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Confira as novidades – Lojas, posto policial e banheiros abrem nas próximas semanas no Largo da Alfândega

Seis meses após a reinauguração do novo Largo da Alfândega, no Centro da Capital, a prefeitura prepara a ocupação definitiva do local.
O posto da Polícia Militar retornará ao lugar original, na frente da Praça Fernando Machado.

Também abrirão duas lanchonetes (uma cafeteria e um bistrô/lanchonete), duas lojas de artesanato (de peças de barro e de peças indígenas) e dois banheiros (feminino e masculino), além de um centro de atendimento ao turista.
As lojas e os serviços estarão instalados em dois módulos, que somam 300 metros quadrados, e que ficam sob a nova estrutura de metal, representando a renda de bilro.

Segundo a secretária de Administração do município, Katherine Schreiner, a abertura se dará em agosto, não havendo, ainda, uma data específica para isso.
Ela informou que o bistrô e a cafeteria foram escolhidos por meio de um processo de concessão, enquanto que os demais serviços, através de processo de seleção.
(Texto e fotos: Billy Culleton)

Confira imagens da Largo da Alfândega antes da reforma (do Google Street):

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Atualidade

Fotos e vídeos da reforma – A inovadora tecnologia usada para reforçar as bases da Ponte Colombo Salles

Foi concluída, neste domingo, 28, a etapa de perfuração e protensão com as barras de aço especiais (dywidag) de uma das colunas da Ponte Colombo Salles, que liga a Ilha ao Continente.
A técnica é utilizada para aumentar a capacidade resistente de cada bloco e consiste em dar tensão aos cabos de aço para que a pressão das cargas atuantes na ponte sejam transmitidas às estacas de fundação.
A reforma se fez necessária porque um laudo mostrou fragilidade na resistência das bases das duas pontes.
O trânsito na Colombo Salles foi interrompido entre a manhã de sábado e as 13h de domingo.

A obra de recuperação emergencial dos blocos das pontes iniciou no dia 1º de junho e custará R$ 7 milhões. As intervenções serão realizadas em três blocos em cada ponte, começando pela Colombo Salles. Na Pedro Ivo, as intervenções estão previstas para começar em agosto.
É a primeira vez, desde a inauguração há 45 anos, que a estrutura recebe qualquer tipo de intervenção.

Confira o vídeo da perfuração:

(Com informações e imagens da Secretaria Estadual de Infraestrutura)

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Atualidade

Pedestres que insistem em atividades de lazer são abordados pela Guarda Municipal na Beira Mar Norte

A Guarda Municipal divulgou diversas abordagens feitas a pedestres na Avenida Beira Mar Norte, durante este sábado, 27, no primeiro dia da proibição de atividades de lazer ao ar livre em Florianópolis.
Eles eram orientados a retornar a suas casas. Caso insistissem nas caminhadas podiam ser multados em R$ 1.250.

“Num primeiro momento estas pessoas receberam orientação e acataram imediatamente os nossos pedidos”, informou o subcomandante da Guarda Municipal, Ricardo Pastrana.

Confira o vídeo:

(As imagens são divulgação da Guarda Municipal de Florianópolis)

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Reportagens Especiais

Feirante mais antigo do Centro volta ao Largo da Alfândega após dois anos ao lado do Camelódromo

Geraldino Martins, de 71 anos, não via a hora de voltar ao Largo da Alfândega, local que assegura o sustento de sua família há mais de 40 anos.
O mais antigo feirante em atividade do Centro, junto com sua esposa Maria, ficou famoso junto a sua clientela por vender poucos produtos: basicamente, bananas e farinha de mandioca, produzidos no seu próprio sítio em Biguaçu.
“Aqui é o lugar tradicional da feira. E agora ficou tudo bem organizado”, diz o incansável trabalhador, de poucas palavras.
Ele se refere à padronização das barracas, com modernas estruturas de alumínio, mais altas e com divisórias que facilitam a visualização e a separação das mercadorias na mais conhecida feira de hortifrutigranjeiros da região central, que retornou ao local após dois anos.
Afastados por obras no Largo da Alfândega
As barracas tinham sido transferidas para a Rua Francisco Tolentino, ao lado do Camelódromo, em agosto de 2018, quando começaram as obras de revitalização do Largo da Alfândega.
Após a reforma, os feirantes foram autorizados a retomar seus postos originais, o que foi feito esta semana.

Confira o vídeo sobre a feira:

Menos espaço…
A ‘nova’ feira ficará restrita ao espaço existente entre o prédio da antiga Alfândega e a Rua Trajano, ladeada pela Rua Conselheiro Mafra.
Antigamente, as barracas avançavam 50 metros pelo Largo da Alfândega, em direção à Avenida Paulo Fontes.

Mais dias…
Porém, houve mudança com relação aos dias: agora, a feira abrirá de segunda-feira a sábado, sendo que antes era nas terças, quartas, sextas e sábados.
Ou seja, agora, foram acrescentados mais dois dias.
A medida se justifica porque ao diminuir o espaço, foi reduzido também o número de barracas: antes, 26, agora, 16.
Assim, haverá rotatividade entre os feirantes: alguns estarão quatro dias, e outros, três ou dois.

Ao lado do Camelódromo: Rua Francisco Tolentino sem a presença diária dos feirantes

(Texto e fotos: Billy Culleton – 25/6/20)

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Iniciativa do sistema prisional de SC – Parentes dos detentos da Capital podem agendar encontros on line

Com as visitas presenciais suspensas desde março, a solução encontrada pelo sistema penitenciário catarinense para permitir o contato dos presos com os seus familiares foi recorrer à tecnologia.
Desde o início da pandemia foram cerca de 20 mil visitas por meio eletrônico em todo o Estado, de acordo com dados divulgados esta semana pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Somente parentes de primeiro grau (cônjuge, pais e/ou filhos) podem visitar os detentos.

Em Florianópolis, segundo divulgação do Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina, os parentes devem seguir as seguintes regras para ter direito às reuniões on line, que duram em torno de 10 minutos.

1 – Cadastro: obrigatório possuir o cadastro de visita presencial. Caso não tenha, CLIQUE AQUI, para verificar a documentação necessária para fazer o cadastro.
As informações também estão no final desta matéria.

2 – Agendamento:
Como agendar: ligar para o telefone (48) 3665-9135.
Horário: entre 9h e 12h e 13h30min e 16h30min, em dias úteis.
O que precisa: instalar o aplicativo Hangouts no celular e fornecer um email do Gmail.
Para quando: o agendamento é para a quinzena seguinte. Ou seja, a partir do dia 15 de cada mês, começa o agendamento para o período até o final do mês.

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Sistema penitenciário da Grande Florianópolis recebe 5 mil máscaras, produzidas pelos próprios detentos

Confira artigo do professor Renê Dotti sobre a importância da visita para a ressocialização dos presos:

A preservação dos vínculos afetivos do reeducando
Dentre os direitos assegurados ao preso pela Lei de Execução Penal está o direito de visitas de familiares e amigos em dias determinados.
Este contato com os entes queridos e com o mundo exterior é de suma importância para a preservação dos vínculos afetivos do reeducando.

Embora não seja um direito absoluto e esteja no campo do controle estatal, deve ser respeitado tanto quanto possível pelos órgãos penitenciários e pelo Juízo de Execução Penal.
A lembrança é feita diante de recente decisão da 11ª Câmara Criminal do TJSP. A situação era curiosa: a avó de um detento da Penitenciária de Tremembé/SP teve negada a visitação ao neto por possuir prótese metálica em sua perna, o que acionava o detector de metais e acarretava a proibição de acesso à ala habitacional do presídio.

A direção daquela unidade prisional permitiu, apenas, o contato impessoal através do parlatório.
O colegiado concedeu o Mandado de Segurança impetrado pela Defensoria Pública paulista para garantir à avó o direito de visitação integral ao seu neto.
Do voto do Relator – Desembargador Salles Abreu – extrai-se:
“A visitação tem por escopo a preservação dos vínculos do sentenciado com o mundo exterior, especialmente a manutenção de seus laços familiares, com o que privá-lo do contato direto com sua avó poderia acarretar prejuízos em seu processo de ressocialização”.

E complementa: “Outrossim, não foi trazido aos autos nenhum elemento concreto a comprovar que o ingresso da impetrante na unidade habitacional de seu neto comprometeria a ordem e a segurança do estabelecimento prisional, até mesmo porque ela está sujeita a outros métodos específicos de controle, como a revista pessoal, por exemplo. Ademais, a prótese metálica utilizada pela avó do reeducando é facilmente detectável, de forma que o suposto risco poderá ser evitado sem maiores problemas”.

A decisão referida trata-se de exemplo da missão humanitária dos tribunais, que devem carregar consigo os ideais de bom senso e justiça na análise dos casos concretos.

Documentação necessária para fazer o cadastro de visitante
(Penitenciária de Florianópolis)

1 – Fotografias: duas fotos 3×4, recentes e com data.

2 – Identidade: cópia autenticada da carteira de identidade (RG) (não será aceito cópia de CNH e carteira de trabalho) e CPF (caso este não se encontre informado na carteira de identidade).

3 – Filhos: cópia autenticada da certidão de nascimento do filho menor que não possuir RG.

4 – Comprovante de residência:
– Cópia autenticada do comprovante de residência (conta de luz, água ou telefone), atual (no máximo três meses anteriores) em nome do visitante ou em nome de seus pais (filiação que consta na identidade).
– Caso o comprovante esteja em nome do cônjuge do visitante, o mesmo deverá apresentar o original e a fotocópia da certidão de casamento ou da escritura pública de união estável com firma reconhecida em cartório.
– Caso o comprovante esteja em nome de terceiros, o visitante deverá apresentar o original e a fotocópia da declaração de residência com firma reconhecida em cartório pelo proprietário do imóvel, constando que o visitante mora em sua residência.

5 – Casamento:
– Cópia autenticada da certidão de casamento ou Escritura Pública de União Estável (com assinatura do detento), no caso de esposa do recluso.
– Cônjuge maior de 14 anos e menor de 18 anos: somente será permitida com autorização judicial, independente de emancipação, devendo apresentar todos os documentos acima.
– Somente durante a pandemia, aceitaremos a “declaração simples de união estável” para realizar a visita virtual, determinado pela direção a partir de 16/06/2020.

ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO:
1 – Enviar a documentação para o e-mail: carteirinhapenitafpolis@deap.sc.gov.br

2 – O que escrever no e-mail?
Assunto: Cadastro ou Renovação
Corpo do texto:
– Nome detento/ipen
– Grau de parentesco do detento
– Telefone do parente/visita
Anexo: anexar os documentos autenticados.

(Com informações do Tribunal de Justiça de SC e do Departamento de Administração Prisional de SC – 25/6/20)
(Imagem de abertura, meramente ilustrativa, é do Conjur)

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Rio Negro e Solimões é aqui – O ‘encontro das águas’ na Baía Norte, embaixo da Ponte Hercílio Luz

O vento Noroeste que soprou durante a manhã desta quarta-feira, 24, em Florianópolis, provocou um fenômeno raro no mar da Baía Norte.
A divisão em duas cores: as águas mexidas pela correnteza, mais próximas à costa, ficaram marrons, enquanto que o canal, mais profundo, manteve a tonalidade esverdeada, tradicional.
A ocorrência ficava mais evidente na região continental.

Mas também podia ser apreciada na beira mar insular.

A cena chamava a atenção dos pedestres que atravessavam a Ponte Hercílio Luz e remetia ao famoso encontro das águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus.

Imagem: divulgação Ambiente Brasil

Confira o vídeo feito desde a Ponte Hercílio Luz:

(Texto e imagens de Billy Culleton, 24/6/2020)

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Covid no Centro – Casos confirmados aumentam 15% numa semana e houve mais uma morte

Uma moradora do Centro foi a 14ª vítima fatal por coronavírus em Florianópolis.
A mulher, que sofria de hipertensão e diabetes, estava internada desde o último dia 6 e faleceu nesta segunda-feira, 22, no Hospital da Unimed, em São José.

Uma idosa de 93 anos do Bairro Trindade também morreu ontem. Ela tinha cardiopatia e estava internada no Hospital Bahía Sul, desde sexta-feira, 19.

Os casos confirmados de Covid na região central da Capital chegaram a 229, um aumento de 15% com relação à semana anterior, quando eram 200.
Os óbitos somam três e os casos ativos, 36.
Já os pacientes recuperados somam 190.

As informações constam no Covidômetro, instrumento on line atualizado diariamente pela Prefeitura da Capital.
Nele, o bairro Monte Serrat (atrás do IFSC, na Mauro Ramos) aparece separado, porém, oficialmente, faz parte do Centro.
Por isso, o Floripa Centro soma os dados para dar o panorama da região central de Florianópolis.

Casos ativos em bairro carente dobraram em cinco dias
O bairro Monte Cristo lidera em número de casos ativos, 49 (em 18/6, tinha 25 casos!!), seguido pelo Centro, 36; Abraão, 20; Tapera, 17; Trindade, 20; Itacorubi, 10, e Agronômica, 10.

Confirmados quase duplicam em 30 dias
Em toda a Capital há 1.388 casos confirmados, um aumento de 88% com relação ao dia 23 de maio, quando existiam 740.

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Atualidade Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Diário da Quarentena – Pai idoso e com demência, trabalho remoto e confusão em tempo de pandemia

Por Elaine Tavares
Quando comecei no Jornalismo não tinha esse lance de salinha e computador.
Não. As salas eram amplas e todos trabalhavam juntos.
O ato da escrita, da construção da notícia, tinha de ser feito em meio ao barulho das vozes, da máquina de escrever, do telex, dos telefones tocando.
Uma balbúrdia.

A reportagem de televisão era ainda muito pior. Terminava as entrevistas e tinha de escrever o texto do off no joelho, sentada num meio fio ou dentro do carro, porque o material tinha de chegar semi-montado na redação.
Ali aprendi o dom da síntese e essa misteriosa capacidade de entrar dentro de uma imaginária bolha silenciosa em meio ao caos.
Talvez por isso que agora, trabalhando em casa, na pandemia, os textos consigam sair de alguma forma. A balbúrdia é grande.
Tenho o pai, com demência, que me exige demais, cachorros, gatos, quintal, e tudo gira em torno de mim sempre ao mesmo tempo.
Basta que eu me organize, na mesa da cozinha, e abra o computador, para tudo começar. O pai gruda em mim, desde o amanhecer até a hora de dormir.
Não há folga, e ele mesmo não descansa.

Desde que acorda, até à noite, fica andando, mexericando nas coisas.
Então, escrevo uma linha e saio à porta para ver se ele não se enredou em algum galho no quintal.
Escrevo outro parágrafo e lá vou tirar das mãos dele os meus ‘recuerdos’ de viagens que ficam no armarinho da sala.
Já quase não há um inteiro. Ou ele já quebrou a cabeça, ou a pata, ou o rabo.
As lembranças têm mesmo de ficar só na memória.

Também é preciso vigiar para ver quando ele faz xixi ou cocô, pois há que entrar em campo com toda a parafernália da limpeza.
Tenho pelo menos umas quatro toalhas e 12 panos de chão que uso diariamente nessa tarefa. E todos precisam ser usados e lavados a cada tanto.
Também há que ficar de olho para ver se ele não come demais, pois como não se lembra do que fez há um minuto, ele assalta a fruteira dezenas de vezes, podendo, às vezes, comer frutas demais.

Também gosta de fuçar nos sacos de pão e faz uma bagunça danada. Deus o livre que eu diga alguma coisa.
Vira no Jiraya!
Há que deixar ele no seu mexe-mexe. Só que isso dá um trabalho danado e concentrar em um tema é quase impossível. Como ele não dorme de tarde, não há descanso.
Se tenho alguma reunião de trabalho, feita pelo computador, ele fica parado na minha frente querendo que eu pare de falar com as outras pessoas e fale só com ele.
Ciumento que só.

E se estou participando de alguma atividade extra, como uma conferência ou uma entrevista, tenho de fugir e me entocar no quarto para que ele não interrompa, brabo.
E, mesmo escondida, fico saindo de quando em quando para dar uma espiada. Raramente consigo me concentrar na coisa em si. É extraordinário que consiga concatenar ideias.

Quando o dia vai terminando vem a novela do “eu quero ir embora”.
Ele fica na porta me chamando: vamos, vamos. E nessa desamarração eu levo pelo menos uma hora e meia.
Aí já é hora do jantar.
Toca arrumar a comida e cuidar para ver se não está fazendo estripulia com a janta. Não dá para descuidar.
Depois, quando tudo acaba, volto outra vez para o computador ver se consigo finalizar algo.

Ele fica sentado ao meu lado ouvindo o Programa do Rolando Boldrin, e a cada minuto me convoca para fazer um comentário ou qualquer outra coisa incompreensível.
Nessa hora já estou em exaustão, mas ainda arrisco mais um pouquinho de trabalho. O que é automático sai tranquilo, mas pensar exige mais.
Ler, então, é uma odisseia.

Com muito custo o convenço a ir ver a novela. Ele vai, mas fica indo e vindo, cobrando atenção.
O máximo de tempo que consigo é uns 15 minutos e aí tenho de acelerar para poder encerrar algum tópico ou parágrafo.
A parada é dura.

Lá pelas nove horas da noite ele começa a demonstrar cansaço e o coloco pra dormir.
Ele deita e ronca. Mas aí eu mesma já não tenho mais qualquer fatia de energia.
Toca-me a desabar na cama e dormir também, já que preciso aproveitar para descansar quando ele mesmo dorme.

E assim lá se vai mais um dia na pandemia, como se estivesse diariamente girando dentro de um furacão.
A sorte é que, de alguma forma, sempre vivi assim, ainda que em menor medida.
Por isso, espero sair viva!

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2,5 kilos de maconha – Homem é preso por tráfico de drogas na Avenida Beira Mar Norte

A Polícia Militar Rodoviária prendeu um homem por tráfico de drogas, na tarde desta quarta-feira, 24, na Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis.
Uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) estava em deslocamento para a SC 401, quando abordou um veículo Renault Clio, com placas de Laguna, que agia de forma suspeita.

Em busca pessoal no condutor, nada de ilícito foi encontrado.
Porém, na busca dentro do veículo, foi localizada uma caixa de papelão no banco traseiro, contendo três tabletes de maconha, totalizando 2.507 kg.

Diante do flagrante, o homem, de 31 anos de idade, e que já possui passagens por tráfico de drogas, roubo, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, foi preso e encaminhado para o presídio.

(Com informações da PMR, 24/6/20)

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População beneficiada – Embarque e desembarque de veículos será facilitado na frente do Ticen

Um novo espaço para embarque e desembarque foi criado pela Prefeitura de Florianópolis na frente do Terminal de Integração do Centro (Ticen).
O local, de 50 metros de extensão, busca solucionar o problema de veículos particulares que param na faixa direita da Avenida Paulo Fontes, atrapalhando o fluxo dos ônibus que entram no Ticen.
“É apenas para embarque e desembarque. Por isso, serão colocadas placas de Proibido Estacionar”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Michel Mittmann, acrescentando que também haverá rampas para cadeirantes.
Benefício para carro de aplicativo
Os usuários de carros de aplicativos, como Uber e 99, também serão beneficiados, já que o espaço se transformará em referência para chegadas e partidas.
Atualmente, os aplicativos acabam recolhendo a maioria das pessoas do microcentro, na via ao lado do Mercado Público, o que prejudica o trânsito no local.

Duas sugestões do Floripa Centro:
1 – Construção de algum tipo de estrutura no local para que as pessoas possam se abrigar da chuva ou do sol, enquanto aguardam para embarcar.  Ou mesmo, no momento do desembarque.
2 – Revogar a proibição de fazer retorno na Avenida Paulo Fontes, quase no cruzamento com a Rua Arcipreste Paiva, a 150 metros do Ticen. Isso possibilitaria que os veículos que utilizam o espaço de embarque e desembarque na frente do Terminal possam voltar à Beira Mar Norte, por exemplo. Hoje, só é possível fazer o retorno 200 metros depois, o que envolve passar por quatro sinaleiras.

Imagem: Google Street View

(22/6/2020)

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Sistema penitenciário da Grande Florianópolis recebe 5 mil máscaras, produzidas pelos próprios detentos

Detentos da Grande Florianópolis receberam 5 mil máscaras de proteção à Covid-19.
Os equipamentos de proteção foram doados pelo Conselho da Comunidade na Execução Penal da Capital com recursos do Ministério Público do Trabalho (MPT-SC).

As máscaras de pano foram confeccionadas pela Estampa Livre, que funciona dentro do Presídio Masculino de Florianópolis e conta com o trabalho de reeducandos.
A entrega dos equipamentos aconteceu na sexta-feira, 19, no Complexo Penitenciário da Agronômica, na Capital, e contou com a presença do presidente do Conselho, Júlio dos Santos Neto; do diretor da Penitenciária, Ricardo Marques Brito; do gerente regional Alexandre Brum Silva; do coordenador da Estampa Livre, Newton de Almeida, e de integrantes do Conselho da Comunidade e da Pastoral Carcerária.
As máscaras serão distribuídas no Complexo Penitenciário da Agronômica e no Presídio Regional de Biguaçu.
Cada detento ganhará duas máscaras para ser usadas no banho de sol (período no qual os presos saem das celas e direcionados a alguma dependência ao ar livre), em audiências e durante a visita dos familiares, quando retomadas.

Confira artigo do juiz da Execução Penal de Joinville, João Marcos Buch, sobre o sistema penal:

Embora desumana, a aflição da pena pode ser abrandada
Dia desses participei de um bate-papo sobre a humanização das penas. Fui convidado a falar da execução penal e do sistema carcerário.

Pensei sobre como poderia tratar de humanização de penas se o direito penal, seletivo e focado nas populações negras e naquelas social e economicamente vulneráveis, por excelência é desumano.
Não há pena humanizada, nunca houve e nunca haverá!
Porém, há formas de reduzir as dores da prisão e sobre isso eu poderia falar; dizer que além de projetos educacionais, culturais e artísticos, a redução das dores do cárcere se encontra no respeito às leis. Assim fiz!
Um dos exemplos que usei, foi o direito do preso de sair do estabelecimento, mediante escolta, quando, dentre outras hipóteses, ocorrer o falecimento de familiar (art.120, I da Lei de Execução Penal).
Esse direito está compreendido nas garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal, onde consta que não haverá penas cruéis (art.5ª, XLVII, e) e é assegurado aos presos o respeito à integridade moral (art.5º, XLIX).
Em última análise, ele pertence ao fundamento da República Federativa do Brasil, consistente na dignidade da pessoa humana (art.1º, III).

A responsabilidade para autorizar a condução do detento ao velório é do diretor do estabelecimento prisional.
Ocorre que diante da carência de recursos humanos, o que não justifica a supressão desse direito por si só, mas especialmente em razão do excepcional panorama de pandemia mundial do novo coronavírus, a saída acaba sendo negada.

Reconhece-se que os riscos de contaminação são muito sérios. Entretanto, se a saída não é possível, não pode o Estado simplesmente abandonar as pessoas à própria sorte.
A aflição infligida pela negativa de uma pessoa velar o pai, a mãe, o cônjuge, um filho, de cumprir o rito do luto, não precisa nesses casos ser aceita como parte do destino.
Há alternativas que, se não suprem a falta, ao menos a preenchem com um pouco de conforto.
Pois bem, se o detento não pode sair para o velório do ente querido, por causa da pandemia, deve a unidade prisional propiciar uma videoconferência dele com seus familiares, ainda que durante e no local do velório.
Isso diminui as angústias e tristezas a que a família e o detento passam em razão da perda. Nunca é demais lembrar dos direitos humanos e das regras mínimas para tratamento de presos, as Regras de Mandela.

Não há como humanizar o que é desumano em sua essência. E as penas nesse estágio da civilização já deveriam ter sido abolidas. Enquanto isso não acontece, pode-se mudar o destino e evitar a extrema injustiça.

(Artigo publicado originalmente no Jornal Folha Metropolitana, de Joinville)

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Pós-pandemia – Fauna e flora da Ilha estão presentes em novo mural na Rua Felipe Schmidt, no Centro

Imagem: arquivo pessoal Denise Christians

Um novo mural de grandes dimensões vai colorir a paisagem da região mais vertical do Centro de Florianópolis.
Natureza do Desterro, obra do artista Rodrigo Rizo, começou a ser pintado na quarta-feira à noite na lateral do Hotel Zip, localizado na Rua Felipe Schmidt, nº 554, esquina com a Pedro Ivo: um paredão de 420 metros quadrados.
A ação é uma iniciativa do Street Art Tour, movimento que começou em 2019 com o propósito de fomentar a cena de arte urbana na Capital.
Para este ano, estão previstas uma série de atividades com diferentes artistas e vários estilos de pintura mural, além de tours guiados para a população — em versão virtual e presencial, quando for possível—, projeto de realidade aumentada e novidades no aplicativo.

Imagem: divulgação PMF

A pintura Natureza do Desterro estava programada para ser inaugurada no dia do aniversário de Florianópolis, em março deste ano.
O início dos decretos de distanciamento social, tão necessários para minimizar a pandemia do novo coronavírus, coincidiu com a data que seria iniciada a pintura e toda a programação do Street Art Tour.
“Depois de 50 dias em casa, veio a liberação de algumas atividades, incluindo a pintura mural. Muita coisa aconteceu desde o início da pandemia, coisas que me fizeram refletir sobre tudo, principalmente sobre meu trabalho e o meu papel como artista nesse processo”, afirma Rodrigo Rizo.

O local escolhido para a ação dialoga com a proposta conceitual do painel. Será um respiro de cor e uma forma de amenizar o impacto visual do concreto. A previsão é que fique pronto até o começo de julho.

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Mural é um convite à reflexão sobre a cidade num mundo pós-pandemia
Rodrigo Rizo é o autor do Cine Negro, mural em homenagem ao poeta Cruz e Sousa inaugurado no ano passado no paredão ao lado do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa.
É também conhecido pelos camaleões pintados em diferentes ruas da Capital. Dessa vez, o artista vai trabalhar com um conceito ligado às suas pesquisas recentes.

A primeira proposta para Natureza do Desterro era uma reflexão crítica sobre a situação ambiental de Florianópolis.
Ao longo da quarentena, o artista reavaliou a abordagem e decidiu levar para o projeto uma visão mais leve e inspiradora.
Conceitualmente, a obra parte de uma personalidade feminina que representa um espírito ancestral da natureza e emerge da superfície da água, como uma ilha.
Está cercada de vida, com ilustrações de espécies da fauna e flora presentes na cidade. A ideia é que as pessoas possam se identificar com a paisagem, que tenham o sentimento de pertencimento e, mais que isso, atentem para a necessidade de preservação do lugar onde vivem.

“Venho utilizando referências realistas de figuras humanas e de animais para compor cenas alegóricas que evocam um significado mais profundo e menos literal. Creio que, dessa forma, as pessoas irão se conectar com o tema a partir da contemplação, e não por meio do confronto. Busco nessa nova obra renovar as esperanças de um dia voltarmos a viver em um mundo mais conectado e em equilíbrio com a natureza e com todas as formas de vida”, diz o artista.

Para ele, a arte é fundamental em todos os processos sociais, principalmente porque a criatividade se alimenta da realidade para então transformá-la e ajudar a digerir o que é indigesto. Com a arte de rua não é diferente:

— É impossível passar inerte a tudo o que está acontecendo. A pandemia por si só já é terrível, traz à tona as mazelas decorrentes de um sistema capitalista estruturalmente racista, injusto e desigual. Diante de tanta instabilidade, surgem preocupações principalmente no que diz respeito ao futuro. Estamos enfrentando um vírus criado pela natureza e ela, a natureza, é muito eficiente em lidar com a influência humana nos ecossistemas. Temos que restabelecer o vínculo que foi partido, nos conectarmos e nos entendermos como parte importante da natureza. É o que proponho nesse novo mural.

Curiosidades sobre o novo mural
– Para a realização da pintura, o artista utilizará duas plataformas elevatórias instaladas no topo do edifício, cada uma com cinco metros de extensão.
– O esqueleto do desenho primeiro é projetado na parede para que os primeiros traços possam ser desenhados.
– O preenchimento das áreas maiores é feita com tinta acrílica, rolinho e pincel.
– Os detalhes com luzes, sombras e contornos é feito com o spray.
– Rizo terá o apoio de dois artistas assistentes: Tuane Ferreira e Rodrigo “Pasmo”
– Estão previstas três semanas de trabalho.
– O mural tem 10 metros de largura por 33,5 metros de altura.

(Com informações da PMF – 21/6/2020)

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