a rua Arno Hoeschl.
Além de permitir uma melhor visualização do semáforo, o equipamento tem a vantagem de ser mais estreito e leve, usa um transformador a menos e há maior durabilidade das lâmpadas leds.
Se a experiência de 60 dias for positiva, o dispositivo poderá ser instalado em todas as sinaleiras da Capital.
Lavatório móvel – Novo serviço em eventos gastronômicos
Uma inovação pode ser conferida nas festas gastronômicas da Capital: um equipamento móvel exclusivo para lavar as mãos.
O lavatório foi utilizado na Fenaostra e num encontro de cervejarias artesanais no trapiche da Beira Mar Norte, durante o final de semana.
O equipamento tem capacidade para 400 litros de água limpa e possui um reservatório para armazenar o líquido usado. Para cada unidade, a empresa locadora cobra R$ 600 por dia.
“Um trocadinho para comprar comida para o cãozinho…”
Moradora de rua pedindo esmola nas imediações da Passarela de Samba, na Avenida Gustavo Richard, buscava sensibilizar motoristas carregando um cachorrinho nos braços. Anos atrás era com crianças no colo…
Descendentes de japoneses se reúnem para gincana no Centro
Famílias de descendentes e de interessados na cultura japonesa se reuniram no Parque da Luz, neste domingo, para o Undokai, tradicional gincana esportiva nipo-brasileira.
Cerca de 200 pessoas de todas as idades participaram de brincadeiras individuais e coletivas. No local também foi possível apreciar a culinária japonesa.
Almoço de domingo gratuito para todos: a maioria, moradores de rua
Cerca de 250 pessoas, a maioria em situação de rua, aguardam o tradicional almoço de domingo oferecido no salão da Catedral Metropolitana.
Todas as semanas uma instituição ou entidade oferece a refeição de forma gratuita.
Na fila, muita gente que não aparentava ser moradora de rua.
No Centro de Florianópolis moram aproximadamente 52 mil pessoas.
Desse total, 28 mil são mulheres e 24 mil, homens.
Os números foram calculados conforme a estimativa do IBGE sobre o aumento da população da Capital entre 2010 e 2019, divulgados no final de agosto.
Os dados oficiais apontam que a cidade de Florianópolis teve um acréscimo de 19% nesse período, passando de 421 mil pessoas para os atuais 501 mil.
O Floripa Centro aplicou esse percentual para o bairro Centro, que em 2010 tinha 44 mil residentes. Assim, a população do Centro chegaria hoje a 52 mil pessoas.
No recente levantamento, o IBGE atualizou os números totais de cada cidade, sem especificar os bairros, o que foi feito somente há nove anos.
Pela projeção, no Centro moram aproximadamente 20% mais mulheres do que homens. Atualmente, são 28 mil do sexo feminino (em 2010 eram 24 mil) e 24 mil do sexo masculino (em 2010 eram 20 mil).
Quando analisada a faixa etária percebe-se uma grande diferença na expectativa de vida conforme o gênero.
As mulheres vivem muito mais que os homens!
Confira:
– Entre 50 e 59 anos, há 31% mais mulheres (4,2 mil x 3,2 mil).
– Entre 60 e 69 anos, há 28% mais mulheres (2,7 mil x 2,1 mil).
– Entre 70 e 79 anos, há 63% mais mulheres (1,8 mil x 1,1 mil).
– Entre 80 e 89 anos, há 117% mais mulheres (1.072 x 495).
Os 1,4 mil metros da Avenida Hercílio Luz começaram a receber nova pavimentação asfáltica.
As obras iniciaram na noite desta terça-feira, 10, e devem demorar 60 dias.
Todo o serviço, que terá um custo de R$ 890 mil, será feito durante os períodos da noite e da madrugada para evitar transtornos no trânsito da Capital.
Em julho já tinha sido executada a revitalização do canteiro central da avenida a um custo de R$ 220 mil.
Foram recuperados 80 bancos e colocados bancos novos de concreto em mesas de jogos.
Também foram substituídos mil metros quadrados de piso tátil, trocados 150 metros de gradil e repintados três quilômetros de ciclovia.
Nas próximas semanas também começará a recuperação de outras quatro ruas: Artista Bittencourt, Arcipreste Paiva, Araújo Figueiredo e Rua dos Ilhéus.
Uma grande confusão na tarde desta quarta-feira, 11, na frente de uma das lojas das Casas Bahia, na Rua Trajano, que fechará esta semana. Clientes que estavam esperando na calçada há mais de duas horas chamaram a Polícia Militar alegando que a fila para entrar não estava sendo respeitada.
Funcionários da loja informaram que a maioria dos produtos de amostra já tinham sido vendidos com descontos de 50% e que “praticamente” não havia mais nada para vender.
Esse era, segundo eles, o motivo do descontentamento das pessoas que estavam na fila.
As demais lojas da Casa Bahia em Florianópolis, na Rua Conselheiro Mafra e no Floripa Shopping, continuam atendendo normalmente.
Em tempos em que a maioria das idéias está no campo virtual, pichações nas paredes da cidade são uma mostra de resistência e materialidade, que provocam e remetem à reflexão.
Será? Gentrificação é o processo de transformação de centros urbanos buscando substituir grupos sociais de baixa renda existentes no local por moradores de camadas mais ricas (Avenida Paulo Fontes)