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Calçadão da Felipe Schmidt – Policial de folga atira em assaltantes e acerta em funcionária de loja

Dois homens tentaram assaltar a Loterias A Fortuna, no Calçadão da Felipe Schmidt, na manhã desta quinta-feira, 9, no Centro da Capital.
Os funcionários correram para dentro do comércio e acionaram o alarme, o que, imediatamente, mobilizou a Polícia Militar e a Guarda Municipal.
Os assaltantes fugiram sem levar nada.
A 30 metros, na esquina com a Rua Álvaro de Carvalho, foram surpreendidos por um policial civil à paisana que deu voz de prisão.
Segundo a Guarda Municipal, um dos homens teria ameaçado atirar no agente de segurança.
O policial, então, disparou duas vezes na direção dos assaltantes, mas acertou de raspão numa funcionária que estava trabalhando na Carioca Calçados, e que passa bem.
O outro tiro atingiu o tanque de combustível de uma moto estacionada na frente da Galeria Comasa.
Logo depois, os dois homens foram presos nas imediações: um pela PM e outro, pela Guarda Municipal.

Atuação do policial será investigada
“Todo policial que presenciar um crime tem a obrigação de agir, mesmo se estiver de folga”, afirmou o diretor da Academia de Polícia de Santa Catarina (Acadepol), Alfredo José Ballstaedt, ao ser questionado pelo Floripa Centro sobre o assalto.
“E se tiver a sua vida ameaçada, ou a da população, pode atirar”.
Como é de praxe, será aberto um processo pela Corregedoria da Polícia Civil e um inquérito policial criminal para investigar a atuação do agente público.
“Esses procedimentos é que vão apurar a atuação do agente”, informou Ballstaedt.

Confira o vídeo, instantes após o assalto:

(Com informações Guarda Municipal de Florianópolis. A foto de abertura e o vídeo são da GMF. As demais fotos, do Google Street)

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Reportagens Especiais

Sistema prisional de SC: casos confirmados de Covid aumentam 400% em 30 dias – O que pensa o Judiciário?

Por Billy Culleton
A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina e a Defensoria Pública do Estado apontam resistência de grande parte da magistratura catarinense para atender a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relacionada aos presos, neste momento de pandemia.
Para o Tribunal de Justiça, a pandemia de Covid-19 não pode ser usada como um “habeas corpus coletivo”.
A Associação dos Magistrados Catarinenses, por sua vez, discorda da afirmação de que existe resistência à aplicação de quaisquer das recomendações do CNJ pelos magistrados catarinenses.

Os dados da Secretaria de Administração Prisional de SC
Informações divulgadas esta semana sobre a incidência da Covid-19 no sistema prisional catarinense:
– Em 7 de junho eram 28 casos confirmados.
– Em 6 de julho subiu para 140, sendo 69 servidores e 71 presos.
– O número representa um aumento de 400%.
– Os casos suspeitos de Covid passaram de oito para 221 (aumento de 2.650%).
– Houve um detento morto pelo coronavírus.

A Recomendação Nº 62, do Conselho Nacional de Justiça
Para evitar a propagação do coronavírus no sistema penitenciário, o Conselho Nacional de Justiça emitiu a Recomendação Nº 62, em 17 de março e que foi renovada em 12 de junho, e a enviou para análise de todos os tribunais de Justiça do Brasil.
Dois pontos se destacam:
1 – Incentiva magistrados a conceder saída antecipada a presos do grupo de risco (como idosos, mães e portadores de deficiência), que estejam no final de pena e que NÃO tenham cometido crimes violentos, como homicídio e estupro, e que não pertençam a organizações criminosas.
2 – Recomenda a opção pela prisão domiciliar aos presos em regime aberto ou semiaberto ou quando houver sintomas da doença.

CONFIRA AS AVALIAÇÕES DE TODOS OS ENVOLVIDOS

O que diz Guilherme de Araújo, presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB/SC
– Em Santa Catarina há uma grande dificuldade em parte da magistratura para perceber a gravidade da situação e optar por medidas alternativas para quem se encaixa nas recomendações do CNJ.
– Há uma crença muito ferrenha de que a prisão seja o único remédio para os problemas relacionados à violência, por isso, há uma dificuldade cultural em se utilizar medidas alternativas.
– A OAB incentiva os advogados dos detentos que reúnem os requisitos apontados pelo CNJ que insistam, que façam os pedidos nas instâncias superiores (STJ e STF), onde muitas vezes os ministros têm mais sensibilidade para o tema.
– A OAB/SC vem acompanhando com preocupação toda a situação e, constantemente, está dialogando com o TJ/SC e com o Poder Executivo sugerindo e cobrando soluções.
– É preciso uma mudança de paradigma sobre a utilização da prisão, especialmente diante do real risco de infecção generalizada dentro do sistema prisional.

O que diz a defensora pública Júlia Gimenes Pedrollo:
Ela integra o Grupo de Apoio às Pessoas em Vulnerabilidade da Defensoria Pública de SC.

– O Tribunal de Justiça endossou a recomendação e a divulgou entre os magistrados.
– Porém, magistrados têm alegado que não possui caráter vinculante e têm usado da independência funcional para negar aplicação.
– Temos apresentado vários pedidos individuais e coletivos para atendimento da Recomendação, mas encontramos muita dificuldade entre os juízes para aceitar as solicitações.

O que diz o coordenador do Grupo de Monitoramento do Sistema Penal e Fiscalização do TJ/SC, desembargador Leopoldo Brüggemann.
Ele respondeu, nesta terça-feira, 7, a quatro perguntas enviadas por Whatsapp:
1 – Qual a avaliação sobre a Recomendação Nº 62 do Conselho Nacional de Justiça?
– Ajudou a desacelerar a progressão de casos no sistema, com reavaliação de prisões e concessão de saída antecipada a reeducandos prestes a progredir para o regime aberto, desafogando locais das penitenciárias para formar ambientes de controle e quarentena de novos presos.

2 – Levando em consideração que a maioria dos hospitais catarinenses está à beira do colapso por falta de vagas de UTI, como Florianópolis (região que conta com milhares de presos, na Agronômica e São Pedro de Alcântara) e para diminuir a possibilidade da pandemia se alastrar pelo sistema penitenciário, o TJ/SC analisa a possibilidade de emitir uma diretriz formal e clara para os juízes de execução de todo o Estado com um ‘protocolo’ específico para ser aplicado no sistema prisional em todo o Estado, neste momento de crescimento da pandemia?
– Não há como emitir determinação aos juízes para ditar a forma de agir. O caso é de jurisdição e não administrativo.
Ademais, segundo a Nota Técnica Conjunta SES/SAP 19/2020 e informações da SES em reunião com a SAP, o GMF e o Ministério Público, o mais correto é a manutenção do preso no ambiente prisional, que é o seu domicílio, com acompanhamento pela equipe de saúde da unidade prisional.
Apenas em caso de necessidade de atendimento hospitalar deve-se realizar o encaminhamento à rede externa de saúde. É a mesma regra de isolamento e atendimento aplicada à população em geral.

3 – Segundo avaliações de representantes da OAB/SC e da Defensoria Pública de SC, grande parte dos juízes catarinenses tem dificuldade em perceber a gravidade da situação e resiste em adotar as medidas recomendadas pelo CNJ e endossadas pelo TJ/SC. Em sua avaliação, qual o motivo para essa resistência de parte dos magistrados?
– A pandemia de Covid-19 não é um Habeas Corpus coletivo. Cada caso está sendo analisado individualmente.
Ademais, houve ampla adesão da magistratura catarinense à Recomendação CNJ n. 62/2020 e à Orientação Conjunta CGJ/GMF n. 6/2020.
Foram adotadas medidas como prorrogações de saídas temporárias dos apenados que já estavam em gozo do benefício, com o fim de evitar o retorno ao interior das unidades; antecipação do regime aberto e livramento condicional de presos com bom comportamento, sem falta grave e que iriam atingir o benefício nos próximos meses; análise individual da situação de cada preso considerado do grupo de risco, a partir da periculosidade de cada um e da comprovação da condição de risco, dentre outras.
Tais medidas resultaram em expressiva redução do contingente prisional – aproximadamente 2 mil presos a menos no sistema (passou de 23.664 presos em 15-3-2020 para 21.698 em 31-3-2020).

4 – O TJ/SC tem os dados de Santa Catarina sobre quais presos foram liberados por causa da Covid e quais por motivos processuais normais ao longo da pandemia? Caso não, qual o motivo?
– Esses dados estão sendo sistematizados pelo DEAP, a partir de formulário encaminhado às unidades prisionais.

O que diz o presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal da Capital, advogado Júlio dos Santos Neto:
– Se um preso ou agente precisar de UTI, ocupará uma vaga num hospital público, como qualquer cidadão. Por isso, diante do colapso geral no sistema de saúde, é extremamente urgente que o Poder Judiciário se sensibilize e atenda as recomendações do CNJ.
– Em Santa Catarina, as medidas de desencarceramento recomendadas pelo CNJ foram concedidas apenas no início da pandemia.
– Com o decorrer do período e, mesmo com o aprofundamento do contágio, os juízes passaram a não conceder mais decisões para reduzir a população carcerária.

O que diz o juiz de Execução Penal de Joinville, João Marcos Buch
Trechos de artigo publicado no site Justificando.
– Desde que a pandemia da Covid-19 foi confirmada, eu, como juiz da execução penal voltei a atenção para ações que evitem que o novo Coronavírus entre e se propague no sistema prisional.
– Passei a analisar processo a processo para verificar a possibilidade de deferir prisão domiciliar para idosos, mulheres grávidas, lactantes, pessoas com filhos menores de 12 anos, portadores de algum fator de risco como diabetes, tuberculose, hipertensão, e também para detentos em regime semiaberto com proximidade ao aberto.
– Ao longo desse período, mais de 350 apenados tiveram autorização para cumprirem suas penas em casa (prisão domiciliar), assinando termos de responsabilidade com as condições impostas.
– Com isso, espaços foram abertos no Presídio Regional, superlotado, e na Penitenciária Industrial de Joinville, com lotação máxima.
– Esses espaços começaram a ser usados para triagem de novos presos e reservados para eventuais infectados que não precisem de encaminhamento para a rede hospitalar.

O que diz o juiz da 3ª Vara Criminal de Chapecó Gustavo Marchiori:
O magistrado é diretor de Segurança da Associação dos Magistrados Catarinenses e integra o Grupo de Monitoramento do Sistema Penal e Fiscalização do TJ/SC.
– Os juízes catarinenses fazem uma análise muito criteriosa de cada caso e, por isso, não concordamos com a análise da OAB e Defensoria Pública de que há resistência em seguir as recomendações do CNJ.
– Essa recomendação não é judicial, é administrativa, e não pode interferir na independência de cada juiz.
– Mesmo assim, vários presos que se enquadravam nos critérios da Recomendação foram soltos no Estado, sendo que, àqueles não abrangidos por decisões de soltura, existem os recursos por parte da OAB e Defensoria a serem apreciados pela Corte Estadual.
– O contrário também é verdadeiro e vários soltos aqui em Chapecó, por exemplo, por decisão de primeiro grau no início da pandemia, foram novamente presos por decisão do TJ/SC em recursos do Ministério Público. Faz parte do sistema de Justiça de sorte que as críticas não procedem à meu sentir.

O que diz a presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer
– Pela natureza de sua atividade, a AMC não faz – e nem pode fazer – orientações aos magistrados quanto às atividades jurisdicionais.
– Porém, não podemos concordar com a afirmação de que existe resistência à aplicação de quaisquer das recomendações do CNJ pelos magistrados catarinenses.
– Qualquer crítica nesse sentido certamente não se apresenta fundamentada por dados que considerem a realidade do sistema prisional do Estado.
– É importante destacar que, por não possuírem as recomendações caráter jurisdicional, as decisões relacionadas à soltura ou não de presos não podem se dar em caráter geral.
– Ao contrário, cada caso deve ser analisado isoladamente, de acordo com suas especificidades, mesmo neste período de pandemia.
– Não há notícia, por parte da AMC, de nenhum caso em que magistrado do Estado tenha se furtado a decidir um caso concreto, ignorando a existência da recomendação do CNJ.
– Todas as decisões são, por imposição constitucional, devidamente fundamentadas e, para os casos de discordância sobre a aplicação de medidas restritivas de liberdade, existem – e têm sido utilizados – os meios adequados para revisão, quais sejam, os habeas corpus e os agravos em execução penal.
– Por fim, destacamos que os dados relacionados à população carcerária de Santa Catarina, tanto antes quanto durante o período de pandemia, são de responsabilidade do DEAP e são monitorados pelo Poder Judiciário por meio de seu Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional.

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Prefeitura disponibiliza 7 mil telhas para a população atingida por ciclone na Capital

A Defesa Civil da Prefeitura de Florianópolis recebeu da Defesa Civil do Governo do Estado a doação de 7.120 telhas de fibrocimento onduladas, de quatro e seis milímetros de espessura.
Esses materiais ajudarão as mais de 200 famílias da Capital prejudicadas pelo ciclone bomba que atingiu o estado na semana passada.

A Defesa Civil Municipal alerta que, apesar de já terem identificado 202 famílias que precisarão de ajuda, o número vem aumentando conforme os dias, então é esperado que ainda mais moradores busquem o auxílio.
Quem desejar realizar doações de telhas e lonas para a Defesa Civil, pode levar os materiais na Passarela de Samba Nego Quirido, no Centro.
Em relação aos materiais arrecadados pela Rede Solidária Somar Floripa, a ação de entrega ocorre em conjunto com a Defesa Civil, assim que identificadas as famílias que necessitam de doações.

Itens como colchões e cobertas podem ser doados para a Somar Floripa, e entregues na sede, localizada na Rua Tenente Silveira, nº 60 – 1º andar.

(Com informações e imagens da PMF)

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Passarela da Cidadania – Defensoria Pública vai à Justiça para evitar contágios entre população de rua

A situação da Passarela Nego Querido, chamada também de Passarela da Cidadania, na Capital, local onde é realizado o atendimento à população em situação de rua, é alvo de uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública de Santa Catarina (DPE/SC).

Após tentativas extrajudiciais para a solução dos problemas e de duas recomendações emitidas pela Defensoria Pública e não cumpridas pelo Município de Florianópolis, a questão foi levada à 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital e será julgada pelo juiz Rafael Sandi.

Histórico de tuberculose e sarna:
O defensor público Marcelo Scherer explica que antes da pandemia, quando a Associação Braços Abertos passou a administrar os serviços no local por meio de um termo de cooperação com o Município de Florianópolis, o local já apresentava sérios problemas e risco sanitário para transmissão de tuberculose e sarna.
Mulheres em risco:
Além disso, por não separar assistidos por gênero, apresenta risco também de segurança, por exemplo, às mulheres que pernoitam no espaço, por ficarem vulneráveis à violência sexual.
Com a situação de pandemia, é iminente o risco de contaminação em massa dos atendidos por Covid-19.

Visita dos defensores:
Integrantes do Grupo de Apoio às Pessoas em Vulnerabilidade da Defensoria Pública visitaram o local, em maio, e relataram condições insalubres, tanto pela falta de higiene quanto pela falta de ventilação.
A ação civil pública pede que a Justiça obrigue a Associação e o Município de Florianópolis a cumprirem tanto os aspectos já abordados no Termo de Cooperação assinado entre as partes, como os relacionados à transmissão do novo coronavírus.

Em 4 de maio, o Floripa Centro publicou reportagem alertando sobre a situação na Passarela da Cidadania:
Sambódromo – Moradores de rua recebem assistência, mas correm risco de contaminação e de transmitir o vírus

Confira as exigências da Defensoria Pública:
Higienização diária das áreas públicas, especialmente refeitório, lavatórios, lavanderias e dormitórios.
– E a higienização permanente dos banheiros e vestiários, garantindo quantidade suficiente e funcionamento adequado de vasos sanitários e chuveiros.
– Também a higienização diária de máscaras e roupas de cama dos usuários.

Distanciamento social das pessoas integrantes de grupos de risco.

– Adoção de medidas que garantam a segurança e integridade física dos colaboradores e usuários do serviço.

– Realização de reformas estruturais necessárias à salubridade e asseio do ambiente e da saúde e dignidade das pessoas em situação de rua.

– Reparos e reformulação do local para garantir ambiente minimamente adequado à prestação de serviços coletivos.

– Se não for possível atender aos pedidos, que o atendimento seja transferido para outra edificação.

(Com informações e imagens da Assessoria de Comunicação da DPE/SC)

O que diz a Prefeitura (atualização das 20h):
“A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, informa que a Passarela da Cidadania foi a maneira provisória de ampliação que a administração municipal encontrou para ampliar os serviços para pessoas em situação de rua.

Sobre o uso de máscaras todas as pessoas que estão acolhidas no espaço receberam o equipamento de proteção.
Referente às roupas de cama, o uso é individual e há espaço disponível para lavação de forma intercalada.
A Comcap realiza limpeza dos novos anexos toda segunda, quarta e sexta-feira.

Reforçamos que o espaço foi ampliado, atende em média 300 pessoas em situação de rua diariamente com cafés da manhã, almoço, jantar, doação de roupas, banho e pernoite.

Dentro dos próximos dias iremos lançar ainda um edital para realização de execução de um novo serviço para acolhimento de pessoas em situação de rua que vai transferir os acolhidos no espaço para outro espaço.
Este novo local irá garantir a continuidade do serviço e dará mais segurança para que Florianópolis siga com nenhuma pessoa em situação de rua confirmada com o novo coronavírus.”

 

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Pela primeira vez na história – Vacina grátis contra a gripe para toda a população de Florianópolis

A partir da próxima semana, qualquer pessoa poderá se vacinar contra o vírus influenza, na Capital.
Por iniciativa da prefeitura, a imunização começará na próxima segunda-feira, 13, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), das 9h às 16h.

Para receber a dose, é preciso levar documento de identificação com foto e utilizar máscaras, como é obrigatório em toda a cidade.
No local haverá marcação para evitar aglomeração de pessoas e técnicos que estão responsáveis pela estratégia.

Oficialmente a campanha de vacinação contra o vírus influenza terminou no último dia 30.
As vacinas aplicadas em toda população são as que já estavam em estoque.

É a primeira vez na história que a vacina é disponibilizada gratuitamente para toda a população.
Em anos anteriores, apenas as pessoas do grupo de risco (idosos, professores e profissionais da Saúde) recebiam a imunização por parte do poder público.

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Arte urbana – Novos murais, painéis e grafites dão vida e embelezam as ruas do Centro

Diversas obras de arte têm sido pintadas nos últimos meses na região central da Capital.
Elas se somaram às já existentes e que são conhecidas pela maioria da população, como os retratos de Cruz e Sousa, na Praça XV, e de Antonieta de Barros, na Rua Tenente Silveira.

Com tamanhos e temáticas diversas, os desenhos surpreendem e permitem aos pedestres se abstrair momentaneamente das tarefas cotidianas para vivenciar a beleza da criação.

Confira algumas das obras que estão transformando o Centro num museu de arte a céu aberto:

Escadaria da Rua Deodoro
Calçadão da Padre Miguelino
Rua Pedro Ivo
Rua General Bittencourt
Travessa Elisabete de Melo Pereira
Travessa Elisabete de Melo Pereira
Travessa Jornalista Osvaldo Melo
Travessa Jornalista Osvaldo Melo
Rua General Bittencourt
Rua Felipe Schmidt
Franklin Cascaes, na Rua Deodoro
Cruz e Sousa, na Praça XV de Novembro
Antonieta de Barros, na Rua Tenente Silveira
Esquina da Tenente Silveira com a Trajano.

 

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Hospital de Caridade, no Centro, não tem mais leitos para atender pacientes com coronavírus

O Imperial Hospital de Caridade informou neste final de semana que está com 100% dos leitos de UTI direcionados para o atendimento ao novo coronavírus ocupados, informa o colunista Paulo Alceu, no novo portal da ND Mais.

De acordo com o jornalista, o hospital solicitou a médicos e corpo clínico que não encaminhem pacientes para o Caridade, destacando que a demanda superou a expectativa.
Até porque o hospital vem recebendo pacientes de toda a Grande Florianópolis, pela deficiência de atendimento.

SOS Cárdio também
Segundo Paulo Alceu, o Hospital SOS Cárdio também divulgou entre o corpo clínico que seus leitos de UTI e de internação estão todos ocupados.
Em nota, expressou que o aumento de casos de Covid-19 se reflete diretamente no esgotamento da capacidade de internação, mesmo nos leitos instalados especialmente para o enfrentamento da doença.
Diante dessa situação delicada, o hospital orienta que sejam, nesse momento, procuradas outras unidades hospitalares que disponham de leitos.

Confirmada a 23º morte em Florianópolis
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, confirmou uma nova morte por Covid-19 na cidade, neste domingo.
Foi um idoso de 83 anos, morador do Bairro Abraão, e que estava internada há 35 dias no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina.

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Ida e volta para áreas atingidas – Bolsonaro sobrevoa Centro duas vezes num intervalo de 30 minutos

Às 8h48min, o presidente Jair Bolsonaro, conseguiu apreciar a beleza da região central da Capital, no ensolarado sábado, 4.
Nesse horário, vindo do Aeroporto Hercílio Luz, passou por cima das três pontes que ligam a Ilha ao Continente, indo para dois dos municípios mais atingidos pelo ciclone na Grande Florianópolis: Governador Celso Ramos e Tijucas.
A comitiva presidencial sobrevoou a região para verificar os estragos provocados pela tempestade na terça-feira, 30.

Meia hora depois, o barulho dos dois helicópteros da comitiva voltou a chamar a atenção dos florianopolitanos que se encaminhavam para comprar o peixe no Mercado Público.
Eram 9h17min quando as duas aeronaves, a mais de 300 metros de altura, cruzaram exatamente por cima do microcentro, Praça XV e adjacências.

Na frente, um helicóptero maior, branco, da Presidência da República.
Atrás, um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB).

Helicópteros da comitiva presidencial (Divulgação: FAB)

 

 

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Wi-fi gratuito é disponibilizado no Centro para população carente e pessoas em situação de rua

Nos dias atuais, ‘todos’ têm celulares com acesso à internet.
Mas, nem todos têm dinheiro suficiente para comprar pacotes mais completos ou créditos para navegar periodicamente.
Mas, o ‘povo se vira’ e encontra saída nos wi-fi abertos, disponíveis pela Capital.

Um deles é na Travessa Ratclift, na região Leste do Centro.
Ao longo da pequena via de 50 metros, é possível ver várias pessoas concentradas nos seus celulares, como em qualquer lugar da cidade.
Mas, eles não saem do lugar para não perder a conexão, já que usam o wi-fi do Instituto Arco Iris, que tem a sede ali e dá assistência às populações vulneráveis.
A maioria dos usuários do wi-fi é de pessoas em situação de rua ou com poucos recursos financeiros.
Um deles é Mateus Silveira, 22 anos, que veio de Lages no ano passado para tentar a vida em Florianópolis.
Morando com uma tia numa comunidade carente da Capital, ele frequenta o Centro à procura de algum serviço, que, quando aparece, é esporádico.
“Quando posso, sempre venho aqui para acessar as redes sociais”, diz ele, enquanto aproveita para carregar o celular numa das extensões com tomadas, oferecidas pela instituição através de uma das janelas.

Aplicativo mostra lugares onde há wi-fi gratuito
O Instabridge é um aplicativo gratuito que disponibiliza informações sobre conexões de internet sem fio próximas ao usuário.
Acessando ‘Florianópolis’ há dezenas de opções de internet livre.
Segundo o site Techtudo, os criadores do app (que existe no mundo todo), garantem que o procedimento não infringe nenhuma lei.
Eles esclarecem que o aplicativo “não irá hackear nem mudar a senha de nenhum Wi-Fi” e também afirmam que o usuário “será conectado legalmente a senhas públicas e compartilhadas”.
Uma boa dica para gastar um pouco menos com a ‘tal’ de vida moderna!

(2/7/2020)

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Sensacionalismo por cliques – Imprensa argentina afirma que mortes pelo ciclone aconteceram em Florianópolis

Vários veículos de imprensa da Argentina se valeram do sensacionalismo para captar a atenção dos seus leitores.
Para isso, usaram e abusaram do nome ‘Florianópolis’ para identificar a tragédia que aconteceu em ‘Santa Catarina’.

Os títulos faziam referência ao número de mortos na tragédia como se tivessem ocorrido na Capital (onde não houve óbitos), cidade muito conhecida pelos ‘hermanos’.
No texto, entretanto, aparece a informação correta: os falecimentos aconteceram na Grande Florianópolis e também no interior do Estado.
Mas, para muitos que só leem as manchetes, a informação que ficará é que as mortes aconteceram na capital catarinense.
A inverdade para ganhar mais cliques nas versões digitais foi utilizada por diversos meios ao longo do país, inclusive pelos tradicionais jornais Clarín e La Nación.

Mas, logicamente, existe jornalismo sério no país vizinho.
O mais importante jornal de Economia da Argentina, Ámbito Financiero (equivalente ao brasileiro Valor Econômico) deu a informação correta:
Já o site LM Neuquén ficou na dúvida se eram nove ou dez mortos e colocou 19!
O centenário La Voz del Interior, fundado em 1904, também entrou na onda pelo clique fácil:

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“Uber da lavagem” inicia operação em Florianópolis – Por meio do aplicativo, o profissional vai até sua casa

O aplicativo Lavô é uma opção para ajudar os que estão em busca de lavar o veiculo, mas não têm tempo ou vontade para fazer o serviço.
Utilizando um sistema semelhante ao do Uber, a empresa começa a operar em Florianópolis, a partir deste 1º de julho, como pioneira no Brasil no setor de lavagens.

Com um sistema 100% online, o app oferece seis tipos de lavagens, que variam entre R$ 30 a R$ 145.
O pagamento também é online.Já em funcionamento em cidades como Curitiba, Brasília, Goiânia e Uberlândia, o aplicativo permite que o cliente chame um lavador que irá até a residência para fazer o serviço.
Os profissionais passam por um processo de avaliação e treinamento para realizar as lavagens.

O app Lavô busca um perfil ecológico, já que todas as lavagens são feitas a seco, não gastando uma gota sequer de água.
De acordo com dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), a lavagem de apenas um veículo gasta em média 300 litros de água.

A garantia de qualidade do serviço é feita por uma avaliação de serviço e gorjetas, semelhantes ao do Uber.
Ao final de toda lavagem, há uma avaliação, tanto do serviço, quanto do cliente, em um total de cinco estrelas, buscando promover melhorias nos serviços e atendimentos.

Para baixar o aplicativo é necessário fazer um cadastro e criar uma conta. Após fazer a confirmação no e-mail e ativar sua localização no aplicativo, já é possível agendar uma lavagem.

(Com informações e imagens da Lavô)

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Maior dano da história na rede elétrica de SC – Ventos provocam novas quedas de árvores por toda a cidade

“O maior dano de toda a história na rede elétrica de Santa Catarina”.
Essa é a definição da Celesc para o ocorrido no Estado entre a terça-feira, 30, e quarta-feira, 1º, por causa do ciclone que atingiu todas as regiões catarinenses.

Pela manhã, em Florianópolis, cerca de 65 mil unidades consumidoras estão sem energia elétrica.
Em todo o Estado, somavam 750 mil.
A Celesc busca recompor 75% a 80% do sistema até o final desta quarta-feira. Nas áreas rurais, o tempo de recomposição pode ser de dois a três dias.

Trânsito interrompido na Avenida Trompowski, por queda de árvore na manhã desta quarta-feira, 1º:

No Rio Vermelho, a Polícia Rodoviária Federal fez imagens dos estragos pela ventania na SC-406:

No final da noite desta terça-feira, 30, os meteorologistas do sistema Epagri/Ciram alertaram para nova ocorrência de ventos fortes na madrugada e manhã desta quarta-feira (1º) na Grande Florianópolis.
De acordo com o site OCP News, a previsão era de ventos persistentes, com rajadas de 60km/h a 80km/h, mas com picos de até 100 km/h.

Temporal com fortes rajadas de vento causa estragos na cidade nesta terça-feira
Uma tempestade atingiu a Capital no meio da tarde desta terça-feira, 30, deixando sem energia elétrica milhares de unidades consumidoras de diferentes bairros.
Placas foram arrancadas e árvores acabaram caindo na região central da cidade.

Na Avenida Beira Mar Norte, a Guarda Municipal recolheu uma enorme placa que se desprendeu mas não atingiu nenhum veículo.

A Celesc informou que em virtude do mau tempo provocado por um ciclone extratropical com rajadas de vento de até 110Km/h, por volta das 15h30, mais de 600 mil unidades consumidoras estavam com o fornecimento de energia elétrica interrompido na área de concessão da empresa.
No Centro, o temporal começou às 16h e durou cerca de uma hora, o suficiente para provocar grandes estragos.
Imagens da Rua Felipe Schmidt:

Em Jurerê, vento arranca telhado de prédio (de Marcelo Benez):

Momento da queda de enorme placa no Fort Atacadista, em Santo Antônio de Lisboa:

Árvore cai na Beira Mar, perto da UFSC:


Árvore interrompe o trânsito no Estreito:

No Bairro Trindade:

Na SC-401, sentido Centro, perto da entrada para Jurerê (imagem da PMR):

E, às 17h15min, ‘depois da tempestade vem a calmaria’:

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