Categorias
Atualidade

Flagrantes da criatividade do povo – Cinco fotos da pós-festa na manhã da terça-feira, no Centro vazio

A reportagem do Floripa Centro foi às ruas centrais da Capital, na manhã desta terça-feira de Carnaval, para conferir a pós-festa.

Cidade vazia, apenas os trabalhadores: vendedores de cerveja e lanches guardando o lugar para a noite, seguranças resguardando o patrimônio, e um que outro folião empolgado que não conseguiu chegar em casa.

Confira as fotos:

Reciclagem: quanto custa a sua latinha?
Posto de compra de latinhas (caminhonete ao fundo, à esquerda), na Avenida Paulo Fontes, perto do Mercado Público.
“Pago R$ 2,50 pelo quilo”, o equivalente a 67 latinhas de cerveja. O catador chegou com seis sacos de cerca de um quilo, e depois da pesagem do produto numa balança digital, foi embora feliz com R$ 15.
Assim, cada embalagem de alumínio custou R$ 0,04. As empresas mais ‘formais’ pagam R$ 3,50. “Mas nós somos atravessadores”, disse o responsável pela compra.

Vendedor improvisado
Um homem em situação de rua decidiu montar uma banquinha para vender sapatos femininos, na esquina da Conselheiro Mafra e Álvaro de Carvalho.
Apesar de apelar para o clichê ‘um dinheirinho para um café’, na manhã desta terça-feira, não atraia muitos clientes. Quem sabe pela falta de variedade…

Esperança
Engraxate da Praça XV abriu neste feriado à espera de algum folião elegante.


Parceria
Na volta da folia, eles dão novo significado ao ditado. “Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada”.

Propaganda sem fim
O contrato de aluguel da nova sede do Pró-Cidadão já foi assinado há três semanas.
A reforma interna do prédio já começou, mas a placa de ‘Aluga-se’ continua na porta da edificação, na frente do Terminal Urbano Cidade de Florianópolis.
Bom para a imobiliária que continua a divulgar o seu nome, inclusive aqui, com a publicação desta foto.

Categorias
Agendas

Carnaval de rua – Quase a metade dos foliões chegou ao Centro pela Ponte Hercílio Luz

Oitenta mil pessoas utilizaram o transporte coletivo para acessar o Centro pela Ponte Hercílio Luz, no sábado de Carnaval.
O número representa mais de 45% dos 180 mil foliões que se concentraram nas ruas centrais da Capital para participar do desfile dos blocos.

Segundo dados repassados pela Prefeitura de Florianópolis, das 80.762 mil pessoas que utilizaram o transporte coletivo nesse dia, 12.615 foram transportadas nas linhas municipais; 65.147 mil, pelas intermunicipais, e 3 mil, pelo ônibus gratuito da cervejaria organizadora do Carnaval.

“Consideramos positiva a iniciativa estratégica de abrir a Ponte Hercílio Luz para um dia de muito movimento no Carnaval, como o sábado. Alcançamos mais um marco na mobilidade urbana de Florianópolis, já que mais pessoas optaram por deixar seus veículos particulares em casa para aproveitar a festa em segurança, contribuindo dessa forma, para melhoria do tráfego nos entornos”, disse o secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis, Michel Mittmann.

Categorias
Atualidade

Cinco curtas da semana em fotos: música para pets, tapumes lucrativos, mini-outdoor com relógio e mais…

Bom pra cachorro
Cantor se apresentou no final de tarde no Parque da Luz, esta semana. Por falta de divulgação ou interesse, poucas pessoas foram prestigiar a boa música do artista solitário.
Assim, a plateia principal foi formada por dezenas de cachorros que, com seus donos, passeiam diariamente pela bela área verde, na cabeceira insular da Ponte.


Multibenefício
Catador de latinhas inovou durante as comemorações do pré-carnaval no Centro. Aproveitando a falta de lixeiras para o descarte das latinhas, colocou uma enorme sacola no meio da multidão, para as pessoas jogarem o alumínio. Bom para todos: bebedores, catadores e Comcap.

O exemplo baiano
Durante o Carnaval a Prefeitura de Salvador também cobre prédios e alguns locais públicos com tapumes para evitar a depredação voluntária ou involuntária. Para embelezar um pouco a paisagem, a administração pública de Florianópolis poderia seguir o exemplo nordestino e colocar painéis pintados, com motivos carnavalescos ou divulgando as belezas locais. Ou fazer parcerias com empresas que, em troca da propaganda, instalariam os tapumes gratuitamente.

Outdoor que dá as horas
A rótula da Felipe Schmidt que liga a via à Ponte Hercílio Luz ganhou um ‘outdoor’, que também tem um relógio. A escolha do novo local serviu para compensar a retirada desse mesmo painel que se encontrava bem na frente da entrada/saída da ‘velha senhora’. A poluição visual foi transferida 100 metros.

Moradores de rua, passarão o Carnaval… na rua!
Neste final de semana, a Passarela da Cidadania estará fechada para o desfile do Carnaval. No local, é oferecido atendimento diário a cerca de 120 pessoas em situação de rua, que inclui alimentação e pernoite. Os que desejarem poderão receber o mesmo atendimento no abrigo existente no Jardim Atlântico, para onde serão transportados gratuitamente em ônibus do município.

Categorias
Agendas

A 30 dias da entrega definitiva da Ponte – Mergulhadores começam a desmontar estruturas no fundo do mar

Por Billy Culleton

Mergulhadores começaram esta semana a trabalhar numa das etapas mais desafiadoras do final da reforma da Ponte Hercílio Luz.
A equipe de uma empresa de mergulho do Rio de Janeiro está focada no desmonte das treliças que sustentaram a ‘velha senhora’ durante cinco anos.
Duas das quatro bases provisórias, já tiveram a parte visível (fora da água) desmantelada. Agora, resta cortar e retirar as estruturas de ferro, cujas bases se encontram a 30 metros, no fundo do mar.
Para isso, são utilizados equipamentos especiais para o corte das estruturas.
Os módulos de 80 toneladas não sustentam a ponte desde o final de 2019 e estão sendo retirados com ajuda de uma balsa com guinchos.
A estrutura de treliça foi instalada em cinco módulos nos 349 metros do vão central da ponte entre 2015 e 2016, para auxiliar na segurar o peso da ponte durante a obra de restauração.
A previsão da Secretaria de Estado da Infraestrutura é que a empresa Teixeira Duarte entregue a obra totalmente finalizada no dia 20 de março.

Registro da semana passada, quando apenas uma base de sustentação tinha sido desmontada

 

Categorias
Atualidade

Impasse para a retirada de transformador em rua onde passará ônibus que atravessa a Ponte Hercílio Luz

Um enorme transformador, responsável por milhares de unidades consumidoras do Centro da Capital, acabou ficando no meio da via onde deveria circular o transporte coletivo que sai da Ponte Hercílio Luz.
A “unidade de transformação subterrânea” está localizada na esquina das ruas Francisco Tolentino e Pedro Ivo, ao lado do estacionamento, no entorno do Camelódromo.

A prefeitura já está fazendo as obras de adequação, como alargamento da rua, pavimentação e novo calçamento.

Porém, a Celesc ainda não tem planos para retirar o ‘trambolho’, já que aguarda que o município encaminhe o projeto elétrico da obra.

Objetivo da obra é que os ônibus consigam fazer a curva, vindos da Francisco Tolentino para entrar na Pedro Ivo e chegar no Terminal de Integração do Centro (Ticen).

Em dezembro, o Floripa Centro mostrou que a prefeitura teve que fazer um desvio no trajeto original do ônibus por causa do transformador.
Atualmente, o transporte coletivo segue pela Francisco Tolentino até o Camelódromo, onde faz o retorno, para posteriormente dobrar em direção ao Ticen.

O que diz a Celesc:
“A Celesc iniciou as tratativas junto à Prefeitura Municipal de Florianópolis para o deslocamento da unidade de transformação subterrânea (quiosque) localizada na esquina das ruas Pedro Ivo e Francisco Tolentino.
Por se tratar de uma obra complexa, esse tipo de deslocamento requer mão de obra especializada tanto para a elaboração de projeto, quanto para a sua execução e demandará um tempo diferenciado, situação já informada à administração do município.

Por ser um projeto de interesse de terceiros, a companhia informou também que os custos associados a esta obra serão de responsabilidade do interessado.
Atualmente, a Celesc aguarda a submissão do projeto a ser elaborado pela Prefeitura para dar continuidade ao processo (aprovação do projeto, contratação da empresa responsável pela Prefeitura e da execução).

A Prefeitura apresentou o projeto urbanístico e a Celesc aguarda ainda a apresentação do projeto elétrico.
As tratativas foram iniciadas em reuniões com os representantes da Celesc e da Prefeitura, porém, a solicitação deverá ser formalizada em ofício junto à companhia.

Quanto ao prazo para a realização da obra: isso depende da apresentação do projeto elétrico por parte da Prefeitura.”
O que diz a prefeitura:
O município afirma que já foi solicitada a retirada, tanto pela empresa de engenharia responsável pela obra quanto pela Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Categorias
Atualidade

Nos últimos 12 meses – Reciclagem de lixo aumenta 13% na Capital

Florianópolis está avançando cada vez mais na coleta seletiva.
Em 2019, a população da cidade separou 17,5 mil toneladas de resíduos, um acréscimo de 13% com relação ao ano anterior quando a reciclagem chegou a 15,5 mil toneladas.

Assim, foram 2 mil toneladas a mais em papel, plástico, metal, vidro e orgânicos compostáveis para os roteiros de coleta seletiva ou para os pontos de entrega voluntária e Ecopontos da Comcap.

Triadoras em ação (Divulgação Comcap)

Economia circular e agricultura urbana
Ao mudar o destino dos resíduos do lixo para a reciclagem, o cidadão promove a economia circular, com ganhos ambientais e sociais, e reduz custos públicos com aterro sanitário.

Os recicláveis secos são doados às associações de triadores, que vendem os produtos para a indústria.
Os resíduos orgânicos compostados servem para ajardinamento e hortas urbanas.

O material encaminhado para reciclagem permite ganhos sociais de R$ 8 milhões ao ano se for somado o que a Prefeitura de Florianópolis deixa de gastar com o transporte até o aterro e o valor revertido pelas 11 associações ao comercializar o material.

(Divulgação Comcap)

No ano passado, foram 13 mil toneladas de recicláveis secos doadas para associações de triadores que deixaram de custar R$ 2 milhões de aterro (R$ 161 a tonelada) e promoveram receitas de R$ 4,9 milhões na venda para a indústria (em média R$ 381 a tonelada triada e comercializada).

Coleta convencional ficou igual:
Por outro lado, a coleta convencional (rejeito) estacionou em 0%, interrompendo a tendência de alta entre 3% e 6% das últimos anos.
“Os dados demonstram que o cidadão tem participado do esforço Floripa Lixo Zero 2030 proposto pela Prefeitura de Florianópolis”, aponta o presidente da Comcap, Márcio Alves.
Ele explica que a coleta exclusiva de vidro no pontos de entrega voluntária aumentou 19% e a compostagem de orgânicos aumentou 135% em 2019.

(Divulgação Comcap)

Foram processadas 1,4 mil toneladas de restos de alimentos no Centro de Valorização de Resíduos da Comcap no Itacorubi, em parceria com Associação Orgânica, e trituradas 2,6 mil toneladas de podas.
Este ano será implantada a coleta seletiva de verdes (podas) nos domicílios e a coleta de orgânicos (restos de alimentos) por pontos e em grandes geradores, como condomínios residenciais e instituições como o Cepon, onde está sendo feita experiência piloto.
Também estão sendo adquiridos cinco caminhões compactadores com câmbio automático para a coleta seletiva.

(Divulgação Comcap)

(Com informações da Assessoria de Comunicação da Comcap)

Categorias
Reportagens Especiais

Após 270 anos sendo consumido pela população local, o berbigão está extinto no litoral de Florianópolis

Um dos moluscos mais tradicionais da Capital já não é encontrado nas águas do seu litoral.
Há quatro anos, os responsáveis pela Reserva Extrativista (Resex) Marinha do Pirajubaé informaram que o berbigão estava oficialmente extinto.

Foto: Pixabay

Com 17 hectares e localizada no mar frente ao bairro Costeira de Pirajubaé, no Sul da Ilha, a Resex foi a primeira reserva extrativista marinha do Brasil, criada em 1992, e a mais importante do Sul do país.

A causa para o sumiço do molusco é a soma de diversos fatores.
A começar pelo aterro para a construção da Via Expressa Sul, na década de 1990, que dragou 6 milhões de metros cúbicos de sedimentos da reserva extrativista.
Também se aponta para o excesso desenfreado na extração do berbigão, sem nenhuma fiscalização, e para a poluição das águas da Baía Sul.

Foto: divulgação PMF

Os açorianos que chegaram em Florianópolis a partir de 1748 ‘descobriram’ o berbigão e o incorporaram a sua alimentação.
Durante séculos abundou em todo o litoral.

Fotos: Billy Culleton

Mas, se antes era comida de pobre, atualmente é considerado uma iguaria.
Exemplo disso é o valor do quilo no Mercado Público da Capital: esta semana era vendido entre R$ 38 e R$ 45.
Agora, o molusco vem de Palhoça, Imbituba e São Francisco do Sul.
Assim, pelo fato de ser um dos alimentos mais tradicionais da cidade, em 1992, foi criado o Berbigão do Boca, que abre o Carnaval florianopolitano desde 2003.

Foto: divulgação Berbigão do Boca

Mas, infelizmente, o molusco para a preparação dos pratos da festa agora tem que ser ‘importado’, como consequência da desastrada intervenção do homem no nosso meio ambiente.

(A foto de abertura é do Pixabay)

Confira aqui outras reportagens do Floripa Centro

Categorias
Atualidade

Autorizado o trânsito de veículos particulares na rua que passa na frente da Ponte Hercílio Luz

Chegar na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz ficou mais fácil a partir desta semana.
Veículos particulares já podem circular pela Rua Jornalista Assis Chateaubriand, que liga a Felipe Schmidt à Alameda Adolfo Konder, passando na frente do monumento histórico até alcançar a Conselheiro Mafra.

A via estava fechada desde a reinauguração da ponte em dezembro e foi sendo liberada gradualmente para o transporte coletivo e carros oficiais.
O subcomandante da Guarda Municipal, Ricardo Souza, informa que o acesso também estará liberado nos finais de semana, quando não há trânsito de veículos sobre a ponte.

Até agora, quem transitava pela Felipe Schmidt e desejasse chegar à Conselheiro Mafra devia fazer o contorno pela Rua Almirante Lamego e passar por baixo da ponte.

Caminhão invade ponte
Por outro lado, está faltando uma fiscalização mais efetiva na circulação de veículos pela ponte.
Na terça-feira, 11, o Floripa Centro flagrou um caminhão de transporte de valores atravessando irregularmente o cartão postal.

Categorias
Atualidade

Restaurante da Capital indenizará cliente que quebrou dente com pedra na comida

Um restaurante de Florianópolis deverá pagar indenização de R$ 12 mil a um cliente que teve um dente quebrado ao mastigar uma pedra. O corpo estranho estava na comida servida no bufê do estabelecimento.
Ao valor indenizatório, fixado a título de danos morais e materiais, serão acrescidos juros e correção monetária devidos.

De acordo com os autos, o cliente almoçava com a esposa e o filho no momento do incidente.
Na ação, ele narra que fraturou seu dente pré-molar, com uma súbita inflamação no local. Por causa da lesão, teve de passar por tratamento odontológico e fazer uso de medicamentos. O autor pleiteou compensação de danos patrimoniais emergentes, lucros cessantes, danos morais e danos estéticos.

Em contestação, o restaurante alegou que o cliente já tinha uma infecção prévia no local, o que levou à quebra do dente.
Alternativamente, apenas para fins de argumentação, pediu o reconhecimento somente do prejuízo material e que o valor fosse razoável ao caso concreto e proporcional às condições financeiras das partes.

Uma funcionária do estabelecimento, ouvida como informante, afirmou que uma auxiliar fazia a separação dos alimentos servidos, sem possibilidade de a comida servida no bufê ter a presença de algum corpo estranho.
Outra testemunha disse frequentar o ambiente duas vezes por semana há dez anos, sem nunca ter encontrado algum objeto estranho na comida.

Em atenção ao caso, a Justiça observou que o Código de Defesa do Consumidor impõe ao fornecedor o dever de evitar que a saúde e a segurança do consumidor sejam colocadas em risco.

Conforme destacado na sentença, o cliente juntou ao processo exame de tomografia, atestados médicos, notas fiscais e fotos que comprovam a existência de “fratura longitudinal envolvendo a coroa e a raiz do dente 14, sendo indicada sua extração enxertia óssea alveolar e implante”.

O estabelecimento, por sua vez, não se desincumbiu do ônus de provar a existência de fato contrário ao direito do autor.

Na sentença, a magistrada observa que o restaurante poderia ter comprovado nos autos a rotina de higiene dos produtos, fotos do local de armazenamento e preparo dos alimentos, comprovantes das marcas utilizadas, o que atestaria a qualidade da matéria-prima utilizada e a higidez de sua preparação.
Isso, no entanto, não ocorreu.

Além das despesas com o tratamento e exames, a Justiça verificou que o serviço falho prestado gerou ao cliente consequências como uma cirurgia dental complexa, instalação de coroa provisória com hastes e, após seis meses, montagem de coroa provisória sobre implante, manipulação gengival e montagem da coroa definitiva de porcelana sobre o implante.

“Ora, considerando tudo isso, são cristalinos os sofrimentos e dores suportados pela parte autora, os quais ultrapassam, e muito, o limite do mero aborrecimento e repercutem diretamente em sua esfera personalíssima”, conclui a sentença.

Assim, o dano moral foi fixado em R$ 4 mil, enquanto o dano material foi definido em R$ 8 mil, com base nos custos do tratamento.
Os danos estéticos, por outro lado, não foram reconhecidos porque o dente foi plenamente substituído e não houve deformidades permanentes.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/SC e fotos do Pixabay)

Categorias
Agendas

Bisneta de Anita Garibaldi chega à Capital para homenagem pelo bicentenário do nascimento da heroína catarinense

O jardim do Palácio Cruz e Sousa, sede do Museu Histórico de Santa Catarina, receberá uma muda da “Rosa de Anita”, uma flor híbrida criada na Itália em homenagem à catarinense Anita Garibaldi.
O plantio será na segunda-feira, 17, às 17h, e contará com a presença de Annita Garibaldi, bisneta de Anita e Giuseppe Garibaldi.
Ela é nascida na França, tem 77 anos e mora em Roma.

Annita estará em Santa Catarina a partir desta quarta-feira, 13, quando participará também do plantio de rosas nos municípios de Anita Garibaldi, Lages, Curitibanos e Garopaba.
A ação integra o calendário comemorativo do bicentenário de nascimento de Anita Garibaldi, que se estenderá até 2021.

Administradora do Museu Histórico de SC, Lena Peixer, mostra o local exato onde será plantada a muda da ‘Rosa de Anita’

Rosa de Anita
O híbrido-símbolo das comemorações foi criado pelo botânico italiano Giulio Pantoli, que se inspirou na figura de Anita Garibaldi para desenvolver a rosa.
Na Itália, os direitos de reprodução da rosa estão com o Museu Renzi, que franqueou autorização para que o Instituto Cultural Anita Garibaldi (CulturAnita) pudesse clonar e distribuir o híbrido no Brasil e na América do Sul.
Os brotos foram trazidos no final de 2018 para o Brasil e adaptadas à realidade climática do país pelo botânico Leonardo Borges, de Laguna.
Em agosto, foram iniciados os plantios das primeiras rosas geradas em Imbituba, Laguna e Tubarão.

Árvore genealógica
Por ocasião da visita de Annita a Curitiba, o jornal Gazeta do Povo fez uma reportagem na qual mostra que a bisneta da heroína traçou a árvore genealógica da família.
“Ela é filha de Sante Garibaldi que, por sua vez, é filho de Ricciotti.
Este último é o quarto filho do casal Giuseppe e Anita e também foi um general italiano. O pai de Annita Garibaldi Jallet teve 13 filhos, 10 deles chegaram à idade adulta. Annita é a única filha mulher viva.”

A francesa Annita Garibaldi Jallet (Cortesia Associazione Nazionale Case della Memoria)

Onde nasceu a heroína catarinense?
De acordo com o jornal, a polêmica sobre onde Ana Maria Ribeiro, a Anita Garibaldi, nasceu continua existindo. “A data é precisa, mas o lugar não”, explicou a bisneta. “O certo é dizer que ela nasceu em Santa Catarina, mas não se sabe se é em Laguna ou em Lages”.

Ela chegou a pesquisar a origem da família da bisavó, mas não conseguiu chegar a uma conclusão. “O pai e a mãe eram portugueses”, conta. “Ele chegou a Santa Catarina por São Paulo; ela veio direto dos Açores, em Portugal. Ambos se conheceram em Lages e depois mudaram para Laguna. Em um dos municípios tiveram Ana Maria.”

Confira aqui outras reportagens do Floripa Centro

Categorias
Reportagens Especiais

Lembrança de um ato de vandalismo – Placa de repúdio, provisória, permanece na Praça XV desde 2013

Por Billy Culleton

O que fazer com uma placa que ocupa um lugar nobre no meio da Praça XV de Novembro e que repudia a destruição da memória local ocorrida em 2013?
O objeto do manifesto foi resolvido um ano depois, mas a chapa de metal continua no local até hoje (atualização março 2021).

Tudo começou em agosto de 2013 quando os bustos de quatro personalidades históricas catarinenses desapareceram da praça: o poeta Cruz e Sousa, o pintor Victor Meirelles e os jornalistas Jerônimo Coelho e José Boiteux.

Em sentido horário, os bustos de Jerônimo Coelho, José Boiteux, Cruz e Sousa e Victor Meirelles. Ao centro, a placa de repúdio.

– “Por que você está fazendo essa reportagem? Está querendo tirar a placa daí? Aquilo é um marco histórico da cidade!”, responde irritado ao Floripa Centro, o idealizador da homenagem, Edy Leopoldo Tremel, de 91 anos.
– “A placa acaba confundindo as pessoas. É necessário transferi-la para algum museu ou local onde fique arquivado, pois faz parte da memória da Capital”, diz a gerente de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Superintendência de Serviços Públicos (Susp), Marilaine Schmitt.

Vídeo mostra ação de uma única pessoa
Na época, a população e o poder público demoraram 10 dias para perceber o sumiço dos bustos que ficavam em cima de colunas de granito, em volta do monumento aos Voluntários da Guerra do Paraguai.

Quando as câmaras de segurança foram consultadas, verificou-se um homem levando uma das esculturas (não havia visão completa de toda a área).
O vândalo, que provavelmente tenha vendido os cerca de 100 quilos de bronze (somado o peso dos quatro bustos), nunca foi identificado.

Revolta e novos bustos
Em todas as esferas da sociedade houve uma imediata repulsa ao furto.
A administração municipal prometeu refazer os bustos, o que aconteceu cerca de um ano depois, em setembro de 2014.
A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) foi mais ágil e recolocou uma nova escultura do seu patrono, Jerônimo Coelho, em maio daquele ano.

Confraria instala placa de repúdio
Porém, a confraria Senadinho e a Associação Amigos da Cidade saíram na frente e, em outubro de 2013, colocaram uma placa de 30cm por 42cm.
Nela, repudiavam o ato de vandalismo, ressaltavam a memória do ilustres catarinenses e terminavam com uma sugestão.
“Recuperados ou não os bustos furtados, estamos propondo que, neste local, seja erguido um majestoso arco, com arquitetura robusta, em relevos artísticos, com as efígies em memória dos insignes catarinenses”.

A mensagem é assinada pelo presidente do Senadinho, Edy Tremel, e pelo secretário da ‘entidade’ Luiz Gonzaga Galvão.

Placa deve ser retirada, diz Prefeitura
A instalação da placa, em cima de uma pedra doada pela Pedrita, foi aprovada pela prefeitura em caráter temporário. “Eles deveriam retirá-la, depois. Como não o fizeram, o município terá que fazê-lo”, afirmou em 2020, a então gerente da Susp, Marilaine Schmitt.

Resumo da ópera‘: os bustos estão nos seus lugares originais, a um custo médio de R$ 15 mil cada um, a proposta de erguer um ‘majestoso arco’ não foi levada adiante e a placa permanece firme ao lado dos ilustres catarinenses.

Agora, caberá ao poder público municipal decidir pela permanência ou não da placa de repúdio.

O que está escrito na placa:
O senatus populusque florianópolitanus – Senadinho – e a Associação dos Amigos da Cidade, aliados ao clamor público, vêm manifestar seu mais veemente repúdio ao ato de vandalismo que, nesta Praça, culminou com o desaparecimento dos bustos de Jerônimo Coelho, José Boiteux, Cruz e Souza e Victor Meirelles.

Apesar do duro golpe sofrido pelo patrimônio histórico e cultural da sociedade catarinense, jamais se conseguirá apagar da memória do povo, o vulto dos seus mais ilustres representantes nas diversas áreas do saber e da arte humanas, pelo contrário, eles permanecem intocáveis, incólumes na lembrança de um povo que ama e respeita as suas tradições.

NOTA: Recuperados ou não os bustos furtados, estamos propondo que, neste local, seja erguido um majestoso arco, com arquitetura robusta, em relevos artísticos, com as efígies e em memória dos insignes catarinenses.

Florianópolis, SC, 11 de outubro de 2013

Luiz Gonzaga Galvão – Secretário Geral

Edy Leopoldo Tremel – Presidente Vitalício

Recado claro
Na tarde do último sábado, 8, um casal foi flagrado por esta reportagem lendo a placa.
Questionado se compreendia o recado, Cassiano Roggia releu a placa e, após alguns segundos refletindo, respondeu: “roubaram os bustos, é isso? Mesmo que os tenham recolocados, acho que vale ter a placa para saber da história”, disse o gaúcho de Santa Maria, que mora em Florianópolis há seis meses na companhia da mulher, Maria Clara Paranhos.

O que é o Senadinho?
A confraria “Senatus Populusque Florianopolitanus” (“Senado Popular Florianopolitano”) foi criada em 1979, em referência a uma célebre figura da cidade, Alcides Hermógenes Ferreira.
Assíduo frequentador do Café Ponto Chic (também chamado Senadinho), no Calçadão da Felipe Schmidt, ele estava sempre elegantemente vestido e era chamado de senador.

Categorias
Atualidade

Cinco curtas do final de semana em fotos – Varal de exportação, falta de hipocondríaco e mais…

Varal paraguaio
Depois da chuva, os comerciantes do Camelódromo decidiram secar os tapetes internos nas grades de proteção de pedestres, na frente do Terminal de Integração do Centro.

Muita farmácia para pouco hipocondríaco
O Brasil tem o maior número de farmácias do mundo. Exemplo disso está na Avenida Mauro Ramos, cruzamento com a Avenida Hercílio Luz. Em menos de 100 metros, havia quatro farmácias. Uma, do outro lado da via, fechou recentemente, mas as outras três permanecem firmes.

Visite a outra praça!
Na Praça Getúlio Vargas, conhecida como Praça dos Bombeiros, a empresa que adotou a área recomenda visitar outra área de lazer, no Morro do Monte Serrat, a 3 km. Também cuidada pela WOA.

Proteção das margaridas
Nesta semana de chuva em Florianópolis, para evitar ficar ensopado, vale a dica das margaridas da Comcap.

Cerveja como alternativa à crise
Várias horas antes dos ensaios das escolas de samba, dezenas de vendedores de cerveja já garantem seus lugares no entorno da Praça XV.

Sair da versão mobile