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Discussão de trânsito na Ponte Pedro Ivo, e posterior espancamento de médico, acaba em prisão e júri popular

A Justiça determinou que dois homens enfrentem júri popular pela acusação de tentativa de homicídio contra um médico da Capital.
O pediatra, de 58 anos, foi espancado após um incidente de trânsito ocorrido na Ponte Pedro Ivo Campos, no ano passado.
Após uma discussão banal entre os motoristas dos dois veículos, o médico foi perseguido até a UPA no bairro Rio Tavares, onde trabalhava.
No local foi agredido com uma grande pedra pela dupla o que causou a sua internação na UTI durante semanas.
Como consequência, teve que colocar 50 pinos no rosto.

Médico foi espancado nos fundos da UPA (Divulgação PMF)

Assim, a dupla vai enfrentar o Tribunal do Júri (em sessão que ainda não tem data marcada) pelo crime de tentativa de homicídio com dolo eventual.

O crime
Em janeiro de 2020, segundo a denúncia do Ministério Público, os dois acusados estavam em um bar quando resolveram se deslocar até uma boate.
Na casa noturna, eles encontraram um conhecido e tomaram a decisão de sair do estabelecimento.
Após rodar por alguns quilômetros, já pela manhã, eles foram fechados pelo veículo da vítima na Ponte Pedro Ivo (a que entra na Ilha).

Discussão aconteceu no final da madrugada (Gabriel Moreco, Pixabay)

A partir daí, teve início uma perseguição até o local do crime, no estacionamento da UPA do Sul da Ilha.
A vítima foi agredida com socos, chutes e uma pedra, principalmente, na região da face. Quando o médico perdeu a consciência, os agressores puxaram o seu corpo para atrás de um tapume e o cobriram com uma lona.

O ato criminoso foi cometido por um trio, mas a polícia ainda não conseguiu identificar o terceiro acusado.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/SC)

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Reportagens Especiais

A primeira autoescola de Santa Catarina – Brinhosa completa 53 anos, com 140 mil condutores aprovados

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Até o final da década de 1960, Florianópolis era a única cidade de Santa Catarina onde era possível tirar a carteira de motorista.
O processo demorava uma semana, entre a petição inicial, prova teórica e exame médico.
A prova prática de direção ainda não era obrigatória.

Registro dos modelos de veículos na década de 1960 (Acervo Nelson Silveira)

Naquela época, o manezinho Altamiro Brinhosa era representante comercial e viajava pelo interior do Estado.
Quando voltava à Capital, muitas vezes fazia a gentileza de trazer os documentos dos filhos de amigos e clientes que queriam obter a carteira de motorista.
Gratuitamente, ele encaminhava a solicitação aos órgãos públicos e, às vezes, hospedava os candidatos na sua própria casa por uma semana, até fazerem o exame médico e aguardar a entrega da habilitação.

Passado e presente: simulador dos anos 1980 e, ao lado, o digital da atualidade

‘Quem vai pagar para aprender a dirigir?’
Foi quando o filho Luiz Fernando Brinhosa, atualmente com 74 anos, pensou em abrir uma autoescola aproveitando a experiência adquirida pelo pai.
A pergunta que o jovem Luiz mais ouvia era: “Mas, quem é que vai pagar para aprender a dirigir?”.
É que, naquele tempo, as pessoas aprendiam os segredos da direção no carro da família, um ‘know-how’ passado de pai para filho.

Chevette da década de 1970, com a Ponte ao fundo

Fundador faz-tudo
Luiz não desanimou com as previsões pessimistas e em 1º de fevereiro de 1968 fundou a empresa, sediada num pequeno escritório no Estreito, adaptado com uma minúscula sala de aula.
“Tinha 21 anos e fazia todo o serviço: era professor de teoria de trânsito e de direção, já que a prova começou a ser obrigatória na década de 1970”, conta Luiz Brinhosa, lembrando que também acompanhava os alunos para fazer o exame médico no Centro da Capital.


Primeiras aquisições: Gordini e Jeep
Para viabilizar a iniciativa comprou os primeiros veículos: dois Gordini, do ano 1965, e um Jeep 1954.
O objetivo era agradar a toda a clientela: para os alunos do interior, acostumados com veículos rústicos como a Rural, Luiz oferecia o ‘jipão’.

Já para o público urbano e, principalmente as mulheres, tinha os Gordini, pequenos e fáceis de estacionar.
“As aulas práticas, com baliza, eram feitas no aterro de barro onde hoje é a Avenida Beira Mar Norte”, lembra Brinhosa.

Evolução da frota
Ao longo dos primeiros anos, a preocupação de Luiz foi manter a qualidade do serviço oferecido, aprimorando constantemente a frota: na década de 1970 foram adquiridos Fuscas, Brasílias e Chevettes, além de veículos maiores como Corcel, Opala e Galaxy.
Logo depois, para atrair motoristas de veículos pesados, a Brinhosa adquiriu um caminhão Opel Chevrolet 1950.

A empresa hoje
Ao longo dos seus 53 anos de atividade, a Brinhosa formou cerca de 140 mil condutores, numa média de 10 motoristas por dia.
Atualmente, a empresa conta com uma moderna frota de 28 carros, 10 motos e um ônibus.

Em Forquilhinhas fica a mais recente unidade da empresa

A equipe de colaboradores é formada por 45 pessoas, entre instrutores e demais funcionários.
São cinco unidades na Grande Florianópolis: Centro, Estreito e Ingleses, na Capital, além de Barreiros e Forquilhinhas, em São José, que possuem salas de aula climatizadas e datashow.
Também tem quatro pistas próprias para as aulas práticas de moto.

“Trabalhamos para ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos de conquistar a independência através da habilitação”, explica Marcos Brinhosa, filho de Luiz e que segue os passos do fundador, trabalhando como diretor-geral na empresa desde 2011.
“Ao mesmo tempo, busco honrar e aprimorar o legado e a tradição da empresa de nossa família”.

Luiz e Marcos Brinhosa, tradição repassada de pai para filho

Curiosidades:
– Para fazer o treinamento com os alunos, Brinhosa adaptava os veículos soldando um ferro, na horizontal, que permitia comando duplo de embreagem e freio, desde o banco do carona.
– Por ser a primeira e única autoescola de Santa Catarina, a empresa chegou a ter filiais em Criciúma, Lages e Blumenau.

– Como reconhecimento pelos serviços prestados à cidade, o fundador da Autoescola Brinhosa, Luiz Brinhosa, foi homenageado em 2014 pela Câmara Municipal de Vereadores e recebeu a Medalha de Mérito do Município de Florianópolis.
– Entre as anedotas contadas por Luiz destaca-se o caso de um aluno que treinava no Jeep, na década de 1970. Quando foi passar a marcha da 3ª para a 2ª, esqueceu de apertar a embreagem e a alavanca da marcha, ao não engatar, começou a tremer. Assustado, o aluno soltou um grito desesperado: ‘o carro está dando choque!’, causando gargalhadas dos presentes.

Serviços prestados pela Brinhosa
Primeira habilitação, adição de categoria, mudança de categoria, cursos de atualização e reciclagem para infratores, renovação de CNH, aulas para habilitados, CNH para estrangeiros, 2ª via de CNH e troca de permissão para CNH permanente.

Contatos
Site: www.autoescolabrinhosa.com.br
Telefones: Centro: 3224-8071; Estreito: 3244-5014; Ingleses: 3030-5725; Barreiros: 3246-0928; Forquihinhas: 3375-0673.
WhatsApp: (48) 98842-8363.

* Branded Content Floripa Centro:
– Esta é uma reportagem publicitária.
– Um texto jornalístico, com informações de interesse geral, porém, patrocinado pela empresa, que é o foco da matéria.
– Esta é uma maneira de rentabilizar o Portal Floripa Centro, para que possamos continuar oferecendo, de forma gratuita, notícias de interesse público sobre a região central da Capital de SC.
– Agradecemos o apoio e pedimos aos nossos leitores que, dentro do possível, prestigiem estas empresas, repassando as informações para seus contatos.

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Atualidade

Prefeitura retoma transbordo de lixo no Itacorubi – Local foi desocupado pela Polícia Militar

Após desocupação pela Polícia Militar contra sindicalistas que estavam impedindo o trabalho da Prefeitura na sede da Comcap do Itacorubi, o município trabalhou durante a quinta e sexta-feira para arrumar os estragos causados nos equipamentos e reativou o transbordo do local na madrugada dessa sexta-feira.

Com isso, o transbordo provisório atrás da passarela do Samba, que estava devidamente autorizada por órgão ambiental, foi desativado e totalmente limpo.

Espaço atrás do sambódromo servia de transbordo emergencial

Em tempos normais, os caminhões da Comcap levam o lixo recolhido em toda a Capital para a Estação de Transbordo, no Bairro Itacorubi.
No local, os dejetos são transferidos para carretas maiores, que carregam o lixo para o aterro sanitário de Biguaçu.

Acontece que os grevistas haviam ocupado o Itacorubi e bloquearam o seu acesso.
Por esse motivo, o presidente da Comcap, Lucas Arruda, solicitou permissão aos órgãos ambientais para fazer esse transbordo nos fundos da Passarela Nego Quirido, ao lado da Baía Sul.

O Floripa Centro foi até o local na quinta-feira e verificou grande movimento de caminhões da empresa terceirizada, contratada emergencialmente.
O lixo era depositado no chão e uma retroescavadeira o transferia para carretas de maior capacidade.
Um caminhão, daqueles usados para desentupir fossa, encontrava-se junto e recolhia o chorume do local.

Em entrevista à CBN Diário, nesta quinta-feira, 29, Arruda afirmou:
“Sou responsável técnico por essa decisão, como engenheiro sanitarista. A gente montou esta unidade de transbordo de resíduos nos fundos da Passarela Nego Quirido.
O IMA (Instituto do Meio Ambiente) me deu uma notificação para que eu pudesse regularizar a atividade. A gente instalou uma manta para fazer a contenção do chorume, que será retirado e colocado no sistema de tratamento da Casan”, explicou.

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Histórias do Centro

Forte Santana, na Beira Mar Norte, completa 260 anos e ganha concha acústica, cafeteria e iluminação cênica

*Por Billy Culleton

Construído em 1761 pelos portugueses para proteger a Ilha, o Forte Santana, embaixo da Ponte Hercílio Luz, está passando por uma grande reforma.
A previsão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é concluir a obra até a metade do ano: o espaço está sendo revitalizado para atrair cada vez mais pessoas para esse lugar privilegiado.

Uma concha acústica permitirá apresentações musicais e teatrais, com o mar da Baía Norte como fundo.
Também haverá uma cafeteria-lanchonete-bar, bicicletário e uma iluminação cênica especialmente preparada para valorizar a fortaleza, tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938.

A restauração, que custará R$ 1,8 milhão, está avançada: o telhado já foi totalmente substituído e as paredes e o piso, revitalizados.
As danificadas estruturas de madeira que sustentam os canhões também serão substituídas.

Dom Pedro I
Dom Pedro I desembarcou no forte quando chegou em Desterro para uma visita de dois dias à cidade, em novembro de 1826.
Confira reportagem completa sobre a visita relâmpago do imperador:
Resgate histórico – O dia em que o imperador Dom Pedro I visitou Desterro, assistiu à missa, passeou e foi embora

Matéria relacionada:
Há exatos 175 anos – O passeio de Dom Pedro II e Teresa Cristina pelas ruas do Centro de Desterro

Tela de Cibele Souto Amade mostra desembarque de Dom Pedro I em Canasvieiras. Na sequência, num escaler, o imperador chegou ao Forte Santana.

A edificação foi utilizada por militares até ser desativada em 1907.
Depois, a fortaleza ficou abandonada por mais de seis décadas e a área, tomada por construções clandestinas.

Mas em 1969, começou a restauração, concluída em 1975, que lhe devolveu as formas originais.
Naquele ano, o forte foi aberto ao público para acesso irrestrito a todo o complexo, que inclui sete canhões originais.

A arquitetura
O forte é constituído por um único conjunto de edificações geminadas, tendo à sua frente uma bateria com sete plataformas de tijolos para posicionamento de seus canhões.

A história
Localizado junto ao estreito de união das baías Norte e Sul, sua função era proteger a Vila de Nossa Senhora do Desterro das embarcações que adentrassem pela Baía Norte, segundo o site fortalezas.org.

Posteriormente, esta proteção foi reforçada com o cruzamento de fogos com o Forte de São João, localizado no Continente.
Em 1786, tinha 10 canhões, sendo quatro deles de bronze: um de calibre 8 libras e três de calibre 6 libras; e seis canhões de ferro, todos de calibre 12 libras.

Além de suas funções originais, abrigou a Escola de Aprendizes Marinheiros (1857), a Companhia dos Inválidos (1876), o serviço de Polícia do Porto (1880) e, finalmente, uma estação meteorológica do Ministério da Agricultura.
Em 1938, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, abrigando desde 1975 o Museu de Armas da Polícia Militar de Santa Catarinao, que no momento encontra-se fechado.

Revolução federalista
Um episódio marcante da história do forte ocorreu em 1893, por ocasião da Revolução Federalista, quando trocou tiros com a esquadra rebelde, de acordo com o site fortalezas.org.
Prevendo um ataque à cidade, que viria de fato a ocorrer, o comandante do Forte mandou reunir diversos canhões de ferro fundido, que encontravam-se então enterrados pela metade nas ruas da cidade, funcionando com simples enfeites.

Com este armamento obsoleto, a fortificação trocou tiros com o poderoso Cruzador Repúblico e com o Vapor Palas, os quais estavam fora do alcance daquela precária artilharia. Por isso, conseguiram bombardearam o forte, forçando seu comandante ao imediato cessar fogo e rendição.

(As fotos antigas são do site fortalezas.org. A imagem de abertura é do Iphan. As atuais, de Billy Culleton)

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Agendas

Frente à Ponte Hercílio Luz – Árvore de 15 metros ameaça cair e interdita calçada e entrada do Parque da Luz

As recentes chuvas e fortes ventos causaram a inclinação de um enorme Garapuvu, que apresenta alto risco de queda sobre o passeio existente frente à Ponte Hercílio Luz, na Ilha.
A árvore de 15 metros de altura está localizada numa das entradas do Parque da Luz, que está interditada.

A área da possível queda também está demarcada com fitas zebradas e fechada para o trânsito de pedestres.
Muitas pessoas, entretanto, desconhecendo o perigo, têm passado por baixo das fitas e continuado sua caminhada normalmente.

Confira o vídeo da Arboran:

Alerta para pedestres
A Associação do Parque da Luz, a empresa de gestão ambiental Arboran e a Floram estão tentando providenciar o corte da árvore símbolo de Florianópolis, que tem madeira mole e pouca resistência para fortes ventos.

Tradicionalmente, sua madeira era usada por pescadores manezinhos para a construção da canoa de um pau só.
O Garapuvu, tombado como patrimônio da cidade em 1992, não pode ser derrubado por iniciativa do homem.

Detalhe: no alto da árvore tem um ninho de João-de-barro, hospedando um casal destas aves.

Prejuízo
As tempestades dos últimos dias também danificaram outras árvores menores no Parque.
Algumas ‘deitaram’ e foram cortadas pela Arboran e Floram, assim como galhos que ameaçavam cair.

Várias árvores e galhos foram cortados (Divulgação Arboran)

 

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Reportagens Especiais

Nova delegacia de Polícia abrirá ao lado da Praça XV e Procon estadual se muda para a Rua Conselheiro Mafra

O Procon estadual terá nova sede a partir de 10 de fevereiro: ocupará o edifício localizado na esquina das ruas Conselheiro Mafra e Trajano.
O prédio de quatro andares continua em reforma, que iniciou há cerca de três meses, mas deverá estar finalizado em menos de duas semanas.

Trabalhadores fazem os últimos reparos no prédio

“Estamos preparando um espaço maior para o atendimento da população, com área para atendimento presencial e um local específico para assistência aos endividados”, disse o coordenador do Procon, Thiago Silva.

Térreo do futuro prédio do Procon estadual

A sede, com cerca de 1 mil metros quadrados, abrigará os 42 servidores (entre efetivos, terceirizados e estagiários) que realizam em média 300 atendimentos diários.

Delegacia
O prédio atualmente ocupado pelo Procon, ao lado da Agência dos Correios, na Rua Victor Meirelles, deverá ser transformada em delegacia da Polícia Civil.

Espaço fica a poucos metros da Praça XV, na região Leste da cidade

A edificação, ao lado da Praça XV e que pertence ao governo do Estado, passará por uma grande reforma antes de ser utilizado para a nova finalidade.

Do lado direito, o Museu Victor Meirelles, junto à casa onde nasceu o maior pintor de Santa Catarina

A Secretaria Estadual de Segurança Pública disse que as negociações ainda estão no início e que não poderia confirmar a informação, repassada pelo Procon estadual, de que, nesse local, será instalada uma nova delegacia de Polícia.

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Reportagens Especiais

Dados oficiais de Florianópolis: 10% dos moradores já tiveram Covid-19 e houve 100 mortes nos últimos 45 dias

A Capital chegou, nesta semana, a 50,8 mil casos confirmados de Coronavírus.
O número representa 10% do total da população do município: 508 mil (segundo dados do IBGE).
As informações constam no Covidômetro, plataforma on line da Prefeitura de Florianópolis.

Transmissores são 11 mil
O número estimado de infectantes em Florianópolis é de 11,4 mil pessoas.
Ou seja, no momento, cerca de 2% da população é potencialmente transmissora do vírus.
O termo ‘infectantes’ se refere a um número projetado por cálculos matemáticos, baseado nos casos confirmados, em análise e ativos.

Já a definição ‘casos ativos em acompanhamento’ (atualmente em 1,6 mil), diz respeito ao número de casos diagnosticados por meio de testes e que estão sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica.

Óbitos
No total, a cidade tem 372 mortes pelo Coronavírus (no Covidômetro o último registro é de 22 de janeiro).
Em 11 de dezembro, havia 272 óbitos, o que significa uma centena de vidas perdidas nos últimos 45 dias.

Na região central, 59 mortes
O Centro chegou a 39 mortes, o maior número entre os bairros da Capital.
Embora o Monte Serrat (15 óbitos) e a Prainha (cinco mortes) façam parte do Centro, no Covidômetro aparecem separados.

Assim, somados estes dois ‘bairros’, a região central atingiu 59 vítimas fatais.
Na sequência, seguem Estreito e Ingleses, ambos com 22 mortes.

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Agendas

Veja fotos antigas – Congestionamento para acessar Ponte Hercílio Luz relembra engarrafamentos da década de 1970

O fechamento da Via Expressa Continental em razão da queda de uma barreira, logo na saída da Ilha, trancou a Ponte Colombo Salles, na manhã desta segunda-feira, 25.
Por isso, como alternativa, a Ponte Hercílio Luz foi liberada para todo tipo de veículos.

Acesso à Ponte: Rua Felipe Schmidt em 1974 e nesta segunda-feira, 25

A iniciativa provocou grandes congestionamentos nas vias de acesso à ‘Velha Senhora’, principalmente, na Rua Felipe Schmidt, a partir do cruzamento com a Padre Roma, a 800 metros da ponte.
Motoristas demoravam em média 15 minutos para percorrer o trecho.

O fato relembra Florianópolis até 1975, quando foi construída a primeira ponte de concreto, a Colombo Salles, que desafogou o trânsito na cidade.
Até então, era muito comum o ilhéu passar muito tempo dentro do veículo para entrar ou sair da Ilha pela única via possível: a Ponte Hercílio Luz.

Acesso continental da Ponte também tinha congestionamento pelas manhãs. À direita, Ponte Colombo Salles sendo construída no início da década de 1970 (Imagem de autor desconhecido)
Veículos chegando na área continental entre as décadas de 1950 e 1960 (Acervo Casa da Memória)
Acesso à Ponte nesta segunda-feira (Fotos Billy Culleton)
Trânsito ficou parado na altura do Parque da Luz, frente ao Lindacap
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Atualidade

Os vídeos da enchente no Centro – Ruas alagadas, problemas na saída da Ilha e desmoronamento na Prainha

Os alagamentos na região central da cidade aconteceram na manhã deste domingo, 24.
À tarde, apesar da chuva não dar trégua, os deslocamentos pelas principais vias estavam normais.

Veja os vídeos:

Esquina do Beiramar Shopping:

Rua Almirante Lamego:

Saída da Ilha:

Saída da Ilha 1:

Beira Mar Norte e Avenida Gama d’Eça:

Ponte Hercílio Luz liberada por causa da Ponte Colombo Salles:

Desmoronamento na Prainha:

Na Rua Silva Jardim, na Prainha, parte da via desmoronou ao lado do Hotel Veleiros, carregando um poste de luz.
Não houve vítimas.

(Imagens da Guarda Municipal e das redes sociais)

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Histórias do Centro

Relógio inglês do Mercado Público completa 110 anos: para funcionar é preciso dar corda uma vez por semana

Por Billy Culleton
O relógio existente no Mercado Público foi fabricado em 1911 e veio para Florianópolis pelas mãos da empresa inglesa de telégrafos Western Telegraph, popularmente conhecida como Cabo Submarino.
O relógio ficava na janela da sede da empresa, na Rua João Pinto, a 150 metros da Praça XV.
A população florianopolitana costumava acertar as horas baseada no aparelho fabricado pela Gillett & Johnston, da Inglaterra.
Ele era muito confiável porque marcava as horas conforme o ‘Meridiano de Greenwich’.

Fachada atual da sede do Western Telegraph, com a marcação de onde estaria o relógio, segundo foto da década de 1950, da Associação dos Ex-funcionários da Western (Billy Culleton e Associação da Western)

Quando a firma saiu da Capital em 1975, substituída pela Embratel, todos os seus bens foram vendidos ou doados, segundo levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis.
Sobrou apenas o velho relógio que foi reinstalado na entrada Norte do vão central do Mercado Público, porém, sem funcionar.

Relógio fica perto do Bob’s (Acervo blog ‘Uma turista nas nuvens’)

Ajuda de australianos
Em 1989, um casal de australianos, Lourdes e Lyall Fricker, visitou Florianópolis e descobriu o relógio no Mercado, ainda de acordo com a CDL.
Encantados com o bom estado do aparelho, eles se comprometeram a procurar na Europa alguém que pudesse informar como poderia ser colocado novamente em funcionamento.

Na lateral do relógio, a data da fabricação

No mesmo ano, mandaram uma carta à administração do Mercado com o manual do relógio, o que possibilitou a sua recuperação.
Desde então, os florianopolitanos recuperaram um dos seus símbolos mais antigos e até hoje podem confiar no centenário relógio, com “pontualidade inglesa”.

Funcionário dá corda semanalmente
O equipamento que garante o funcionamento do relógio está localizado atrás da parede onde está pendurado o aparelho, dentro de uma das torres do Mercado, onde está instalada a administração.

Ali, um armário concentra a máquina que funciona à corda e tem que ser ajustada uma vez por semana, serviço feito por um funcionário do Mercado, às segundas-feiras.
Também há um equipamento que liga e desliga a luz interna do relógio: acende às 18h e apaga às 6h.

À esq. equipamento base do relógio. À dir., o aparelho que liga e desliga a luz interna do relógio (Acervo Aldonei de Brito)

O equipamento conta com um pêndulo de ferro, de 50 centímetros, que se encontra no andar de baixo, da mesma torre, unido por um cabo, possibilitando o funcionamento do relógio.

Pêndulo é unido por um cabo de ferro, a tal de ‘corda’ (Acervo Aldonei de Brito)

Agora, você já sabe que por trás de esse ‘simples’ relógio de 60 centímetros de diâmetro, existe um complexo maquinário que garante a hora certa para a população da cidade desde 1911.

Iluminado toda a noite (Acervo Aldonei de Brito)

(A foto de abertura é de Billy Culleton e do acervo da Associação dos Ex-funcionários da Western)

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Agendas

O ‘rei dos manés’ partiu há 17 anos – Conheça mais sobre Aldírio Simões, que consolidou o orgulho ilhéu

Em 22 de janeiro de 2004 faleceu, aos 62 anos, um dos mais autênticos representantes manés: o jornalista e escritor Aldírio Simões.
O Floripa Centro escolheu três textos já publicados de pessoas próximas que relembram o melhor do ‘rei dos manés’:

Aldírio Simões, sou ilhéu graças a Deus”, por Antunes Severo, com Raúl Caldas Filho
A carreira profissional de Aldírio se fez no jornalismo impresso, no rádio e na televisão de Florianópolis, mas logo se estendeu pelo Estado afora graças a participação que teve no jornal A Notícia, de Joinville, e na TV SBT/SC.
Já sua vida literária data dos anos 1990 quando lançou quatro livros: Domingueiras – sou ilhéu, graças a Deus (1990), Retratos à luz da pomboca (1997), Fala Mané (1998) e O pirão nosso de cada dia (1999).

O primeiro livro, lançado pela editora Papa-Livro, é saudado pelo editor Vilson Mendes com estas palavras: “A partir deste momento, o jornalista Aldírio Simões assume uma posição importante na literatura ilhoa, quando coloca à disposição de inúmeros leitores a preciosidade de seu livro Domingueiras – Sou ilhéu graças a Deus”.

Aldírio no seu programa Bar Fala Mané (Reprodução SBT, via ND)

A apresentação do livro é feita pelo já veterano jornalista e escritor Raul Caldas Filho, conforme reproduzimos a seguir.
“Com suas Domingueiras publicadas antes em jornais e agora agrupadas neste livro, Aldírio Simões transformou-se no mais genuíno porta-voz da herança pitoresca açoriana existente na cidade erguida sobre a Ilha de Santa Catarina, a ex-Nossa Senhora do Desterro e atual Florianópolis.

Estas crônicas, estórias, histórias, casos e causos, com seus personagens picarescos e extrovertidos (reais, ou inventados), refletem, com total fidelidade, o espírito gozador e criativo do habitante da Ilha-Capital.

Emérito frequentador de botequins – a minha essência é o botequim, ele costumava dizer – e participante efetivo de inúmeras rodas de piadistas, Aldírio é o captador por excelência da inventividade ilhoa.
Na verdade, durante toda a sua trajetória ele aparelhou-se para tal missão.

Nascido às margens do Rio do Braz, no distrito de Canasvieiras, onde passou parte da infância, mas com passagens por diversos bairros do Centro, Aldírio Simões teve uma vivência ao mesmo tempo caiçara (ou beira-de-praia) e urbana.

É, portanto, um autêntico Manezinho da Ilha e também um típico ilhéu urbano, nostálgico, cultuador dos tempos em que o mar ficava mais perto e a vida desterrense era bem mais serena, mas nem por isso, menos divertida.

Ele iniciou as suas atividades jornalísticas no antigo O Estado, da Rua Felipe Schmidt, onde exerceu diversas funções, entre elas a de paginador, repórter policial e repórter esportivo.
Mas, tendo também o samba nas veias e sendo um festeiro nato, presente, sempre que possível, a uma boa batucada nos morros, foi com suas reportagens carnavalescas que Aldírio começou a se projetar.

Este mesmo vírus levou-o a promover diversos eventos ligados ao samba, ao carnaval e a manifestações populares da cidade.
E foi um dos fundadores da Banda Mexe-Mexe, que marcou época no final dos anos 1970 e início dos 1980.

As Domingueiras começaram a ser escritas para o jornal O Estado em 1983. Mas com a transferência de seu titular para o Diário Catarinense em 1988, onde passou a assinar uma coluna, Clube do Samba, as crônicas mudaram de veículo.

Suas entrevistas com conhecidos personagens da cidade alcançaram também considerável Ibope.
Aldírio foi ainda o idealizador do troféu Manezinho da Ilha, que todos os anos é concedido a uma plêiade de figurões ilhéus, caiçaras ou urbanos.

Ao passar essas histórias para o papel (muitas já incorporadas ao anedotário da Ilha), Aldírio resgata usos e costumes que estão desaparecendo, soterrados pelos novos tempos e novos hábitos de uma cidade que cada vez mais se moderniza (nem sempre para melhor).

São ruas e bairros antigos que reaparecem, ao lado de localidades do interior da Ilha, com suas bruxas, crendices e tradições açorianas, além de expressões populares, pratos e bebidas típicas, bares e restaurantes de ontem e de hoje, que servem de cenário às aventuras dos pitorescos personagens.

Para aqueles que viveram nas plagas desterrenses entre os anos 1940 e 1960 essas páginas têm o sabor de uma viagem no tempo, à maneira das histórias em quadrinhos publicadas nos gibis daquela época.
E para os que chegaram depois, As Domingueiras funcionam como um verdadeiro aprendizado do que é o espírito ilhéu.

Leiam e divirtam-se com estas fatias de vida, que só poderiam ter acontecido (ou imaginadas) na cidade dos casos e ocasos raros”.

Memórias do Box: Aldírio Simões, o rei dos manés, por Beto Barreiros
“Nascido perto do Rio do Brás, em Canasvieiras, o jornalista Aldírio Simões era o maior conhecedor da alma dos ilhéus.
Era grande amigo do poeta Zininho – compositor do Rancho de Amor a Ilha. Moravam no mesmo prédio, onde ele convenceu a construtora para dar o nome do poeta ao residencial, o que acabou acontecendo.

Com seu grande amigo Zininho (Acervo Casa da Memória, via Vandrei Bion)

Na sua coluna Domingueiras, publicadas no extinto jornal O Estado, contava os “causos e ocasos” que colhia visitando todos os cantinhos e principalmente os bares por onde passava todos os dias para beber uma cachacinha.
Dizia que o Mercado Público era o escritório dele.

Com o seu programa na TV chamado Bar Fala Mané, entrevistava as figuras folclóricas.
Música também era o forte do seu programa, principalmente samba e pagode, que ele adorava.
Publicou vários livros e lançou o primeiro Dicionário da Ilha, onde tive participação, anotando no meu balcão as frases de autênticos manés, que quem é de fora não entende nada do que estão falando.
Foi um sucesso.

Criou o Troféu Manezinho da Ilha, com concorrida premiação anual, onde destacou todos os personagens importantes para a cultura local.
Antes do troféu, chamar alguém de mané era pejorativo, após, motivo de orgulho.
Por onde ando, vejo a presença do Aldírio em todos os lugares. Partiu em janeiro de 2004, e levou com ele a alma da cidade.”

Naquela mesa tá faltando ele, por César Valente, com Chico Amante
Hoje vamos homenagear o inesquecível Aldírio Simões.
Manezinho e criador de manezinhos, era visto pelos nativos como uma voz em defesa dos valores que, aos poucos, vão desaparecendo, soterrados por novos costumes, novos sotaques, novas gerações.

Por isso, convidei o grande Chico Amante, com quem o próprio Aldírio se aconselhava sobre assuntos da cidade, para escrever um artigo especial (que está aí embaixo), para que a gente pudesse lembrar do Aldírio a partir de uma visão privilegiada.
O Chico é escritor e reuniu em livro a biografia dos homenageados com o Troféu Manezinho da Ilha.
Um documento fundamental para ajudar a entender esta nossa cidade.

Aldírio abraça o amigo Chico Amante na Mercearia Ori, no Abraão, onde existe uma placa em sua homenagem (Acervo Chico Amante, via César Valente)

Aldírio dirigiu a Fundação Franklin Cascaes de 1989 a 1992 e segundo o atual superintendente, Vilson Rosalino, “ele contribuiu de forma expressiva para o resgate e valorização das tradições florianopolitanas, incentivou como poucos a continuidade das manifestações culturais populares, reconhecendo a singularidade da história, do jeito de ser, de se expressar e de se relacionar com o mundo, do autêntico manezinho”.

Nos bares mais simples da Ilha, nos locais onde ainda se pratica o bom esporte da conversa entre amigos, no coração dos florianopolitanos, este final de semana terá, com certeza, pelo menos um minuto de silêncio de reverente e saudosa lembrança.

E já se passaram dois anos, por Francisco Hegidio Amante
Isso mesmo. Amanhã (22), fazem dois anos que o grande Manezinho da Ilha, Aldírio Simões nos deixou em circunstâncias trágicas.

E nunca é demais rememorarmos a trajetória dessa figura ímpar, que com dignidade e inteligência soube muito bem representar e defender nossa cidade frente às inúmeras tentativas de distorcer nossos costumes e nossas tradições, com a incursão de culturas alienígenas.

Tela de Leonardo Furtado Duarte, via Cláudia Barbosa

Conheci o Aldírio nos idos de 1956, quando ele, ainda garoto, ingressou na firma João Moritz S/A., vindo da não menos famosa Confeitaria Chiquinho, para desempenhar as funções de balconista na A Soberana, da Rua Felipe Schmidt, esquina com a Praça XV.

E ali se notabilizou pela forma carinhosa com que atendia a clientela, notadamente às senhoras a quem fazia questão de chamá-las de “madame”, algo bastante inusitado e uma forma de reverência àquelas pessoas que, aliás, faziam questão de serem atendidas pelo Manezinho.

Entretanto, a função de balconista era muito pouco para a capacidade e a inteligência dele, que pretendia alçar vôos muito mais altos na vida.
Por isso resolveu ir buscar a sorte no Rio de Janeiro, permanecendo por lá por alguns anos.
Entretanto, o cheiro característico da maresia da Ilha, aliado às amizades que havia deixado e alguns dos pontos que caracterizavam a rotina de Florianópolis, como, por exemplo, o Miramar e o Mercado Público, juntou sua trouxa e retornou para cá, agora com mais experiência e disposto a trabalhar no ramo jornalístico.

Assim, visitando as redações dos jornais da cidade, encontrou na pessoa do jornalista Wilson Libório de Medeiros, do Jornal O Estado, recém instalado nos altos da Felipe Schmidt, o “padrinho” que necessitava para dar início a essa nova e fascinante atividade.
Mas, como qualquer iniciante, sua primeira função foi de paginador.

A partir de então sua carreira foi meteórica, passando a atuar não somente na imprensa escrita, como também em rádios e posteriormente na televisão, tendo criado, dirigido e apresentado um sem número de programas, culminando com o inigualável e até hoje insubstituível “Bar Fala Mané”, de saudosa memória.

Também ingressou na Prefeitura Municipal, onde galgou passos importantes em sua carreira profissional, culminando com a Superintendência da Fundação Franklin Cascaes e a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.
Apaixonado pelo Carnaval, foi seu coordenador oficial por várias décadas, incentivando as Escolas de Samba e os tradicionais Blocos de Sujos, este últimos de tanto sucesso em anos passados.

Suas promoções transcenderam a mais de uma dezena, e destacando-se a Maratoma, os Torneios de Dominós, a Parufest, os banhos de mar à fantasia, e tantas outras.
Criou a famosa Banda Mexe-Mexe, nos moldes da Banda de Ipanema, do Rio de Janeiro, nomeando sua rainha a nossa querida Marisa Ramos.
Criou também o Bloco Carnavalesco Ânsia de Vômito, que antecipava os festejos momescos, nos moldes do que hoje faz Bloco Berbigão do Boca.

E desde 27 anos atrás, tive a felicidade de vê-lo meu vizinho no Abraão, juntamente com outro Manezinho famoso, o poeta Zininho.
Daí em diante, consolidou-se uma amizade indissolúvel, e tornei-me, involuntariamente, seu confidente e seu conselheiro, principalmente quando algo sobre nossa cidade fugia de sua memória e ele precisava para ornamentar suas inconfundíveis crônicas no jornal.

E a Ilha e os Manezinhos, no fatídico 22 de janeiro de 2004, perderam o seu maior porta-voz; uma voz atuante em defesa de nossos interesses culturais, folclóricos, usos e costumes, que não media esforços para manter acima de qualquer coisa, tudo aquilo que sempre nos pertenceu e que diuturnamente “alienígenas” tentam de todas as formas nos roubar.

Porém, jamais deixaremos a peteca cair. Em memória do Aldírio, iremos defender com intransigência toda a sua obra, dignificada pela sublime atuação profissional e o comportamento exemplar no seio de nossa sociedade.

Estejas onde estiveres, Aldírio, já assumimos tua trincheira em defesa de nossa cidade e de nosso povo, na certeza de que, irmanados pelo ideal que sempre norteou tua existência, haveremos de manter viva a tua memória e os sagrados anseios do povão, justamente aquele povão que sempre reverenciou tua pessoa, prestigiou e foi solidário com o teu trabalho.

Sabemos perfeitamente que a municipalidade está a dever a perpetuação de tua memória, seja através da concessão de teu nome a um logradouro, à altura do teu trabalho de defesa e promoção de nossa cidade e de nossa gente, ou erigir em algum lugar uma estátua que torne perene a tua imagem.

Aliás, há alguns meses enviei uma foto da estatueta que mandei confeccionar pelo Plínio Verani, para a Fundação Franklin Cascaes, sugerindo sua colocação naquele protótipo do Miramar da Praça Fernando Machado, desde que o mesmo fosse coberto e colocada as muretas em seu redor, porém, ninguém na Fundação teve a gentileza de responder à correspondência.

Descanse em paz, mô pombo, até um dia na eternidade e um beijo no fundo do teu coração!
Do teu saudoso e eterno Amigo, Chico Amante

(Os textos foram publicados com autorização dos autores. A imagem de abertura é reprodução do SBT, via ND) 

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Atualidade

Queda de galhos nas calçadas do Centro alerta para a importância da manutenção preventiva

Há dias que o mau tempo não está dando trégua na Grande Florianópolis.
Uma das consequências é a queda de galhos, cujos efeitos se potencializam quando acontecem nas calçadas, podendo causar acidentes graves.

Um exemplo disso aconteceu na Avenida Hercílio Luz, próximo ao Instituto Estadual de Educação, na madrugada desta quinta-feira, 21.
Um grande pedaço de árvore caiu em cima do passeio e sobre uma das mesinhas existentes no boulevard, onde frequentemente as pessoas sentam para descansar, conversar, jogar ou beber.

Felizmente, não há informações sobre vítimas.

Parque da Luz
No entorno do Parque da Luz também houve registros de queda de galhos em cima da calçada, durante a noite.

Dois galhos se desprenderam de uma árvore no Parque da Luz (Divulgação Rudi Vargas)

Foi na Rua Felipe Schmidt, na frente do Restaurante Lindacap, onde caíram alguns galhos menores, mas que poderiam machucar uma pessoa.

A Diretoria de Gestão Ambiental da Floram (Digam) informou que com as chuvas, está recebendo mais ocorrências de queda de galhos de árvores em toda a cidade. A previsão é que até esta sexta-feira estes sejam removidos.

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