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Veja as fotos das 10 esculturas e bustos de personalidades públicas históricas, no Centro, com máscaras

A Prefeitura de Florianópolis está colocando máscaras cenográficas em bustos e esculturas de figuras públicas e históricas que estão expostas na cidade.
A iniciativa é simbólica e visa a incentivar as pessoas a utilizarem máscaras de proteção facial sempre que saírem de casa, o que é obrigação a partir desta sexta-feira, 17.
Os itens, que lembram as máscaras reais, foram feitos de tecido e fita adesiva.

Confira a esculturas e bustos que ganharam máscara cenográfica no Centro:


Lauro Müller (na Avenida Beira Mar Norte)


Vidal Ramos (Praça Pereira Oliveira)


Oswaldo Cruz (esquina da Avenida Rio Branco com Felipe Schmidt)

Cruz e Sousa (Praça XV de Novembro)


José Boiteux (Praça XV de Novembro)


Victor Meirelles (Praça XV de Novembro)


Jerônimo Francisco Coelho (Praça XV de Novembro)


Anita Garibaldi (Praça Getúlio Vargas)


Olavo Bilac (Praça Olívio Amorim)


Carl Hoepcke (Praça Getúlio Vargas, imagem com máscara, indisponível)

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Ações inusitadas na Justiça pela pandemia: jovem quer surfar, policial pleiteia home office e reforma é proibida

As restrições causadas pelo coronavírus promoveram um novo tipo de ação judicial, que busca garantir alguns direitos que foram suspensos pelo poder público.
O Judiciário está tendo que julgar processos relacionados a atividades rotineiras de lazer, como surfar, até a formas de exercer as funções laborais, como trabalho virtual.

Confira alguns exemplos dos novos pleitos e como decidiu a Justiça de Florianópolis:

Morador exige direito de surfar
A Justiça negou o pedido de um morador da Capital que buscava autorização para pegar onda entre as 5h50min e 9h da manhã durante a quarentena.
Ele impetrou habeas corpus preventivo, com pedido de liminar, sob o argumento de que os decretos estaduais que limitaram o acesso às praias são inconstitucionais.
“Eles atentam contra a liberdade de locomoção”, argumentou o surfista.

Imagem: divulgação PMF

Ele queria o salvo-conduto para que as autoridades – Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal – ficassem impedidas de “efetuar condução ou abordagens descomedidas, instaurar qualquer medida administrativa ou criminal, lavrar boletim de ocorrência ou termo circunstanciado em face do paciente”.

A juíza Maria Paula Kern, da Comarca de Florianópolis, porém, não constatou nenhuma ilegalidade ou inconstitucionalidade nas medidas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus adotadas pelo governo do Estado.

Ela explicou que essas restrições, de interesse público, são enfrentadas por todos os cidadãos e têm o objetivo de lidar com uma emergência de saúde pública, de importância internacional.
Diante disso, concluiu a juíza, “entre o direito fundamental alegado e o direito à saúde de toda a coletividade, é certo que este último deve preponderar”.

Sem álcool gel, policial civil reivindica home office
O Judiciário catarinense reconheceu os esforços do governo do Estado nas medidas adotadas para enfrentamento do coronavírus e negou liminar pretendida pelo sindicato para que os policiais civis prestem serviços na modalidade home office em caso de desabastecimento de álcool em gel 70% e equipamentos de proteção individual em geral.
Na defesa, a Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina (PGE/SC) ressaltou que, por ser considerada atividade essencial, a prestação do serviço pela Polícia Civil não poderia se dar de forma remota para não colocar em risco a segurança da população catarinense.

Imagem: Pixabay

Além disso, para proteger os policiais civis que se enquadram no grupo de risco, o governo já havia priorizado o trabalho remoto.
Ao negar a liminar, o juiz ponderou que “é notório que a rápida propagação da doença atravancou o sistema de abastecimento de equipamentos e materiais de proteção à saúde” e, dessa forma, é “possível concluir que o Estado de Santa Catarina tem adotado, dentro do limite do possível, as medidas necessárias para fornecer aos policiais civis os equipamentos e materiais destinados à proteção deles contra a contaminação pela Covid-19”.

Morador de condomínio quer concluir obra durante pandemia
O dono de um apartamento, localizado no Centro de Florianópolis, acionou a Justiça para concluir a reforma do imóvel, suspensa em 18 de março devido ao decreto estadual para conter o avanço do coronavírus.
Em 1º de abril, o governador Carlos Moisés autorizou a retomada de algumas atividades, entre elas, a da construção civil. Os dois funcionários que já trabalhavam na reforma do apartamento, empregados de uma empreiteira, voltaram ao condomínio no dia seguinte. Mas o síndico não permitiu que eles recomeçassem a obra.

Imagem: Billy Culleton

Os proprietários, então, ingressaram com uma ação.
Na decisão liminar, a Justiça relembrou os decretos estaduais, inclusive aquele que previu a retomada das atividades da construção civil.
O condomínio é um lugar reservado que integra uma comunidade e é administrado pelo síndico.

E nestes casos, prossegue a sentença, deve prevalecer o interesse do condomínio e não o interesse particular dos autores.
“O momento vivenciado por todos nós requer cautela” e “o foco deve ser a proteção e a integridade de todos os moradores”, disse o juiz.
Assim, as obras devem ser adiadas para um momento mais estável, no qual a segurança de todos esteja garantida.

(Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ/SC e da PGE/SC)

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Ah, que saudades de curtir um bom boteco raiz no Centro

Por Frutuoso Oliveira

Hoje é mais um dia de isolamento social. Tenho me ocupado bem nesse período.
Em casa, com a minha companheira Claudia e o cachorro Lupicínio.
São dias de solidariedade e parceria.

O Lupicínio é quem menos entende a situação.
Sai rapidinho fazer suas necessidades e já volta. Cadê sua a rotina?
Assim como eu, ele também adora bares.

E hoje amanheci com uma saudade daquelas de sentar em um boteco.
Um boteco raiz. E pedir uma gelada.
Saudade de descer para o térreo do prédio, na Felipe Schmidt, no Café no Bule, e ouvir seu Manoel reclamar do “Bolsonário”.

Ouvir as histórias do Katinha, de quando chegou matuto no Rio de Janeiro para brilhar na ponta direita do Vasco da Gama.
E depois em tantos outros times desse Brasil afora.
Saber do Batista a quantas anda sua luta contra o neoliberalismo.
Saudade até de discutir, respeitosamente e, às vezes nem tanto, com a turma da nova direita.

Quanta falta do bate-papo no bar do Neri, lá em Coqueiros.

Falar com o colorado Brun e ouvir seus argumentos de que ainda é possível fazer uma revolução neste país.
E o Manú, o cara que torce para um time em cada estado brasileiro.
E o amigo Roberto e sua conversa ponderada, sempre colocando, no meio, frases em italiano e agora, mais recentemente, em francês.
Estou sentindo muita falta.

Saudade da turma do Mercado Público.
Toninho sempre lutando contra o sistema. Ademar defendendo o Bolsonaro.
Saudades do Paulinho, do Mota e do Fernando Braga com suas tiradas engraçadas.
Saudade até da conta, sempre suspeita, que o Lourenço me apresenta, depois de me servir várias Heinekens estupidamente geladas.

Saudades da almôndega recheada com lingüiça Blumenau servida lá no bar do Ori.
Ah! Como eu queria hoje tomar uma gelada no Bolha’s, olhando para a orla de Coqueiros.

Que falta me faz o centro leste da nossa Floripa.
Ali do outro lado da Praça XV: nas ruas João Pinto, Tiradentes e adjacências.

A turma do bar do Alvim. Do peixe frito com pirão de feijão.
A alegria contagiante do Fernando Fernandes.
Até das bolsonices do Neto tenho sentido falta.

E quando teremos novamente nossa roda de samba na Travessa Ratcliff?
As empadas da Sonia, na Empadaria Mineira, a Heineken gelada do irlandês e o papo de política com o sempre bem informado Upiara Boschi.

Saudades de ir na Tralharia, sentar com o Lupicínio, e ouvir sempre uma boa música acompanhada de um chope gelado.
Saudade de um happy hour na Hercílio Luz, com todas as aquelas pessoas lindas, cheias de vida, tomando cerveja de litrão.

Mas eu tenho fé, que tudo isso vai passar.
Vamos superar essa pandemia. Com a cabeça no lugar, fé em Deus e amor no coração.
E em breve, teremos tudo isso novamente.
Muito em breve.
#fiqueemcasa

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Reportagens Especiais

Três ônibus partiram da Capital – A odisseia dos argentinos em Santa Catarina para voltar ao país

Três ônibus lotados com argentinos saíram de Florianópolis na madrugada desta quarta-feira, 15, rumo ao país vizinho.
Eram 137 pessoas que, há mais de um mês, tentavam voltar para a Argentina.
À proibição para a circulação de ônibus nas rodovias brasileiras, desde meados de março, somou-se o lockdown imposto na Argentina, onde ninguém pode sair de casa e, muito menos, veículos podem transitar pelas estradas.

Assim, foi necessária a intervenção do consulado argentino em Santa Catarina para conseguir a autorização com os governos dos dois países para que os ônibus da empresa Flecha Bus pudessem viajar para Buenos Aires e Córdoba.

O local marcado para a partida foi o Parque da Luz, perto da cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.
Ali, no estacionamento da Floram, foi montada, na tarde de terça-feira, 14, uma estrutura onde profissionais da saúde faziam avaliação superficial das condições dos passageiros: temperatura, pressão e batimentos cardíacos.

Com o laudo em mãos, os turistas eram liberados para viajar.
Só que antes dos ônibus saírem, o consulado teve que digitalizar toda a documentação e enviar para as autoridades dos dois países.
Em razão de toda essa burocracia, a partida atrasou e só aconteceu durante a madrugada de hoje.

Veja o vídeo:

Casal viaja de táxi desde São Paulo
A maioria dos passageiros estava visitando Santa Catarina quando a quarentena começou e já havia comprado as passagens de volta para Argentina, de ônibus ou avião.
Todos tinham longas e tristes histórias para contar sobre o mês que tiveram que passar sofrendo com a falta de dinheiro e com hospedagens que eram obrigadas a fechar.

O casal cordobês Rubén e Liliana Carmona estava em São Paulo quando começaram as proibições de deslocamento no transporte público.
Eles tinham passagem aérea comprada, que não pôde ser utilizada.
Ilhados na maior cidade do país, conseguiram alugar um apartamento enquanto esperavam uma solução por parte da embaixada argentina, que buscaria repatriar os turistas.

Na segunda-feira, 13, o casal recebeu uma ligação telefônica da embaixada informando sobre os ônibus que sairiam de Florianópolis, no dia seguinte.
Imediatamente, negociaram com um taxista paulista para trazê-los por R$ 2 mil e chegaram na manhã de terça-feira para embarcar no Flecha Bus.
“Parece que estamos vivendo um filme de terror, no qual nós somos os protagonistas”, desabafou Rubén, de 62 anos, que, ao mesmo tempo, se mostrava aliviado com a proximidade de uma solução.

(Texto e imagens Billy Culleton)

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Periferia de Florianópolis será a mais afetada caso não receba atenção especial do poder público, alerta Padre Vilson

O Padre Vilson Groh, reconhecido pela sua atuação de quatro décadas junto às comunidades carentes da Grande Florianópolis, faz um apelo para tentar evitar consequências desproporcionais do coronavírus na periferia da cidade.
E apresenta algumas sugestões práticas que podem minimizar o efeito sobre as pessoas mais necessitadas da nossa sociedade.

Confira o artigo ‘Pandemia e eqüidade’:
A equidade é um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade de direitos e de justiça.
Isso fica evidente, por exemplo, no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais, a quem mais precisa, e menos, a quem requer menos cuidados.
Busca-se, assim, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e também nas necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade.

Proporcionalmente, morte de negros é maior
Durante os últimos dias temos notícias preocupantes sobre os primeiros sinais do avanço da pandemia sobre as periferias das maiores cidades brasileiras.

Os fatos sugerem o mesmo padrão que estamos vendo de forma mais adiantada nos EUA.
Tudo aponta para um agravamento maior do coronavírus nessas populações.
As mortes de negros em algumas cidades americanas chegam a ser percentualmente três vezes maior do que a proporção de negros que moram nesses centros urbanos, chegando a alarmantes 90% em Albany, na Georgia.

E os primeiros dados sobre a mortalidade de negros no Brasil, causadas pelo vírus, preocupam.
Considerando que só agora a pandemia está chegando às comunidades pobres, eles já são 1/4 dos internados e 1/3 dos mortos do país.
O fato é que, potencializado pelas desigualdades e condições sanitárias, estão morrendo mais negros do que o percentual que eles ocupam nas áreas atingidas.

Jovens vetores da disseminação
Outro grande problema é a imensa população jovem das periferias: sem aulas, sem alimentação, sem orientação familiar e sem informação direcionada e específica.
Projeções colocam eles, ainda que na maioria assintomáticos, como os principais vetores de disseminação da pandemia nessas comunidades.

Apesar de nossos graves e complexos problemas sociais, Florianópolis tem tamanho, mapeamento e presença das equipes de saúde da PMF/ SUS e capilaridade em projetos da sociedade civil que podem contribuir para que a gente consiga deter em parte essa onda.
E se tratando de vidas, deter em parte significa muito!

Sugestões para a periferia
Para isso, precisamos da presença do poder público e da sociedade civil organizada nessas comunidades, construindo ações como as que seguem:

Parceria com lideranças comunitárias:
– Criação de um canal permanente que una o poder público e os representantes das comunidades para centralizar as diretrizes, estratégias e ações do combate à pandemia nas periferias.
– Ao mesmo tempo em que se mantém intacta a autoridade de saúde e sanitária da cidade, os movimentos organizados da sociedade civil, que já têm raízes nas comunidades, podem auxiliar na prevenção e na operação local das ações, através da criação de forças-tarefas, uso das redes de voluntariado e das redes de comunicação.

Motivos para prioridade de testes na periferia:
– As piores condições estruturais para o isolamento social nas favelas, por exemplo, torna o tempo sem teste num grande disseminador do vírus nessas comunidades.
– Isso é muito mais danoso para a tentativa de bloqueio, do que a feita em bairros mais abastados da cidade.
– Os idosos dessas áreas, em média, vivem menos e têm mais comorbidades e fatores de risco associados.
– A maioria da população da periferia é composta por negros, que começam a aparecer consistentemente entre os grupos de risco.
– Projeções de que os jovens de periferia podem se tornar vetores que acelerem o contágio.
– Acesso muito menor à rede privada de atendimento de saúde, no caso dos agravamentos.

Comunicação direcionada para as comunidades:
– Cartilhas oficiais com linguagem específica e criativa, educando para os protocolos de segurança, levando em consideração as condições médias de vida e moradia das comunidades periféricas.
– Vídeos didáticos com dicas dadas por pessoas das comunidades ou pessoas reconhecidas pelas comunidades.
– Podcasts para que circulem nos telefones como uma rádio comunitária, acompanhando e alertando para a progressão da pandemia dentro desses bairros.

Esses são alguns exemplos, demandas de um contexto onde a velocidade dos fatos não permite que algo seja estanque.
No fundamento desses pleitos, nada mais que o cumprimento racional dos princípios de EQUIDADE, que sempre acompanharam o SUS.

Padre Vilson Groh

(A imagem de abertura é divulgação do Vatican News)

Notícias relacionadas:
– Copa Lord lança samba enredo 2020 com homenagem ao Padre Vilson, porém, sem menção explícita ao seu nome

– Semanalmente, Instituto Padre Vilson está entregando cestas básicas para 800 famílias carentes da periferia

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Acidente com moto na entrada da Ilha expõe a grande quantidade de veículos transitando pelas pontes

A queda de uma moto na Ponte Pedro Ivo Campos, no início da tarde desta terça-feira, 14, causou um enorme congestionamento ao longo de toda a via, que se refletiu por toda a Via Expressa continental.
Um casal caiu sozinho após o pneu traseiro da moto estourar.

De acordo com a Guarda Municipal, a mulher que estava na carona sofreu ferimentos graves, enquanto o piloto teve escoriações leves.
O trânsito foi liberado em poucos minutos, após o atendimento do Samu.

Centenas de carros ficaram retidos no congestionamento (Imagens das câmaras da ponte)

Mas o engarrafamento demorou a terminar, mostrando que o confinamento em Florianópolis está longe do ideal.

Confira o vídeo feito pela Guarda Municipal:

Números comparativos em 14/4/2020:

Brasil
– População: 210 milhões
– Infectados confirmados: 23.430
– Óbitos: 1.328
Uma morte a cada 158 mil pessoas

Argentina (confinamento total desde 20 de marzo)
– População: 44,5 milhões
– Infectados confirmados: 2.277
– Óbitos: 102
Uma morte a cada 436 mil pessoas

Santa Catarina
– População: 7,1 milhões
– Infectados confirmados: 853 casos
– Óbitos: 28
Uma morte a cada 253 mil pessoas

Florianópolis
– População: 501 mil
– Infectados confirmados: 199
– Óbitos: três
Uma morte a cada 167 mil pessoas

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Por vender com preços abusivos, posto de combustível do Centro é interditado pelo Procon

O posto de combustível, da bandeira Ipiranga, localizado na Avenida Mauro Ramos, frente ao Shopping Beiramar, foi interditado parcialmente pelo Procon da Prefeitura de Florianópolis.
A ação ocorreu no início da tarde desta segunda-feira, 13.

Segundo a equipe de fiscalização, o estabelecimento estava vendendo combustível por valores abusivos há vários dias.
A gasolina comum, por exemplo, custava R$ 4,49. Atualmente, a maioria dos postos está vendendo este produto entre R$ 3,99 e R$ 4,19.

Fiscais comprovaram lucro de mais de 30% (Divulgação PMF)

Na semana passada, o Procon notificou o posto para baixar o preço.
Entre as possibilidades previstas na lei, caso o estabelecimento não cumprisse a solicitação do Procon, estão multa ou interdição.
Optou-se pela segunda opção para que a decisão tivesse eficácia, na prática.

Foto: arquivo Billy Culleton

De acordo com o Procon, houve uma redução no valor dos combustíveis nas refinarias. Mas muitos postos continuaram cobrando sem essa diminuição, o que gera lucro de até 35%.
Normalmente, estes estabelecimentos trabalham com uma média de lucro de 20% em cima do preço de compra, o que é considerado razoável pelo órgão.

O posto só poderá reabrir com autorização judicial, após se adequar aos preços máximos determinados pelo Procon.

O gerente de Fiscalização do Procon da Prefeitura de Florianópolis, Rodrigo César Cássio, explica que alguns estabelecimentos até reduziram o valor de venda do combustível, mas não de forma proporcional com o valor de compra, o que resultou em um aumento drástico do lucro e onerosidade ao consumidor.

A operação do Procon continuará em toda a cidade para coibir os abusos de preço, o que poderá ocasionar a interdição de mais postos de combustíveis.

(Com informações da assessoria de imprensa da PMF. Imagem de abertura é do Google Street)

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Coronavírus – Com 40 casos confirmados, Centro tem 20% dos infectados de toda a Capital

Representando pouco mais de 10% da população da Capital, o bairro Centro tem 20% dos casos confirmados de coronavírus na cidade.
São 40 infectados de um total de 199.
O levantamento foi publicado inicialmente pela Folha da Cidade, na sexta-feira, 10, a partir de dados da Prefeitura Municipal que foram compilados pelo Catarina LAB.

Até o momento, Florianópolis tem quatro mortos pela Covid-19.

O segundo bairro com maior número de casos confirmados de coronavírus é Agronômica, com 18, seguido pela Trindade, com 14, e Itacorubi, 12.

Gráfico mostra os casos nos bairros (Catarina LAB)

No levantamento da prefeitura, o bairro Centro tem 39 casos.
Separado, aparece um caso no Morro Monte Serrat, atrás do Instituto Estadual de Educação, na Avenida Mauro Ramos.
Mas o Monte Serrat pertence ao bairro Centro.
Por isso, esta reportagem incluiu o Monte Serrat nas estatísticas do Centro.

População de Florianópolis
De acordo com estimativas do IBGE, divulgadas em 2019, Florianópolis tem 501 mil habitantes.
Já no Centro moram 52 mil pessoas, representando pouco mais de 10% do total.

Propagação pela tosse num supermercado:
O jornal argentino Página 12 publicou uma simulação da propagação do vírus quando um infectado tosse num supermercado.
Para realizar o estudo, quatro instituições acadêmicas – Universidade de Aalto, Instituto Meteorológico da Finlândia, Centro de Investigação Técnica da Finlândia e Universidade de Helsinki – modelaram de forma independente um cenário no qual uma pessoa contagiada pela Covid-19 tosse num supermercado, num corredor entre as gôndolas, levando em consideração as condições de ventilação.
No vídeo, na parte de cima, aparece uma barra que vai mostrando o tempo que o vírus fica no ar, seis minutos.

Confira:

 

 

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SC tem 23 detentos com suspeita de coronavírus – Cuidar do preso pode evitar colapso no sistema de saúde

A Medicina não faz distinção entre pessoas presas ou soltas. Assim, todos ‘disputam’ os mesmos escassos leitos nas UTIs dos hospitais.
O alerta se justifica: de acordo com o Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), no sistema prisional catarinense há 23 presos isolados por apresentarem sintomas da Covid-19.
Por outro lado, uma dentista do Complexo Penitenciário da Agronômica foi confirmada com a doença.
Em todo o Estado, 27 servidores/funcionários do sistema estão sendo monitorados por suspeita de estarem contagiados com coronavírus.

(Esclarecimento: na primeira versão desta reportagem foi divulgado que um detento da Capital estava com coronavírus. A afirmação foi feita a partir da interpretação de uma resposta repassada pela assessoria de imprensa do Deap ao Floripa Centro por WhatsApp.
Confira o diálogo entre a reportagem e a assessoria de imprensa:
Tem algum caso suspeito ou confirmado de Covid-19 entre os presos de SC?
– No sistema prisional temos 01 caso confirmado e outros 50 suspeitos, sendo 24 servidores, 03 funcionários e 23 internos.
Após a publicação original, a assessoria de imprensa entrou em contato com a reportagem e esclareceu que o caso era de uma dentista, dentro do sistema prisional).

Juiz catarinense defende prisão domiciliar para alguns condenados
Como forma de impedir o avanço da pandemia, o juiz catarinense João Marcos Buch faz um apelo para antecipar a saída das seguintes ‘categorias’ de presos:
– cujas penas estão próxima a terminar;
– em regime semiaberto (que já saem para trabalhar e retornam à noite para a unidade prisional);
– que estão doentes ou são idosos e que foram condenados por crimes mais leves.

Juiz João Marcos Buch visita presídio de Joinville (Arquivo pessoal, assim como a imagem de abertura)

“O Ministério da Saúde diz que uma das populações mais vulneráveis do Brasil é a população carcerária. São pessoas que estão em ambientes insalubres, com pouca higiene, com pouco acesso ao sol e que tem naturalmente a imunidade baixa”.
Para ele, um contagio em massa dentro do sistema prisional seria muito grave e faria com que mais pessoas precisem da rede hospitalar.

A medida, segundo o juiz de Joinville, permitiria que os ambientes prisionais fiquem menos lotados e pudesse se abrir espaço para a separação e isolamento dos casos suspeitos de coronavírus.

Confira o vídeo:

Conselho Nacional de Justiça recomenda saída antecipada de grupo de risco
Em março, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu parecer que incentiva tribunais e magistrados a adotarem medidas preventivas à propagação do novo coronavírus no sistema de justiça penal e socioeducativo.

Entre as recomendações estão a concessão de saída antecipada dos regimes fechado e semiaberto, sobretudo em relação a:
– Mulheres gestantes, lactantes, mães ou pessoas responsáveis por criança de até 12 anos ou por pessoa com deficiência;
– Idosos, indígenas, pessoas com deficiência e demais pessoas presas que se enquadrem no grupo de risco;
– Pessoas presas em estabelecimentos penais com ocupação superior à capacidade, que não disponham de equipe de saúde lotada no estabelecimento, sob ordem de interdição, com medidas cautelares determinadas por órgão de sistema de jurisdição internacional, ou que disponham de instalações que favoreçam a propagação do novo coronavírus;
– Concessão de prisão domiciliar a pessoas presas por dívida alimentícia

Confira a íntegra da recomendação do ministro do STF Dias Toffoli.

Justiça de SC atende orientação do CNJ
Seguindo a recomendação do CNJ, a estimativa é que Santa Catarina tenha liberado cerca de 1,5 mil detentos, o que representa pouco mais de 5% dos 26 mil presos do Estado.
Em razão de o Tribunal de Justiça de Santa Catarina não disponibilizar os dados, o número de detentos soltos é um cálculo desta reportagem, baseado no último levantamento, em 22/3, da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa de SC: o órgão divulgou que tinham sido liberados 1.077 detentos por causa da Covid-19.
Em todo o país, segundo o Departamento Penitenciário Nacional, 30 mil detentos foram soltos, menos de 4% do contingente de 800 mil presos no Brasil.

ONU pede para não esquecer quem está atrás das grades
Reportagem publicada no Portal UOL mostra que Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo esta semana para que os governos tomem medidas urgentes para proteger pessoas em situações mais vulneráveis ao novo coronavírus, principalmente quem se encontra em prisões.

A organização convocou as autoridades a adotar medidas de ‘reavaliação dos casos de prisão preventiva’ afim de identificar os casos em que poderiam cumprir a condena com medidas alternativas de confinamento, como prisões domiciliares.

Nesta Semana Santa, Papa faz apelo às autoridades

SC permite contato entre presos e familiares por videochamada
O colunista Anderson Silva, do grupo NSC, divulgou esta semana que a Administração Prisional e Socioeducativa de Santa Catarina criou um novo formato de contato entre os detentos e seus familiares. O modelo de visita virtual através de ligações ou transmissões em vídeo com supervisão dos agentes prisionais.

A ideia é oferecer o contato sonoro e visual sem risco de contaminação. As visitas online ou por chamada telefônica terão duração máxima de 10 minutos. Cada preso terá direito a um encontro por mês e as unidades serão responsáveis pelo contato com o familiar que já deve estar cadastro como visitante presencial. Para iniciar a conversa, o familiar precisa apresentar sua documentação para a câmera.

Outras reportagens sobre o assunto:

O que pensam os juízes que estão soltando presos em meio à pandemia

Covid nas prisões: reconhecemos a crise ou por ela seremos engolidos

Precisamos falar sobre prisão domiciliar em tempos de coronavírus

 

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Guarda Municipal teve que intervir – Mercado Público registra filas para compra de peixe

A Guarda Municipal de Florianópolis foi acionada na manhã desta quinta-feira, 9, para afastar as pessoas que procuraram o Mercado Público Municipal para adquirir o peixe.
Muitos clientes não estavam respeitando a distância mínima na hora da compra.

Do lado de fora, filas de cerca de 30 pessoas foram registradas nas duas entradas principais: junto ao Largo da Alfândega e na frente do Camelódromo.

Imagem das câmaras de monitoramento na Rua Jerônimo Coelho

Confira os vídeos feitos pela Guarda Municipal de Florianópolis:

Dentro do Mercado

Fora do Mercado

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Entrega em casa – Peixarias do Mercado Público de Florianópolis se adaptam para Semana Santa

Big Brother – Acompanhe desde sua residência, ao vivo, o ‘movimento’ nos principais pontos da Capital

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Supermercado no Centro de Florianópolis é fechado após confirmação de coronavírus em três funcionários

A Vigilância Sanitária de Florianópolis fechou um supermercado de uma grande rede, no Centro, na tarde desta quarta-feira, 8.
Três funcionários do mercado, localizado na Avenida Mauro Ramos, foram confirmados com coronavírus, um deles em estado grave. Os três já estavam de atestado.

Após a confirmação dos testes, o município fechou o local para afastamento imediato de outros 12 funcionários que tiveram contato com os infectados.
Também foi providenciada a desinfecção de todos os espaços do estabelecimento.

Vigilância Sanitária no momento em que interdita local (Divulgação PMF)

“A medida é extremamente necessária para não corrermos o risco de mais contaminação no local. Após comprovar a adoção das medidas exigidas pelo município, o local poderá ser liberado novamente”, disse a diretora de Vigilância de Florianópolis, Priscilla Valler dos Santos.

O mercado colocou um aviso na porta do local indicando que deve abrir normalmente na manhã desta quinta-feira, 9.

Equipes da Secretaria de Saúde de Florianópolis têm feito visitas constantes em comércios autorizados na Capital buscando o cumprimento das normas de biossegurança, como o uso de máscaras e disponibilização de álcool gel para clientes.

COMUNICADO – SUPERMERCADOS IMPERATRIZ (Atualização das 12h, de quinta-feira, 9)

A direção dos Supermercados Imperatriz, dentro de sua postura de transparência, confirma que, em comum acordo com a Vigilância Sanitária de Florianópolis, decidiu fechar sua unidade da Av. Mauro Ramos, na tarde desta quarta-feira, para desinfecção, em decorrência do diagnóstico de três casos de colaboradores com coronavírus (Covid-19). Neste momento, em que o mundo todo sofre com a pandemia, é importante que a população seja bem informada dos fatos. Por isso, tornamos públicas nossas ações:

1. Os três funcionários já estavam afastados de suas funções desde o mês de março, quando apresentaram sintomas leves da doença. Todos eles são homens, com 24, 26 e 31 anos (este último encontra-se na UTI). Nenhum apresentava comorbidades (não tinham nenhuma doença além do coronavírus).

2. A empresa contratou serviço especializado para que a loja seja total e rigorosamente desinfectada, trabalho realizado ainda na noite desta quarta-feira. Nesta quinta-feira (9), às 7h30, estará à disposição de nova avaliação da Vigilância Sanitária. Confirmada sua liberação pelo órgão competente, volta a ser aberta normalmente e com segurança. A médica do Imperatriz acompanha e colabora com todo o trabalho da Vigilância Sanitária.

3. Por precaução, foram afastados outros onze funcionários que talvez possam ter feito algum contato com os colaboradores que tiveram a doença. É importante salientar que estes onze funcionários não apresentam nenhum sintoma do coronavírus.

4. A empresa já havia adotado medidas como higienização das lojas, carrinhos, cestinhas e equipamentos, disponibilização de álcool gel, campanhas internas e externas de conscientização e capacitação dos colaboradores. E foi a primeira de Santa Catarina a instalar telas de proteção acrílicas em todos os seus caixas (checkouts).

Os Supermercados Imperatriz continuarão trabalhando dentro do que preconiza a Organização Mundial da Saúde e as autoridades brasileiras. Nossa determinação é realizar todas as medidas sanitárias para oferecer o máximo de segurança a todos. Temos certeza que só assim venceremos esta pandemia e voltaremos à normalidade.

SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
A DIREÇÃO

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Soldados do Exército ajudam no atendimento ao cidadão nos postos de Saúde e na distribuição de comida

Membros do Exército estão colaborando com a Prefeitura de Florianópolis em diversas funções durante a pandemia do coronavírus.
Na Passarela da Cidadania, no Centro da Capital, por exemplo, seis militares ajudam diariamente na hora de servir as refeições para as pessoas em situação de rua.
Em outros horários, descarregam as doações de alimentos e produtos de higiene.

Vinte soldados também estão presentes nos postos de Saúde da cidade. Objetivo é fazer cumprir as normas de distanciamento para evitar aglomerações nas entradas desses locais.

A recente parceria foi viabilizada pelo secretário municipal de Segurança, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, junto com o comando do Exército. “Além de ajudar nas tarefas e orientar a população, a simples presença deles já impõe respeito para que sejam seguidas as recomendações das autoridades, em locais com grande fluxo de pessoas”, justifica o secretário.
A maioria do efetivo das forças armadas que está trabalhando voluntariamente para o poder municipal pertence à 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, cujo comando está na Rua Bocaiúva, no Centro, e ao 63º Batalhão de Infantaria, no Estreito.

Secretário Alceu Pinto (de camisa branca) junto com efetivos do Exército e Defesa Civil (As imagens desta reportagens são da PMF)

 

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