Adeus, Teixeira Duarte! Muito obrigado! O seu trabalho ficou para a história de Florianópolis
A empresa portuguesa Teixeira Duarte foi embora de Florianópolis no início do mês, após cinco anos de trabalho exemplar.
Partiu sem alarde, deixando a marca da competência e profissionalismo estampada na Ponte Hercílio Luz revitalizada.
A empresa assinou contrato em março de 2016 para reformar e entregar a obra, a um custo de R$ 350 milhões.
Dentro do prazo estipulado, reabriu a ponte em dezembro de 2019 e concluiu toda a revitalização na metade deste ano, após três décadas de ponte interditada.
Por último, foi contratada em junho para a recuperação estrutural das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Salles.
Conforme o cronograma, em seis meses executou o serviço emergencial, concluído em novembro, recebendo do Estado R$ 7 milhões (outras etapas da recuperação da ponte ainda estão em andamento, sob a responsabilidade de outra empreiteira).
O que fazer com a nova área?
O local utilizado como escritório da empresa, na cabeceira insular, já está desocupado e a estrutura modular será desmontada nos próximos dias.
A área de 600 metros quadrados (pouco mais de meio campo de futebol) pertence ao Estado e ao município de Florianópolis.
Mas ambos ainda não têm projetos para a ocupação do local, após a retirada dos galpões da Teixeira Duarte.
“A Prefeitura de Florianópolis informa que a área que vinha sendo ocupada pela Teixeira Duarte Engenharia e Construções, na cabeceira insular, pertence parte ao município e parte ao Estado. E que, no momento, está sendo analisado o seu melhor aproveitamento”, informou a Secretária Municipal de Infraestrutura.
Já o governo do Estado se limitou a informar que “a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade está realizando um levantamento para recompor a área”.
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