Categorias
Atualidade

Multa de R$ 276 mil – Procon interdita agência bancária, na Praça XV, por desrespeito aos clientes

O Procon da Prefeitura de Florianópolis emitiu uma medida cautelar para fechar a agência do Bradesco, no Centro, pelo descumprimento do Código de Defesa do Consumidor, da lei municipal nº 699/2002 e do decreto que estabelece normas para evitar a transmissão do novo Coronavírus.

Os fiscais do órgão constataram que não era respeitado o tempo limite de atendimento aos clientes, que aguardavam em fila indiana do lado de fora da agência e sem distribuição de senhas.

O local ficará fechado até apresentar o plano de adequação às normas vigentes e recebeu uma multa de R$ 276 mil.

De acordo com a legislação municipal, o atendimento aos clientes em agências bancárias de Florianópolis deve durar até 15 minutos em dias normais e 30 minutos em dias anteriores ou posteriores a feriados prolongados.

Também devem ser distribuídas senhas para que a espera ocorra sem formação de fila indiana, no interior da agência.
Além do descumprimento de todas estas regras, os fiscais do Procon e da Vigilância Sanitária Municipal verificaram que não havia controle do distanciamento mínimo para evitar o contágio pela Covid-19.

Secretário de Defesa do Cidadão, Gabriel Meurer, mostra a interdição na agência (Divulgação PMF)

Advertência há uma semana
O secretário municipal de Defesa do Cidadão, Gabriel Meurer, explica que o banco foi orientado a alterar seu atendimento na semana passada e que não foram identificadas mudanças desde então.

“Após constatarmos as irregularidades na semana passada, emitimos autos de constatação e infração, mas em uma semana nada mudou. A medida cautelar é importante para evitarmos que este desrespeito continue até o banco tomar uma atitude.”

A fiscalização do Procon e Vigilância Sanitária esteve em 13 agências bancárias na última semana e identificou irregularidades em todas elas. Cada uma ainda deverá prestar esclarecimentos ao órgão nos próximos dias.

Diversas multas
A penalidade aplicada ao Bradesco do Centro é cumulativa, de acordo com cada irregularidade constatada.
Por não proteger seus clientes do contágio pela Covid-19, o banco foi multado em R$ 200 mil, com agravante de outros R$ 66 mil pela exposição a idosos.

Além disso, foi aplicada multa de R$ 10 mil pelo descumprimento das normas do Código de Defesa do Consumidor.
Caso não cumpra a medida cautelar e volte a abrir antes que apresente um plano de adequação do atendimento, a agência pode ainda sofrer multa diária de R$ 100 mil.

(Com informações e imagens da PMF)

Categorias
Contos de Norma Bruno Narrativas do Centro

Eu, meu pai, nosso carro velho e a Ponte Hercílio Luz – Um conto de Norma Bruno

Por Norma Bruno*
Até os sete anos morei num lindo chalé no bairro Saco dos Limões, na Ilha.
Ao entrar em idade escolar – sou do tempo em que não havia “jardinzinho” -, minha mãe inventou de me matricular no Colégio Nossa Senhora de Fátima, localizado perto da casa da minha avó, no Estreito, parte continental da cidade.
(Anos depois ela confessou tratar-se de uma estratégia para se mudar pra perto da mãe).

Daí então que, dos sete aos nove anos, e de segunda a sexta, eu morava na casa da Vó Chica. Nos finais de semana voltava para minha casa.
Meu pai me pegava nas sextas-feiras, depois do trabalho, e me trazia de volta no domingo à tardinha.
Nesse dia, minha mãe e meus dois irmãos vinham também aproveitando para dar uma “voltinha” no nosso velho carro Hillman, de cor creme.

Certo dia, não sei porque cargas d’água, meu pai não pode me levar no domingo. Saímos então na segunda-feira bem cedinho para que ele pudesse ir até o Estreito me deixar e ainda retornar a tempo de cumprir o expediente na Rádio Diário da Manhã.

Deu tudo errado. Mal entramos na Ponte, o Hillmann, que de vez em quando nos deixava na mão, começou a engripar.
Em cima da Ponte, pensa!

Meu pai encostou o carro e abriu o capô para ver o que podia fazer, mas não descobriu o defeito. Dois moços que caminhavam pela lateral da Ponte empurraram o carro de ré até a cabeceira insular, que estava mais próxima.
Eu, dentro do carro, morrendo de medo, sem entender coisa alguma.

A Ponte ainda tinha o assoalho de madeira, os trilhos, do projeto original.

Se saísse do trilho, o veículo teria que continuar assim até o fim, sob pena de tombar. Era o que se dizia.

Meu pai estacionou o Hillmann no Belvedere que existe na cabeceira insular, mandou que eu pegasse minhas coisas e saísse do carro.
Obedeci sem coragem de perguntar o que viria a seguir: meu pai ficava muito nervoso nessas horas.
Ele me pegou pela mão e caminhou em direção à Ponte. Entrou decidido na passarela lateral. Eu entrei porque não tinha escolha.

A passarela era feita de mourões enfileirados numa distância de cinco, sete centímetros, espaço que aos meus olhos de criança se alargava.
Eu titubeava e meu pai me segurava ainda mais firme. De repente, parou.

À nossa frente um trecho onde faltavam duas ou três tábuas alternadas (já naquela época a Hercílio Luz era tratada com descuido) era preciso pisar com atenção.
Meu pai apoiou-se na balaustrada de ferro, sua mão apertando a minha a ponto de me machucar.
E ordenou: “Não olha pra baixo!”
Foi o mesmo que mandar olhar. Dava pra ver as águas profundas cor de esmeralda, lá embaixo.
Nunca tinha visto o mar assim, de cima.
Era assustador! E lindo!

Transposta a ameaça e refeita do susto, passei a usufruir a belíssima paisagem e a leve brisa que nos acompanhava na travessia.
Meu pai me arrastando: “Anda, Norma!”

Caminhamos até a casa da minha avó nas proximidades da Igreja Matriz.
É um bom trecho e, para mais ajudar, não passou um único ônibus por nós.
Resultado: eu perdi a escola e o meu pai o dia de trabalho já que ele ainda teria que arranjar alguém para rebocar o carro e levá-lo para a oficina.
Isso a pé, coitado.
Hoje a gente resolve tudo pelo celular e ainda reclama.

No dia seguinte levei uma anotação para a escola explicando o motivo da minha ausência.
Diante da turma, a professora quis saber o que havia acontecido e eu contei a aventura com todos os detalhes.
Principalmente como quase caí da Ponte Hercílio Luz ao pisar numa tábua solta, ficando com uma perna pendurada pra baixo. Sorte que o meu pai me segurou! Não fosse por ele…

* Do livro “Cenas Urbanas e Outras Nem Tanto”

(As imagens são de autores desconhecidos, da coleção do grupo do Facebook Desterro Antesdonte)

Categorias
Histórias do Centro

Confira o vídeo – Em abril de 1994, fogo consumiu 70% do Hospital de Caridade de Florianópolis e deixou nove mortos

Esta semana se completaram 27 anos daquela trágica noite de terça-feira, 5 de abril, em que os moradores do Centro foram surpreendidos por enormes labaredas que estavam destruindo uma das mais antigas construções de Florianópolis.
Os bombeiros agiram rápido para apagar as chamas e retirar uma centena de pacientes que se encontravam internados no Hospital de Caridade.
Mas o saldo do incêndio foi sinistro: dois terços da edificação de 1789 foram destruídos e  houve nove pacientes mortos, dois dos quais nunca foram encontrados.

A noite da tragédia (acervo Corpo de Bombeiros de SC)

Resumo da tragédia
Causa: nunca houve um laudo conclusivo que apontasse a origem do fogo. Uma hipótese é que teria sido por causa de uma vela acessa no quarto de um paciente.

Destruição: além dos nove falecimentos, foram queimados 8,4 mil metros quadrados do prédio, equivalente a 70% das instalações.

Faltou água: ao subir a rampa de acesso ao hospital, o primeiro caminhão dos Bombeiros foi derramando água sobre os paralelepípedos, o que dificultou a subida dos demais caminhões. O fato provocou falta de água no início do incêndio.

Hospital de Caridade na atualidade (Billy Culleton)

O milagre: a Igreja Menino Deus, que faz parte da edificação, não foi atingida. O fogo chegou até o lado ao altar do Nosso Senhor dos Passos, mas apagou sem justificativa.

Reconstrução: o Hospital foi reformado e reerguido em tempo recorde, quatro meses, graças às doações da população.

Trabalho de rescaldo, no dia seguinte (acervo Corpo de Bombeiros de SC)

Documentário busca esclarecimentos
Memórias Marcadas” é o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do então estudante, e atual jornalista, Felipe Filipini.
Produzido em 2014, no Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, sob a orientação dos professores Regina Zandomênico e Billy Culleton, o documentário reuniu depoimentos de pacientes, profissionais da saúde e bombeiros.

É uma grande reportagem que resgata os momentos mais tensos do incêndio, revividos por personagens que vivenciaram a tragédia no primeiro hospital de Santa Catarina, que completou 232 anos.

Confira o vídeo:

(A imagem de abertura foi retirada do documentário Memórias Marcadas)

 

Categorias
Atualidade

Apelo do Padre Vilson – Precisa-se de doações para reduzir a fome nas comunidades carentes da Capital

Nos últimos meses houve uma brusca redução nas doações e um aumento no número de famílias que precisam de assistência.
O fenômeno está acontecendo em todo o país, e Florianópolis não é exceção.

Com a credibilidade de mais de duas décadas de atuação junto às comunidades carentes da cidade, o Instituto Vilson Groh (IVG) lançou em 2020 o “Fundo de Apoio às Famílias Empobrecidas da Grande Florianópolis”, que busca apoiar as comunidades atendidas dentro da Rede de Solidariedade.

“Em 2020, investimos cerca de R$ 1 milhão, fruto de parcerias e doações. Foram mais 180 toneladas de alimentos que chegaram à mesa de famílias que estavam sem perspectivas e que receberam um olhar e um afago”, destaca o Padre Vilson Groh, presidente do instituto.

Comunidades atendidas
O Fundo de Apoio atende 613 famílias do Morro do Mocotó e Monte Serrat (no Centro), além do Alto da Caieira e Monte Cristo (em Florianópolis) e Ponte do Imaruim (Palhoça) e Jardim Zanellato (São José).
Nessas áreas residem as crianças, adolescentes e jovens atendidos pela Rede IVG.

Neste primeiro trimestre de 2021, essas famílias receberam 1,3 mil cestas básicas e cestas de alimentos orgânicos.
Além disso, também foram entregues kits de higiene e limpeza.

Menos doações
Porém, após mais de um ano de pandemia, há uma acentuada queda nas doações.
“Sentimos uma brusca diminuição no recebimento de cestas e, também, de doações em dinheiro para que possamos reverter em alimentos para as famílias atendidas”, diz o padre, reforçando que qualquer valor é muito bem-vindo.

Fundo de Apoio em números
Em 2020 foram 1.745 famílias que receberam cestas básicas, Moeda Social, kits de higiene e limpeza, além de máscaras de proteção.

No ano passado, 613 famílias receberam R$ 200 por mês por meio da Moeda Social para compra de alimentos.
O projeto, que continua em 2021, é realizado em parceria com o Instituto Comunitário da Grande Florianópolis (Icom) para atendimento das comunidades.

Verduras e frutas orgânicas
Além disso, o IVG recebeu 7,7 toneladas de verduras, legumes e frutas orgânicos do Projeto Orgânico Solidário. Durante 8 meses de 2020, mensalmente eram atendidas 200 famílias.

Em 2021, o IVG já conseguiu dobrar as entregas dos orgânicos. “Estamos entregando para 100 famílias por semana e ampliamos para o Monte Serrat e no Alto da Caieira, com a ajuda da Escola Marista”, explica o padre Vilson.

Faça a sua doação
Os interessados em doar, podem acessar o link: https://www.redeivg.org.br/doe-agora/, onde foi implantada uma plataforma para facilitar o processo.

As doações podem ser realizadas em dinheiro ou em alimentos.

Dados para doação:
Instituto Pe. Vilson Groh
CNPJ 13.188.828/0001-67

Conta Bancária:
Banco do Brasil 01
Agência 5255-8
CC 57543-7

Pix: 48991176104

Doações na vacinação
Neste sábado, 11, a Fundação Somar, da Prefeitura de Florianópolis, estará presente nos pontos de vacinação contra a Covid para receber doações de alimentos.
As cestas básicas e outros produtos recebidos serão destinados às famílias em vulnerabilidade social atendidas pela Fundação.

No sábado passado, 3, quando iniciou-se o movimento de Vacinação Solidária, foram arrecadados mais de 600 kilos de alimentos.

Categorias
Agendas

Ferrugem causa interdição, de forma intercalada, das passarelas de pedestres da Ponte Hercílio Luz

A oxidação de pequenos trechos das plataformas de ferro, que são a base das duas passarelas de pedestres, causou o bloqueio, esta semana, da passagem do lado Sul da Ponte Hercílio Luz.
Operários estão reparando as falhas, que ficam por baixo da ‘calçada’ por onde circulam pessoas e bicicletas.

A descoberta
As imperfeições foram identificadas durante vistoria periódica feita por funcionários da Teixeira Duarte, empresa que realizou a reforma da Ponte, entregue em dezembro de 2019.

Funcionários da Teixeira Duarte vistoriam estrutura interna da Ponte

As obras da empreiteira portuguesa têm cinco anos de garantia: ou seja, eles garantem a manutenção da estrutura de ferro por esse período.

As causas
O motivo da oxidação foram os macacos hidráulicos instalados para levantar a Ponte, quando foram trocadas as barras de olhais.
Eles danificaram levemente a pintura, o que originou a oxidação.

Macacos hidráulicos estavam em cima das estruturas que sustentavam a Ponte durante as obras

Para chegar às partes enferrujadas é necessário quebrar a ‘calçada’. Depois, o ferro é lixado e pintado, para então colocar novamente o cimento queimado por cima.

Prazos
As duas passarelas receberão reparos.
A do lado Sul será concluída na próxima semana.
Depois será a vez do lado Norte, que deve ficar fechada por 10 dias.

Vista do lado continental da Velha Senhora

 

Categorias
Atualidade

‘Uber’ busca em casa – Prefeitura oferece transporte gratuito para idosos irem até o local de vacinação

A partir desta sexta-feira, 9, para ampliar ainda mais a campanha de vacinação contra a Covid-19 na capital catarinense, a Prefeitura de Florianópolis vai oferecer, para quem não tem carro para acessar os sistemas drive-thru de vacinação, uma parceria com a empresa 99, de transporte por aplicativo.

Objetivo é transportar gratuitamente idosos aos postos de vacinação contra o Coronavírus.

Como obter o benefício
1 – Os idosos que precisarem do auxílio devem baixar o aplicativo “99”, disponível na Apple Store e Google Play.
2 – Entrar em contato pelo WhatsApp com o número 3239-1511, das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira.
3 – Será gerado um voucher promocional da casa do idoso até o local da vacinação. E posteriormente, outro voucher, de volta para casa.
4 – No pedido pelo WhatsApp, os idosos devem se identificar com nome completo, CPF e comprovante de residência.

Mais de 800 idosos não foram receber a segunda dose
A Prefeitura está convocando os idosos de 78 anos ou mais para receber a segunda dose de vacina contra o novo coronavírus.

No total, são 804 idosos com 78 anos ou mais que ainda não receberam a 2ª dose do imunizante, mesmo sendo ofertado gratuitamente pelo Município.

Sem ela os idosos não estarão imunizados contra a doença.

Para receber a 2ª dose os idosos com 78 anos ou mais devem comparecer em um ponto de vacinação para pedestres, das 8h às 17h na Beira-mar Continental, e das 9h às 16h no Centro de Eventos da UFSC, até esta sexta-feira, 9 de abril.

É frequente em processos de vacinação da população a não conclusão das etapas, fato já observado em outras campanhas de vacinação. O comportamento pode influenciar na imunidade coletiva da sociedade.

Não há estudos de eficácia com apenas uma dose da vacina, portanto a Secretaria de Saúde, informa novamente que é extremamente importante que estes idosos se dirijam até os locais para realizar a segunda dose da imunização contra Covid-19.

(Com informações e imagens da PMF)

Categorias
Agendas

Cinco bancos do Centro descumprem regras contra Covid e de atendimento, verifica Procon

Demoradas filas nas calçadas à mercê de sol ou chuva, sem senha e sem o devido distanciamento social.
Estas foram as principais irregularidades constatadas pela Secretaria Municipal de Defesa do Cidadão em fiscalização, nas agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco e Itaú, todas na região Central de Florianópolis.

A operação do Procon, em parceria com a Vigilância Sanitária de Florianópolis, foi realizada no início desta semana buscando fiscalizar o cumprimento das medidas que evitam a transmissão da Covid-19 em agências bancárias.

A ação teve início após denúncias de consumidores insatisfeitos com o serviço prestado pelos bancos.
Foram verificadas irregularidades nas cinco agências fiscalizadas.

Desrespeito ao Código do Consumidor
Com os decretos que tornam mais rígidas as regras de funcionamento dos estabelecimentos, as filas dos bancos passaram a ser formadas nas ruas, já que no interior das agências geralmente não há circulação de ar.

Contudo, clientes têm reclamado que não são distribuídas senhas, como estabelece o Código de Defesa do Consumidor, e nem é respeitado o tempo máximo de espera de 15 minutos.

Filas sem o devido distanciamento entre as pessoas, que, em algumas situações, esperam atendimento sob chuva ou sol, também são queixas constantes nas denúncias encaminhadas ao Procon.

Punições
O Procon já deu início a um processo administrativo para investigar as irregularidades.

A Vigilância Sanitária também abrirá procedimento no caso dos estabelecimentos que descumpriram as normas de distanciamento social.

A operação irá durar até o final da semana, conforme explica o secretário municipal de Defesa do Cidadão, Gabriel Meurer.

“A pandemia da Covid-19 já dura mais de um ano, tempo para adaptação às novas práticas não faltou. Os bancos não podem tirar proveito do momento difícil para não cumprir o Código de Defesa do Consumidor e a lei municipal. Então, estamos fazendo nosso papel de fiscalizar e tomar as medidas cabíveis”.

Com atendimento presencial suspenso por conta da pandemia, o Procon segue recebendo denúncias pelo telefone (48) 3131-5300, no e-mail fiscalizacao.procon@pmf.sc.gov.br e no site http://procon.pmf.sc.gov.br.

(Com informações e imagens da PMF)

Categorias
Reportagens Especiais

Tudo dentro da lei – Clube náutico faz dragagem do canal de acesso e lança a areia ao lado das pontes

A imagem de uma balsa, com uma retroescavadeira em cima, chama a atenção na Baía Sul, próximo à Ponte Pedro Ivo Campos.
Duas vezes por dia, chega ao local, se detém alguns minutos para esvaziar a carga e retorna ao ponto de partida, o Iate Clube Veleiros da Ilha.

Desde o início de março, essa embarcação está fazendo a dragagem dos canais existentes entre os três trapiches do clube e lançando a areia recolhida na área indicada pelos órgãos ambientais, entre a Ilha e o Continente.

A balsa tem capacidade para transportar 90 metros cúbicos de areia, equivalente a 20 caminhões caçamba.

A obra se faz necessária para aumentar a profundidade dos canais onde atracam e ficam estacionados os enormes iates e lanchas dos sócios e frequentadores.

A fundura ideal é de três metros, mas em alguns lugares chega a 50 centímetros, em razão da sedimentação da areia no fundo do mar.

A previsão é que o trabalho, que conta com a autorização do Instituto de Meio Ambiente e do Ibama, dure até seis meses.

 

 

Categorias
Agendas Poesias de Chico Kuneski

A incessante ocupação dos morros no Centro de Florianópolis na poesia de Chiko Kuneski

Os morros da região central da Capital começaram a ser ocupados com mais intensidade a partir da década de 1940 por famílias carentes que residiam, principalmente, no Bairro da Figueira (perto do Rita Maria) e no entorno do Largo 13 de maio (na subida do Hospital de Caridade).

A ‘modernização’ do Centro obrigou essas pessoas a procurarem novos lugares para construir os seus casebres.

Desde então, a cada dia há uma nova construção surgindo no meio dos últimos espaços verdes da montanha urbana.

O jornalista Chiko Kuneski, que mora no Centro de Florianópolis, é testemunha ocular dessa transformação e escreveu este poema sobre o tema.

Na década de 1930, a maternidade Carlos Correa, na Avenida Hercílio Luz, com os morros sem casas (Acervo Casa da Memória)

 

Categorias
Agendas

A Sexta-feira Santa em Florianópolis há um século: procissão de madrugada e marchas fúnebres pelas ruas

A população catholica de Florianópolis, e de modo especial, as Irmandades são convidadas a formar parte em todos os actos de culto, honrando, como sempre, as tradições da piedosa e culta Florianópolis”.
Esta convocação era estampada na capa do Jornal O Estado no início da década de 1920.

Os jornais da época convidavam para as diversas cerimônias que aconteciam na Catedral Metropolitana, além das procissões pelas ruas centrais da Capital.

Na noite da Sexta-feira Santa era feita a Procissão do Enterro acompanhada pelas bandas do 14º Batalhão, Força Pública e Commercial, que tocavam marchas fúnebres.
A procissão estava imponentíssima”, descrevia o Jornal O Estado, do sábado 15 de abril de 1922.

O vespertino também anunciava que “no domingo, às 4 horas da madrugada, realiza-se a procissão da Ressurreição, com o Santíssimo Sacramento, pelas ruas da cidade e às 5 horas haverá missa Pontifical, com sermão do Frei Evaristo”.

Na edição das quintas-feiras santas, os jornais eram repletos de imagens de Jesus nos momentos que antecederam a sua morte.

Capa do Jornal O Estado de 24 de março de 1921

Em 2021, cerimônia on line
O Santuário de Madre Paulina, em Nova Trento, transmite às 15h, a celebração da Paixão do Senhor pelo canal do Youtube.

A TV Aparecida (canal 195 da Net) também transmitirá o culto da Paixão do Senhor, às 15h.
Haverá, ainda, transmissão pela Internet.

Categorias
Agendas

Confira os preços dos seis postos que vendem o combustível mais barato no Centro de Florianópolis

APOIO CULTURAL LOJAS FLORIANÓPOLIS

Levantamento do Floripa Centro, feito nesta quarta-feira, 31, mostra diferença de até R$ 0,19 por litro da gasolina, entre os seis estabelecimentos mais barateiros da região central da cidade.

Verifique e economize:

Posto Mauro Ramos, ao lado Ibama: gasolina comum R$ 5,00
Posto Mauro Ramos, esquina Clemente Rovere: gasolina comum R$ 5,06
Posto Mauro Ramos, esquina com Crispim Mira: gasolina comum R$ 5,09
Posto na Silva Jardim, na subida do Hospital de Caridade: gasolina comum R$ 5,12
Posto Petrobras, na Avenida Hercílio Luz, esquina Anita Garibaldi: R$ 5,15
Posto Rita Maria, na frente do Terminal: gasolina comum R$ 5,19
Categorias
Atualidade

Vídeo – Pensando em ir comprar peixe no Mercado Público? Se prepare para longas filas – Confira os horários

Desde o início da manhã desta quinta-feira, 1º, estão sendo registradas extensas filas no Largo da Alfândega para entrar na ala das peixarias do Mercado Público Municipal de Florianópolis.

A tradição de consumir peixe na Semana Santa é o principal motivo.

Para evitar aglomeração, os funcionários do Mercado estão fazendo o controle da entrada, garantindo o limite máximo estabelecido dentro do local.
O horário de atendimento, nesta quinta-feira, será até às 19h.

Confira o vídeo da Guarda Municipal de Florianópolis:

A Prefeitura de Florianópolis informa como fica a prestação de serviços públicos nesta sexta-feira, sábado e domingo, dias 2, 3 e 4 de abril, em razão do feriadão de Páscoa.

Mercado Público

Dia 1º (hoje)
– Peixarias (Ala Sul) e Ala Norte com funcionamento até 19h
– Bares restaurantes com funcionamento até 21h

Dia 2
– Peixarias – 8h às 13h
– Bares restaurantes – 10h às 17h

Dia 3
– Peixarias – 8h às 14h
– Bares restaurantes – 10h às 17h
– Ala Norte – 10h às 14h

Dia 4
– Peixarias – 8h às 13h
– Bares restaurantes – 10h às 17h

Sair da versão mobile