Categoria: Agendas

Construído originalmente para ser o Palácio do Arcebispado, a majestosa edificação ao lado da Catedral Metropolitana se transformou num local para imponentes festas, exibição de filmes e apresentações teatrais.

Inaugurada em setembro de 1930, na Rua Padre Miguelino, teve três nomes diferentes: Cine Centro Popular, Odeon e, a partir de 1944, Cine Roxy.
Nessa década, foi o primeiro local a exibir filmes sonoros na Capital.

“A sala de espetáculos é deveras excelente, salientando-se pelo conforto”, informou o Jornal A Semana, de 19/9/1930, ao descrever a inauguração do espaço, de acordo com o livro ‘Florianópolis, Memória Urbana’, de Eliane Veras da Veiga.

“Na plateia 410 poltronas. No plano superior, correm de ambos os lados espaço para 150 cadeiras, sendo dois camarotes ladeando a cabine cinematográfica, destinados ao Arcebispo e autoridades”.

Limpeza
Desde o início de junho, as paredes externas do prédio estão passando por uma limpeza geral, com lava-jato, para retirar as manchas de umidade.

Uma empresa especializada utiliza um enorme guincho para atingir as partes mais altas da edificação, que pertence à Curia.
A faxina está sendo feita também na Catedral e foi doação de um fiel (confira matéria aqui).

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Museu e lojas
O espaço funcionou como cinema até o final da década de 1980, época em que entrou em decadência apresentando filmes pornográficos até o fechamento.

Atualmente abriga o Salão Paroquial da Catedral Metropolitana, no primeiro andar.

No térreo existe o espaço museal da igreja matriz e estabelecimentos comerciais.

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(O texto e as imagens atuais são de Billy Culleton)

 

 

 

 

Buscam-se empresas interessadas em fazer a manutenção e conservação de seis espaços públicos verdes na Capital.
Na região central há duas praças esperando para serem adotadas: a recém-inaugurada Praça Olívio Amorim, na Avenida Hercílio Luz, e a Praça Gilberto Guerreiro da Fonseca, próxima ao Colégio Catarinense.

Os demais espaços prioritários para adoção estão localizados nos bairros Abraão, Carianos, Ingleses e Trindade (confira a lista no final da matéria).

O programa Adote uma Praça é uma parceria entre a Prefeitura, Floram e associação FloripAmanhã.
Para adotar o espaço, a empresa interessada pode procurar uma unidade de atendimento do Pró-Cidadão ou entrar em contato com a FloripAmanhã, que faz a tramitação entre o adotante e a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram).

“Ao cuidar da conservação desses locais públicos, a empresa ganha visibilidade e um lugar no coração dos cidadãos de Florianópolis”, diz um trecho da campanha.

Exemplos bem-sucedidos
Desde 2007, o projeto busca mapear, sensibilizar e mobilizar parceiros da iniciativa privada, incentivando a preservação do meio ambiente, segurança e revitalizando o espaço público para o exercício da cidadania.

“A praça é responsável pela integração da comunidade da região que ela integra. A empresa que a adota ajuda a dar mais lazer, esporte e saúde para a população”, destaca o secretário municipal de Infraestrutura, Valter Gallina.

Para o vice-presidente da FloripAmanhã, Salomão Mattos Sobrinho, que coordena o Grupo de Trabalho de Revitalização de Espaços Públicos e Meio Ambiente (Revit) da associação, o trabalho feito nas praças Getúlio Vargas (Praça dos Bombeiros, no Centro) e Nossa Senhora de Fátima, demonstra o ganho que a manutenção destes locais traz para a sociedade.

“São praças hoje muito frequentadas pela população, desde as primeiras horas da manhã até altas horas da noite, dado ao seu estado de embelezamento e iluminação”, afirma Sobrinho.

Como adotar
Para adotar o espaço, a pessoa ou empresa interessada pode procurar uma unidade de atendimento do Pró-Cidadão ou entrar em contato com a FloripAmanhã, que faz a tramitação entre o adotante e a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram).

Confira as praças disponíveis:

— Praça Gilberto Guerreiro da Fonseca
Alameda Gov. Heriberto Hulse – Centro – CEP: 88015-170
Tamanho: 2.153,5 m²

— Praça Olívio Amorim
Avenida Hercílio Luz – Centro – CEP: 88020-001
Tamanho: 2.716,38 m²

— Praça do Abraão
Rua João Meirelles – Abraão – CEP: 88085-201
Tamanho: 22 mil m²

— Praça do Carianos
Av. Deputado Diomício Freitas, 3920 – Carianos – CEP: 88047-402
Tamanho: 6,5 mil m²

— Praça Santos Dumont
Rua Lauro Linhares – Trindade – CEP: 88036-680
Tamanho: 8377m²

— Parque Linear dos Ingleses João Manoel Gomes
Rodovia Armando Calil Bulos (SC 403) – Ingleses – CEP: 88058-185
Tamanho: 2,7 mil m²

(A foto de abertura é divulgação da PMF)

 

Estaria cumprindo uma promessa?
Será que cansou de ver a fachada do principal templo da Capital coberta com marcas de umidade?
Ou, simplesmente, foi um gesto de filantropia?

O certo é que um fiel anônimo doou os recursos necessários para fazer uma faxina geral na parte externa da Catedral Metropolitana, abrangendo o telhado e toda a fachada.

A limpeza, feita por uma empresa especializada, começou nesta quarta-feira, 2, e deve se estender por duas semanas.

O serviço inclui a utilização de um enorme guindaste, que fica estacionado na Rua Padre Miguelino, ao lado do templo, para alcançar as partes mais altas da Catedral, cujas torres têm 35 metros.
“Um frequentador da igreja nos propôs fazer esta limpeza, garantindo que arcaria com todos os gastos”, informou o padre Davi Coelho, pároco da Catedral.
“Estamos muito felizes, e na expectativa para ver a fachada totalmente renovada”.

Valores
O padre diz desconhecer o valor da empreitada financiada pelo fiel.
A empresa responsável pela limpeza também não quis revelar o custo da obra.

No entanto, levantamento informal junto a empresas especializadas revelou que o valor pode chegar a R$ 40 mil, levando em consideração a área externa da igreja (em torno de 4 mil metros quadrados, junto com o telhado) e a locação do guindaste.

Confira o vídeo:

Abaixo, post no Facebook da Catedral Metropolitana sobre a limpeza:
“Muitos já comentavam como estava “suja” externamente, porém, por ser um patrimônio tombado, precisamos seguir varias normas e passos para chegar até este momento. O próximo passo será a pintura e assim contamos com a ajuda dos “amigos da Catedral” para ajudar com os custos da revitalização e manutenção da mesma“.

Começa nesta terça-feira, 1º, a 2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina.
Durante duas décadas a exposição aconteceu no Centro da Capital, no Largo da Alfândega ou na frente do Ticen.

Por causa da pandemia, desde o ano passado o evento passou a ser on line.
Para isso, foi criado um site com todas as informações e possibilidades de compra dos produtos (acesse aqui).

Cursos
Ao longo de todo o mês de junho o público poderá participar de diversos cursos gratuitos.
O primeiro será “Abelhas e meio ambiente, experiência inspiradora: um voo nas asas da companhia aérea mais doce do mundo”, que vai ao ar nesta terça, das 9 horas às 10h30min neste link.
Ele será ministrado pelo chefe de Apicultura da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha, e pela professora do Colégio de Aplicação da UFSC, Mariza Campos.

Ao longo da feira serão realizados ainda os cursos “Culinária com mel”, “Uso dos produtos das abelhas” e “Tipos de méis, composição e propriedade para a Saúde”.

E-books
Além disso, a plataforma também traz diversas receitas salgadas e doces com mel.
Esse ano, além do livro “Receitas com mel”, estarão disponíveis para download os livros “Mel na culinária”, da Epagri e “O Mel na Gastronomia”, da professora Helenora da Rosa.

Preços tabelados:
— Mel silvestre, de eucalipto e uva Japão. Pote de 1 kg: R$ 30.
— Mel com certificação de orgânico. Pote de 1 kg: R$ 35.
— Mel de Melato de Bracatinga. Pote de 1 kg: R$ 35.

Aproximação
O objetivo da feira é aproximar o produtor do consumidor, divulgar o potencial, a qualidade e a diversificação do produto catarinense.

A plataforma não é um e-commerce, ela é para aproximar o consumidor do produtor. Através dela o comprador pode escolher um fornecedor para a sua cidade e entrar em contato diretamente com ele.
A venda do mel será tabelada como todos os anos, porém os demais produtos são negociados junto ao produtor, assim como o frete.

(A foto de abertura é divulgação da Secom/SC)

A Capital se tornou a primeira cidade de Santa Catarina a possibilitar um auxílio emergencial municipal para as pessoas em situação de vulnerabilidade social, o AME Floripa.

A Prefeitura de Florianópolis firmou contrato com a Caixa Econômica Federal para que o pagamento do benefício comece a ser feito a partir desta sexta-feira, 28.

Cerca de 1,8 mil famílias que não recebem nenhum tipo de ajuda governamental, como Bolsa Família ou auxílio emergencial federal, irão receber cinco parcelas de um valor como forma de assegurar a sobrevivência e a reconstrução da autonomia no período de pandemia.
Deste total, um terço são de famílias monoparentais, ou seja, tendo apenas um dos responsáveis como provedor.

Valores
São duas modalidades de apoio: a primeira prevê um valor de R$ 1,5 mil dividido em cinco parcelas de R$ 300.
A segunda modalidade é para famílias monoparentais que possuem a mulher como provedora, as chamadas “mães solo”.
Neste caso, será um valor de R$ 1.875, dividido em cinco parcelas de R$ 375.
O valor diferenciado para as “mães solo” é por conta da dificuldade maior para este modelo de família, reconhecida no art.226 da Constituição Federal.

Estão aptas para receber o AME Floripa famílias inscritas no CadÚnico até dezembro de 2020 com renda per capta de até R$ 178,00 mensais e que não tenham recebido, neste mesmo mês, benefício do Bolsa Família e/ou Auxílio Emergencial do Governo Federal.
A lista dos beneficiários está disponível para consulta no www.covidometrofloripa.com.br/amefloripa.
No site, também estão disponíveis as principais informações sobre o programa.

Novas famílias devem ser atendidas
Além das famílias já contempladas, o município também solicitou ao Governo Federal a base atualizada do CadÚnico para quem se inscreveu de janeiro a maio de 2021. O município deve fechar a lista nos próximos dias e enviar à Câmara Municipal uma alteração do projeto do AME para incluir esses novos participantes e posteriormente iniciar o pagamento.

A Polícia Militar vai instalar novas câmeras de monitoramento nas três pontes que ligam a Ilha ao Continente: Pedro Ivo Campos, Colombo Salles e Hercílio Luz.

O novo sistema permitirá identificar veículos roubados ou furtados, assim como pessoas foragidas através do reconhecimento facial e da leitura das placas.

A “cerca eletrônica” deve entrar em funcionamento no segundo semestre deste ano.

Multas
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dionei Tonet, disse ao ND+ que o sistema não será utilizado para fiscalizar documentos em atraso, por exemplo.
“Não tem objetivo de fiscalização e multas”.

Funcionamento
Identificada a ocorrência, viaturas da polícia receberão alertas imediatamente para abordagem dos suspeitos.

Os postos da PM existentes nas cabeceiras das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles receberão reforço de membros permanentes para agir, caso seja necessário.

Reportagem relacionada:
— Ponte Hercílio Luz – Novas câmeras reconhecem foragidos, identificam placas de veículos e multam motoristas

(A imagem de abertura é de Cristiano Estrela/Secom)

Baseada nos temas de água, saneamento, natureza e meio ambiente, um coletivo de 15 grafiteiros está pintando os muros da Estação Elevatória de Esgoto Insular da Casan, localizada no Parque Metropolitano Francisco Dias Velho, entre a Praça XV e a Avenida Gustavo Richard, no Centro.

São duas paredes de 18 metros de comprimento por 4 metros de altura e dois de 35 metros de comprimento por 4 metros de altura, perfazendo um total de 424 metros quadrados.

A iniciativa é da própria Casan, que está completando o 50º aniversário de fundação, e que investiu R$ 50 mil no projeto.

O local foi escolhido devido a sua ampla visibilidade, ponto de circulação de pedestres e à vista de grande fluxo de veículos, no coração da cidade.
O mural deve ser entregue em 5 de junho, para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Queremos utilizar estas obras de arte ao ar livre para contribuir na conscientização ambiental e sustentável da população, além de incentivar a preservação do patrimônio público”, diz a presidente da Companhia, Roberta Maas dos Anjos, também educadora ambiental, idealizadora do projeto.

As próximas intervenções de arte urbana deverão contemplar a URA Beira-Mar Norte e na sequência, será implantado em cidades do interior catarinense.

(Com informações da Casan e fotos de Billy Culleton)

As ranhuras do gradil metálico que compõe o piso da Ponte Hercílio Luz podem agravar as consequências físicas para os motociclistas num eventual acidente.

Esse é o principal motivo para a proibição da circulação de motos na travessia entre a Ilha e o Continente, na Capital.

Em caso de queda, as pequenas ‘estrias’ metálicas se tornam perigosas para a integridade dos condutores.

O piso metálico também pode facilitar o deslizamento involuntário, em dias de chuva, causando acidentes.

Desde a semana passada, não há mais restrições para a circulação de carros pela Ponte: até então, exigia-se no mínimo dois ocupantes por veículos e em determinados horários.

Por isso, a Guarda Municipal preparou um vídeo mostrando que o piso da ponte não é recomendado para duas rodas.
Confira:

Se você acha que a Ponte Hercílio Luz é antiga, saiba que a Rainha Elizabeth é 21 dias mais velha que a estrutura que liga a Ilha ao Continente.
Enquanto a monarca da Inglaterra nasceu em 21 de abril de 1926, o cartão postal de Florianópolis foi inaugurado em 13 de maio.

Para testar seus conhecimentos sobre a aniversariante de hoje, oferecemos um questionário com 11 perguntas produzidas pelo Projeto Viva a Ponte.
– As respostas corretas poderão ser conferidas ao terminar o teste.
– Cada questão assinalada corretamente vale um ponto.
– E, para cada resposta errada, um ponto é subtraído do seu total.

Acesse aqui o teste de conhecimento.

Quer relembrar a história da construção da Ponte?
Confira este vídeo também realizado pelo Projeto Viva a Ponte:

Liberada totalmente para carros
A partir desta quinta-feira, 13, será permitido o trânsito de carros independentemente do número de ocupantes e sem limitação de horário, anunciou o governo do Estado.

(A imagem de abertura é de Felipe Bündgens, na obra Ponte Hercílio Luz, do sonho à realidade)

Já estamos acostumados: a especulação imobiliária vai acabando com parte da história das cidades.
E em Florianópolis não é diferente. Principalmente, no Centro.

No coração da Capital, a poucas quadras da Praça XV, duas edificações de quatro andares foram derrubadas para dar lugar a mais um enorme prédio.

Ambos estavam localizados na Rua Martinho Calado, pequena via a 200 metros do Teatro Álvaro de Carvalho, na região chamada de Chácara do Espanha.

“O terreno virou um estacionamento, aquele deprimente estado intermediário entre a demolição de um prédio e a construção de outro”, afirmou o jornalista e designer Ivan Jerônimo, no seu site.

Ele ficou sabendo que os imóveis da década de 1950 seriam demolidos e ‘correu’ para fazer o desenho em nanquim.

“A escada circular da entrada, o friso vertical envidraçado e os cobogós são elementos que desapareceram da arquitetura local de hoje”, explica, acrescentando que as construções são em estilo eclético contemporâneo com elementos de inspiração Art Déco.
Jerônimo faz parte do Urban Sketchers Florianópolis, movimento que desenha as paisagens nas ruas das cidades.

Confira a localização:

(A imagem de abertura é do Google Street)