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Ônibus demoram mais para chegar ao Ticen pela Ponte Hercílio Luz do que pelo trajeto tradicional

Os ônibus que atravessam a Ponte Hercílio Luz, em direção ao Centro, estão demorando em média 10 minutos a mais para chegar ao Terminal de Integração do Centro (Ticen) do que pelo trajeto anterior, pela Ponte Pedro Ivo Campos.
Os principais motivos são as quatro sinaleiras existentes após a saída da ‘velha senhora’ (nas ruas Hoepcke, Padre Roma, Pedro Ivo e avenida Paulo Fontes), entre as quais não existe sincronização.
Antes, no trecho insular, era necessário passar por apenas um semáforo, na Paulo Fontes.

(Atualização: às 19h, houve a troca do título e de parte da matéria. Antes fazia-se referência à chegada ao Centro. Na nova versão, ao Ticen. Também houve um acréscimo nas informações repassadas, posteriormente, pela prefeitura).

A prefeitura, no entanto, garante que o tempo de viagem das pessoas diminuiu.
“Entre 70% e 80% dos passageiros descem nos pontos anteriores ao Ticen, ficando mais perto de seus destinos. Antes, eram obrigados a ir até o terminal”, disse o secretário municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano, Michel Mittmann.

Motoristas reclamam do atraso
“São 10 minutos de atraso em todas as viagens. Anteriormente, o motorista e o cobrador tinham um tempinho para descansar, tomar um café. Agora, chegam e já têm que sair novamente”, explica o fiscal do Consórcio Fénix, José Carlos Haskel Júnior, que trabalha no Ticen.

Ao perceber a reportagem do Floripa Centro no Ticen, os motoristas do transporte coletivo começam a chegar para fazer as suas observações:

– “Nesse trajeto também têm quatro paradas, que atrasam a viagem”, afirma um.

– “E têm os passageiros espertinhos que sobem na Francisco Tolentino (na frente do Terminal), no final da viagem, só para entrar na plataforma B do Ticen e subir no seu ônibus. Assim, evitam a fila que se forma na entrada da plataforma, principalmente, no final de tarde”, diz outro.

– “O único horário em que o trajeto do Continente é mais rápido é de manhã cedo, quando há congestionamento para entrar na Ilha”, ressalta o seguinte.

O que diz prefeitura (atualização das 19h)
Para o secretário municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano, Michel Mittmann, o princípio básico é que o tempo de viagem é das pessoas e não dos veículos.
“Imagine as linhas novas que irão acessar o Centro por outros caminhos como, por exemplo, pela Avenida Rio Branco, que deixarão muitas pessoas em outros locais, enquanto ir ao Ticen, se for o caso, implica em caminhos mais longos para os ônibus”, disse, ressaltando que a maioria dos usuários está ganhando tempo porque desce mais perto de seus destinos.
Ele afirmou também que os tempos dos semáforos estão sendo ajustados para haver sincronização, o que agilizará ainda mais o transporte coletivo.

Novas linhas e transporte escolar a partir de segunda-feira
No dia 2 de março, oito novas linhas vão poder passar pela Hercílio Luz.
Vans do transporte escolar também poderão trafegar pela estrutura a partir desta data.

As novas linhas liberadas:
946 – Jardim Atlântico UFSC – Ida
948 – Capoeiras UFSC – Ida e volta
949 – Abraão UFSC – Ida
631 – Capoeiras
671 – Vila/Promorar
6220 – Executivo Abraão – Volta
141.2 – Executivo Kobrasol VIP – Ida e volta
763.3 – Executivo San Marino/Lisboa – Ida e volta

Linhas que já passam pela Ponte Hercílio Luz
Linha especial Ponte Viva
630 – Corredor Continente
660 – Aracy Vaz Callado
661 – Balneário
663 – Coloninha
844 – Bairro de Fátima
3001 – Executivo Jardim Atlântico/UFSC – Ida e volta
3002 – Executivo Abraão/UFSC – Ida e volta
6220 – Executivo Abraão – sentido bairro

Linhas executivas intermunicipais – ida e volta:
Executivo Biguaçu
Executivo Bairro Ipiranga
Executivo Bela Vista
Executivo Zenaide
Executivo Dona Wanda
Executivo Dona Adélia
Executivo Antônio Carlos
Executivo Governador Celso Ramos
Executivo Palhoça
Executivo Pinheira
Executivo Enseada

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Após 270 anos sendo consumido pela população local, o berbigão está extinto no litoral de Florianópolis

Um dos moluscos mais tradicionais da Capital já não é encontrado nas águas do seu litoral.
Há quatro anos, os responsáveis pela Reserva Extrativista (Resex) Marinha do Pirajubaé informaram que o berbigão estava oficialmente extinto.

Foto: Pixabay

Com 17 hectares e localizada no mar frente ao bairro Costeira de Pirajubaé, no Sul da Ilha, a Resex foi a primeira reserva extrativista marinha do Brasil, criada em 1992, e a mais importante do Sul do país.

A causa para o sumiço do molusco é a soma de diversos fatores.
A começar pelo aterro para a construção da Via Expressa Sul, na década de 1990, que dragou 6 milhões de metros cúbicos de sedimentos da reserva extrativista.
Também se aponta para o excesso desenfreado na extração do berbigão, sem nenhuma fiscalização, e para a poluição das águas da Baía Sul.

Foto: divulgação PMF

Os açorianos que chegaram em Florianópolis a partir de 1748 ‘descobriram’ o berbigão e o incorporaram a sua alimentação.
Durante séculos abundou em todo o litoral.

Fotos: Billy Culleton

Mas, se antes era comida de pobre, atualmente é considerado uma iguaria.
Exemplo disso é o valor do quilo no Mercado Público da Capital: esta semana era vendido entre R$ 38 e R$ 45.
Agora, o molusco vem de Palhoça, Imbituba e São Francisco do Sul.
Assim, pelo fato de ser um dos alimentos mais tradicionais da cidade, em 1992, foi criado o Berbigão do Boca, que abre o Carnaval florianopolitano desde 2003.

Foto: divulgação Berbigão do Boca

Mas, infelizmente, o molusco para a preparação dos pratos da festa agora tem que ser ‘importado’, como consequência da desastrada intervenção do homem no nosso meio ambiente.

(A foto de abertura é do Pixabay)

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Lembrança de um ato de vandalismo – Placa de repúdio, provisória, permanece na Praça XV desde 2013

Por Billy Culleton

O que fazer com uma placa que ocupa um lugar nobre no meio da Praça XV de Novembro e que repudia a destruição da memória local ocorrida em 2013?
O objeto do manifesto foi resolvido um ano depois, mas a chapa de metal continua no local até hoje (atualização março 2021).

Tudo começou em agosto de 2013 quando os bustos de quatro personalidades históricas catarinenses desapareceram da praça: o poeta Cruz e Sousa, o pintor Victor Meirelles e os jornalistas Jerônimo Coelho e José Boiteux.

Em sentido horário, os bustos de Jerônimo Coelho, José Boiteux, Cruz e Sousa e Victor Meirelles. Ao centro, a placa de repúdio.

– “Por que você está fazendo essa reportagem? Está querendo tirar a placa daí? Aquilo é um marco histórico da cidade!”, responde irritado ao Floripa Centro, o idealizador da homenagem, Edy Leopoldo Tremel, de 91 anos.
– “A placa acaba confundindo as pessoas. É necessário transferi-la para algum museu ou local onde fique arquivado, pois faz parte da memória da Capital”, diz a gerente de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Superintendência de Serviços Públicos (Susp), Marilaine Schmitt.

Vídeo mostra ação de uma única pessoa
Na época, a população e o poder público demoraram 10 dias para perceber o sumiço dos bustos que ficavam em cima de colunas de granito, em volta do monumento aos Voluntários da Guerra do Paraguai.

Quando as câmaras de segurança foram consultadas, verificou-se um homem levando uma das esculturas (não havia visão completa de toda a área).
O vândalo, que provavelmente tenha vendido os cerca de 100 quilos de bronze (somado o peso dos quatro bustos), nunca foi identificado.

Revolta e novos bustos
Em todas as esferas da sociedade houve uma imediata repulsa ao furto.
A administração municipal prometeu refazer os bustos, o que aconteceu cerca de um ano depois, em setembro de 2014.
A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) foi mais ágil e recolocou uma nova escultura do seu patrono, Jerônimo Coelho, em maio daquele ano.

Confraria instala placa de repúdio
Porém, a confraria Senadinho e a Associação Amigos da Cidade saíram na frente e, em outubro de 2013, colocaram uma placa de 30cm por 42cm.
Nela, repudiavam o ato de vandalismo, ressaltavam a memória do ilustres catarinenses e terminavam com uma sugestão.
“Recuperados ou não os bustos furtados, estamos propondo que, neste local, seja erguido um majestoso arco, com arquitetura robusta, em relevos artísticos, com as efígies em memória dos insignes catarinenses”.

A mensagem é assinada pelo presidente do Senadinho, Edy Tremel, e pelo secretário da ‘entidade’ Luiz Gonzaga Galvão.

Placa deve ser retirada, diz Prefeitura
A instalação da placa, em cima de uma pedra doada pela Pedrita, foi aprovada pela prefeitura em caráter temporário. “Eles deveriam retirá-la, depois. Como não o fizeram, o município terá que fazê-lo”, afirmou em 2020, a então gerente da Susp, Marilaine Schmitt.

Resumo da ópera‘: os bustos estão nos seus lugares originais, a um custo médio de R$ 15 mil cada um, a proposta de erguer um ‘majestoso arco’ não foi levada adiante e a placa permanece firme ao lado dos ilustres catarinenses.

Agora, caberá ao poder público municipal decidir pela permanência ou não da placa de repúdio.

O que está escrito na placa:
O senatus populusque florianópolitanus – Senadinho – e a Associação dos Amigos da Cidade, aliados ao clamor público, vêm manifestar seu mais veemente repúdio ao ato de vandalismo que, nesta Praça, culminou com o desaparecimento dos bustos de Jerônimo Coelho, José Boiteux, Cruz e Souza e Victor Meirelles.

Apesar do duro golpe sofrido pelo patrimônio histórico e cultural da sociedade catarinense, jamais se conseguirá apagar da memória do povo, o vulto dos seus mais ilustres representantes nas diversas áreas do saber e da arte humanas, pelo contrário, eles permanecem intocáveis, incólumes na lembrança de um povo que ama e respeita as suas tradições.

NOTA: Recuperados ou não os bustos furtados, estamos propondo que, neste local, seja erguido um majestoso arco, com arquitetura robusta, em relevos artísticos, com as efígies e em memória dos insignes catarinenses.

Florianópolis, SC, 11 de outubro de 2013

Luiz Gonzaga Galvão – Secretário Geral

Edy Leopoldo Tremel – Presidente Vitalício

Recado claro
Na tarde do último sábado, 8, um casal foi flagrado por esta reportagem lendo a placa.
Questionado se compreendia o recado, Cassiano Roggia releu a placa e, após alguns segundos refletindo, respondeu: “roubaram os bustos, é isso? Mesmo que os tenham recolocados, acho que vale ter a placa para saber da história”, disse o gaúcho de Santa Maria, que mora em Florianópolis há seis meses na companhia da mulher, Maria Clara Paranhos.

O que é o Senadinho?
A confraria “Senatus Populusque Florianopolitanus” (“Senado Popular Florianopolitano”) foi criada em 1979, em referência a uma célebre figura da cidade, Alcides Hermógenes Ferreira.
Assíduo frequentador do Café Ponto Chic (também chamado Senadinho), no Calçadão da Felipe Schmidt, ele estava sempre elegantemente vestido e era chamado de senador.

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A Ponte Hercílio Luz em comercial nacional – Montadora aproveita notoriedade da obra para promover caminhonete

A Volkswagen saiu na frente e aproveitou para ser a primeira empresa a usar a renovada fama da Ponte Hercílio Luz para fazer um comercial.
Na manhã desta quarta-feira, 29, a montadora gravou cenas para promover a venda da caminhonete Amarok.Outras imagens do veículo serão feitas em São Paulo, na próxima semana.
O comercial será divulgado nacionalmente na televisão e reproduzido nas mídias sociais.

A gravação acabou prejudicando o início das atividades das linhas de ônibus que começariam a atravessar a ponte naquele dia.
O transporte coletivo estava previsto para passar às 5h, mas só conseguiram iniciar o trajeto às 7h20min.

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Ocupação de área pública – Extensão de concessionária de veículos em praça da Avenida Beira Mar Norte

O estande promocional de uma concessionária de veículos está chamando a atenção de quem passa pela Avenida Beira Mar Norte, no Centro da Capital.
O espaço foi construído, esta semana, em cima da “Praça do Sesquicentenário”, que separa o bolsão de estacionamento da Casan das pistas da avenida.

No local (entre a Mauro Ramos e a Gama D’Eça) foi instalada uma estrutura modular de acrílico e vidro para venda e atendimento dos clientes, além de um deck de madeira, em cima do qual ficam expostos dois veículos novos.
Na frente, estacionados, mais três carros zero quilômetro. Ao todo, são cerca de 200 metros quadrados de praça ocupados pela concessionária.

Em áreas públicas, só pode haver eventos de cunho social ou cultural
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Susp) informou que o estande faz parte do evento promocional de uma rádio, que tem uma estrutura montada ao lado do mar, encostado no muro da Estação de Esgoto da Casan.
O estande de veículos está do outro lado do estacionamento, a 50 metros das cabines da rádio.

Segundo a gerente de Serviços Públicos da Susp, Gabriela Dantas Pereira, o município autoriza eventos em áreas públicas, incluindo publicidade de empresas particulares, desde que a proposta tenha cunho cultural, social ou beneficente.

No pedido encaminhado à Prefeitura de Florianópolis para autorizar este evento promocional, entre as justificativas, segundo Gabriela Pereira, aparece que seria proporcionado entretenimento e lazer à comunidade, além de estarem previstos ‘encontros automotivos’, sem nenhuma menção à venda de carros.

Estande começou a ser construído no final de semana

Ao tomar conhecimento, na tarde desta quinta-feira, 23, de que o expositor estava comercializando veículos, a gerente da Susp afirmou que acionaria imediatamente a fiscalização para verificar se a legislação estava sendo cumprida.

O aluguel do espaço para todo o evento da rádio, que termina em 5 de fevereiro, é de R$ 200 por dia.

O que diz a concessionária
Procurados pela reportagem do Floripa Centro, os responsáveis pela concessionária de automóveis em Florianópolis afirmaram que desconheciam os termos do contrato com a prefeitura, já que toda a negociação foi feita pela direção da empresa em São Paulo e que a revenda local ‘só disponibilizava os vendedores’.

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Não é o vento! – O que causa o balanço da Ponte Hercílio Luz é a caminhada da multidão

A intensa oscilação lateral da Ponte foi o que mais surpreendeu os visitantes nos primeiros dias da reabertura do mais importante cartão postal de Santa Catarina.
Foram muitas as explicações, principalmente, relacionadas à velocidade do vento.

Os mais antigos, no entanto, afirmavam que, em décadas passadas, o balanço nunca foi tão acentuado.
E eles tinham razão!




“O vento é o que menos influencia no balanço. A causa é, principalmente, o deslocamento de milhares de pessoas, caminhando sobre a ponte ao mesmo tempo”, afirma o fiscal da obra, engenheiro José Abel da Silva.

E faz uma analogia compreensível: “Experimente caminhar atrás de uma única pessoa na ponte pênsil da Barra da Lagoa. Imediatamente sentirá uma oscilação que te fará balançar também”.
Silva reforça ainda que não há relação com o peso das pessoas, mas com a força coletiva provocada pelos passos da multidão.

Lembrando que, nos primeiros dias de reabertura, a média foi de 10 mil pessoas caminhando sobre a ponte ao mesmo tempo.
Um fato inédito na história da ‘velha senhora’.

Foi possível comprovar a afirmação do engenheiro nesta quinta-feira, 16, quando houve ventos fortes durante todo o dia na Capital, e poucos visitantes na ponte.
Apesar da ventania, a estrutura não balançava.

Confira os dois vídeos desta quinta. O primeiro, feito pela manhã e o segundo, à tarde:

Abaixo, vídeos do balanço da ponte, no dia da reinauguração, em 30 de dezembro.

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Primeiro ‘remendo’ na nova Ponte Hercílio Luz – Instalação de rede no vão central para evitar queda de crianças no mar

Uma abertura de 20 centímetros entre o piso gradil e o guard rail, nas laterais da pista de rolamento, está preocupando os pais que levam seus filhos pequenos para um passeio na Ponte Hercílio Luz.
Pelo vão, rente ao chão, poderia, tranquilamente, passar uma criança.
Logicamente, não por vontade própria, mas em consequência de um tropeço, empurrão numa brincadeira ou mesmo pela curiosidade de ver a água do mar.
Por isso, a empresa Teixeira Duarte, responsável pela obra, deve colocar uma rede de proteção de 30 centímetros nos dois lados da pista central, ao longo dos 821 metros de comprimento da Ponte.

O ‘remendo’ não estava previsto na reforma original porque o vão central foi construído para ser uma pista exclusiva para a passagem de veículos, seguindo todas as regras de sinalização e segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Mas o surpreendente enorme fluxo de pessoas que visitam o monumento histórico nestas primeiras semanas, somado à iniciativa de abrir a ponte nos finais de semana exclusivamente para pedestres, está obrigando a empresa a colocar a proteção ao lado das defensas metálicas.

Fiscal da reforma da ponte, José Abel da Silva, afirma que novos guard rails custariam R$ 600 mil

Segundo o engenheiro José Abel da Silva, fiscal da obra, a decisão ideal seria a instalação de um guard rail mais largo, duplo, no lugar do atual, que é simples.
Mas isso custaria R$ 600 mil.
Então, a solução provisória é a colocação da rede, cujo custo é dez vezes menor, em torno de R$ 50 mil.

Rede já instalada acima das ruas e avenidas

A rede deve ser colocada nos próximos dias e será similar à que já existe embaixo das interseções da Ponte com as vias que passam por baixo: Avenida Beira Mar Norte e Rua Almirante Lamego, na parte insular, e a Beira Mar Continental, do outro lado.
Estas foram instaladas para evitar que pequenos objetos pudessem cair, através do piso gradil, em cima dos veículos.

O turista gaúcho Eduardo Vieira Soares, 38, passeava pela Hercílio Luz nesta terça-feira, 14, com a filha de três anos. Ele confirmou o temor de um acidente.
“Acho primordial que se faça esse reparo. As crianças correm grande risco com esse vão”.

Turista gaúcho de olho na filha de três anos

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Ela não é a mesma – As modificações que diferenciam a ‘nova’ Ponte Hercílio Luz da original, de 1926

A velha senhora já está sendo chamada de moça faceira.
E não apenas pelo seu constante balanço, que os mais antigos garantem ser maior do que antes.

Mas também pela inovação da estrutura em comparação à anterior, construída em 1926.
Atualmente, existe o dobro de espaço para os pedestres, já que foi adicionada uma nova passarela: a da esquerda, para quem olha desde a Ilha.

Antigamente, esse espaço era reservado para sustentar a adutora de água que abastecia a cidade e os cabos de energia elétrica.

Registro da década de 1960, feito desde o Estreito, mostra tubulação de água, à direita

Em ambas as passarelas também foi ampliado em 2,5 metros o espaço no ‘cruzamento’ com as quatro torres principais e com os cabos de sustentação (dois de cada lado da ponte).

Agora, os pedestres podem contornar essas estruturas pelo lado externo da Ponte, o que antes não era possível.

Antes e depois nas interseções com as torres principais

Assim, além da substituição de cerca de 50% da armação metálica original, o principal cartão postal de Santa Catarina ainda ganhou mais 160 metros quadrados de área (a conta leva em consideração que são 20 metros quadrados para cada um dos oito alargamentos nas ‘interseções’).

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Em clima de emoção e euforia, o povo tomou conta da Ponte Hercílio Luz – Confira as imagens

Cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes na abertura, pela manhã
Cento e setenta carros antigos foram os primeiros a passar pela ponte
Incrédulo, governador Hercílio Luz confere o movimento em cima da obra que ele projetou
Sob o sol escaldante, população aguardou por duas horas pela abertura
Sombra das árvores do Parque da Luz ajudaram a suportar o calor
Balão fez demonstrações no Parque da Luz, mas não decolou

 

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Estacionamentos próximos e ônibus gratuito – Saiba como visitar a nova Ponte Hercílio Luz

Há poucas vagas para estacionar próximo à Ponte Hercílio Luz.
A recomendação, então, é deixar o veículo nas ruas do entorno ou em algum dos três bolsões de estacionamento existentes no Centro (Trapiche da Beira Mar Norte, Avenida Paulo Fontes e atrás do Ticen) e caminhar até o local.

Veja o mapa:
De ônibus
Mas a melhor opção, a partir do sábado, 28, será ir até o local, gratuitamente, com o ônibus “Circular Ponte Viva”.
A nova linha sairá do Terminal Cidade de Florianópolis, passando por várias ruas do Centro até chegar à Ponte.

Confira o mapa com o itinerário:

A saída será do Terminal Cidade de Florianópolis, seguindo pela Praça Fernando Machado, Avenida Paulo Fontes, Rua Doutor Álvaro Millen da Silveira, Rua Doutor Jorge Luz Fontes, Rua Silva Jardim, Rua José Da Costa Moellmann, Avenida Hercílio Luz, Rua José Jacques, Rua Artista Bittencourt, Rua Santos Dumont, Rua Arcipreste Paiva, Praça XV de Novembro, Rua dos Ilhéus, Rua Visconde de Ouro Preto, Avenida Rio Branco, Rua Felipe Schmidt, Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos, Rua Oton Gama D’Eça, Avenida Prefeito Osmar Cunha, Rua Jerônimo Coelho, Rua Tenente Silveira, Rua Pedro Ivo, Avenida Paulo Fontes e, novamente, o Terminal Cidade de Florianópolis.

O trânsito
Com a abertura da ponte para visitação, algumas vias na região central de Florianópolis, principalmente aquelas localizadas no entorno da cabeceira insular da ponte, vão sofrer pequenas intervenções.

O objetivo é dar preferência para os pedestres. A Alameda Adolfo Konder, que dá acesso à cabeceira da ponte e ao mirante, será para uso exclusivo das pessoas.

Nas demais vias do entorno, como as ruas Almirante Lamego, Hoepcke e Felipe Schmidt, a Guarda Municipal estará orientando o trânsito de veículos.

Veja como será o fluxo de trânsito:

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Exigência do Ministério Público – Empresa aumenta altura dos guarda-corpos e instala redes de proteção na Ponte

Para melhorar a segurança dos usuários, a proteção lateral da calçada de pedestres na Ponte Hercílio Luz teve que ser aumentada de 1,10 metro para 1,40 metro.
A exigência do Ministério Público do Estado fez a Teixeira Duarte, responsável pela restauração, mudar o projeto original dos guarda-corpos.

A empresa também foi obrigada a colocar novas redes de proteção sob a Ponte para evitar que objetos possam cair em cima dos veículos que circulam na Avenida Beira Mar Norte.
Durante a reforma já haviam sido instaladas redes de malha maior. Agora, no entanto, foram colocadas redes menores para segurar pequenos objetos que possam traspassar o piso de grades metálicas da Ponte.

Iluminação:
A iluminação funcional na Ponte começou a ser instalada, nesta sexta-feira, 20.
Serão 46 postes de iluminação, sendo 24 na cabeceira insular e 22, no Continente. No vão central os focos de luz serão presos à treliça.
O serviço do guarda-corpos, redes e iluminação foi feito por meio de aditivo para serviços adicionais a itens complementares de segurança no valor de R$ 5,2 milhões.

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Uber dos ônibus – Duas empresas já partem da Capital para as principais cidades do país com descontos de até 60%

Passagens pela metade do valor, em média, para os principais destinos procurados pelos florianopolitanos, como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Oeste catarinense.
Essa é a novidade oferecida pelas empresas Buser e 4Bus (esta última, conhecida como ‘fourbus’, começou as atividades em novembro).

As duas utilizam uma plataforma digital que conecta passageiros com destinos em comum para fretar ônibus nas opções executivo, leito e leito-cama.

Como exemplo, o Floripa Centro comparou os preços das passagens de Florianópolis para Porto Alegre, saindo na noite desta sexta-feira, 13 de dezembro.
Confira:

Poltrona tradicional
* 4bus – R$ 79,00 (semi-leito)
* Santo Anjo – R$ 119,04 (executivo)
Diferença de R$ 40 (34% mais barato)

Leito
* Buser – R$ 84,90
* Santo Anjo – R$ 215
Diferença de R$ 126 (60% mais barato)

Ah, e na primeira viagem as empresas oferecem 50% de desconto na passagem!

Sem Rodoviária Rita Maria:
As viagens iniciam no Terminal Urbano Cidade de Florianópolis, no entorno da Praça XV.
O Floripa Centro esteve no local e conferiu um ônibus da 4Bus saindo para Chapecó, às 20h, com apenas dois passageiros.
Em contrapartida, o motorista explicou que voltaria do Oeste com 10 passageiros.
“Estamos começando… a iniciativa vai dar certo”.

Ele informou que pouco antes tinha saído um veículo com 24 pessoas para São Paulo. “São sacoleiros: é bate e volta”.

Como comprar:
Basicamente, o que esse tipo de serviço faz é montar grupos de viagem e contratar empresas de fretamento de ônibus para cumprir as rotas.
As passagens podem ser adquiridas pelo site das empresas (4bus.com.brwww.buser.com.br) ou pelos aplicativos para celular.

Ação judicial para impedir funcionamento:
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros em Santa Catarina (Setpesc) disse ao site NSC Total,  o que já denunciou as empresas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e vai protocolar ação judicial para impedir o funcionamento.
“É clandestino. Isso é muito sério. Podem quebrar as empresas. Eles não têm compromisso, como nós, de conceder as gratuidades, como dois lugares para idosos e 50% de desconto aos demais [idosos que não conseguirem a gratuidade]”, declarou Elias Sombrio, superintendente do Setpesc.

Já as empresas 4bus e Buser alegam que possuem todas as autorizações e atuam dentro da legalidade.
Segundo eles, os aplicativos fazem o encontro das empresas de fretamento com os passageiros, sem caracterizar-se como uma empresa de transporte ou venda de passagens.

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