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O adeus ao Ponto Chic – Tradicional Senadinho fecha as portas 10 meses depois da reabertura

Durou pouco menos de um ano a alegria pelo retorno do histórico café, inaugurado em 1948, na esquina das ruas Felipe Schmidt e Trajano.
O Ponto Chic já não abrirá as portas nesta terça-feira, 1º.

A melancólica despedida, nesta quarta-feira, 31, contou com poucos fregueses, um dos motivos para o encerramento das atividades.
“O movimento foi muito abaixo do esperado, principalmente, por causa da pandemia”, explica João Petry, um dos sócios do empreendimento.

O local, também conhecido como Senadinho, reabriu em maio de 2020, após 14 meses fechado.
A proposta era recuperar o perfil tradicional do Ponto Chic.

Três clientes ‘ilustres’ se despedem do café: (da esq. para dir.) jornalista Manoel Timóteo, professor João Batista Soares e Carlos Alberto Gonzaga.

Para isso, a decoração nas paredes remetia ao passado glorioso.

Nos fundos, um mural com ilustrações dos principais símbolos do Centro, como a velha figueira, o Miramar e a Ponte Hercílio Luz.
Tudo sob o olhar atento do ‘Senador’ Alcides Ferreira (na foto acima, à esquerda).

Outra parede contava com diversas fotos históricas, como a passagem do presidente João Figueiredo, em 1979, no contexto da Novembrada.

História
O Ponto Chic foi inaugurado em 1948.

Foto da década de 1960 (autor desconhecido)

Em 1979, o local também passou a se chamar Senadinho, após ser criada a confraria “Senatus Populusque Florianopolitanus” (“Senado Popular Florianopolitano”), e fazia referência a uma célebre figura da cidade, Alcides Hermógenes Ferreira.

Assíduo frequentador do Ponto Chic e sempre elegantemente vestido, ele era chamado de senador.

Uma das extravagâncias do senador era tomar o café no pires (Casa da Memória)

O estabelecimento foi palco do famoso incidente entre o presidente João Figueiredo e manifestantes, que acabou em confronto, no dia 30 de novembro de 1979, num dos episódios da Novembrada.

Figueiredo e Jorge Bornhausen apreciando um café em meio aos incidentes da Novembrada

Leia também:
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Seis lojas fechadas no Calçadão da Trajano
A crise causada pela pandemia também está causando o fechamento de inúmeros comércios no Centro da Capital.

Na mesma quadra do Ponto Chic, na Rua Trajano, entre a Felipe Schmidt e Conselheiro Mafra, há seis lojas fechadas definitivamente e que se encontram para alugar ou vender.

Novo café na Ponte Hercílio Luz
Petry abriu outro café na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.

O novo empreendimento começou a atender ao público em abril.

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Atualidade

Pandemia fomenta expansão de locadora de carros e Localiza duplica tamanho da sua sede na Capital

Na contramão da crise que afeta a maioria dos setores da economia por causa da pandemia, as empresas de locação de veículos tiveram crescimento generalizado em 2020.

Um dos motivos é que, por causa do desemprego, aumentou o número de motoristas de aplicativos que locam carros mensais para prestar o serviço.

O aluguel de veículos também foi impulsionado pela diminuição no número de viagens de avião e o temor de se deslocar de ônibus para outras cidades.

No ano passado, a Localiza, por exemplo, teve um lucro líquido de mais de R$ 1 bilhão, um crescimento de 25% em comparação com 2019, de acordo com o site Panrotas.

No quarto trimestre de 2020, o lucro da empresa foi 75% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 401 milhões.

Sai Cassol, entra Localiza
Uma prova desse crescimento pode ser observada no enorme terreno, na esquina das ruas Hoepcke e Osvaldo Rodrigues Cabral, na frente da Receita Federal.

Um ano após a saída das Lojas Cassol, o espaço, no entorno do Terminal Rodoviário Rita Maria, será ocupado, nesta semana, pela tradicional locadora de veículos Localiza.

A nova área de 2 mil metros quadrados é mais do que o dobro da atual loja, que está localizada a menos de 100 metros, na Rua Henrique Valgas, ao lado do Hotel Intercity.

 

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Agendas

Sete ruas do Centro têm trânsito interrompido para obras a partir desta semana

A partir desta segunda-feira (29), começam as obras de pavimentação em diversas vias do Centro da Capital.

São ruas secundárias, com pouca extensão, e que se encontram próximas à Arno Hoeschel, Rio Branco e Esteves Júnior.
Algumas delas, no entanto, têm bastante movimento por serem rotas de colégios e clínicas médicas.

Tratam-se de ruas:
– Professor Hermínio Jacques
– Professor Alfredo Xavier Vieira
– Madalena Barbi
– Alameda Governador Heriberto Hülse
– Professor Luís Sanches Bezerra da Trindade
– Prefeito Coronel Antenor Mesquita

Essas vias terão o trânsito interrompido parcialmente, de segunda a sexta-feira, entre 7h e 17h.

Somente será permitido o acesso dos moradores e trabalhadores locais, no sistema pare e siga.

Saem lajotas e paralelepípedos
Outra rua, Cristóvão Nunes Pires, transversal à Conselheiro Mafra, já está em obras de pavimentação asfáltica e de recuperação de drenagem desde semana passada.

Todas as sete vias, que atualmente têm pavimento em lajota ou paralelepípedo, receberão asfalto, elevando a condição de trafegabilidade e garantindo maior segurança e conforto aos condutores de veículos e motocicletas.

Até o momento, a Operação Asfaltaço e as demais obras de revitalização já pavimentaram com asfalto, paver ou lajota 212 quilômetros de vias públicas municipais.

(Com informações e imagens da PMF)

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Atualidade

Atendimento presencial – Procon estadual abre em novo endereço, no Centro, a partir desta segunda-feira, 29

O Procon estadual está em nova sede a partir de hoje: ocupará o edifício localizado na esquina das ruas Conselheiro Mafra e Trajano.
O prédio de quatro andares foi completamente reformado.

A sede, com cerca de 1 mil metros quadrados, abrigará os 42 servidores (entre efetivos, terceirizados e estagiários) que realizam em média 300 atendimentos diários.

“Preparamos um espaço maior para o atendimento da população, com área para atendimento presencial e um local específico para assistência aos endividados”, disse o coordenador do Procon, Thiago Silva.

O prédio onde estava o Procon, ao lado da Agência dos Correios, na Rua Victor Meirelles, deverá ser transformada em delegacia da Polícia Civil.

Atendimento do Procon
Para abrir reclamação, procure pessoalmente o procon mais próximo

Atendimento Telefônico Digital
Telefone: 151 – Segunda a sexta. Este número é adotado em todos os Estados do país.

Atendimento Eletrônico – Internet
Envie sua dúvida primária para:
http://sindec.procon.sc.gov.br/sindecconsulta2/public/

Atendimento Pessoal
Rua Conselheiro Mafra nº 81, Centro – Florianópolis –  Das 12h às 18h.

Documentos necessários para instruir a reclamação:
1. Documento de Identidade, endereço e telefone;
2. Nota Fiscal de aquisição de produto ou prestação de serviço;
3. Documento da Assistência Técnica (em sendo o caso);
4. Cópia do contrato (em sendo o caso);
5. Qualquer outro documento considerado útil.

Importante: mas compras pela Internet será obrigatório a apresentação dos seguintes dados:
• Razão Social;
• CNPJ;
• Endereço completo para correspondência;
• Telefone.

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Fotos de Tasso Claudio Scherer Reportagens Especiais

As janelas escondidas do nosso Centro nas imagens de Tasso Scherer – Descubra onde estão!

A janela é a melhor maneira de conseguir enxergar através das paredes, já dizia o ‘velho filósofo’.

Nesta mostra do fotógrafo Tasso Cláudio Scherer foram selecionadas cinco imagens de ‘ventanas’ que ornamentam e embelezam a região central da Capital.

Consegue identificar onde estão localizadas?
Com certeza você já passou por elas!

“Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto, é como se abrisse o mesmo livro… numa página nova…” (Mário Quintana)
“Existem manhãs em que abrimos a janela, e temos a impressão de que o dia está nos esperando” (Charles Baudelaire)
“Tenho uma janela que dá para o mar. Sonhos a partir, sonhos a chegar” (trecho do poema de Mário Castrim)
“Olha só esta janela, o que será que temos nela? E se abrirmos esta janela, o que será que há depois dela?” (Trechos do poema de Tio Danilo)
“A televisão matou a janela” (Nelson Rodrigues)
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Reportagens Especiais

Transsexual é retratada em novo mural no Centro, produzido por quatro artistas mulheres do Street Art Tour

Para mostrar a diversidade do mundo feminino, neste mês dedicado às mulheres, quatro artistas estão pintando um novo grande mural, no Largo Fagundes, ao lado das Lojas Americanas, no Centro.

O projeto ousa ao retratar a transsexual Jehnny Glow, moradora da Capital e que também é artista.

Por meio do grafite, as integrantes do Projeto Street Art Tour (Tuane Ferreira, Gugie Cavalcanti, Mariê Balbinot e Laura Loli) buscam apresentar a mulher na sua essência, que ultrapassa o gênero físico e os (pre)conceitos sociais.

Lançamento pelo Instagram
O mural deve estar concluído neste domingo, 28.
A inauguração, às 17h, será apresentada pelo Instagram do Street Art Tour e contará com a apresentação do Guia Manezinho (Rodrigo Stüpp).

A homenageada no mural, Jehnny Glow, também realizará uma performance artística durante a live transmitida pelas redes sociais.

 

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Agendas

Alta tecnologia na entrada à Ilha – Vão central da Ponte Pedro Ivo recebe novo asfalto, para durar 20 anos

As obras de asfaltamento na Ponte Pedro Ivo Campos, nos últimos meses, passaram praticamente despercebidas para os motoristas que entram na Ilha de Santa Catarina.
O motivo é que os trabalhos foram feitos durante a noite.

Mas o serviço poderá ser usufruído por 20 anos: é que as quatro pistas do vão central (que mede 315 metros) ganharam um asfalto com tecnologia específica para estruturas metálicas, chamado dermasfalt.

O revestimento tem espessura de 1 centímetro, enquanto a camada de asfalto geralmente é de 5 centímetros.
Segundo a empresa Dermax, fabricante da dermasfalt, a durabilidade do produto é de 20 anos.

Imagem do Google Street mostra o desgaste no asfalto da Ponte, antes das obras

O vão central da Ponte Pedro Ivo é feito de chapas de metal, ao contrário da Ponte Colombo Salles que é toda de concreto.

O dermasfalt é composto por um revestimento anti-derrapante que dispensa juntas de dilatação e resiste aos constantes esforços de dilatação e contração observados em pontes com vãos livres longos.
O investimento do Governo do Estado nesta obra foi de R$ 5,4 milhões.

Reforma das pontes
A recuperação das pontes Pedro Ivo Campos (inaugurada em 1991) e Colombo Salles (1975) começou em 2019.
Até então, nunca tinham passado por reformas.

As obras incluem a recuperação de seis blocos estruturais.

Reforma emergencial nas pontes começou em 2019 (Divulgação Governo de SC – Júlio Cavalheiro)

Outra etapa de serviço, como reparos em guarda-corpos, pintura, lixamento e outros acabamentos, está em andamento e deve ser concluída até julho.

Posteriormente, serão executados outros serviços, como a recuperação de todos os outros 12 blocos estruturais não emergenciais.
A diferença é que, nas próximas etapas, o trabalho não será apenas corretivo, mas principalmente preventivo.

(Com informações da Secretaria Estadual de Infraestrutura)

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Atualidade

Maioria é homem – Florianópolis contabiliza 200 mortes por Covid em um mês

A Capital chegou a 644 vítimas fatais provocadas pelo Coronavírus.
Destas, 200 aconteceram nos últimos 31 dias: entre 19 de fevereiro (quando havia 444 mortes) e 22 de março (último registro do Covidômetro).

Neste período, foram quase sete óbitos por dia, em média.
Os dados são do Covidômetro, plataforma online da Prefeitura de Florianópolis.

Do total de falecimentos desde o início da pandemia, 55% são do gênero masculino (354) e 45%, mulheres (290).
Confira os dados:

1,7 mil casos ativos em acompanhamento, mas a estimativa do Covidômetro é de 11 mil pessoas que podem estar repassando o vírus no município.
Confira os dados:

159 pacientes internados por Covid, sendo 112 em UTIs.
Confira os dados:

Desde o início da pandemia, 73 mil pessoas foram infectadas pela Covid em Florianópolis, sendo que 70,5 mil já se recuperaram.

Dados do Centro
No Centro, nos últimos 31 dias, houve 24 mortes, de um total de 86 registradas desde o início da pandemia.
Os dados correspondem a toda a região central da cidade, incluindo Monte Serrat e Prainha. Estes locais fazem parte do Centro, mas no Covidômetro aparecem separados.

No Covidômetro, é possível acompanhar a evolução da doença em todos os bairros da cidade.

Vacinados
O município já vacinou 41.659 pessoas, principalmente, idosos e trabalhadores da saúde.

A partir desta quinta-feira, 25, receberão a primeira dose idosos de 71 e 72 anos.
Na sexta-feira, 26, haverá primeira dose para idosos de 70 anos, e segunda dose para idosos de 82, 83 e 84 anos.
Já no sábado, 27, primeira dose para idosos de 69 anos e segunda dose de idosos de 80 e 81 anos.

Os próximos 10 grupos a serem vacinados
1 – Idosos de 69 a 71 anos.
2 – Idosos de 60 a 68 anos.
3 – Povos indígenas e quilombolas.
4 – Pessoas menores de 60 anos com comorbidades.
5 – Trabalhadores da educação (professores e funcionários).
6 – Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento.
7 – Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e presos.
8 – População em situação de rua.
9 – Membros das Forças Armadas.
10 – Caminhoneiros, motoristas de ônibus e aeroviários.

Os pontos de vacinação (das 9h às 16h)
– Drive-thru no Centro de Eventos da UFSC.
– Ponto de vacinação para pedestres no Centro de Eventos da UFSC.
– Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401.
– Drive-thru no antigo aeroporto de Florianópolis.
– Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras.

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Atualidade Crônicas de Sérgio da Costa Ramos Narrativas do Centro

“Querida, querência”, crônica de Sérgio da Costa Ramos – Uma viagem no tempo pela cidade que aniversaria

Querida, querência
Por Sérgio da Costa Ramos

É como se fosse o aniversário de uma filha querida – ou seria de uma mãe, a Ilha-mãe?

A mãe-(f)ilha, talvez, ou, em todo caso, a ilha-mulher muito querida, a quem se ama como “a única”, pois, com tantas curvas e encantos, tantas enseadas e até dois umbigos! – as lagoas do Peri e da Conceição – não há como a anatomia da Ilha deixar de ser sensualmente feminina, com a mais absoluta certeza.

Todo cidadão desta Ilha deve sair hoje de casa com um cravo na lapela, ou uma vela acesa no peito, em homenagem ao aniversário de Floripa e, assim, iluminado pelas ruas e pelas praças, saudar o aniversário desta que é uma das mais belas mulheres urbanas do planeta e, ao mesmo tempo, uma das paisagens naturais mais admiradas pelos cronistas, como Virgílio Várzea, e pelos pintores, como Eduardo Dias.

Cumprimente-se a si mesmo, leitor, e agradeça ao Criador por morar neste berço que Ele desenhou caprichosamente, molhando a ponta do lápis entre os divinos lábios, como se fazia antigamente, quando se queria desenhar ou escrever com carinho, esmero, primor.

Tome umazinha de manhã no Mercado (que deveria abrir o dia inteiro, ou perpetrará sacrilégio neste dia bento), sem esquecer de deixar no solo sagrado da nossa feira popular o “gole do santo”…

É dia de festa para todos, alegria que pinga de todos os poros, seja dos ilhéus da gema, seja dos adventícios. Mas é ainda mais festivo para aqueles íntimos que, um dia, socorreram-se de um carrinho de cavalo e de seu cúmplice boleeiro para uma visita galante ao jardim da namorada, atirando do “coche” um buquê de flores – isto no tempo em que se presenteava a namorada com serenatas e com flores…

O dia é ainda mais festivo para aqueles que, um dia, aspiraram maresia no cais da Rua Antônio Luz, à beira-mar e ao lado do Miramar.

Todas as cervejas ali consumidas eram logo processadas pelo fígado e tinham suas ureias expulsas naquele Castelinho da hoje Casan, que ainda está lá, encalhado e perplexo como um velho galeão-urinol, que se flagrasse encalhado no refluxo da maré.

É ainda mais festivo o dia para quem chupava um “beija-frio” ali pertinho, na Sorveteria do Barão, e, depois, tentava imprimi-lo nos lábios da namorada, uma quadra antes, na sessão vespertina do Imperial, cinema vizinho da Companhia do Cabo Western.

É data cheia para quem pulava o Carnaval ali na Rua João Pinto, no já “veterano” Clube Doze – ou para os foliões etílicos que se esvaíam em “traçados” ali no João Bebe Água, boteco histórico, pai compreensivo de todos os pinguços.

Havia freguês que tomava “porre” de caderno, pra pagar só no fim do mês.

Todos são titulares desta festa e desta “querência”, os mais antigos e os mais novos. Todos o que ajudaram a construir esta escultura à beira-mar, obra de arte que hoje completa 284 (sic) anos de vida, paixão e sorte.

Mas é ainda mais genuína a alegria de quem comeu uma empada de massa podre no Chiquinho, tomou uma Cola-Marte no Bar Rosa, comprou um Correio da Manhã na banca do Beck, cortou o cabelo com o “seu” Mello no Salão Record, almoçou dobradinha no Estrela do Manoel Tourinho e flertou com a mulher, hoje avó, nas barraquinhas do Divino.

Sou da Floripa desse tempo risonho e franco – dir-se-ia, do tempo de amarrar cachorro com linguiça e até político com “mensalão”.

O cachorro respeitava a linguiça e o “representante” era quase incorruptível.

Não quero uma Florianópolis paralítica. Mas também não a aceito degradada. Exijo uma sintonia fina que a modernize sem desfigurar, preserve sem engessar.

Uma Floripa que eu possa reconhecer só pelo tato, debaixo da lingerie urbana, e ainda possa dizer:
Floripa, querida, Floripa, querência.

(Crônica publicada originalmente no Diário Catarinense, em 23/3/2010. Reproduzida com a autorização do autor. Ilustração de Felipe Parucci)

Novas narrativas – No aniversário da Capital, quatro ‘grandes’ da cidade se juntam ao time do Floripa Centro

Neste 23 de março de 2021, aniversário da cidade, o Floripa Centro está lançando uma nova sessão, chamada ‘Narrativas do Centro’.
Nela, serão publicados textos de diversos gêneros, sempre com foco na região central da cidade.

Haverá crônicas de Sérgio da Costa Ramos, contos e cenas urbanas com Norma Bruno, poesias de Chiko Kuneski e fotos de Tasso Scherer.

Assim, todos os finais de semana o leitor do Floripa Centro poderá apreciar as fantásticas produções destes consagrados comunicadores.

Cada um deles terá seu trabalho publicado uma vez por mês.
No ‘lançamento’ do espaço, neste aniversário de Florianópolis, haverá uma obra de cada um dos quatro autores.

 

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Atualidade

Medida emergencial – Muro de pedras busca evitar o avanço do mar sobre o Forte Santana, na Beira Mar Norte

O constante embate da maré na muralha do entorno do Forte Santana, embaixo da Ponte Hercílio Luz, obrigou os restauradores da edificação histórica a providenciarem uma solução emergencial.

Para isso, foi construído um muro de pedras ao longo dos 50 metros da praia, na frente da fortaleza, construída em 1761.

Trabalhadores terminaram o muro na semana passada

“O enrocamento tem 1,4 metro de altura, sendo que 40 centímetros ficam enterrados para dar maior sustentação ao muro”, explica a arquiteta Thuanny Aparecida de Souza, responsável pela reforma do Forte Santana.

A construção da defesa de pedras se tornou necessária para evitar o avanço do mar em acontecimentos meteorológicos extraordinários, como ressacas.

Imagem do início do ano mostra que a areia já encostava na muralha histórica

Reforma concluída até julho
Construído pelos portugueses para proteger a Ilha, a fortificação está sendo totalmente revitalizada.
A previsão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é concluir a obra até julho.

Uma concha acústica permitirá apresentações musicais e teatrais, com o mar da Baía Norte como fundo.
Também haverá uma cafeteria-lanchonete-bar, bicicletário e uma iluminação cênica especialmente preparada para valorizar a fortaleza, tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938.

A restauração, que custará R$ 1,8 milhão, está avançada: o telhado já foi totalmente substituído e as paredes e o piso, revitalizados.
As danificadas estruturas de madeira que sustentam os canhões também serão substituídas.

(Texto e fotos de Billy Culleton)

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Sérgio da Costa Ramos - Minha história

Sérgio da Costa Ramos – Minha história

Nascido em Florianópolis, é jornalista, escritor e crítico literário.
Titular da cadeira 19 da Academia Catarinense de Letras, é autor de doze livros de crônicas.

Durante três décadas escreveu uma crônica diária no Jornal Diário Catarinense.
Atualmente, publica seus textos no Jornal Notícias do Dia.

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Fotos de Tasso Claudio Scherer Narrativas do Centro Reportagens Especiais

Caminhando pelo Centro – Flagrantes no olhar sensível do fotógrafo Tasso Scherer

O Floripa Centro apresenta um exímio captador de imagens do cotidiano da cidade: Tasso Scherer.
Periodicamente, os nossos leitores poderão apreciar as fotografias de alguém que percorre a Capital buscando registrar momentos únicos de muita representatividade.

“O ser humano sempre caminhando, procurando algo… quem sabe o sentido disso tudo…”, destaca Tasso.

Confira e aprecie estas quatro fotos da série ‘Caminhando pelo Centro’:
Pedestre passa distraído sem ouvir a tuba do músico membro da centenária Sociedade e que, nos momentos livres no Céu, ainda toca para matar a saudades da Conselheiro Mafra.

Entre pichações e grafites coloridos, ilustre morador dos morros da região central se dirige ao Terminal Cidade de Florianópolis.

Qual será o objetivo desse caminhar tão determinado? O idoso, no Largo da Catedral, com certeza está decidido a fazer algo muito importante.

E o jovem andando (abatido?) com seus pertences pela Avenida Hercílio Luz, no final de mais um dia? Estaria chegando ou saindo da cidade?

— Conheça a trajetória de Tasso Scherer

Novas narrativas – No aniversário da Capital, quatro ‘grandes’ da cidade se juntam ao time do Floripa Centro

Neste 23 de março de 2021, aniversário da cidade, o Floripa Centro está lançando uma nova sessão, chamada ‘Narrativas do Centro’.
Nela, serão publicados textos de diversos gêneros, sempre com foco na região central da cidade.

Haverá crônicas de Sérgio da Costa Ramos, contos e cenas urbanas com Norma Bruno, poesias de Chiko Kuneski e fotos de Tasso Scherer.

Assim, todos os finais de semana o leitor do Floripa Centro poderá apreciar as fantásticas produções destes consagrados comunicadores.

Cada um deles terá seu trabalho publicado uma vez por mês.
No ‘lançamento’ do espaço, neste aniversário de Florianópolis, haverá uma obra de cada um dos quatro autores.

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