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Diário da Quarentena – Pai idoso e com demência, trabalho remoto e confusão em tempo de pandemia

Por Elaine Tavares
Quando comecei no Jornalismo não tinha esse lance de salinha e computador.
Não. As salas eram amplas e todos trabalhavam juntos.
O ato da escrita, da construção da notícia, tinha de ser feito em meio ao barulho das vozes, da máquina de escrever, do telex, dos telefones tocando.
Uma balbúrdia.

A reportagem de televisão era ainda muito pior. Terminava as entrevistas e tinha de escrever o texto do off no joelho, sentada num meio fio ou dentro do carro, porque o material tinha de chegar semi-montado na redação.
Ali aprendi o dom da síntese e essa misteriosa capacidade de entrar dentro de uma imaginária bolha silenciosa em meio ao caos.
Talvez por isso que agora, trabalhando em casa, na pandemia, os textos consigam sair de alguma forma. A balbúrdia é grande.
Tenho o pai, com demência, que me exige demais, cachorros, gatos, quintal, e tudo gira em torno de mim sempre ao mesmo tempo.
Basta que eu me organize, na mesa da cozinha, e abra o computador, para tudo começar. O pai gruda em mim, desde o amanhecer até a hora de dormir.
Não há folga, e ele mesmo não descansa.

Desde que acorda, até à noite, fica andando, mexericando nas coisas.
Então, escrevo uma linha e saio à porta para ver se ele não se enredou em algum galho no quintal.
Escrevo outro parágrafo e lá vou tirar das mãos dele os meus ‘recuerdos’ de viagens que ficam no armarinho da sala.
Já quase não há um inteiro. Ou ele já quebrou a cabeça, ou a pata, ou o rabo.
As lembranças têm mesmo de ficar só na memória.

Também é preciso vigiar para ver quando ele faz xixi ou cocô, pois há que entrar em campo com toda a parafernália da limpeza.
Tenho pelo menos umas quatro toalhas e 12 panos de chão que uso diariamente nessa tarefa. E todos precisam ser usados e lavados a cada tanto.
Também há que ficar de olho para ver se ele não come demais, pois como não se lembra do que fez há um minuto, ele assalta a fruteira dezenas de vezes, podendo, às vezes, comer frutas demais.

Também gosta de fuçar nos sacos de pão e faz uma bagunça danada. Deus o livre que eu diga alguma coisa.
Vira no Jiraya!
Há que deixar ele no seu mexe-mexe. Só que isso dá um trabalho danado e concentrar em um tema é quase impossível. Como ele não dorme de tarde, não há descanso.
Se tenho alguma reunião de trabalho, feita pelo computador, ele fica parado na minha frente querendo que eu pare de falar com as outras pessoas e fale só com ele.
Ciumento que só.

E se estou participando de alguma atividade extra, como uma conferência ou uma entrevista, tenho de fugir e me entocar no quarto para que ele não interrompa, brabo.
E, mesmo escondida, fico saindo de quando em quando para dar uma espiada. Raramente consigo me concentrar na coisa em si. É extraordinário que consiga concatenar ideias.

Quando o dia vai terminando vem a novela do “eu quero ir embora”.
Ele fica na porta me chamando: vamos, vamos. E nessa desamarração eu levo pelo menos uma hora e meia.
Aí já é hora do jantar.
Toca arrumar a comida e cuidar para ver se não está fazendo estripulia com a janta. Não dá para descuidar.
Depois, quando tudo acaba, volto outra vez para o computador ver se consigo finalizar algo.

Ele fica sentado ao meu lado ouvindo o Programa do Rolando Boldrin, e a cada minuto me convoca para fazer um comentário ou qualquer outra coisa incompreensível.
Nessa hora já estou em exaustão, mas ainda arrisco mais um pouquinho de trabalho. O que é automático sai tranquilo, mas pensar exige mais.
Ler, então, é uma odisseia.

Com muito custo o convenço a ir ver a novela. Ele vai, mas fica indo e vindo, cobrando atenção.
O máximo de tempo que consigo é uns 15 minutos e aí tenho de acelerar para poder encerrar algum tópico ou parágrafo.
A parada é dura.

Lá pelas nove horas da noite ele começa a demonstrar cansaço e o coloco pra dormir.
Ele deita e ronca. Mas aí eu mesma já não tenho mais qualquer fatia de energia.
Toca-me a desabar na cama e dormir também, já que preciso aproveitar para descansar quando ele mesmo dorme.

E assim lá se vai mais um dia na pandemia, como se estivesse diariamente girando dentro de um furacão.
A sorte é que, de alguma forma, sempre vivi assim, ainda que em menor medida.
Por isso, espero sair viva!

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2,5 kilos de maconha – Homem é preso por tráfico de drogas na Avenida Beira Mar Norte

A Polícia Militar Rodoviária prendeu um homem por tráfico de drogas, na tarde desta quarta-feira, 24, na Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis.
Uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) estava em deslocamento para a SC 401, quando abordou um veículo Renault Clio, com placas de Laguna, que agia de forma suspeita.

Em busca pessoal no condutor, nada de ilícito foi encontrado.
Porém, na busca dentro do veículo, foi localizada uma caixa de papelão no banco traseiro, contendo três tabletes de maconha, totalizando 2.507 kg.

Diante do flagrante, o homem, de 31 anos de idade, e que já possui passagens por tráfico de drogas, roubo, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, foi preso e encaminhado para o presídio.

(Com informações da PMR, 24/6/20)

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Sistema penitenciário da Grande Florianópolis recebe 5 mil máscaras, produzidas pelos próprios detentos

Detentos da Grande Florianópolis receberam 5 mil máscaras de proteção à Covid-19.
Os equipamentos de proteção foram doados pelo Conselho da Comunidade na Execução Penal da Capital com recursos do Ministério Público do Trabalho (MPT-SC).

As máscaras de pano foram confeccionadas pela Estampa Livre, que funciona dentro do Presídio Masculino de Florianópolis e conta com o trabalho de reeducandos.
A entrega dos equipamentos aconteceu na sexta-feira, 19, no Complexo Penitenciário da Agronômica, na Capital, e contou com a presença do presidente do Conselho, Júlio dos Santos Neto; do diretor da Penitenciária, Ricardo Marques Brito; do gerente regional Alexandre Brum Silva; do coordenador da Estampa Livre, Newton de Almeida, e de integrantes do Conselho da Comunidade e da Pastoral Carcerária.
As máscaras serão distribuídas no Complexo Penitenciário da Agronômica e no Presídio Regional de Biguaçu.
Cada detento ganhará duas máscaras para ser usadas no banho de sol (período no qual os presos saem das celas e direcionados a alguma dependência ao ar livre), em audiências e durante a visita dos familiares, quando retomadas.

Confira artigo do juiz da Execução Penal de Joinville, João Marcos Buch, sobre o sistema penal:

Embora desumana, a aflição da pena pode ser abrandada
Dia desses participei de um bate-papo sobre a humanização das penas. Fui convidado a falar da execução penal e do sistema carcerário.

Pensei sobre como poderia tratar de humanização de penas se o direito penal, seletivo e focado nas populações negras e naquelas social e economicamente vulneráveis, por excelência é desumano.
Não há pena humanizada, nunca houve e nunca haverá!
Porém, há formas de reduzir as dores da prisão e sobre isso eu poderia falar; dizer que além de projetos educacionais, culturais e artísticos, a redução das dores do cárcere se encontra no respeito às leis. Assim fiz!
Um dos exemplos que usei, foi o direito do preso de sair do estabelecimento, mediante escolta, quando, dentre outras hipóteses, ocorrer o falecimento de familiar (art.120, I da Lei de Execução Penal).
Esse direito está compreendido nas garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal, onde consta que não haverá penas cruéis (art.5ª, XLVII, e) e é assegurado aos presos o respeito à integridade moral (art.5º, XLIX).
Em última análise, ele pertence ao fundamento da República Federativa do Brasil, consistente na dignidade da pessoa humana (art.1º, III).

A responsabilidade para autorizar a condução do detento ao velório é do diretor do estabelecimento prisional.
Ocorre que diante da carência de recursos humanos, o que não justifica a supressão desse direito por si só, mas especialmente em razão do excepcional panorama de pandemia mundial do novo coronavírus, a saída acaba sendo negada.

Reconhece-se que os riscos de contaminação são muito sérios. Entretanto, se a saída não é possível, não pode o Estado simplesmente abandonar as pessoas à própria sorte.
A aflição infligida pela negativa de uma pessoa velar o pai, a mãe, o cônjuge, um filho, de cumprir o rito do luto, não precisa nesses casos ser aceita como parte do destino.
Há alternativas que, se não suprem a falta, ao menos a preenchem com um pouco de conforto.
Pois bem, se o detento não pode sair para o velório do ente querido, por causa da pandemia, deve a unidade prisional propiciar uma videoconferência dele com seus familiares, ainda que durante e no local do velório.
Isso diminui as angústias e tristezas a que a família e o detento passam em razão da perda. Nunca é demais lembrar dos direitos humanos e das regras mínimas para tratamento de presos, as Regras de Mandela.

Não há como humanizar o que é desumano em sua essência. E as penas nesse estágio da civilização já deveriam ter sido abolidas. Enquanto isso não acontece, pode-se mudar o destino e evitar a extrema injustiça.

(Artigo publicado originalmente no Jornal Folha Metropolitana, de Joinville)

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Pós-pandemia – Fauna e flora da Ilha estão presentes em novo mural na Rua Felipe Schmidt, no Centro

Imagem: arquivo pessoal Denise Christians

Um novo mural de grandes dimensões vai colorir a paisagem da região mais vertical do Centro de Florianópolis.
Natureza do Desterro, obra do artista Rodrigo Rizo, começou a ser pintado na quarta-feira à noite na lateral do Hotel Zip, localizado na Rua Felipe Schmidt, nº 554, esquina com a Pedro Ivo: um paredão de 420 metros quadrados.
A ação é uma iniciativa do Street Art Tour, movimento que começou em 2019 com o propósito de fomentar a cena de arte urbana na Capital.
Para este ano, estão previstas uma série de atividades com diferentes artistas e vários estilos de pintura mural, além de tours guiados para a população — em versão virtual e presencial, quando for possível—, projeto de realidade aumentada e novidades no aplicativo.

Imagem: divulgação PMF

A pintura Natureza do Desterro estava programada para ser inaugurada no dia do aniversário de Florianópolis, em março deste ano.
O início dos decretos de distanciamento social, tão necessários para minimizar a pandemia do novo coronavírus, coincidiu com a data que seria iniciada a pintura e toda a programação do Street Art Tour.
“Depois de 50 dias em casa, veio a liberação de algumas atividades, incluindo a pintura mural. Muita coisa aconteceu desde o início da pandemia, coisas que me fizeram refletir sobre tudo, principalmente sobre meu trabalho e o meu papel como artista nesse processo”, afirma Rodrigo Rizo.

O local escolhido para a ação dialoga com a proposta conceitual do painel. Será um respiro de cor e uma forma de amenizar o impacto visual do concreto. A previsão é que fique pronto até o começo de julho.

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Mural é um convite à reflexão sobre a cidade num mundo pós-pandemia
Rodrigo Rizo é o autor do Cine Negro, mural em homenagem ao poeta Cruz e Sousa inaugurado no ano passado no paredão ao lado do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa.
É também conhecido pelos camaleões pintados em diferentes ruas da Capital. Dessa vez, o artista vai trabalhar com um conceito ligado às suas pesquisas recentes.

A primeira proposta para Natureza do Desterro era uma reflexão crítica sobre a situação ambiental de Florianópolis.
Ao longo da quarentena, o artista reavaliou a abordagem e decidiu levar para o projeto uma visão mais leve e inspiradora.
Conceitualmente, a obra parte de uma personalidade feminina que representa um espírito ancestral da natureza e emerge da superfície da água, como uma ilha.
Está cercada de vida, com ilustrações de espécies da fauna e flora presentes na cidade. A ideia é que as pessoas possam se identificar com a paisagem, que tenham o sentimento de pertencimento e, mais que isso, atentem para a necessidade de preservação do lugar onde vivem.

“Venho utilizando referências realistas de figuras humanas e de animais para compor cenas alegóricas que evocam um significado mais profundo e menos literal. Creio que, dessa forma, as pessoas irão se conectar com o tema a partir da contemplação, e não por meio do confronto. Busco nessa nova obra renovar as esperanças de um dia voltarmos a viver em um mundo mais conectado e em equilíbrio com a natureza e com todas as formas de vida”, diz o artista.

Para ele, a arte é fundamental em todos os processos sociais, principalmente porque a criatividade se alimenta da realidade para então transformá-la e ajudar a digerir o que é indigesto. Com a arte de rua não é diferente:

— É impossível passar inerte a tudo o que está acontecendo. A pandemia por si só já é terrível, traz à tona as mazelas decorrentes de um sistema capitalista estruturalmente racista, injusto e desigual. Diante de tanta instabilidade, surgem preocupações principalmente no que diz respeito ao futuro. Estamos enfrentando um vírus criado pela natureza e ela, a natureza, é muito eficiente em lidar com a influência humana nos ecossistemas. Temos que restabelecer o vínculo que foi partido, nos conectarmos e nos entendermos como parte importante da natureza. É o que proponho nesse novo mural.

Curiosidades sobre o novo mural
– Para a realização da pintura, o artista utilizará duas plataformas elevatórias instaladas no topo do edifício, cada uma com cinco metros de extensão.
– O esqueleto do desenho primeiro é projetado na parede para que os primeiros traços possam ser desenhados.
– O preenchimento das áreas maiores é feita com tinta acrílica, rolinho e pincel.
– Os detalhes com luzes, sombras e contornos é feito com o spray.
– Rizo terá o apoio de dois artistas assistentes: Tuane Ferreira e Rodrigo “Pasmo”
– Estão previstas três semanas de trabalho.
– O mural tem 10 metros de largura por 33,5 metros de altura.

(Com informações da PMF – 21/6/2020)

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Passarela da Cidadania recebe 200 paletes de madeira para isolar colchões de moradores de rua

A Prefeitura de Florianópolis, recebeu por meio da Rede Solidária Somar Floripa, 200 paletes de madeira na tarde de sexta-feira, 19.
Os itens, doados pela rede Brasil Atacadista e transportados pela Defesa Civil de Florianópolis, serão usados para isolar do frio os colchões que abrigam as pessoas em situação de rua na Passarela da Cidadania, no sambódromo da Capital.

Imagem: Billy Culleton

Desde o começo da pandemia, o abrigo municipal tem garantido diariamente isolamento social, refeição e pernoite para mais de 300 pessoas em situação de rua.

Leia também:
Sambódromo – Moradores de rua recebem assistência, mas correm risco de contaminação e de transmitir o vírus

(A foto de abertura é divulgação da PMF e também as informações da matéria)

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Com maior número de casos ativos da Capital, Centro tem 18 estabelecimentos fechados por descumprir horários

O Centro de Florianópolis, com 52 mil moradores, tem 35 casos ativos de Covid-19, o maior número entre todos os bairros da cidade.
Até agora foram confirmados 208 casos, sendo 171 recuperados e dois óbitos.
Os dados são do Covidômetro, instrumento on line atualizado diariamente pela Prefeitura da Capital.
Nele, o bairro Monte Serrat (atrás do IFSC, na Mauro Ramos) aparece separadamente, porém, oficialmente, faz parte do Centro.
Por isso, o Floripa Centro soma os dados para dar o panorama da região central de Florianópolis.

Com relação aos casos ativos, o bairro Monte Cristo está em segundo lugar, com 25, seguido pelo Abraão, 14; Tapera, 12; Trindade, 12; Itacorubi, 11, e Ingleses, 10.

Agência de Correios e comércios são autuados
Dezoito estabelecimentos do Centro foram obrigados a fechar as portas entre ontem e hoje, quinta-feira, 18.
Eles estavam descumprindo os horários de funcionamento determinados pela Prefeitura por causa do retorno do transporte coletivo na cidade, nesta quarta-feira, 17.

A fiscalização foi feita em conjunto pela Guarda Municipal e a Superintendência de Serviços Públicos (Susp).
Ontem, foram autuados por descumprimento do horário, estabelecimentos como barbearia, que deve manter o experiente das 8h às 17h; comércios varejistas, com determinação de horário das 10h às 19h; ambulantes de alimentação, com horário autorizado das 10h às 19h, e a agência de Correios da Rua Álvaro de Carvalho, por manter as atividades após as 15h, horário estipulado para encerramento do trabalho.

Além disso, cerca de 15 estabelecimentos que não tinham conhecimento da medida receberam orientações por parte da Guarda Municipal e fecharam imediatamente.
Na manhã desta quinta-feira, 18 de junho, foram mais cinco locais flagrados descumprindo o decreto.

Nessa primeira autuação, a Guarda Municipal e Susp determinam o fechamento imediato do local, e, caso haja um segundo descumprimento de horário, é realizada aplicação de multa, que começa em um salário mínimo (R$ 1.045,00) e pode chegar em até 10 vezes desse valor.

Telefones para denúncia
A população que verificar algum estabelecimento descumprindo o decreto e desejar realizar uma denúncia, pode entrar em contato com a Guarda Municipal, pelo número 153, ou então com a Susp, no telefone (48) 3224-0103.

(Com informações e imagens da PMF – 18/6/2020)

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Fim da greve – Comcap retoma os serviços de coleta de lixo no Centro nesta terça-feira, 16

A direção da Comcap informou que, com o fim da greve dos empregados, os serviços de coleta de resíduos e limpeza pública no Centro, serão retomados imediatamente.

Haverá uma força-tarefa atuando pelo Centro da Capital e área comercial do Continente. Nesta quarta-feira, 17, à noite, no Centro e continente será feita apenas a coleta seletiva de recicláveis secos.

Na quinta-feira, 18, serão regularizados os roteiros que deixaram de ser feitos nesta terça.
Hoje à noite, além disso, a Comcap começará a sanitização de todos os terminais de passageiros do transporte coletivo. O serviço foi contratado pela Cotisa.

Fim da greve
A Prefeitura de Florianópolis garantiu o pagamento da antecipação do 13º salário em 30 de junho e o pagamento de um terço das férias, para os trabalhadores que já estão em férias, até a próxima sexta (19), e para os que forem tirar, 48 horas antes do dia de início.
Quanto à avaliação de desempenho prevista no Acordo Coletivo de Trabalho, que estava suspensa até dezembro, a direção da Comcap receberá o Sintrasem em setembro para, com base na condição fiscal da Prefeitura de Florianópolis e na previsão legal, avaliar o calendário de pagamento.

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Flagrantes do final de semana – Sem fiscalização, táxis andam pela Ponte em meio a pedestres e ciclistas

Táxis x pedestres na Ponte Hercílio Luz
A faixa central da Ponte Hercílio Luz foi aberta para pedestres e ciclistas neste final de semana. No entanto, faltou fiscalização das autoridades, já que alguns táxis continuavam atravessando pela ‘velha senhora’, como mostra a imagem feita no sábado pela manhã. Lembrando que táxi pode usar a ponte somente nos dias úteis.


Trabalhando a 30 metros sob o mar

A equipe de mergulhadores do Rio de Janeiro está concluindo a retirada das estacas fincadas a 30 metros, no fundo do mar. Faziam parte das bases que sustentavam a Ponte Hercílio Luz durante a reforma.
Batman no Centro?
Uma pessoa em situação de rua caminhava pela Ponte Hercílio Luz enrolado num cobertor preto, no final de semana. Descalço, atraia a atenção dos pedestres que cruzavam com ele.
Novo normal
Loja da Rua Conselheiro Mafra com seus manequins respeitando as normas de prevenção.

Biguás atravessam às pontes
Uma ave monogâmica e que só anda em bando tem aparecido em grande quantidade nas últimas semanas na região. São os biguás que, às centenas, passeavam pelo Centro esta semana e pararam nas praias do Continente, como mostra esta reportagem do Blog do Abraão.

(Textos e fotos Billy Culleton – 15-6-20)

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Supersafra – Cerca de 250 quilos de tainhas distribuídos a famílias carentes do Morro do Mocotó, no Centro

A atual supersafra de tainha no litoral catarinense também trouxe alegria à população dos morros.
O Fundo de Apoio às Comunidades Empobrecidas, ligado ao Instituto Padre Vilson Groh (IVG), distribuiu esta semana 114 tainhas às famílias atendidas na comunidade do Mocotó, uma das mais tradicionais da Ilha.

Os peixes, que pesam em média 2 kilos, foram doados pela Femepe Indústria e Comércio de Pescados, de Itajaí.

Prestação de contas
Desde o início da pandemia, o Fundo de Apoio às Comunidades Empobrecidas da Rede IVG trabalha na distribuição de mantimentos na Grande Florianópolis.
Prezando pela transparência, semanalmente é feita a prestação de contas das doações recebidas.
Confira o relatório de 9 de junho:
“Estamos na 12ª semana e ainda com muito trabalho.
Mas, estamos superando todas as dificuldades encontradas, graças ao apoio de quem tem contribuído para o fundo.

Até o momento foram entregues 6.290 cestas básicas + kits de higiene, limpeza e máscaras.
Compramos 4.009 cestas, e recebemos outras, 2.281.
São 88.060 quilos de alimentos.

Investimos, até o momento, R$ 278.539,11, beneficiando às famílias atendidas pela Rede IVG.
Fica aqui o nosso agradecimento e mais um pedido para que não parem de doar.
Ainda há muito a fazer e não vamos parar!”

Conta para doação:
Banco do Brasil
Agência: 5255-8
CC: 56284-X
CNPJ: 13.188.828/0001-67

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Corpus Christi – Reveja fotos e vídeos dos tapetes e da última procissão pelas ruas do Centro em 2019

Este ano não será feita a tradicional procissão de Corpus Christie que reúne milhares de fiéis no entorno da Praça XV, no Centro da Capital.

Para matar a saudades, confira as imagens da procissão de 2019:

Veja o vídeo explicativo para o público infantil:

Confira a mensagem do Padre Vilson Groh:

Veja vídeo da procissão de 2019 divulgado por César do Canto Machado, no seu canal de Youtube:

Leia a matéria sobre o feriado de Corpus Christie em 2019:
Imagens – O que aconteceu no Centro no feriado

 

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Obras do novo Pró-Cidadão no Centro seguem a todo vapor e devem ser concluídas em 60 dias


A renovada fachada na Rua João Pinto é um indicativo do avanço das obras do imóvel da futura sede do Pró-Cidadão, na região Leste do Centro da Capital.

O antigo prédio, que abrigou três cinemas entre 1932 e 1991, está passando por uma reforma geral que o transformará numa moderna edificação, onde também será instalado o Procon municipal.

A reforma está sendo custeada pelo proprietário do imóvel, que alugará para a prefeitura um edifício pronto para o atendimento do público, com todo o mobiliário, inclusive o ar condicionado.

Assim será a fachada da Rua João Pinto (Divulgação PMF)

O edifício tem dois andares e atravessa toda a quadra, desde a João Pinto até a Rua Antônio da Luz.
As obras serão concluídas em agosto e envolvem a derrubada de praticamente todo o interior do prédio, que se encontrava muito danificado, com precárias instalações elétricas e hidráulicas, além de avarias estruturais.


Leia também:
Prédio de um dos mais antigos cinemas de Florianópolis será a nova sede do Pró-Cidadão e Procon

Aluguel mensal de R$ 39 mil
Mas o investimento para transformar o prédio teve efeitos no preço do aluguel, que será de R$ 39 mil por mês.
Inicialmente, o valor mensal do prédio, sem a reforma, era de R$ 20 mil.

A prefeitura alega que fez um bom negócio, já que contará com um imóvel novo e moderno, com estrutura completa.
Atualmente, paga-se R$ 75 mil mensais pela locação de dois imóveis (Pró-Cidadão e Procon).
Nos cinco anos de contrato, o município deve economizar R$ 2,1 milhões, levando em consideração a diferença entre os R$ 75 mil pagos hoje e os R$ 39 mil do futuro aluguel, que começará a ser desembolsado quando o imóvel for entregue reformado e mobiliado. (9/6/2020)

 

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Cinco curtas do final de semana – Pet sentimental, sabadão no Mercado Público, protesto antirracista e volta do dominó


À espera do companheiro

Este pequeno cachorro de rua, há seis anos frequentador dos altos da Felipe Schmidt, recentemente, ‘ganhou’ um dono. Um homem em situação de rua que dorme no Centro, mas todos os dias pela manhã vai para o Continente.
A cadela o acompanha até a entrada da Ponte Hercílio Luz e volta para o entorno do Parque da Luz. Ao anoitecer retorna para a cabeceira insular à espera de mais uma noite junto ao ‘dono’.

Filas Mercado Público

A tradição de frequentar o Mercado Público no sábado pela manhã permanece intacta.
Isso pôde ser comprovado neste final de semana: às 11h30min, filas de 40 pessoas nas duas entradas principais.
Para controlar o fluxo dos clientes e evitar aglomerações, não era permitido o ingresso pelas laterais.

Manifestação antirracista
O site Tudo sobre Floripa divulgou a manifestação antirracista ocorrida na tarde deste domingo, 7, no Centro.
As pessoas se concentraram no Largo da Catedral e seguiram em caminhada pelas ruas centrais. Além de faixas e cartazes em protestos contra o racismo, também houve manifestações antifascistas e contrárias ao presidente Jair Bolsonaro.
Durante o percurso, também foram mencionadas as mortes de jovens ocorridas há cerca de um mês, no Morro do Mocotó.
No canteiro da Avenida Mauro Ramos, foram colocadas cruzes de madeira, com nomes de algumas dessas vítimas.


A volta do dominó
A pandemia afastou temporariamente os tradicionais jogos de dominó do canteiro central da Avenida Hercílio Luz.
Mas, timidamente, os jogadores estão retomando o costume, com as precauções necessárias.

Uber na rodoviária
Os motoristas de aplicativos encontraram o local ideal para aguardar a chamada dos clientes do Centro.
É no Terminal Rita Maria, que se encontra temporariamente desativado por causa da proibição do transporte de passageiros em ônibus intermunicipais e interestaduais.
Assim, eles estacionam à espera das chamadas, sem atrapalhar o trânsito e evitando gastar combustível, rodando desnecessariamente.

(Textos e imagens Billy Culleton – Foto do protesto antirracista é reprodução do Facebook – 8/6/20)

 

 

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