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Saiba como gravar viagens e relatar incidentes durante viagens em carros de aplicativo em Florianópolis

Preocupadas com a segurança dos usuários, e também dos motoristas, as principais empresas de transporte por aplicativo, como Uber e 99, lançaram recentemente, em Florianópolis, uma ferramenta que permite gravar o áudio das viagens.

O recurso, que funciona nas principais cidades do país, encontra-se dentro das próprias plataformas e pode ser acionado facilmente.
Se o usuário, ou motorista, se sentir desconfortável é só iniciar a gravação da viagem, que fica armazenada no aplicativo.
Posteriormente, se quiser reportar o acontecimento deve enviar para a empresa, anexando o arquivo com o áudio.

Criptografado, somente empresa pode acessar
O conteúdo é criptografado, permanece armazenado no dispositivo de quem fez a gravação e não pode ser acessado por ninguém.
A empresa só poderá acessá-lo se ele for compartilhado por usuário ou motorista como parte do relato.

Uma vez enviado aos agentes de atendimento, a gravação de áudio será analisada e usada para ajudar a entender o incidente reportado.
A gravação pode auxiliar no processo de tomada de decisão para a desativação do motorista ou usuário que tenha tido interações inadequadas de acordo com o Código de Conduta das empresas.
O conteúdo permanece no celular por sete dias e é deletado automaticamente após esse período.

Conteúdo pode ajudar em processos
O arquivo também poderá ser usado para ajudar em investigações ou ser compartilhado com as autoridades, de acordo com o devido processo legal.
Além disso, somente as empresas tem a chave para descriptografar o arquivo e isto só pode ser feito após a denúncia com o envio do áudio.
A gravação não pode ser ouvida no dispositivo do usuário ou motorista, nem compartilhada com terceiros.

Confira o tutorial nos vídeos:

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Conheça as dez pontes pênseis no mundo mais parecidas com a Hercílio Luz

A Ponte Hercílio Luz possui um importante título internacional: é a maior ponte pênsil sustentada por um sistema de barras de olhal existente no mundo.
O complexo modelo de construção também foi utilizado em outras duas pontes pelo mundo, mas ambas, construídas em 1928, em Ohio, nos Estados Unidos, já não existem mais: a Silver Bridge, que colapsou em 1967 matando 46 pessoas, e a Fort Steuben Bridge, que foi demolida em 2012.

A nossa Velha Senhora, inaugurada em 1926, também é uma das maiores pontes pênseis do mundo e a maior do Brasil, com 821 metros de comprimento.

Confira 10 pontes pênseis pelo mundo que tem um aspecto similar à Hercílio Luz:

A Ambassador Bridge, localizada nos EUA liga a cidade norte-americana de Detroit com a cidade canadense de Windsor. Concluída em 1929, tem uma extensão de 2.300 metros. (Imagem: Michael Thomas)
A Ponte de Jiangyin conecta as cidades de Jiangyin e Jingjiang, na China. Seu vão principal é de 1.385 metros. Foi inaugurada em setembro de 1999. (Imagem: Wikipedia)
A Ponte Akashi-Kaikyo, no Japão, localizada no estreito de Akashi, liga a cidade de Kobe à ilha Awaji. Com comprimento de 3.911 metros, foi inaugurada em 1998. (Imagem: Wikipedia)
Bear Bridge, inaugurada em 1924, no Estado de Nova Iorque, sobre o Rio Hudson, tem 687 metros. (Imagem: Wikipedia)
A Ponte do Bósforo, em Istambul, sobre o estreito do Bósforo, ligando os lados europeu e asiático da maior cidade da Turquia.
Com 1.560 metros de comprimento, foi inaugurada em 1973. (Imagem: Freepik)
A Ponte Humber, na Inglaterra, liga as cidades de Hessle e Bartonr, atravessando o estuário do Humber. Inaugurada em 1982, tem um comprimento de 2.220 metros. (Imagem: BBC)
A Ponte de Tsing Ma, em Hong Kong, liga as ilhas de Tsing Yi e Ma Wan. Inaugurada em 1997, tem 2.160 metros de comprimento. (Imagem: Wikipedia)
A Golden Gate Bridge está localizada na Califórnia, nos Estados Unidos. Liga o Centro de São Francisco ao Bairro Sausalito. Inaugurada em 1933, tem 2.737 metros de comprimento. (Imagem: Wikipedia)
A Ponte 25 de Abril, esta via rodoferroviária sobre o Rio Tejo, liga a cidade de Lisboa à Almada, em Portugal. Tem 2.277 metros de comprimento e foi inaugurada em 1966. (Imagem: site Razão Automóvel)Benjamin Franklin, na Filadelfia, sobre o Rio Dalaware, com 2.917 metros, foi inaugurada em 1926. (Imagem: Wikipedia)

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“De Olho nas Eleições” – Entidades da Capital se unem para comprometer candidatos com a transparência na gestão

Engajar candidatos a prefeito e à Câmara Municipal em Florianópolis a se comprometerem, caso eleitos, a desempenhar ações para a melhoria da eficiência do gasto público e dos serviços prestados à população.
Este é o objetivo do projeto “De Olho nas Eleições”, uma ação proposta pelo Sistema Observatório Social do Brasil.
Na Capital, a iniciativa é liderada pelo Observatório Social do Brasil/Florianópolis, um espaço para o exercício da cidadania, que é voluntário, democrático e apartidário.

O projeto busca que os candidatos assinem um termo de compromisso com o “Plano de Transparência e Controle Social” que conta com diversas propostas relacionadas à transparência, controle e gestão no serviço público.

Algumas das propostas da Carta Compromisso:
1 –
Não indicar nem contratar parentes até o quarto grau em cargos de confiança.
2 – Posicionar-se favoravelmente à manutenção do voto aberto nas votações da Câmara Municipal de Florianópolis em qualquer hipótese.
3 – Apresentar projeto de Lei e envidar esforços para a aprovação de modificação da Lei Orgânica Municipal e Regimento Interno da Câmara Municipal, para que o agente político detentor de cargo eletivo, alvo de investigação por parte Comissão Processante Legislativa, se afaste temporariamente de suas funções até parecer final da referida Comissão, indicando a legalidade e probidade da conduta investigada.

4 – Participar das audiências públicas e reuniões extraordinárias para discussão de projetos polêmicos que necessitem de esclarecimentos técnicos.
5 – Rejeitar as contas do Poder Executivo sempre que as mesmas receberem parecer desfavorável pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), salvo quando justificar e fundamentar tecnicamente a divergência com o parecer do TCE/SC.
6 – Fomentar o orçamento participativo e promover audiências para priorização na alocação de recursos municipais.

7 – Defender os direitos à informação, à liberdade de expressão e, por conseguinte, à liberdade de imprensa.
8 – Propor projeto de Lei que torne a competência técnica comprovada como um requisito essencial para a investidura de qualquer cargo em comissão dos poderes legislativo e executivo.
9 – Propor adequação do Regimento Interno da Câmara Municipal a fim de permitir que o Vereador tenha os custos de viagem pagos ou reembolsados pela Câmara somente quando for comprovadamente para fins de interesse do município ou para tratar de assuntos ligados a comissão a que pertença.

10 – Não legislar ou votar favoravelmente em projetos que promovam a concessão de benefícios e compensações fora da capacidade orçamentária do município ou que não tenham fonte de recurso previstas nas legislações.

Confira aqui a íntegra da carta-compromisso para os candidatos

As entidades da sociedade civil organizada que participam da ação na Capital:
– Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif)
– Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)
– Associação Catarinense de Imprensa (ACI)
– Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB/SC)
– Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC)
– Associação Catarinense de Tecnologia (Acate)
– Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SC)
– Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento Econômico da Grande Florianópolis (Comdes)
– Site FloripAmanhã
– Grande Oriente do Brasil Santa Catarina (GOB-SC)
– Grande Oriente de Santa Catarina (Gosc)
– Grande Loja Maçonica de Santa Catarina (GLSC)

Saiba mais:
– Em Florianópolis, o Observatório Social foi criado em 2009 e tem contribuído com a fiscalização de ações e obras públicas a partir da colaboração de voluntários que se uniram pelo propósito de controle social e o exercício da cidadania.
– No Brasil, o OS está presente em 149 cidades de 19 estados, com mais de 3,5 mil voluntários.
– Só em Santa Catarina já somam 32 municípios engajados com a iniciativa.

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Personagens do Centro – Casal que morava na rua, e é apaixonadíssimo há 38 anos, consegue ‘casinha’ no morro

Em junho de 2019, o Floripa Centro publicou uma reportagem mostrando um casal dançando de forma apaixonada na frente do Ticen, ao som de músicas sertanejas interpretadas por um cantor de rua.

O detalhe inusitado era que ambos viviam nas ruas do Centro da Capital, em situação de indigência.
Mesmo assim, o amor entre Michael e Clara transparecia na dança e no tratamento mútuo. Eles estavam juntos há 37 anos.

Ele, natural de Tubarão, ficou órfão com nove anos na grande enchente de 1974 e foi criado no Abrigo de Menores, no bairro Agronômica, onde aprendeu a dançar e ganhou o apelido de Michael Jackson.
Ela, gaúcha, veio para Santa Catarina com 13 anos e gosta de ser chamada de “Senhora Jackson”. Com algumas deficiências, toma remédios ‘fortes’ e não bebe álcool.

Ambos com pouco mais de meio século de vida, demonstravam que o carinho de casal pode superar dificuldades e doenças, independentemente da classe social.

‘Casinha’ no Morro da Queimada
Desde o início da pandemia, o casal não foi mais visto nas ruas centrais da cidade. Porém, esta semana, o Floripa Centro reencontrou Michael, fazendo o que ele mais gosta: dançando ‘break’ na frente das Lojas Koerich, na Rua Deodoro, aproveitando o som promocional do comércio.

Questionado sobre o sumiço, ele informou que tinha arrumado uma ‘casinha’ no Morro da Queimada, no Bairro José Mendes, próximo da Prainha.
“Clara está bem, mas não pode sair por causa da Covid. Hoje, eu vim pro Centro para matar a saudades, mas não posso demorar porque ela é muito ciumenta”, disse, sorrindo.
A moradia está sendo alugada com o dinheiro da ajuda emergencial do governo federal, por causa da Covid, e que é recebida por ambos.

Missão é cuidar da mulher doente
Michael, que também ganha uns trocados dançando nas ruas, diz que sua missão é cuidar da esposa, a quem considera o ‘amor da minha vida’ e com quem adora passar o dia inteiro ‘grudadinho’.

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Centro está sem mortes por Covid há três semanas – Florianópolis chega a 150 óbitos

O último óbito por Covid-19 no Centro foi no dia 4 de outubro, quando o bairro chegou a 22 falecimentos.
O número de casos confirmados nesse período passou de 1.342 para 1.532, mais 190 contagiados.
Os dados constam no Covidômetro, da Prefeitura de Florianópolis.

Aumento de casos: Centro 14%, e em toda a cidade, 30%
As estatísticas da região central apontam aumento de 14% entre os infectados, nas últimas três semanas.
Já a cidade toda teve um acréscimo de 30%: passou de 14.058 para 18.316.
Isso significa que quase 4,5 mil pessoas contraíram o vírus.

A Covid-19 já provocou 150 mortes em Florianópolis.
Este número consta no boletim divulgado nesta terça-feira, 27, pelo governo do Estado, embora no Covidômetro (última atualização em 26/10) ainda apareça 149 óbitos .

Confira o número de casos confirmados e de mortes na Grande Florianópolis (fonte: governo de SC)

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Centro deve ganhar restaurante popular: gratuito para morador de rua e entre R$ 1 e R$ 2 para pessoas carentes

Entre 2003 e 2010, a capital do Estado contava com um restaurante popular, na Rua João Pinto, quase esquina Hercílio Luz.
O almoço custava R$ 1 e foi fechado por falta de recursos públicos.

Esta semana, no entanto, as defensorias públicas da União e do Estado se uniram para pressionar a administração municipal pelo retorno das refeições para pessoas carentes.

O objetivo é garantir o direito fundamental à alimentação adequada para os grupos populacionais que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional ou em vulnerabilidade social, principalmente considerando o contexto de crise agravado pela pandemia de coronavírus.

Previsto no orçamento 2021
A prefeitura foi rápida em informar que o restaurante popular está garantido a partir do próximo ano.
Segundo o colunista Fábio Gadotti, do ND Mais, a secretária de Assistência Social, Maria Cláudia Goulart, disse que já existe previsão na lei orçamentária do ano que vem e que o restaurante será implantado em parceria com empresas privadas.

Restaurante Popular no Norte (Divulgação: prefeitura de Joinville)

Na região central
O local do restaurante será no Centro da cidade, seguindo orientação dos defensores públicos. No ofício encaminhado à prefeitura, exigiram que seja instalado em uma “região que tenha grande movimentação diária de trabalhadores de baixa renda, formais, informais ou precarizados, desempregados, imigrantes e refugiados, entre outros grupos”

Joinville é o exemplo
A maior cidade de Santa Catarina, Joinville, conta com dois restaurantes populares há mais de uma década e que servem almoço e janta, além do café-da-manhã (50% do valor da refeição, quando pago).

Confira os valores:
– Gratuito – pessoas em situação de rua cadastradas no Centro Pop e crianças com até seis anos de idade, pertencentes a famílias inseridas no CadÚnico, com perfil de Bolsa Família.
– R$ 1,00 – pessoas inseridas no CadÚnico que sejam beneficiárias do Bolsa-Família, que tenham renda per capita de até meio salário-mínimo ou que recebem benefício de prestação continuada.
– R$ 2,00 – idosos inseridos no CadÚnico, com renda per capita de até um salário-mínimo e meio.
– R$ 5,00 – usuários que não se enquadram nos critérios acima, ou seja, os demais cidadãos do município independente de suas condições financeiras ou sociais.

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Colmeias de abelhas sem ferrão serão instaladas em praças e parques do Centro da Capital

Não precisa ter medo, não!
Na Ilha de Santa Catarina há 34 espécies nativas de abelhas sem ferrão.
Por não ter essa extremidade pontiaguda, inexiste qualquer risco para a população, e os insetos podem ser manejados em áreas urbanas.

Por isso, e em razão da ameaça de extinção destas abelhas, fundamentais para a polinização das plantas, os vereadores da Capital aprovaram uma lei que estimula a instalação de colmeias em praças públicas, parques e qualquer outra área verde de lazer de Florianópolis.
Na região central da cidade existem 13 praças e dois grandes parques (da Luz e do Maciço do Morro da Cruz).

As colmeias também poderão ser instaladas em escolas, creches e centros de saúde, além de hortas comunitárias.
Caixas especiais
As abelhas nativas, chamadas de “meliponas”, são independentes e não necessitam de cuidados diários, o que facilita a manutenção das colmeias.
Na natureza, vivem em ninhos nos troncos de árvores e no chão.
Pelo projeto serão criados ‘jardins de mel’, que devem ganhar caixas especiais, seguras e confortáveis para as abelhas armazenarem cera, mel e pólen, enquanto contribuem para a polinização das plantas ao redor.
Curitiba serve de exemplo
A capital paranaense já conta com 15 ‘jardins de mel’ espalhados por toda a cidade.
O projeto começou em setembro de 2017 para promover a reintrodução e conservação das abelhas nativas e de toda a flora que dependem dos serviços de polinização para produção de frutos e sementes.Importância das abelhas
As abelhas são fundamentais para a biodiversidade e garantem a polinização urbana. Ainda são responsáveis pela manutenção da diversidade das espécies.
“As abelhas nativas sem ferrão são as verdadeiras abelhas brasileiras, que habitam nosso continente há milhões de anos. Já a abelha com ferrão foi introduzida, modificada geneticamente e se espalhou por todo continente americano”, explicou o agroecólogo curitibano Felipe Thiago de Jesus, à reportagem do G1 que tratou sobre o projeto na capital paranaense.
Guardiões das abelhas
O projeto, aprovado pela Câmara Municipal de Florianópolis no final de setembro, foi apresentado pelo vereador Marquito.
A lei prevê a capacitação ecopedagógica para a formação de guardiões das abelhas melíponas, por meio de ações interdisciplinares entre os órgãos ambientais.

A instalação dos meliponários públicos, gratuitos e pedagógicos também busca despertar o interesse pela polinização urbana, favorecendo a manutenção da biodiversidade da flora e da fauna nativas.

Ainda não há prazo definido para a efetiva instalação dos jardins de mel nas praças e parques de todo o município.

(As fotos são da Prefeitura de Curitiba. A imagem dos tipos de abelhas na Ilha de SC é da UFSC)

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Com baixa procura, recém-inaugurado container-bicicletário, perto do Mercado Público, vira loja de motos

Uma boa iniciativa parece fadada ao fracasso.
Para estimular o uso de bicicletas como meio de deslocamento de trabalhadores e estudantes na Capital, em julho, a prefeitura instalou um bicicletário próximo ao Mercado Público Municipal.
Desde o mês passado, no entanto, o container-bicicletário é utilizado como estande de uma marca de motocicletas indianas, que colocou uma enorme placa com seu logotipo, na qual também aparece a inscrição ‘bike point’.

Imagem de julho mostra a fachada original do container (Divulgação PMF)

Confira matéria do Floripa Centro em julho:
Gratuito, com locker e ducha – Container-bicicletário é instalado no Centro

Projeto continua funcionando
A finalidade original do container (instalado em área pública, ao lado do estacionamento Multi Park e na frente do Largo da Alfândega) continua firme.
Inclusive, há um atendente para receber e dar orientações aos ciclistas.
“Aqui está tudo funcionando: o espaço para guardar as bicicletas, dentro e fora do container, os lockers e a ducha”, disse, acrescentando que o movimento ‘ainda é fraco’.

Propaganda da marca de motocicletas prevalecem no espaço

O outro atendente é funcionário da marca de motos, que tem um mini escritório dentro do espaço, onde disponibiliza folders e todo tipo de informação sobre os seus produtos.
Para ver ao vivo, há duas motos em exposição.
As vendas, no entanto, são feitas na loja principal da marca, no Bairro Capoeiras, no Continente.

Conheça o container-bicicletário
É um espaço com capacidade para 16 bicicletas, instalado junto ao estacionamento existente na frente do Largo da Alfândega.

Ciclista dentro do container, em julho (Imagem divulgação da PMF)

O espaço gratuito oferece um armário com 16 lockers para guardar pequenos volumes e chuveiro para uma ducha rápida.
O funcionamento é de segunda-feira a sábado, em horário comercial.

Como utilizar
O ciclista deve apresentar documento com foto e assinar digitalmente o termo de uso por QR Code.
A guarda da bicicleta deve ser feita com correntes e cadeados, sob responsabilidade do proprietário.
As bicicletas podem ficar estacionadas por um dia, no máximo.

(Imagem divulgação da PMF)

 

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Justiça – Seguranças de boate da Capital surram cliente achando que não tinha pagado a conta

Um técnico em refrigeração espancado por seguranças na saída de uma casa noturna, em Florianópolis, será indenizado em R$ 5 mil por danos morais.
A confirmação da condenação partiu do Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira, 22.

A vítima relatou que resolveu ir embora e pagou a conta, mas foi abordado por cinco seguranças quando saía da boate. A confusão aconteceu em 2015.
O cliente foi acusado de não ter acertado seu consumo com o estabelecimento.
O que aconteceu na sequência, na versão da vítima, foi grotesco.

Agressões por 30 minutos
“Fui engasgado mediante uma gravata e arrastado. Meu amigo tentou intervir, explicou que a conta já havia sido paga, mas foi ameaçado pelos seguranças. Depois recebi socos, pontapés e caí no chão. Eles pisaram no meu rosto e no meu corpo e tiraram R$ 300 da minha carteira”, declarou à polícia e à Justiça.

Ainda segundo o autor, após cerca de 30 minutos de agressões, foi colocado para fora do estabelecimento na frente de todos, “com os olhos inchados, roupa rasgada e em uma situação deplorável”.
Saiu de lá e foi direto para a delegacia, onde registrou a ocorrência e posteriormente submeteu-se a exame de corpo de delito.

Boate isentada de responsabilidade
A ação, proposta inicialmente contra a boate e a empresa de segurança, ficou restrita posteriormente aos responsáveis pela ordem no estabelecimento.
A empresa, em sua defesa, argumentou que seus funcionários agiram de forma pacífica e que o cliente é que se comportou de forma agressiva.
Em 1ª instância, acabou condenada ao pagamento de indenização por danos morais arbitrada em R$ 15 mil.

Responsabilidade da segurança
O desembargador Rubens Schulz, relator da matéria, explicou que a responsabilidade civil do réu, nestes casos, é objetiva e prescinde de sua culpa ou dolo. Basta, acrescentou, a comprovação do ato ilícito cometido, do dano passível de indenização e do nexo de causalidade entre ambos.
“A empresa possui responsabilidade objetiva pelos atos de seus funcionários durante os serviços prestados”, pontuou.

Obrigação é de apartar briga
Schulz citou jurisprudência do próprio Tribunal: “Os prepostos da empresa de segurança têm a obrigação de apartar e neutralizar as brigas que acontecem no local, chamando a polícia ou expulsando qualquer pessoa que se portar de forma indevida. Não têm a prerrogativa de dominar um convidado mais exaltado e na sequência aplicar-lhe uma verdadeira surra.”

Indenização reduzida
Há nos autos, prosseguiu o relator, provas da agressão física, e elas estão no laudo pericial e na prova testemunhal. No entanto, explicou o magistrado, as particularidades do caso permitem a minoração do valor indenizatório de acordo com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
“Embora o autor tenha sido agredido, as agressões não lhe causaram maiores traumas físicos”, afirmou. Com isso, ele adequou o valor da indenização para R$ 5 mil, a ser devidamente corrigido. Seu voto foi seguido de forma unânime pelos demais desembargadores da 2ª Câmara Civil do TJ, Monteiro Rocha e Rosane Portella Wolff .

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/SC. Imagem de abertura: divulgação Revista Segurança)

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Nenhum caso na Capital – Por que as pessoas em situação de rua não se contaminam com Covid?

Na semana passada, a Prefeitura de Florianópolis realizou mais um mutirão de testagem para o Coronavírus em pessoas em situação de rua atendidas na Passarela da Cidadania, no Centro da cidade.
O resultado? Nenhum registro positivo entre os 80 testados, mantendo a estatística de nenhum caso confirmado deste público até agora no município.

Esse panorama de baixíssimo contagio se reproduz em todas as cidades brasileiras, apesar das previsões pessimistas iniciais, em razão da vulnerabilidade social desta população.

Ana Cristina Vidor

Epidemiologista aponta fatores
“Considero muito importante discutir o tema porque, de fato, chama a atenção a baixa incidência de casos de Covid-19 entre as pessoas em situação de rua”, afirma a gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, a médica epidemiologista Ana Cristina Vidor.
Como ainda não existem pesquisas sobre o tema, ela aponta algumas hipóteses, baseadas na sua experiência lidando com a doença nos últimos meses.

“Uma característica desse público é estar, na maioria do tempo, em espaços abertos, ao ar livre”.

Outro fator é que existe pouca aglomeração. “Por uma questão territorial, eles mantêm o distanciamento”.
Estas duas particularidades (convivência em espaços fechados e aglomeração) estão entre as principais vias de contagio do vírus, segundo Vidor.

E o álcool consumido pela maioria desse público pode ter alguma influência?
“Não, nenhuma. O álcool só faz bem do lado de fora do corpo!”, enfatiza a médica.


Em maio, ministra apresentou uma teoria sobre o tema

A ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, afirmou, em 7 de maio, que poucos moradores de rua adoecem de Covid-19 porque “ninguém pega na mão deles”.
Ainda durante a fala, ela lamentou esta possível motivação.

Hotel gratuito sem uso
Desde o início da pandemia a prefeitura oferece, gratuitamente, um hotel no Centro para isolar as pessoas em vulnerabilidade social com sintomas da doença.
Porém, esse serviço tem sido pouco utilizado.
Em abril, 11 pessoas chegaram a ocupar o hotel por apresentarem patologias semelhantes à Covid, mas, na sequência, exames mais específicos descartaram a doença.

Confira a matéria:
—- Moradores de rua com sintomas de coronavírus são isolados em hotel do Centro de Florianópolis

Em julho, o estabelecimento foi ocupado por apenas uma pessoa, que também teve a doença descartada.
Confira a matéria:
—- Florianópolis tem 2,2 mil casos ativos, mas ninguém quer se isolar em hotel gratuito da prefeitura no Centro

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Grupos de WhatsApp – Guarda Municipal faz parceria com comerciantes do Centro para combater a insegurança

A Tribikes, comércio de bicicletas na Rua Francisco Tolentino, recebeu a visita de dois agentes da Guarda Municipal, esta semana.
Objetivo era reavaliar a eficácia do Projeto Guardião, que mantém um canal de comunicação direto entre o órgão municipal e os lojistas.
Para isso, foram criados diferentes grupos de WhatsApp, divididos por regiões da área central da cidade.

“Diante de uma ocorrência, ou ao perceber alguma atitude suspeita, os comerciantes colocam no grupo e, imediatamente, a Guarda Municipal vai até o local”, explica Ricardo Souza, sub-comandante do órgão.
Ao mesmo tempo, os demais lojistas do grupo já ficam atentos e podem cooperar com novas informações do entorno da ocorrência.
“Cria-se um cinturão de segurança na área”, diz Souza, criador do projeto, em 2014.

“E por que os comerciantes? Porque eles estão na linha de frente e ficam expostos, já que permanecem com as portas abertas, permitindo a entrada de qualquer pessoa”, afirma, acrescentando que muitas vezes, são apenas mulheres as que ficam nas lojas, tornando-se ainda mais vulneráveis a ação dos criminosos.

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Mudança no visual das pontes Ilha-Continente – Pilares recebem reforço estrutural que altera design (veja imagens)

Se você olhar para as colunas de sustentação da Ponte Colombo Salles vai perceber uma ‘cinta de concreto’ em torno de alguma delas.
Essa é a nova imagem da estrutura das pontes, com a qual os florianopolitanos terão que se acostumar.

A intervenção foi necessária após a constatação de ameaça de colapso das pontes que, desde a inauguração (Colombo Salles, em 1975, e Pedro Ivo, em 1991), nunca tinham recebido qualquer manutenção estrutural.
A reforma promovida pelo governo do Estado, e que está sendo executada pela empresa Teixeira Duarte (a mesma da Ponte Hercílio Luz), custará R$ 7 milhões para a recuperação emergencial de seis pilares das pontes (três em cada uma).

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— Pintura renovada, após 45 anos – Ponte Colombo Salles começa a ganhar nova aparência

Outra reforma em andamento está orçada em R$ 30 milhões
Em paralelo, desde fevereiro de 2019, a empresa Cejen Engenharia Ltda, está realizando outra reforma geral das pontes, a um custo estimado de R$ 30 milhões.
Essas obras incluem a recuperação estrutural nos pilares (fora da água) e atividades de jateamento e pintura em toda a extensão das pontes.
Tecnologia inovadora para reforçar as bases
Para aumentar a capacidade resistente de cada pilar está sendo utilizada uma tecnologia que insere barras de aço especiais na estrutura (chamado dywidag), que permitem a transmissão às estacas de fundação da pressão das cargas atuantes na ponte.

Confira o vídeo:

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— Submersos no mar – Estado pagará R$ 7 milhões para recuperar seis blocos de fundação das pontes

— Fotos e vídeos da reforma – A inovadora tecnologia usada para reforçar as bases da Ponte Colombo Salles

Imagens da Secretaria de Infraestrutura mostram a corrosão nas estruturas da ponte

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