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Minimercado do Centro entrega na sua casa no mesmo dia – Nosso leitor ganha desconto e entrega grátis!

Os grandes supermercados não estão dando conta de fazer as entregas em domicílio.
Por isso, uma opção são os pequenos mercados de bairro, nos quais tudo é mais fácil: é só ligar e, rapidamente, as compras estão na sua casa.

Para ter a entrega grátis e ganhar um desconto especial, não esqueça de informar que viu a informação no Floripa Centro.

A tradicional Quitanda do Paredão fez uma parceria com o Floripa Centro para, além da entrega grátis, dar um desconto no valor final da compra.

Quitanda do Paredão
Além de frutas e verduras, o mercadinho da Avenida Hercílio Luz tem produtos de mercearia e açougue, com entrega em todo o Centro, no mesmo dia do pedido.
Tele-entrega: 99901-0001 (Whatsapp) e 3112-0994.

Peça um desconto!

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Coleta seletiva é retomada no Centro – Demais bairros da Capital ainda terão que esperar

Quarenta dias após suspender o recolhimento dos resíduos recicláveis, a Comcap anunciou que retomará a coleta a partir desta terça-feira, 28.
O primeiro bairro a se beneficiar é a região central da cidade, entre as avenidas Mauro Ramos, Gustavo Richard e Beira Mar Norte.

Desde 19 de março, por medida de enfrentamento à pandemia de Covid-19, foi mantida na Capital apenas a modalidade de entrega voluntária de recicláveis em ecopontos.

De domingo a sexta-feira, a partir das 19h, usuários do Centro devem dispor os resíduos recicláveis (embalagens de vidro, metal e plástico e papel) em sacos claros para a coleta seletiva da Comcap. Papelão deve ser enfardado.

Outros bairros dependem de disponibilidade de funcionários
Em duas semanas, devem ser ampliados os roteiros de coleta seletiva domiciliar nas regiões centrais e continentais mais adensadas.
Para isso, a Comcap terá de conseguir flexibilizar sentença judicial que afastou 387 empregados mais vulneráveis à Covid-19, entre pessoas com mais de 60 anos e todos diabéticos e hipertensos.
Pelo risco de descontinuar os serviços essenciais como o da coleta, a Comcap vai recorrer da decisão judicial apenas quanto aos motoristas, não sobre garis ou auxiliares operacionais.

Pela decisão judicial provocada pelo Sintrasem, estão afastados 46 motoristas da Comcap.
Com remanejamento de pessoal, estão sendo cumpridos normalmente os 52 roteiros diários de coleta convencional, mas não há efetivo para normalização da coleta seletiva.

O restabelecimento completo da coleta seletiva domiciliar depende da reabertura em condições sanitárias dos galpões de triagem, do restabelecimento do transporte coletivo e da recomposição do quadro funcional da Comcap, prejudicado pela decisão judicial que afastou 387 pessoas em 20 abril.

Pontos de entrega voluntária
A Comcap orienta o usuário a manter os resíduos recicláveis limpos e com volume reduzido no domicílio ou praticar a entrega voluntária na sua rede de seis Ecopontos (Itacorubi, Morro das Pedras, Canasvieiras, Saco dos Limões, Capoeiras e Monte Cristo) e de 38 pontos de entrega voluntária de vidro.

Como descartar as máscaras
Máscaras descartáveis são rejeito, devem ser dispostas em sacos bem fechados, junto com lixo de banheiro, para a coleta convencional.
(As imagens são divulgação da Comcap)

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Motoristas e profissionais da Saúde – Vacinação gratuita contra a gripe da população do Centro será feita na UFSC

Idosos, motoristas e profissionais da Saúde e das forças de segurança que moram no Centro terão que ir até a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para receber a vacina contra a gripe.
A vacinação no Centro de Eventos da instituição será feita a partir desta quarta-feira, 29, e se estenderá até o dia 8 de maio, entre 9h e 16h.

Desde o dia 24 de março, a Prefeitura de Florianópolis está vacinando idosos. Para isso, montou uma estrutura drive-thru no Koxixo’s, na Avenida Beira Mar Norte, e também foi até as residências dos que solicitaram.
A administração municipal informou que já conseguiu vacinar 95% da população idosa da Capital.

A justificativa da prefeitura:
“Como não temos transporte coletivo ainda, o Centro se torna uma opção ruim para estacionar. Diferente do entorno da UFSC, que está sem aula. Além disso, as regiões do Pantanal, Itacorubi e Córrego Grande ainda não haviam sido contempladas. Também temos a vantagem da estrutura e parceria da UFSC, sem ter que remover equipe de enfermagem dos centros de Saúde, deixando que esses profissionais estejam focados na atuação contra o Covid-19”, afirmou a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa.

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Diário da Quarentena – Como chorar na beira da calçada se não podemos sair?

Por Chiko Kuneski*

Vida virada
A rua está esquecida, solitária, triste
Um vácuo do nada, de tudo, vazia
Nem mesmo uma só vadia
Cadela, calada, e nem sexo

A rua perdeu seu nexo
Com todo mundo desconexo
Nem um vadio, vagabundo
Feito fantasma madrugador
Vagando penado pela rua, só vaga o mundo.

Este meu poema traduz o olhar do confinamento, isolamento social, quarentena, deem o nome que derem. Acabamos forçados e olhar o mundo pela janela… mas o mundo tem um só momento. Lento, estagnado.
Triste? Não sei. Acho que depende do que aprendermos com essa realidade da Terra parada.

O olhar envidraçado para as ruas do Centro, sem viva alma, sem alma, não é tão diferente daquele que dávamos caminhando nessas mesmas ruas.
Olhar para o nada. Correria, sem tempo, olhar para fantasmas, diurnos e noturnos, que só passavam como nos passávamos.
Na pressa da falta do tempo alegado, dificilmente víamos o da frente, o do lado.
Como nesse isolamento, nos isolávamos com a desculpa da falta de tempo, da vida moderna.

O que mudou ficando em casa a olhar as ruas sem nem almas?
Uma pergunta de muitas respostas.
Mas, com a certeza que todos mudamos.
Deixamos de ser meros mundanos, para dedicar mais tempo, agora sobrando, a nós mesmos.
Às coisas que sempre alegamos falta de tempo, mas que dizíamos querer realizar se a vida corrida deixasse.

O olhar pára no espelho, que antes era rápido e somente para arrumar a barba, o cabelo, passar batom, mirou nós mesmos.
Achou cabelos brancos nunca vistos, rugas sutis da vida que estava nos passando, como passávamos pelo espelho. Correndo contra nós. Não deixávamos o aço nos refletir; nem nos víamos.

Cada um usou a sua “sobra de tempo” como pode. Uns para rezar. Outros para reclamar. E, como eu, para deixar aflorar mais um talento engavetado na correria de um tempo que sempre corríamos atrás.
Voltei para a poesia. Ou ela, sutil, matreira, voltou para mim, para o tempo que nunca tinha.

Com a poesia, realizei projetos antigos, até de escrever músicas com um parceiro amigo. Criamos um canal no YouTube. Nem eu, nem ele, tínhamos tempos para nós mesmos.
Para nossos projetos de pura diversão.
Está sendo um tempo difícil? Inevitável.
Mas o segredo é voltar a ser senhor do tempo. Retomar o comando dele na vida.
Ou entendemos isso, em nosso próprio confinamento, ou sentamos na beira da calçada e choramos.
Mas nem podemos sair de casa para achar o meio-fio…

* Jornalista e poeta, morador do Centro.

(Se despertei curiosidade… CLIQUEM AQUI!)


O Floripa Centro criou este espaço para que moradores da região central de Florianópolis possam partilhar como estão passando a quarentena, enquanto o coronavírus não passa!

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Escreva o seu depoimento (entre 2 mil e 5 mil caracteres com espaço) e envie para portalfloripacentro@gmail.com, junto com fotos do autor no isolamento.

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Atualidade

Cinco curtas da semana em fotos: comércio atrás das grades, inadimplência jamais e o retorno dos ambulantes


Qualquer coisa, menos atrasar o carnê!

O Brasil é um dos últimos países onde ainda se mantém a tradição de pagar as prestações das compras, fisicamente. Isso, porque há uma confiança implícita (e uma legislação eficiente e punitivista) de que o compromisso vai ser honrado. Prova disso é que na segunda-feira, 20, no primeiro dia da abertura do comércio, muitas pessoas correram para pagar o carnê.


Grades que aproximam

A loja Pesponto, na Avenida Hercílio Luz, decidiu isolar os clientes dos vendedores fazendo o atendimento através das grades, criando um comércio ao ar livre. Durante a quarentena, aumentou a procura por produtos para costura e artesanato utilizados por muitos, também, como terapia.


Ambulantes resistem

A abertura do comércio trouxe de volta as pessoas para as ruas do Centro e também os ambulantes ilegais, como mostra a imagem no cruzamento das ruas Conselheiro Mafra e Jerônimo Coelho


Contraste no Mercado Público

As peixarias da ala Sul do Mercado Público permaneceram abertas durante a quarentena. Com a liberação do comércio em geral, esta semana, apenas algumas das outras lojas abriram. A maioria deu férias coletivas para os funcionários e prometem voltar às atividades em maio.


Pescar é preciso

Para pescar sempre foi necessário o distanciamento. Por isso, para muitos pescadores da Baía Sul, as novas medidas para evitar a contaminação não mudaram a tradição: nem na passarela da Ponte Pedro Ivo Campos, nem na beira mar.
Já no pequeno bote, não tem como manter a distância de 2 metros entre as pessoas.

 

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Diário da Quarentena – Otimismo e esperança numa hora dessas?

Por Rogério Kiefer *

Uma luz diferente e o início do Outono tornam os dias de abril e maio, de fato, os mais bonitos do ano em Florianópolis.
E a paisagem aqui no Centro comprova isso.
No feriado de Tiradentes, acordei cedo, escancarei a janela, senti nos cabelos o calor brando do sol, vi as árvores mais verdes, o Hospital de Caridade imponente, a Baía Sul com barquinhos do Martinelli.

A reação foi imediata. Bati a vidraça. Fechei a persiana. Empurrei o guarda-roupas para fechar a rota de acesso à janela antes de ser contaminado.

Otimismo e esperança a uma hora dessas?
Até pega mal.

Lembrei de uma vizinha, sábia senhora que esperava sempre o pior de qualquer indivíduo ou situação. Quando apareci diante dela com o primeiro brinco – o crucifixo pendurado em uma argola, inspirado no George Michael – foi enfática: “você, meu querido jovem, terá um futuro de fracassos e será motivo de vergonha para sua família”.

Tante Berta, como a chamávamos, distribuía sentenças desse tipo a torto e a direito – e comemorava cada vez que a rotina da vizinhança mostrava o acerto de um mau agouro.
“Isso até me entristece”, dizia sem muita sinceridade. “Mas prefiro ter razão a ser feliz”, completava, verdadeira.

Alguns fatos das últimas semanas reforçariam em Tante Berta a convicção de que é preciso esperar sempre o pior.
A corrida pelo papel higiênico. A invasão às farmácias para estocar Cloroquina, mesmo após o aviso de que o medicamento faria falta para pacientes com lúpus.
A tranquilidade no olhar de jovens que repetem e repetem que só os velhos morrem de Covid-19. Os discursos do presidente e as manifestações pró-AI5 na porta dos quartéis. Em geral, os pessimistas devem estar entusiasmados com as incontáveis oportunidades que permitem repetir o bordão predileto do sabichão: “Eu avisei”.

Mas, talvez, tudo não seja assim tão simples.
Freud explica – explica mesmo! – e pode pôr a pensar aqueles que acham que o humano é um projeto fracassado.
O homem é um animal. Diante do medo, da proximidade da morte ou para satisfazer seus instintos, ele comete certas insanidades e, muitas vezes, é egoísta e estúpido.

Agora a boa notícia. Os indivíduos, que na essência mudaram muito pouco desde que largaram o tacape, são domesticados.
A cultura, os costumes, muitos traduzidos em leis, e a vida em comunidade adestra o bicho. A sociedade é criação humana capaz de punir hábitos que nos envergonham e que serão abandonados pela maioria e validar comportamentos importantes para a evolução da espécie (curiosidade: esses gestos validados e repetidos geração após geração são os memes).

Em tempos de pandemia, quando alguns veem sinais da morte iminente em cada espirro, vale um pouco de tolerância. Um sujeito não está perdido para sempre por um pequeno deslize.

Os dias logo voltarão ao normal – e apenas os boçais ancestrais seguirão incapazes de pensar no outro e respeitar a comunidade, como acontece na maior parte do tempo.
Mas eles são minoria. A maioria, assim espero, está tentando fazer o melhor enquanto aguarda que a vida volte ao normal.

Otimismo e esperança a uma hora dessas?
Quem sabe…

* Jornalista e morador do Centro

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Agendas

Restaurantes, bares e lanchonetes do Mercado Público reabrem as portas, porém, com pouquíssimos clientes

Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento social, as pessoas estão evitando relaxar e apreciar um ‘bom momento’ num dos locais mais tradicionais do Centro da Capital, o Mercado Público.
Desde quarta-feira, 22, alguns estabelecimentos gastronômicos abriram as portas.

Outros, no entanto, devem retomar as atividades no início de maio.
É o caso do Box 32 que reabre no sábado, 2.

Lanchonete Bob’s

Em conversa telefônica com os atendentes, o Floripa Centro conseguiu dois exemplos do baixo movimento nesta quinta-feira, 23: no restaurante Colher de Pau foram vendidos cinco pratos ao longo de todo o dia.
Já no bar Vai-Quem-Quer houve atendimento a apenas 10 clientes, que consumiram bebidas e petiscos.

Confira outras imagens, captadas por meio das câmeras de segurança, às 13h:

No vão central, metade das lojas ainda estão fechadas
Box 39, perto do Largo da Alfândega
Suco da Ilha, ao lado do Camelódromo
Stazione Café (imagem das 16h)

 

 

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Reportagens Especiais

Linda, leve e solta – Retiradas as quatro bases de sustentação da Ponte Hercílio Luz

O florianopolitano estava com saudades de ver a Ponte ‘limpinha’, sem as muletas que a ajudaram a se manter em pé desde 2015, enquanto aconteciam as obras de restauração.
Agora, cinco anos depois, as quatro bases de sustentação foram retiradas, deixando o visual ainda mais bonito.

Vista desde o Estreito (Billy Culleton)

Nestas últimas semanas, o trabalho da empresa portuguesa Teixeira Duarte está sendo remover as 16 estacas que estão fincadas a 30 metros, no fundo do mar.

Estaca é retirada do fundo do mar (Divulgação: SEI)

A tarefa cabe a um grupo de mergulhadores de uma empresa do Rio de Janeiro.

Vista desde o Centro (Billy Culleton)

Prevista para ser entregue em 20 de março, a reforma deverá ser finalizada totalmente em meados de maio.
Isso porque a Secretaria Estadual de Infraestrutura anunciou no dia 12 do mês passado um aditivo de prazo de 60 dias, sem custos financeiros para os cofres públicos.

Imagem de fevereiro quando já tinha sido retirada uma das bases de sustentação (Billy Culleton)

Matérias relacionadas:
A 30 dias da entrega definitiva da Ponte – Mergulhadores começam a desmontar estruturas no fundo do mar

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Diário da Quarentena – Os dias de isolamento deveriam ter 30 horas, como os bancos!

Por Marcos Castiel *

Pensa num sujeito hiperativo! Multiplica ao cubo.
Tipo o seguinte: imagina esse cara assim: corredor de maratona (muitas vezes treina de 2 a 3 horas por dia, seis dias por semana); o sujeito ainda cursa a terceira faculdade de sua existência e planeja, depois dos 50, mudar seu campo de trabalho da área de humanas para área de saúde!

Espera, dá para colocar pimenta! Bom, o cara ainda é pai de dois filhos e tenta morar em duas cidades ao mesmo tempo.
Numa, Porto Alegre, faz faculdade e estágio na prefeitura, atendendo numa clínica de um bairro pobre da cidade.
Na outra, Floripa, visita um dos filhos (a filha, na real, já que o filho mora com ele em Porto), e sua mulher e sua cachorrinha, geralmente nos finais de semana.

Tá inviável? Então imagina tudo isso, trabalho, filhos, corridas, duas cidades, estudo e o cara tá numa vibe de aprender hebraico!
E ler a literatura técnica, mais artigos de sua nova área, mais fazer as tarefas da faculdade. Ainda dar uma trabalhada no antigo trampo de mídia para o sustento!
Pois é, agora pega ele e tranca em casa, sem aviso prévio!

Lembrando que o sujeito cinquentenário se desloca na cidade de bicicleta para seus compromissos!
Pois é, o Corona colocou vários tipos de pessoas em quarentena: mas este cara, euzinho, o condenou ao desafio dos desafios.

O vírus certamente pensou em sua minúscula existência.
Como pará-lo? Afinal não teve maratona, tese de pós-graduação, desafio laboral, nada, absolutamente nada, que o detivesse!
Mas o vírus tinha um plano.
O ser vivo que não é vivo (ou é, sei lá, ninguém sabe) projetou uma cilada, um laço de passarinheiro, o que de mais insondável haveria para esta mente inquieta, para essa alma insaciável: parar.
Abstrair; não se locomover; desacelerar!

(A crônica continua após o vídeo, mas se preferir ouvir o próprio Marcos Castiel contando a sua história…)

A todos que acham difícil estar em casa nesse momento, entre no corpo deste inquieto, na mente presa entre quatro paredes deste homem, na alma aprisionada deste incontrolável ser quântico!
Não é possível sequer imaginar o contexto, nem mesmo se solidarizar com o escriba, simplesmente por não ter referência. Então, te conto o que ele fez…

Sabe, a depressão era uma opção. O dolce far niente, regado a séries de TV e alguns traguinhos também era possível.

Mas preciso te dizer que mentes assim cocriam realidade.
O que faria trancafiado em casa uma mente que já aprendeu inglês para cobrir uma Olimpíada em Londres, rudimentos de chinês para cobrir a Olimpíada em Pequim, Espanhol para cobrir a Copa no Uruguai e para entender os amigos argentinos que ama tanto!
Ora, aproveitaria o confinamento para aprender hebraico, certo? Certíssimo! E assim, fez!

Bom, as aulas EAD da faculdade vieram ao natural e a galope.
Então, estudar pelas manhãs era só a cerejinha do bolo. Faltaria mais para este ser, vocês agora concordam, né!?

E sacudir o esqueleto, qual a solução?
Ora, simples: correr loucamente nos corredores de casa, por incontáveis minutos e vai-e-vens até perfazer distâncias de longões.
Inclusive fazer isso em uma live para compartilhar tal possibilidade com amigos.
Isso é algo que você faria, né? Não? Sério? Não entendo estes humanos.

Mas só correr? Oras, porque não procurar a triatleta e professora de educação física, sua amigona Sara, para planejar exercícios para você? Feito!
E seguir as aulas de sua assessoria desportiva, ministradas pelo Guilherme e pelo Remiâo? Feito!

Sei, você cansou só de ler, imagina um louco fazendo tudo isso em casa?
Mas não dá para ser egoísta né!
Afinal, confinamento pede introspecção e a busca da convivência!
Então, você ajuda a lavar a louça, a limpar os armários, a pentear os longos fios de sua lhasa e a secá-la, pacientemente, após o banho caseiro dado pela heroica dona Angela!

Bom, as 24 horas pareciam repletas. Mas era preciso preencher 30 horas.
Porque se tem banco 30 horas, tem que ter ser humano 32 horas!
Então o cocriador de realidade entrou em ação e pensou: ora, tenho que me acalmar de algum jeito. Então, buscou encaixar meditações e orações.

Dá para dizer que, dentro de casa, agora, estava mais legalzinho, mais parecido com sua vida original. Mas faltava algo ainda.
Afinal, por incrível que pareça, o capricorniano louco viu que sua agenda lhe permitia estudar, treinar, ser pai, marido e ainda sobrava um tempinho! Acredite!

Então, ele resolveu aproveitar que em breve estará formado em Nutrição e partiu para preparar suas redes sociais.
Só tinha um porém: ele que sempre comandou equipes, nunca a si mesmo, precisava orientar, ralhar e ralar consigo mesmo!
Confesso: fiquei várias vezes indignado com minha inaptidão em certos afazeres, pensei em demitir a mim mesmo. Mas voltei atrás e mantive o funcionário.
Valeu a pena.

Mas eu escrevi isso tudo para te perguntar uma coisa e te pedir outra!
Perguntar se tu tá mesmo achando difícil ficar em casa?

E te pedir para ser meu paciente de Nutrição Funcional e esportiva daqui a um ano!
Bom, era isso.
Não escrevia tanto desde que larguei a carreira de jornalista.
Mas tô um pouco preocupado: acho que quando formos autorizados a retomar a vida normal, não conseguirei abandonar a nova vida doméstica.
Será impossível?

* Jornalista e nutricionista em formação

O Floripa Centro criou este espaço para que moradores da região central de Florianópolis possam partilhar como estão passando a quarentena, enquanto o coronavírus não passa!

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Se desejar, também pode mandar um pequeno vídeo.

 

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Lavatórios são instalados nas ruas centrais da Capital: água potável, mas que não deve ser ingerida!

Nove lavatórios portáteis foram instalados pela Prefeitura de Florianópolis em diversos pontos do Centro, como na Rua Conselheiro Mafra, Avenida Beira Mar Norte e nos largos da Alfândega e da Catedral.
Objetivo é que a população lave as mãos, como forma de evitar o contagio da Covid-19.

Cada estrutura tem capacidade para 800 litros de água e conta com quatro torneiras de plástico, além de recipientes para sabão líquido e papel toalha.
O abastecimento da água é feito pela Casan, enquanto a prefeitura providencia papel e sabão.
Os lavatórios foram alugados de uma empresa de Palhoça, Multiban, que cobra R$ 600 mensais por cada equipamento.

Potável, mas exclusiva para higiene
Segundo a prefeitura, a água é potável, porém, é exclusiva para higienizar as mãos e não deve ser ingerida.
Isso porque o líquido é armazenado numa estrutura de fibra de vidro e para ser apto para o consumo, de acordo com as normas sanitárias, o depósito deveria ser de aço inox.
Embora as placas deixem claro que o lavatório é para higienizar as mãos, seria prudente colocar um aviso de que não é recomendável o consumo dessa água.

Torneira furtada
A instalação dos primeiros lavatórios foi feita no início da pandemia, há mais de um mês. Com o isolamento, foram desativados.
Nesta segunda-feira, 20, com o afrouxamento das medidas restritivas na Capital, as estruturas começaram a receber água.
Porém, algumas já estavam danificadas e não puderam ser usadas.
É o caso do lavatório na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.
A reportagem do Floripa Centro flagrou o caminhão da Casan abastecendo a estrutura. Enquanto colocava água, os funcionários perceberam que o líquido jorrava para fora por um buraco: estava faltando uma torneira!
Tinha sido furtada, o que é muito fácil: só desrosquear com a mão e levar para casa.
Imediatamente, o abastecimento, nesse local, foi suspenso.

Embora a maioria das estruturas estivesse funcionando, na manhã desta terça-feira, 21, o lavatório da Praça Fernando Machado estava sem água.

Confira os nove locais onde há lavatórios:
1 – Beira Mar Norte – Trapiche
2 – Beira Mar Norte – Koxixo’s
3 – Beira Mar Norte – Casan
4 – Largo da Alfândega
5 – Cabeceira insular da Ponte Hercílio luz
6 – Praça Fernando Machado
7 – Largo da Catedral
8 – Esquina das ruas Deodoro e Conselheiro Mafra
9 – Passarela Nego Quirido (para as pessoas em situação de rua)

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Artista plástico Luciano Martins cria ilustrações para incentivar uso de máscaras em Florianópolis

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis lançou a campanha “Floripa de Máscara” com ilustrações desenvolvidas e doadas pelo artista plástico Luciano Martins.

A campanha visa reforçar a prevenção à doença, assim como o alerta que o uso das máscaras aliado aos cuidados de lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e demais ações de prevenção, impede a rápida disseminação da doença em casos de pacientes assintomáticos.

Confira outras ilustrações de máscaras do artista:


Clique aqui e faça um passeio virtual em 3D pela galeria de Luciano Martins.

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Prefeitura da Capital aplica R$ 250 mil na compra de 50 mil máscaras para a população carente

A prefeitura vai distribuir máscaras de pano para a população carente de Florianópolis a partir da próxima semana.
O município comprará as 50 mil máscaras de pano de uma fábrica de confecção da cidade de Palhoça.

Entre as propostas recebidas pelo município, a empresa da Grande Florianópolis apresentou o menor preço: R$ 5 a unidade.
Assim, a prefeitura da Capital desembolsará R$ 250 mil na aquisição do equipamento de proteção.

Distribuição
As máscaras de puro algodão serão distribuídas nos próximos 10 dias preferencialmente na Passarela da Cidadania, para as pessoas em vulnerabilidade social, e também junto com as cestas básicas que são repartidas periodicamente nas comunidades carentes do município.

Máscaras serão distribuídas junto com cestas básicas (Divulgação PMF)

(A imagem de abertura é do Pixabay)

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