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Criado um canal exclusivo para denunciar o lançamento irregular do esgoto em Florianópolis

Diante da suspeita de que um restaurante, comércio ou residência não está tratando adequadamente o esgoto você pode acionar o poder público de forma simples.
A programa “Floripa se liga na rede” disponibiliza um canal na internet para efetuar a denúncia.

Acessando este link o cidadão preenche um breve formulário com os dados pessoais (a identidade do denunciante é mantida sob sigilo) e, em seguida, descreve o local onde haveria alguma irregularidade  e marca uma das sete opções que aparecem.
Confira:

Em dois meses, foram 303 inspeções no Centro
Desde o final de novembro, o “Floripa se liga na rede” realizou 303 inspeções em imóveis do Centro da Capital, entre edifícios residenciais e comerciais de grande porte, hotéis, escolas, restaurantes e casas.
Outros 818, receberam comunicado para agendar a inspeção do programa.
Os números são expressivos porque os fiscais realizam testes com corante em cada ponto hidráulico do imóvel, fazendo um pente-fino das ligações sanitárias.
Assim, a depender do porte do edifício, os pontos testados – pias, tanques, ralos e vasos sanitários – podem ultrapassar a centena, com a vistoria tomando um dia todo da equipe técnica do programa.

Problemas em 90% dos imóveis
É um trabalho metódico que está constatando volume considerável de irregularidades nas proximidades da Beira-Mar Norte: esgoto conectado à rede pluvial, ausência ou subdimensionamento de caixa de gordura, caixa de gordura sem sifão e água pluvial conectada à rede de esgoto, entre outras inadequações.

Atualmente, mais de 90% dos imóveis do Centro apresentam algum tipo de problema relacionado a esgoto.

A taxa tende a diminuir com o tempo: alguns moradores já realizaram as obras de adequação dentro do prazo e estão agendando o retorno do Se Liga para comprovar que agora estão regulares.

Assim, de acordo com a Prefeitura de Florianópolis, cumpre-se o objetivo principal do programa: não apenas fazer o diagnóstico, mas alertar o morador sobre a dimensão do problema causado pelo esgoto irregular e lhe dar a oportunidade para regularizar, com prazo e orientação técnica gratuita, as ligações sanitárias do seu imóvel.

A lista dos profissionais habilitados para regularizar esgoto
No site do “Floripa se liga na rede” há uma lista de 54 profissionais que realizaram um curso que os habilitou a fazer a ligação de esgoto do imóvel à rede pública da Casan.

Eles receberam aulas teórica e prática sobre normas e procedimentos para a correta ligação do imóvel à rede de esgoto e, ao final, foram credenciados pela Caixa Econômica Federal para prestarem serviço aos usuários do cartão de crédito ‘Se liga na rede’.

(As fotos são divulgação do programa Se liga na rede)

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Agendas

Duas obras diferentes – Inauguração do Largo, neste sábado, não inclui antigo prédio da Casa da Alfândega

Engana-se quem pensa que a revitalização do Largo da Alfândega, que será entregue pela prefeitura neste sábado, 8, abrange o edifício que sediou a Alfândega da Capital até 1964.
A reforma do prédio, que faz parte de outra licitação, deve ser concluída até maio deste ano.
As obras começaram em maio de 2019, nove meses depois do início da revitalização do Largo.

A restauração do prédio de dois pisos está orçada em R$ 4,7 milhões, com recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do PAC Cidades Históricas.

A renovação interna e externa da Casa da Alfândega inclui telhado, reboco, argamassa, fiação elétrica e pintura.

História da Alfândega
Com 1,3 mil metros quadrados, o prédio em estilo neoclássico foi inaugurado em 29 de julho de 1876, pelo então presidente da província de Santa Catarina, Visconde de Taunay.

Registro de 1890 (Acervo IHGSC)

Confira, aqui, dez fotos da edificação, desde 1890

A Alfândega foi construída pelo Governo Imperial para funcionar como posto de arrecadação de impostos das mercadorias que chegavam no porto da cidade.
A edificação substitui a primeira alfândega, que se localizava ao redor da atual Praça XV, e que foi destruída por uma explosão em 1866.
Em 1964, a alfândega encerrou as atividades juntamente com o fechamento do porto na Capital.

Revitalização total do Largo
A reforma do Largo da Alfândega contempla uma área de 13 mil metros quadrados, incluindo trechos das ruas Deodoro e Conselheiro Mafra, e recebeu investimentos de R$ 9,5 milhões, sendo a maior parte dos recursos proveniente do Iphan.

No local, as pessoas poderão lembrar do tempo em que o mar batia no muro histórico construído entre os anos de 1876 e 1912 e que passava em frente à antiga Casa da Alfândega, o qual foi encoberto pelo Aterro da Baía Sul, no início dos anos 1970.

É que durante as obras parte do muro foi reencontrado após escavações e optou-se por deixar 65 centímetros de sua altura exposto à contemplação pública.

Registro da década de 1930 mostra o muro que existia na frente do prédio (Acervo IHGSC)

Para tanto, três dos cinco espelhos d’água concebidos para fazer menção ao mar irão de encontro ao muro, que foi restaurado seguindo as características originais de época.

Próximo dali, um espaço coberto com estrutura metálica entrelaçada faz referência à tradicional renda de bilro açoriana, tendo como ponto a tramóia, criada na Ilha de Santa Catarina. E, em dias de sol, a cobertura fará sombra em forma de renda.
O descanso também estará garantido em decks de madeira com bancos de concreto com assentos e coberturas igualmente em madeira e iluminação artística no nível do piso, em árvores que integram o paisagismo e nos espelhos d’água que, por sua vez, terão esguichos.
Tudo isso permitirá a utilização do Largo da Alfândega com conforto e segurança também no período noturno.

Na remodelação, foi demolido o posto policial e as lojinhas de artesanato, entre a Rua Arcipreste Paiva e a Avenida Paulo Fontes, e construídas duas novas edificações, compostas por dois módulos.

Elas abrigarão duas lanchonetes, posto policial, floricultura, lojas de artesanato indígena e de cerâmica, sanitários públicos masculino e feminino e centro de atendimento turístico.
O funcionamento do comércio ainda depende do processo de licitação em andamento.

Confira aqui outras reportagens do Floripa Centro

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Atualidade

Arrecadação de Florianópolis com o IPTU deverá chegar a R$ 300 milhões em 2020

A maioria dos florianopolitanos decidiu aproveitar o desconto de 20% no pagamento à vista do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano.
Graças a isso, o caixa da Prefeitura da Capital teve um reforço de R$ 188 milhões já nos primeiros dias de janeiro.

A esse valor devem somar-se cerca de R$ 110 milhões que, segundo o secretário municipal da Fazenda, Constâncio Maciel, serão pagos pelos contribuintes até o final do ano por meio do parcelamento.
A arrecadação com o pagamento à vista cresceu 12% em comparação a 2019, quando foram pagos, nessa modalidade, R$ 167 milhões.

Para Maciel, o incremento tem uma explicação. “Quando o cidadão percebe que o dinheiro do seu imposto está sendo aplicado em seu benefício, e isso fica claro com as inúmeras obras que estamos fazendo, ele se sente mais motivado para pagar”.
Lembrando que, neste ano, o imposto sofreu um reajuste de 2,54%.

A prefeitura espera arrecadar mais R$ 93 milhões com a Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS), cuja cota única vence em 5 de março e não tem nenhum desconto (também pode ser parcelado em 10 vezes, sem juros).

Ao todo, foram lançados 376 mil carnês de IPTU e 240 mil do TCRS.

O total arrecadado com o tributo em 2019 chegou a R$ 282 milhões.

Desconto de 10% até amanhã
Além do pagamento à vista até 6 de janeiro, o calendário do IPTU de 2020 prevê desconto de 10% para quem pagar até esta quarta-feira, 5, e de 5% para quitação no dia 5 de março.

Já o contribuinte que optar pelo pagamento parcelado, deverá quitar o valor até o dia 5 de cada mês ou no dia útil posterior.

Entenda o imposto
O IPTU é a taxa paga sobre um imóvel ou terreno e faz parte das três receitas que compõem a arrecadação do município, junto com o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e o Imposto sobre a Transmissão de Bens Inter-Vivos (ITBI).

O imposto tem percentuais constitucionais, como 15% que deve ser destinado à saúde e 25% para a educação. Esse é um percentual mínimo, não o teto de investimento.

O tributo vai para o caixa do tesouro municipal, para cobrir as despesas do município, como salários de funcionários, obras e manutenção de programas.

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Histórias do Centro

Prédio de um dos mais antigos cinemas de Florianópolis será a nova sede do Pró-Cidadão e Procon

Por Billy Culleton

O Pró-Cidadão estará mais acessível à população a partir de junho, quando será transferido da Avenida Mauro Ramos para um prédio no centro histórico da Capital, na Rua João Pinto, a 200 metros da Praça XV.
O novo espaço é um imóvel da década de 1930 e que, por 60 anos, foi usado como cinema.
Imóvel sediou três cinemas
O início do século 20 foi marcado pela popularização dos cinemas de rua em Florianópolis.
Nesse contexto, começam a ser construídas as primeiras edificações específicas para a projeção de filmes.

Rua João Pinto na década de 1940 (Imagem do IHGSC)

A primeira foi a do cinema Cassino, localizado na Praça 15 de Novembro, que teve a sessão inaugural no dia 9 de julho de 1909.
Antes, apenas o atual Teatro Álvaro de Carvalho passava filmes na Capital (a primeira vez foi no ano de 1900).

O Cine Imperial, na Rua João Pinto, Nº 156, foi inaugurado em 4 de setembro de 1932¹.
A moderna sala inclinada tinha 340 lugares e contava também com foyer (espécie de antessala) e bomboniere.

Pintura de Átila Alcides Ramos mostra entrada da sala

O Imperial fechou em 1970 e o prédio se transformou numa fábrica de sabão².
Na década de 1980 reabriu como Cine Coral e, depois como Cine Carlitos, fechando na década de 1990.

Rua João Pinto na década de 1980 (Imagem do IHGSC)

Eram exibidos filmes de todos os tipos e estilos, mas os de faroeste se transformaram nos maiores sucessos de público.

Duas fachadas, em ruas diferentes
O edifício de dois andares atravessa toda a quadra, até a Rua Antônio da Luz, e suas características originais se perderam com o tempo.
A fachada principal, na João Pinto, tinha uma ornamentação rebuscada, descreve a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina, Adriana de Lima Sampaio, no artigo ‘Inventário e memória: cinemas de rua em Florianópolis’ (2013).

O prédio foi ocupado pela última vez pelas Lojas Milium

A fachada dos fundos, que dava para o mar, era bem mais singela que a principal, mas ainda assim apresentava uma arquitetura digna e que se harmonizava com as edificações vizinhas.

Rua Antônio da Luz, frente ao Terminal Urbano

O interior da sala tinha uma decoração efusiva e a saída do público, após o término do filme, podia dar-se por ambas as ruas, acrescenta Sampaio.

Preço do aluguel quase duplica por causa da reforma do prédio
Atualmente, o edifício encontra-se bastante danificado, com precárias instalações elétricas e hidráulicas, além de avarias estruturais.
Por isso, o prédio deverá passar por uma reforma geral custeada pelo proprietário, que seguirá um moderno projeto arquitetônico concebido pela administração municipal.

Novo Pró-Cidadão: fachada da Rua João Pinto (Divulgação PMF)
Novo Pró-Cidadão: fachada da Rua Antônio da Luz (Divulgação PMF)

Em até seis meses, a prefeitura receberá o imóvel pronto para o imediato atendimento do público, com toda a estrutura necessária, incluindo ar condicionado e mobília.
O local também sediará as instalações do Procon de Florianópolis, que se encontra na Praça 15, perto dos Correios.

O aluguel do prédio para as duas repartições será de R$ 39 mil (hoje, paga-se R$ 75 mil pela locação dos dois imóveis).
Inicialmente, o valor proposto pela Imobiliária Giacomelli era de R$ 20 mil mensais.

Interior do Pró-Cidadão (Divulgação PMF)

O incremento no preço do aluguel é justificado, segundo o prefeito Gean Loureiro, pelas novas condições de negociação: a prefeitura terá à disposição um prédio completamente reformado, com instalações específicas para o atendimento do público, incluindo total acessibilidade e todo o mobiliário, sem nenhum custo extra para a gestão municipal.

Nos cinco anos de contrato, a prefeitura garante que economizará R$ 2,1 milhões, levando em consideração a diferença entre os R$ 75 mil pagos atualmente e os R$ 39 mil do futuro aluguel, que começará a ser desembolsado quando o imóvel for entregue reformado.

A nova sede do Pró-Cidadão e do Procon também trará um novo impulso para a região Leste do Centro que, nos últimos anos, tem visto minguar a presença da população, afetando principalmente o comércio local.

Referências bibliográficas:
¹ Livro “Cinemas (de rua) de Floripa”, de Átila Alcides Ramos, professor e artista plástico (2018).
² ‘Inventário e memória: cinemas de rua em Florianópolis’, Adriana de Lima Sampaio, pesquisadora da UFSC (2013)

A foto de abertura é do arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC)

Matérias relacionadas:
Mais perto da população – Pró-Cidadão será instalado no centro histórico (Junho/2019)

 

 

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Parte mais charmosa – Concluída estrutura ondulada que homenageia a renda no Largo da Alfândega

Uma das etapas mais complicadas da revitalização do Largo da Alfândega, no Centro da Capital, foi concluída esta semana.
Os operários conseguiram instalar a estrutura metálica ondulada que representa a renda de tramoia, uma das mais tradicionais atividades da cidade, herança da cultura açoriana.
A reforma de toda a área de 14 mil metros quadrados (1,4 campo de futebol) começou em agosto de 2018 e tem previsão para ser entregue à população nas próximas semanas.

Pelo fato de os blocos metálicos serem ondulados, a colocação apresentou um maior grau de dificuldade, já que ao soldá-los as vigas de sustentação acabavam trabalhando.

O projeto de revitalização, que custará R$ 9 milhões, prevê decks de madeira, bancos de concreto e iluminação no nível do piso, além de lanchonetes, banheiros e bicicletário.
Também haverá lojas de artesanato, floricultura, posto policial e de informações turísticas.

Confira o vídeo da Prefeitura de Florianópolis sobre como ficará o Largo da Alfândega:

(Atualização da noite de 31/2: a matéria original fazia referência à renda de bilro, quando o correto é renda de tramoia)

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Atualidade

Pedestres e ciclistas – Travessia da Ponte, neste final de semana, só pelas passarelas laterais

Se você for visitar a Ponte Hercílio Luz neste final de semana, lembre que a pista de rolagem, por onde passam os veículos, estará aberta somente até o vão central.
Não será possível atravessar até o outro lado, por aí.
A travessia Ilha-Continente (e vice-versa), só pelas passarelas laterais.

Pedestres poderão chegar até o início do vão central, onde estão as colunas principais

O motivo, segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura, é isolar a área enquanto a obra segue em andamento, para garantir a segurança dos visitantes e conservar o patrimônio público.

Assim, a pista central poderá ser acessada pelas cabeceiras insular e continental somente até o início do vão central.

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Reportagens Especiais

A Ponte Hercílio Luz em comercial nacional – Montadora aproveita notoriedade da obra para promover caminhonete

A Volkswagen saiu na frente e aproveitou para ser a primeira empresa a usar a renovada fama da Ponte Hercílio Luz para fazer um comercial.
Na manhã desta quarta-feira, 29, a montadora gravou cenas para promover a venda da caminhonete Amarok.Outras imagens do veículo serão feitas em São Paulo, na próxima semana.
O comercial será divulgado nacionalmente na televisão e reproduzido nas mídias sociais.

A gravação acabou prejudicando o início das atividades das linhas de ônibus que começariam a atravessar a ponte naquele dia.
O transporte coletivo estava previsto para passar às 5h, mas só conseguiram iniciar o trajeto às 7h20min.

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Agendas

Marcenaria, serralheria, roupas e joias – Oficina no Centro ensina ‘pessoas comuns’ a produzir qualquer peça

Branded Content*

Fabricar os próprios objetos causa uma sensação indescritível, de satisfação e orgulho.
O sentimento é consensual entre aqueles que constroem um pequeno armário, uma cristaleira ou um simples banquinho.

E isso está ao alcance de todos no Centro de Florianópolis, na Oficina Garapuvu.
A instituição oferece diversos cursos, entre eles, de marcenaria e serralheria, que podem durar apenas um dia ou até quatro meses.
E você não precisa ter conhecimento prévio. Qualquer um pode começar do zero.

A Garapuvu tem parceria com a escola de artes e afazeres LAB74, com sede em São Paulo e que disponibiliza professores para os cursos mais longos.
Na oficina existem todos os equipamentos e ferramentas necessárias para produzir ou reformar qualquer peça de marcenaria e serralheria.

INSCREVA-SE E GANHEI 10% DE DESCONTO EM TODOS OS CURSOS.
PARA ISSO, DEVE FALAR QUE VIU A PROMOÇÃO NO FLORIPA CENTRO!!

A idealizadora:
Formada em Design Industrial pela Udesc, Camila Baratieri instalou a Oficina Garapuvu, no Centro, em maio de 2019, após uma experiência de três anos numa pequena oficina na garagem de sua casa, na Lagoa da Conceição.

A iniciativa está baseada em duas virtuosas convicções existenciais: possibilitar que as pessoas tenham satisfação pessoal de criar e produzir uma peça única e também promover a cultura do conserto, para evitar o descarte.
“Naturalmente, as pessoas têm uma criatividade incrível e aqui damos a oportunidade de expressá-la, tornando realidade a produção de algo. Para isso, oferecemos um espaço com todas as ferramentas e uma orientação especializada”.

Os cursos se baseiam no conceito da autoconstrução. Quem executa o projeto, a peça, é o aluno. “A ideia é justamente começar e terminar a peça, tudo com muita qualidade”.

Os próximos cursos:

– Domingo, 9 de fevereiro – Introdução à Marcenaria para Mulheres:
São seis horas de curso (entre 10h e 18h), com intervalo de uma hora para o almoço.
Neste curso a aluna consegue ter noções básicas de marcenaria para construir pequenos objetos ou fazer reparos nos móveis de casa.
O objetivo é que a aluna saia do curso não só com um objeto feito pelas suas próprias mãos, mas também com o conhecimento e confiança necessários para se aventurar em outros projetos de marcenaria.
Link para inscrição: http://tiny.cc/v3dyiz
Custo: R$ 200 (lembre-se de pedir o desconto oferecido de 10% pelo Floripa Centro!).

– Domingo, 16 de fevereiro – Workshop “Construa seu banquinho”:
Este curso inicia com uma base teórica para se inserir no universo da marcenaria e depois passa para a parte prática, onde coloca-se a mão na massa para construir um banquinho versátil feito em madeira de pinus (material incluso no valor do curso).
São seis horas de curso (entre 10h e 18h), com intervalo de uma hora para o almoço.
Link para inscrição: http://tiny.cc/9vfajz
Custo: R$ 250 (lembre-se de pedir o desconto de 10% oferecido pelo Floripa Centro!).

– Acesse o site do LAB74 (https://www.lab74.com.br/floripa) para garantir sua vaga nos próximos cursos.

– Em janeiro, começaram os cursos de Marcenaria Básica e de Serralheria e Marcenaria, que vão até maio, com turma cheia.

Como funcionam os outros cursos:

– Projeto e Marcenaria Básica (quatro meses, ministrado pelo LAB74):
Para começar, o aluno deve chegar com uma ideia, uma ‘necessidade e um desejo’, de construir um móvel.
Nas primeiras aulas trabalham-se os conceitos de uso das ferramentas e, na sequência, busca-se aperfeiçoar o design do produto.
O passo seguinte é colocar a ‘mão na massa’ e começar a fabricar a peça desejada, que pode ser uma escrivaninha, armário, bancada de cozinha, cristaleira ou estante.
E tudo, logicamente, com o auxílio dos professores.
As aulas acontecem uma vez por semana, com duração de quatro horas, ao longo de quatro meses.
O objetivo é o entendimento de processos conceituais e materiais, a fim de dar autonomia ao aluno para continuar trabalhando por conta própria.
Os cursos têm em média 12 alunos.
Custo: R$ 2.100 (parcelado em até cinco vezes).

– Serralheria e Marcenaria (quatro meses, ministrado pelo LAB74):
O curso oferece ao aluno uma abordagem ampla na utilização de diversos materiais e técnicas para a construção de uma peça de mobiliário autoral.
Inicialmente mostra-se a utilização de máquinas grandes, estacionárias e de bancada, além de processos mais especializados.
O objetivo principal é o entendimento conceitual, prático e teórico, despertando o interesse do indivíduo para o raciocínio projetivo e executivo de um objeto em madeira e metal.
Custo: R$ 2.100 (parcelado em até cinco vezes).

– Curso ‘Bike de Metal’ para construção de bicicletas (quatro meses, ministrado pelo LAB74):
O curso ensina os conceitos básicos de desenho, geometria para construir a sua bicicleta.
O aluno faz todas as etapas de desenho e construção de um quadro de bicicleta com escolha do aro 20 ao 29.
Apresentação de modelos, equipamentos, geometrias, acessórios, projeto de concepção, detalhamento, especificação, plano de corte fazem parte das etapas de projeto.
Soma-se ainda uma visita externa a fornecedores de peças e componentes.
Custo: R$ 2.100 (parcelado em até cinco vezes).

Pioneirismo do LAB74:
A escola LAB74 é pioneira no Brasil neste tipo de curso presencial conhecido como ‘Faça você mesmo’.
Além de Florianópolis, há escolas em São Paulo e Recife, e ações itinerantes no país inteiro (Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Curitiba e Itajaí).

A instituição tem como filosofia montar as unidades em regiões centrais das cidades por ‘gostar da energia que esses lugares têm’, além da facilidade de acesso para todo tipo de público.

O investimento vale a pena?
Os cursos de quatro meses custam R$ 2.100 (tem desconto de 10% para o leitor do Floripa Centro!).
Para alguns, esse valor pode parecer alto. Mas Camila esclarece.
“Se pensar que, no final do curso, além do conhecimento adquirido para toda a vida, você poderá levar para casa um móvel novo, exclusivo e adequado para suas necessidades, o custo é absolutamente razoável. Compare o preço de mercado da peça que irá produzir e confirmará essa tese”.
O material utilizado, que será escolhido pelo aluno com a ajuda dos professores, custa em média R$ 400.

A satisfação pessoal do aluno:
Em 2019, Célio Oliveira decidiu dar uma guinada na sua vida para levar a cabo o sonho de soltar a imaginação e começar a criar objetos.
Com 37 anos, alugou o seu restaurante na Praia dos Ingleses e iniciou o curso de marcenaria na Garapuvu.
Após produzir pequenas peças, agora está construindo um roupeiro para sua casa, usando a estrutura da oficina.

Segundo ele, é fantástica a experiência de fazer coisas com as próprias mãos. “Não tem nada mais prazeroso que você olhar para sua peça e dizer: fui eu que produzi, está incrível. Eu sei fazer isso e outras coisas também!”.

Você mora num apartamento e não tem espaço para fazer barulho e sujeira?
Na Garapuvu, também é possível alugar o espaço e os equipamentos e ferramentas para executar projetos pessoais de marcenaria (R$ 15 a hora) e de serralheria (R$ 20 a hora).

Serviço:
Endereço: Rua Crispim Mira, 124 – Centro, Florianópolis
Contato: www.instagram.com/oficina.garapuvu/
Telefone e Whatsapp: (48) 99849-1033

(As imagens são da fotógrafa Lucy Hallak)

* Branded Content Floripa Centro:
– Esta é uma reportagem publicitária.
– Um texto jornalístico, com informações de interesse geral, porém, patrocinado pela empresa, que é o foco da matéria.
– Esta é uma maneira de rentabilizar o Portal Floripa Centro, para que possamos continuar oferecendo, de forma gratuita, notícias de interesse público sobre a região central da Capital de SC.
– Agradecemos o apoio e pedimos aos nossos leitores que, dentro do possível, prestigiem estas empresas, repassando as informações para seus contatos.

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Cinco curtas do final de semana em imagens – Pressão para acolher morador de rua, gambiarra chique e mais…


Mobilização pela população de rua
Um prédio público abandonado há oito anos no Centro da Capital foi abraçado simbolicamente por cerca de 200 pessoas, no sábado pela manhã.
O objetivo foi reivindicar um espaço para o acolhimento e a valorização social da população em situação de rua.
Liderados pelo Padre Vilson Groh, o grupo se reuniu em torno da antiga sede da Procuradoria da República em SC, na Rua Bulcão Vianna, ao lado do Instituto Estadual de Educação.
“É necessário um espaço digno que permita desenvolver a autonomia das pessoas que moram nas ruas desta cidade”, disse o Pe. Vilson, acrescentando que foi elaborado, junto com ONGs e empresas privadas, um projeto específico para criação de um centro de convivência .


Um ‘lucrinho’ a mais
Após décadas em funcionamento, uma lanchonete no entorno do Terminal Rita Maria decidiu se modernizar.
A banca, que trabalha com preços populares para uma clientela mais humilde (duas coxinhas e um suco por R$ 5,00), cobra um acréscimo pelo uso do cartão: R$ 0,50, no débito, e R$ 1,00, no crédito.
(Atualização do dia 28/1: leitor alerta que cobrar preços diferenciados para pagamento em cartão é autorizado desde dezembro de 2017. Assim, fica a foto, mas saem os alertas de ilegalidade, aventados aqui)


Gambiarra top
O parapeito do prédio que sediou as rendas Hoepcke, nos altos da Felipe Schmidt, teve que ser adaptado à realidade.
Sem conseguir retirar o poste de iluminação, o jeito foi contorná-lo.
A antiga edificação, que é tombada, passa por uma completa restauração e faz parte de uma área onde estão sendo construídos dois enormes prédios, para fins residenciais e comerciais.


Desfrutando da praia do Centro
Poucas pessoas tiveram coragem de entrar nas águas próprias para banho na Beira Mar Norte.
Mas algumas já aproveitaram o final de semana para curtir a praia e a bela vista.


Moda à beira mar
A Avenida Beira Mar Norte também é uma passarela, onde se exibe todo tipo de costume.
A turista argentina, por exemplo, mostrava ‘seu doce balanço’ do alto dos 15 centímetros da plataforma do seu calçado.

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Ponte Hercílio Luz vai ter controle de acesso do público: limite máximo de 8 mil pessoas ao mesmo tempo

Por Billy Culleton

A Ponte Hercílio Luz pode receber, no máximo, 8 mil pessoas ao mesmo tempo.
Uma multidão acima desse número prejudica a estrutura e, consequentemente, a sua durabilidade.

Por isso, a partir deste final de semana, quando será reaberta exclusivamente para pedestres e ciclistas, haverá controle de acesso da população por meio das câmeras instaladas na entrada e saída da ‘velha senhora’, cujas imagens serão monitoradas pela Polícia Militar.

O cálculo dos engenheiros é que haja, no máximo, uma pessoa por metro quadrado (a ponte tem cerca de 11 mil metros quadrados).
Assim, foi determinado o limite prudencial de 8 mil pessoas.

Caso a PM perceba que está se atingindo esse número, será repassado um alerta para que funcionários do Deinfra, junto com a polícia, iniciem o controle nas cabeceiras, até a situação se normalizar.

A medida busca evitar o desgaste atípico dos materiais da ponte.
É que a multidão, ao caminhar, provoca o balanço da ponte (como mostrado pelo Floripa Centro na semana passada).

E essa movimentação não pode ultrapassar um determinado grau, para não prejudicar a estrutura da obra.

Os engenheiros responsáveis pela reforma repetem um mantra esclarecedor: a ponte foi construída para passagem de veículos e, só de forma secundária, para pedestres.
Os carros e ônibus não causam o movimento lateral que as pessoas produzem ao se deslocarem e que podem danificar as barras de olhal, por exemplo.

Por isso, o sentimento dos portugueses da Teixeira Duarte foi de muita apreensão nos primeiros dias da reabertura, já que, em média, cerca de 10 mil pessoas estavam sobre a ponte ao mesmo tempo durante a maior parte do tempo.
(Confira aqui imagens do balanço da ponte no primeiro dia).

Na semana passada, o fiscal da obra, engenheiro José Abel da Silva, explicou que não existe nenhum problema com o peso da multidão, mas, sim, com o balanço provocado pelo deslocamento.

Confira aqui outras reportagens do Floripa Centro

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Quase 90 mil por dia – Tempo chuvoso provoca aumento de 32% no fluxo de veículos na Beira Mar Norte

O florianopolitano já sabe que com ‘tempo ruim’ o trânsito piora, e muito, principalmente, no Centro da cidade.
Essa avaliação, agora, pode ser comprovada pelos dados da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, obtidos por meio dos controladores eletrônicos existentes na Avenida Beira Mar Norte.

Em cada um dos últimos dois dias de chuva, quarta e quinta-feira, passaram 88 mil veículos pela principal via do Centro.
Um aumento de 32% com relação à terça-feira, 21. Naquele dia, com ‘tempo bom’, circularam 67 mil veículos.

A explicação para esse incremento durante o ‘mau tempo’ passa pelos moradores que preferem usar seus carros em detrimento do transporte público ou da caminhada.
E, na temporada de Verão, também pelos turistas que deixam as praias para aproveitar o Centro, seja para passear ou fazer compras.

Por isso, um dos pontos de maior estrangulamento do trânsito se dá no entorno do Beiramar Shopping: as 1,1 mil vagas de estacionamento não dão conta da demanda, o que causa filas nas ruas próximas, com retenção na Beira Mar e, consequentemente, em outras vias da região central.
A Guarda Municipal diz que tenta minimizar os prejuízos, mas não tem muito o que fazer. “Nas proximidades do shopping, o trânsito dá um nó, gerado pelos carros que esperam para entrar no estacionamento, afetando a Beira Mar, Mauro Ramos, Germando Wendhausen e Altamiro Guimarães”, explica Ricardo Souza, subcomandante da corporação, acrescentando que o congestionamento ainda dificulta a saída dos veículos do estabelecimento comercial.

Na quarta-feira, 22, Souza gravou estes dois vídeos. Confira:

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Reportagens Especiais

Ocupação de área pública – Extensão de concessionária de veículos em praça da Avenida Beira Mar Norte

O estande promocional de uma concessionária de veículos está chamando a atenção de quem passa pela Avenida Beira Mar Norte, no Centro da Capital.
O espaço foi construído, esta semana, em cima da “Praça do Sesquicentenário”, que separa o bolsão de estacionamento da Casan das pistas da avenida.

No local (entre a Mauro Ramos e a Gama D’Eça) foi instalada uma estrutura modular de acrílico e vidro para venda e atendimento dos clientes, além de um deck de madeira, em cima do qual ficam expostos dois veículos novos.
Na frente, estacionados, mais três carros zero quilômetro. Ao todo, são cerca de 200 metros quadrados de praça ocupados pela concessionária.

Em áreas públicas, só pode haver eventos de cunho social ou cultural
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Susp) informou que o estande faz parte do evento promocional de uma rádio, que tem uma estrutura montada ao lado do mar, encostado no muro da Estação de Esgoto da Casan.
O estande de veículos está do outro lado do estacionamento, a 50 metros das cabines da rádio.

Segundo a gerente de Serviços Públicos da Susp, Gabriela Dantas Pereira, o município autoriza eventos em áreas públicas, incluindo publicidade de empresas particulares, desde que a proposta tenha cunho cultural, social ou beneficente.

No pedido encaminhado à Prefeitura de Florianópolis para autorizar este evento promocional, entre as justificativas, segundo Gabriela Pereira, aparece que seria proporcionado entretenimento e lazer à comunidade, além de estarem previstos ‘encontros automotivos’, sem nenhuma menção à venda de carros.

Estande começou a ser construído no final de semana

Ao tomar conhecimento, na tarde desta quinta-feira, 23, de que o expositor estava comercializando veículos, a gerente da Susp afirmou que acionaria imediatamente a fiscalização para verificar se a legislação estava sendo cumprida.

O aluguel do espaço para todo o evento da rádio, que termina em 5 de fevereiro, é de R$ 200 por dia.

O que diz a concessionária
Procurados pela reportagem do Floripa Centro, os responsáveis pela concessionária de automóveis em Florianópolis afirmaram que desconheciam os termos do contrato com a prefeitura, já que toda a negociação foi feita pela direção da empresa em São Paulo e que a revenda local ‘só disponibilizava os vendedores’.

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