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‘Quando tudo isto terminar’ – Passeio pela Ponte Hercílio Luz ficará mais seguro para crianças e pets

Redes de proteção estão sendo instaladas nas laterais da pista de rolamento do vão central da Ponte Hercílio Luz.

A iniciativa busca evitar acidentes com crianças, ou até mesmo com pequenos animais, que corriam perigo de cair no mar pela abertura de 20 centímetros existente entre o piso gradil e o guard rail.

Em janeiro, o Floripa Centro publicou reportagem alertando sobre os riscos desse vão.


Na época, a empresa Teixeira Duarte, responsável pela obra, prometeu resolver o problema, com a colocação da rede.

Demorou quatro meses, mas nesta semana iniciou o serviço dos dois lados da pista central, que tem 821 metros de comprimento.
O ‘remendo’ custará R$ 50 mil e estará finalizado até sexta-feira, 29.
A instalação da rede não estava prevista na reforma original porque o vão central foi construído para ser uma pista exclusiva para a passagem de veículos.

Mas o surpreendente grande fluxo de pessoas que começaram a visitar o monumento histórico, somado à iniciativa de abrir a ponte nos finais de semana exclusivamente para pedestres, obrigou a empresa a colocar a proteção ao lado das defensas metálicas.

(Texto e fotos: Billy Culleton – 27/5/2020)

 

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Atualidade

Após denúncia do Floripa Centro – Ministério Público de SC investiga eficácia dos termômetros usados em mercados

O Ministério Público de Santa Catarina iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades na medição da temperatura realizada nas entradas de supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis.

O promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng instaurou, nesta terça-feira, 26, um procedimento chamado ‘Notícia de fato’, para apurar informações publicadas no Portal Floripa Centro, de que a maioria dos termômetros digitais infravermelhos usados na Capital aponta temperaturas abaixo do normal, em torno de 35º.

Trata-se de notícia de fato instaurada de ofício para apurar notícia de irregularidades nos termômetros digitais utilizados na entrada de supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis, a partir de reportagem extraída do site floripacentro.com.br”, diz a petição inicial.

A denúncia “A farsa dos termômetros digitais usados na entrada de supermercados, shoppings e igrejas no Centro” foi divulgada nesta segunda-feira, 25.
A reportagem, feita ao longo de duas semanas, mostrou algumas medições esdrúxulas (como 33º, 34º e 35º) em muitos dos nove estabelecimentos visitados, no Centro da cidade.

Cientificamente, a temperatura normal do corpo humano saudável fica entre 36,5º e 37º.
Se for igual ou menor a 35º, a pessoa está sofrendo hipotermia e, nesse caso, deve procurar atendimento médico imediato.

Vigilância Sanitária deve prestar esclarecimentos
O primeiro passo da investigação já foi dado na manhã desta terça-feira, 26, quando o promotor oficiou a diretora de Vigilância em Saúde da Vigilância Sanitária de Florianópolis, Priscilla Valler.

Objetivo é que preste esclarecimentos sobre quais medidas estão sendo tomadas pelo órgão para fiscalizar a eficácia dos termômetros.
Assim, oficie-se a Diretora de Vigilância em Saúde, solicitando esclarecimentos quanto ao noticiado e quais medidas estão sendo tomadas para que os fiscais da Vigilância Sanitária Municipal iniciem o processo de fiscalização da eficácia dos termômetros espalhados em supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis”, escreveu o promotor.

Ao Floripa Centro, a diretora informou que a Vigilância Sanitária fiscaliza o método de medição de temperatura, mas não a eficiência dos termômetros.
Também é verificado o comprovante de calibração e se o equipamento é autorizado pela Anvisa.

Próximos procedimentos
A partir das informações colhidas na ‘Notícia de fato’, o Ministério Público Estadual decidirá se instaura inquérito civil, inquérito criminal ou se arquiva o processo.

O que é ‘Notícia de fato’?
São procedimentos iniciais e normalmente instaurados de forma quase sumária, por ato de ofício, a partir da mera informação de uma possível irregularidade que necessita de maiores investigações.
Essa informação pode ser registrada formalmente por um cidadão nos canais apropriados, como a Ouvidora ou diretamente na Promotoria, ou, até mesmo, notícias da imprensa ou redes sociais.

Medida busca evitar contágio da Covid-19
Segundo o decreto da prefeitura de Florianópolils, todo estabelecimento de atendimento ao público, com mais de 1 mil metros quadrados, deve medir a temperatura das pessoas antes de adentrar no local.
A iniciativa visa a conter a disseminação da Covid-19 na cidade. No caso dos templos religiosos, deve ser medida quando comporta mais de 300 fiéis.

Se a pessoa estiver com temperatura acima de 37,8º, fica proibida de ingressar ao local, e a orientação é que volte para casa e ligue para o Alô Saúde da Prefeitura de Florianópolis.

(26/5/2020)

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Rua nobre e pacata do Centro sediava sala clandestina de jogos – Confira o vídeo

A Polícia Civil localizou e fechou uma sala de jogos clandestina no Centro de Florianópolis. Foi na tarde desta segunda-feira, 25, em uma sala comercial na Rua Luís Delfino.

Segundo o delegado André Marafiga, no momento em que os policiais civis entraram no local, flagraram a gerente da casa e uma jogadora apostando.
Na pequena sala, sem decoração, foram encontradas 11 máquinas caça-níqueis em funcionamento, folhas com a contabilidade e peças sobressalentes para montagem de outras máquinas.

O local foi interditado e os objetos, apreendidos. As duas mulheres foram conduzidas até a Central de Plantão Policial onde a assinaram Termo Circunstanciado (TC) e foram liberadas.

A Rua Luís Delfino tem pouco mais de 100 metros e conecta a Avenida Trompowski com a Rafael Bandeira, a duas quadras da Beira Mar Norte. A maioria dos imóveis são edifícios residenciais, com algumas salas comerciais.

(Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil)

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Reportagens Especiais

A farsa dos termômetros digitais usados na entrada de supermercados, shoppings e igrejas no Centro

A medição da temperatura das pessoas nas entradas de grandes estabelecimentos, como supermercados e igrejas, está sob suspeita.

A maioria dos resultados aponta para uma temperatura abaixo da normal: em torno de 35º, embora a temperatura do corpo humano saudável fique entre 36,5º a 37º.
Tecnicamente, uma pessoa está sofrendo hipotermia quando a temperatura corporal for menor que 35º e, nesse caso, deve procurar atendimento médico imediato.

Segundo decreto da prefeitura, todo estabelecimento de atendimento ao público, com mais de 1 mil metros quadrados, deve medir a temperatura das pessoas antes de adentrar no local.
A iniciativa visa a conter a disseminação da Covid-19 na cidade. No caso dos templos religiosos, deve ser medida quando comporta mais de 300 fiéis.
Se a pessoa estiver com temperatura acima de 37,8º, fica proibida de ingressar ao local, e a orientação é que volte para casa e ligue para o Alô Saúde da Prefeitura de Florianópolis.
Alertado por leitores, o Floripa Centro foi às ruas da região central da cidade: em nove estabelecimentos visitados ao longo de duas semanas, a temperatura deste saudável repórter, apontada pelos termómetros, oscilava entre 33,2º e 36,1º, passando por vários estágios intermediários.
A reportagem, além de medir a própria temperatura, em cada local, acompanhou a medição de pelo menos mais cinco pessoas.
Quem deve controlar os termômetros?
Os termômetros digitais infravermelhos são aprovados pela Anvisa e ‘vão para o mercado’.
Nenhum outro órgão público afere a sua precisão, posteriormente.
A Vigilância Sanitária de Florianópolis diz que fiscaliza o método de medição de temperatura, mas não a eficiência dos termômetros.
O Imetro-SC informa que não fiscaliza os termômetros digitais infravermelhos, apenas os termômetros clínicos.

ATUALIZAÇÃO DE 26/5:
O Ministério Público de Santa Catarina iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades na medição da temperatura realizada nas entradas de supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis.
O promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng instaurou, nesta terça-feira, 26, um procedimento chamado ‘Notícia de fato’, para apurar informações publicadas no Portal Floripa Centro, de que a maioria dos termômetros digitais infravermelhos usados na Capital aponta temperaturas abaixo do normal, em torno de 35º.

ABAIXO CONTINUA A REPORTAGEM ORIGINAL, DO DIA 25/5:

Produto sumiu das lojas:
Existem diversas marcas de termômetros digitais infravermelhos.
Na Santa Apolônia, tradicional distribuidora de materiais médicos e de saúde da Capital, os preços dos modelos variam entre R$ 180 e R$ 400. A diferença nos valores, de acordo com a atendente, se deve à qualidade de cada modelo.
Porém, há mais de duas semanas a loja não tem os termômetros e ‘não há previsão de chegada’.

Em cinco farmácias do microcentro visitadas pela reportagem também não há o produto para venda. ‘É muita demanda e a distribuidora não está mandando’, disse uma funcionária.
“Ninguém tem, não adianta procurar. Faz tempo que não vem mais”, complementou, informando que, quando vendia, o preço do termômetro era R$ 199.

Em contato com algumas distribuidoras nacionais do termômetro infravermelho também foi informado que não há previsão de disponibilidade para a entrega do produto.

Entrevista – Priscilla Valler, diretora de Vigilância em Saúde da Vigilância Sanitária de Florianópolis

  • A Vigilância Sanitária fiscaliza a eficácia dos termômetros digitais infravermelhos usados nos estabelecimentos da Capital?
    – Nós fiscalizamos o método de medição de temperatura, mas não a eficácia dos termômetros, que são autorizados pela Anvisa. Também verificamos o comprovante de calibração e se o equipamento é autorizado pela Anvisa.
  • A Vigilância Sanitária tem algum equipamento para verificar a precisão do termômetro?
    – Não, isso deve ser aferido pelo fabricante e autorizado pela Anvisa.
  • Qual o resultado da fiscalização do cumprimento do decreto da prefeitura?
    – Desde o começo da exigência, em 27 de abril, já foram vistoriados 36 supermercados, 19 hotéis, três shoppings e 11 igrejas em todo o município. Tivemos apenas um estabelecimento que estava utilizando termômetro não indicado para aferição. O local foi autuado e se não se adequar às normas será multado em até R$ 2,5 mil e pode ser interditado.
  • O que fazer diante da suspeita de mau funcionamento do equipamento?
    – O cidadão pode fazer a denúncia e a Vigilância Sanitária vai até o local para fazer a verificação da calibração e autorização da Anvisa.
    (Canal de denúncia: https://vigilanciasanitaria.pmf.sc.gov.br/denuncia?1)

Orientações de uso:
Sobre a durabilidade do produto, a fabricante Techline informou, por e-mail, que não há necessidade de manutenção constante. “Normalmente os usuários que utilizam este produto de forma profissional nos enviam uma vez por ano, porém, não existe nenhuma norma ou recomendação para que isto seja feito”.

Quanto ao desgaste do equipamento, a Techline diz que “a quantidade de medições é ilimitada, portanto, a temperatura pode ser medida quantas vezes for necessário”.
No site da “Highmed, soluções em tecnologia da medição” é informado que a margem de erro do termômetro fica entre 0,2 graus e 0,3 graus e que a medição deve ser feita de uma distância mínima de 5 centímetros e máxima de 15 centímetros. Os modelos têm
seis meses de garantia de fábrica.

O que diz o Imetro-SC:
O Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro-SC) não fiscaliza os termômetros digitais infravermelhos, apenas os termômetros clínicos, informou a assessoria de imprensa do órgão.
Os infravermelhos, diferentemente dos termômetros digitais, não são regulamentados pelo Inmetro, pois não existe um controle metrológico para avaliação de modelo e verificações iniciais.
Seu registro se dá apenas no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O que diz a Anvisa:
Em contato telefônico com a Anvisa para buscar informações, o atendente solicitou que fosse preenchido um formulário eletrônico no site, cujo prazo de resposta é 15 dias úteis.

As explicações informais dos operadores:
Em cada local onde foi verificada a medição, a reportagem conversou com os ‘operadores’. Cada um tem uma teoria, logicamente, sem base científica.
Confira:
– “O resultado depende se a pessoa está suada ou não”.
– “Se o cliente vem de carro com ar condicionado, isso influencia”.
– “Quando a pilha fica fraca o termômetro começa a falhar”.
– “Não tem problema em estar com 35º, o problema é quando passa dos 37º”.
– “Estes termômetros marcam um grau a menos, sempre. Então, quando aponta perto de 37º, a gente adverte a pessoa”.

Bastidores da reportagem:
Alô Saúde: Em contato telefônico com o serviço da prefeitura ‘Alô Saúde’, a técnica de Enfermagem Cleusa explicou que a temperatura normal da pessoa gira entre 36,5º e 37º.
Ao ser informada que em muitos estabelecimentos a temperatura deste repórter apontava 35º, ela logo se prontificou a colaborar, perguntando sobre meu estado de saúde.
Quando informei que no meu termômetro doméstico a minha temperatura era 36,6º, ela se acalmou e disse: “Ok, se você está se sentindo bem de saúde, pode confiar no seu termômetro doméstico, então. Mas sentindo qualquer outro sintoma, por favor, ligue para nós”.
Igreja Universal: no momento da visita, pela manhã, à catedral da Igreja Universal, na Avenida Mauro Ramos, não havia fiéis entrando no recinto. Assim, foi medida apenas a temperatura deste repórter.

(Texto e fotos: Billy Culleton – 25/5/2020)

Após denúncia do Floripa Centro – Ministério Público de SC investiga eficácia dos termômetros usados em mercados

O Ministério Público de Santa Catarina iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades na medição da temperatura realizada nas entradas de supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis.

O promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng instaurou, nesta terça-feira, 26/5/2020, um procedimento chamado ‘Notícia de fato’, para apurar informações publicadas no Portal Floripa Centro, de que a maioria dos termômetros digitais infravermelhos usados na Capital aponta temperaturas abaixo do normal, em torno de 35º.

Trata-se de notícia de fato instaurada de ofício para apurar notícia de irregularidades nos termômetros digitais utilizados na entrada de supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis, a partir de reportagem extraída do site floripacentro.com.br”, diz a petição inicial.

A denúncia “A farsa dos termômetros digitais usados na entrada de supermercados, shoppings e igrejas no Centro” foi divulgada nesta segunda-feira, 25.
A reportagem, feita ao longo de duas semanas, mostrou algumas medições esdrúxulas (como 33º, 34º e 35º) em muitos dos nove estabelecimentos visitados, no Centro da cidade.

Cientificamente, a temperatura normal do corpo humano saudável fica entre 36,5º e 37º.
Se for igual ou menor a 35º, a pessoa está sofrendo hipotermia e, nesse caso, deve procurar atendimento médico imediato.

Vigilância Sanitária deve prestar esclarecimentos
O primeiro passo da investigação já foi dado na manhã desta terça-feira, 26, quando o promotor oficiou a diretora de Vigilância em Saúde da Vigilância Sanitária de Florianópolis, Priscilla Valler.

Objetivo é que preste esclarecimentos sobre quais medidas estão sendo tomadas pelo órgão para fiscalizar a eficácia dos termômetros.
Assim, oficie-se a Diretora de Vigilância em Saúde, solicitando esclarecimentos quanto ao noticiado e quais medidas estão sendo tomadas para que os fiscais da Vigilância Sanitária Municipal iniciem o processo de fiscalização da eficácia dos termômetros espalhados em supermercados, igrejas e shoppings de Florianópolis”, escreveu o promotor.

Ao Floripa Centro, a diretora informou que a Vigilância Sanitária fiscaliza o método de medição de temperatura, mas não a eficiência dos termômetros.
Também é verificado o comprovante de calibração e se o equipamento é autorizado pela Anvisa.

Próximos procedimentos
A partir das informações colhidas na ‘Notícia de fato’, o Ministério Público Estadual decidirá se instaura inquérito civil, inquérito criminal ou se arquiva o processo.

O que é ‘Notícia de fato’?
São procedimentos iniciais e normalmente instaurados de forma quase sumária, por ato de ofício, a partir da mera informação de uma possível irregularidade que necessita de maiores investigações.
Essa informação pode ser registrada formalmente por um cidadão nos canais apropriados, como a Ouvidora ou diretamente na Promotoria, ou, até mesmo, notícias da imprensa ou redes sociais.

Medida busca evitar contágio da Covid-19
Segundo o decreto da prefeitura de Florianópolils, todo estabelecimento de atendimento ao público, com mais de 1 mil metros quadrados, deve medir a temperatura das pessoas antes de adentrar no local.
A iniciativa visa a conter a disseminação da Covid-19 na cidade. No caso dos templos religiosos, deve ser medida quando comporta mais de 300 fiéis.

Se a pessoa estiver com temperatura acima de 37,8º, fica proibida de ingressar ao local, e a orientação é que volte para casa e ligue para o Alô Saúde da Prefeitura de Florianópolis.

(26/5/2020)

 

 

 

 

 

 

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Reportagens Especiais

A impactante história dos irmãos que fugiram das bombas na Síria para vender comida árabe no Centro


Por Frutuoso Oliveira

Esses dois meninos simpáticos que escondem os sorrisos atrás das máscaras são Ayman Bahbouh e Nemer Bahbouh.
Assim como tantos comerciantes do Centro de Florianópolis, e de outras cidades brasileiras que enfrentam a pandemia do coronavírus, eles estão peleando para sobreviver.

Mas a vida deles já foi muito mais difícil.
Ayman, Nemer e os demais familiares, todos simpáticos, que tenho dificuldade para escrever os nomes, são meus vizinhos.
Diariamente, me inspiro neles para não reclamar da vida.
O restaurante deles, o ‘Marina Comida Árabe’, na Rua Padre Roma, é logo depois da esquina com a Felipe Schmidt.

Desde que começou a pandemia, o movimento caiu mais de 50%.
Ninguém mais chega para comer os kaftas (não confundir com Kafka, aquele da barata gigante, como fez o ministro Abraham Weintraub), shawarmas ou babaganoush.
As pessoas andam rápido. Querem chegar logo em casa e o movimento caiu.

Mas Ayman e Nemer são resilientes.
Apesar de jovens, eles já passaram por coisas muito piores.
Não será esse momento que vai colocá-los por terra.
Em 2010, o Oriente estava agitado com a Primavera Árabe.
Nemer tinha 19 anos e Ayman, 15.
Viviam uma vida normal em Al Nabck, uma cidade próxima a Damasco.

Nemer foi para o exército, como fazia a maioria dos jovens de sua idade.
Ayman ficou vivendo sua vida de adolescente, como em qualquer outro lugar do mundo.
Muita gente na Síria estava de saco cheio com o regime de Bashar al-Assad.
Mas a família Bahbouh não tinha nada a ver com isso.
“Nós só queríamos o bem de todo mundo. A gente não se metia em política”, conta Ayman.

Estava tudo normal, até que em um dia qualquer de 2011, na cidade de Daraa, um menino de 15 anos resolveu pichar no muro da escola uma frase em árabe, que traduzido para o português, quer dizer mais ou menos “agora é sua vez doutor”, referindo-se a Bashar al-Assad.

O menino foi torturado e morto. Isso desencadeou a guerra da Síria.
Até quem não tinha nada a ver com história entrou no rolo.
“O Brasil é muito bom. Vejo vocês fazendo manifestações contra o presidente. Lá a gente não podia sequer falar o nome do presidente”, lembra Ayman.
No exército, um dia Nemer subiu em um caminhão e foi para uma cidade chamada Homs.
“Íamos rindo, entre amigos. Quando chegamos lá, nos disseram que era para matar ou morrer”.
Nemer correu. Correu muito.
Parecia o Forrest Gump.

“Acho que é uma distância do Centro de Florianópolis até Palhoça”, lembra.
Parou numa fábrica de cimento. O dono deixou ele se abrigar no sótão, um criadouro de pombos. Era Inverno. Lá permaneceu por 18 dias, comendo o que o dono da casa lhe entregava uma vez ao dia.
“Era tão frio, mas tão frio, que cheguei a me aquecer no cocô dos pombos”, conta.
Quando as coisas se acalmaram, saiu para a rua.
Voltou a encontrar seus colegas do exército. A maioria havia desaparecido. Até hoje não sabe se morreram ou desertaram em busca de vida melhor.
Depois disso, foram mais seis meses dormindo sobre pontes, junto com soldados do exército, até voltar para casa.
“A gente nem sabia direito contra quem estava guerreando”, recorda.
Quando voltou para Al Nabck, seu pai achou que ele deveria sair da Síria. Entregou-lhe um dinheiro.
Foi para Omã, no Jordânia, e de lá ganhou o mundo até chegar a Florianópolis.

Mas enquanto Nemer tentava achar um lugar para tocar a vida, em Al Nabck as coisas só pioravam.
“Não éramos nem de um lado e nem de outro, mas sofremos muito”, afirma Ayman.
A família passou a viver no subsolo da casa para escapar das bombas, jogadas pelos aviões do exército sírio.
“Sabe o que é você ter dinheiro em casa e não ter o que comer, por não ter onde comprar?”, fala Ayman, lembrando que por muitos dias o pão sírio seco, amaciado na água, era a única alimentação.

Foram cinco anos de sofrimento até que conseguiram sair para a Arábia Saudita e depois ganharam o mundo.

Os irmãos reencontraram-se no Brasil.
Hoje, são felizes em Florianópolis.
Trabalham duro para vencer as adversidades e o coronavírus.

Enquanto, muitas vezes reclamamos porque nosso faturamento baixou ou porque estamos em casa, eles celebram a vida.
Vida com liberdade, que encontraram nesse país maravilhoso que é o Brasil.
Vida longa ao ‘Marina Comida Árabe’.
Vida longa à família Bahbouh, que encontrou no Brasil seu refúgio seguro.
Sou feliz em tê-los como amigos.

(Além do belo texto, a foto também é de Frutuoso Oliveira)

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Atualidade

Pesquisa mostra que 73% dos catarinenses tiveram seus rendimentos impactados pela pandemia

As finanças da maioria das pessoas no Estado foram impactadas negativamente pela propagação do Coronavírus.
É o que mostra pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Santa Catarina (Abrasel/SC), feita com 1.372 pessoas, entre 11 e 17 de maio, em todas as regiões do Estado.

O levantamento aponta que 73% dos entrevistados tiveram seus rendimentos impactados.
Destes, 21% tiveram uma redução da renda familiar superior a 50%.

A pesquisa buscou saber, principalmente, os novos hábitos dos consumidores e concluiu que o medo do contágio e a queda da renda são os gargalos mais relevantes para a retomada das atividades dos bares e restaurantes.

“Mesmo com protocolos de segurança mais rígidos que outros setores e apesar de o segmento ser considerado de risco moderado pelo SUS, com a OMS afirmando que os alimentos não transmitem o vírus, os consumidores estão com medo de voltar aos estabelecimentos”, afirma Raphael Dabdab, presidente da Abrasel em Santa Catarina. De acordo com a consulta, 53% dos entrevistados ainda não se sentem seguros para voltar a frequentar restaurantes.

A opção pelo delivery foi a encontrada pelo público para consumir alimentos fora de casa – 63% dos consultados afirmaram ter aumentado a frequência de compra, sendo que 57% disseram ter aumentado o gasto médio por pedido nesta modalidade.

Dabdab ressalta que o distanciamento previsto no protocolo de segurança reduz drasticamente o risco de contágio comunitário, uma vez que os clientes permanecem sentados na maior parte do tempo, o que garante a segurança.
“Orientar o consumidor e dar visibilidade às medidas preventivas são as chaves para os empresários acelerarem a retomada dos seus negócios”, afirma.

“A recuperação da renda e do poder de compra, infelizmente, deverá demorar mais a ser superada do que o medo do contágio. Por isso, os empresários têm de repensar seu modelo de negócio à luz desta nova realidade”, alerta o presidente da Abrasel/SC.

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Submersos no mar – Estado pagará R$ 7 milhões para recuperar seis blocos de fundação das pontes

O governo do Estado escolheu a empresa Teixeira Duarte (a mesma da Ponte Hercílio Luz) para realizar as obras de recuperação estrutural das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Salles, em Florianópolis.
O valor para a execução do serviço é R$ 6,98 milhões e a previsão é que seja concluída em 180 dias, a contar da emissão da ordem de serviço.

A contratação da empresa, anunciada nesta quarta-feira, 20, foi definida após um laudo técnico solicitado pela Secretaria de Infraestrutura do Estado, em dezembro de 2019 e concluído em fevereiro de 2020, apontar a necessidade de recuperar emergencialmente seis blocos das estruturas.
O laudo técnico mostra grave processo de corrosão, com armaduras rompidas e expostas.

Divulgação: Laudo RMG Engenharia

Ao todo, são 18 blocos submersos, nove em cada ponte. As obras emergenciais serão feitas em três blocos da Pedro Ivo e três, da Colombo Salles.

Reforma geral foi orçada em R$ 29,6 milhões, mas deve chegar a R$ 40 milhões
Desde fevereiro de 2019 está em andamento uma reforma geral das duas pontes, cujo contrato assinado com a vencedora da licitação, a Cejen Engenharia Ltda, foi de R$ 29,6 milhões.

Imagens: Billy Culleton

Mas em novembro, o governador Carlos Moisés informou que as obras vão exigir mais recursos. A informação foi divulgada pelo colunista Fábio Gadotti, do NDMais.
Segundo o governador, os técnicos constaram a necessidade de reparos nas estruturas que não estavam previstos anteriormente.
O valor dos serviços na parte estrutural ainda não foi definido, mas a expectativa é que ultrapasse os 25% previstos pela legislação para aditivos em contratos.  Nesse caso, será necessária fazer uma nova licitação.
Ou seja, apenas somado esse percentual de 25% o valor atingiria R$ 37 milhões…

A atual reforma inclui a recuperação estrutural nos pilares (fora da água) e atividades de jateamento e pintura em toda a extensão das pontes.

(Com informações da Secretaria de Estado da Infraestrutura)

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O retorno da feira de hortifrutigranjeiros ao Largo da Alfândega: menor, mais dias e barracas padronizadas

Quase dois anos depois, as barracas de frutas, verduras, carnes e bolachas estão voltando ao Largo da Alfândega, no Centro da Capital.
A tradicional feira livre foi transferida para outros locais da região central (frente ao Ticen e ao lado do Camelódromo) em agosto de 2018, quando começaram as obras de revitalização da área.

Com a reforma concluída em fevereiro, os feirantes deverão retomar os seus postos originais no início de junho.

Nesta quarta-feira, 20, começaram a ser instaladas as novas bancas, padronizadas e mais estruturadas.
Objetivo foi que os comerciantes pudessem avaliar e visualizar como será o resultado final, já que o espaço de uso será menor que o antigo.
A feira ficará restrita ao espaço existente entre o prédio da antiga Alfândega e a Rua Trajano, ladeada pela Rua Conselheiro Mafra.
Antigamente, as barracas avançavam 50 metros pelo Largo da Alfândega, em direção à Avenida Paulo Fontes.

Outra mudança é com relação aos dias: a partir de junho será de segunda-feira a sábado, sendo que antes era nas terças, quartas, sextas e sábados.
Ou seja, agora, foram acrescentados mais dois dias.

A medida se justifica porque ao diminuir o espaço, foi reduzido também o número de barracas: antes, 26, agora, 16.
Assim, haverá rotatividade entre os feirantes: alguns estarão quatro dias, e outros, três ou dois.

As estruturas de alumínio são mais modernas, mas também um pouco mais complicadas de montar.
Por isso, os donos das barracas estão tentando convencer a prefeitura a deixar as barracas fixas, sem a necessidade de fazer a instalação todos os dias.

João da Luz (de preto, à dir.), se reuniu com os feirantes

Para isso, realizaram uma reunião, nesta quarta-feira, 20, com o superintendente de Serviços Públicos de Florianópolis, João da Luz.
O encontro foi a céu aberto, no Largo da Alfândega, mas ainda não se chegou a um consenso sobre o tema.

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Diário da Quarentena Narrativas do Centro

Homossexuais podem doar sangue: viva a igualdade e a liberdade!

Por Orlando Celso da Silva Neto (professor de Direito da UFSC)

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) Nº 5543, que alegava a inconstitucionalidade da inabilitação temporária de homens que fazem sexo com homens para doação de sangue, conforme portaria do Ministério da Saúde e a resolução da Anvisa.

O resultado do julgamento, no início de maio, foi sete votos (Edson Fachin, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Roberto Barroso e Rosa Weber) a quatro (Alexandre de Moraes, Celso de Mello, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski).

A restrição contida nas normas afastadas tinha por propósito declarado reduzir riscos ao sangue doado, evitando assim que recebedores de sangue viessem a desenvolver patologias existentes e transmissíveis pelo sangue dos doadores.
Na década de 80 e 90, há registros de transmissões de doenças por sangue. Uma das medidas à época, quando testes eram difíceis e pouco confiáveis.

Esta boa intenção da norma foi reconhecida no voto do ministro Fachin, relator da ação, que reconheceu sua inadequação e inconstitucionalidade, tendo a considerado uma “restrição desmedida com o pretexto de garantir a segurança dos bancos de sangue”

A conclusão foi que as medidas “ofendem a dignidade da pessoa humana, impedem as pessoas por ela abrangidas de serem como são vituperam os direitos da personalidade , aviltam o direito fundamental à igualdade ao impedir as pessoas destinatárias da norma de serem tratadas como iguais em relação aos demais cidadãos”

É claro que a proteção do sangue doado tem que ser a maior preocupação da norma, mas não há razão para se acreditar que haveria maior risco na doação por homossexuais que por heterossexuais.
Para a segurança do sangue, basta que o doador não tenha práticas sexuais promíscuas. O risco existe na promiscuidade e na existência de parceiros múltiplos, não na opção ou identidade sexual.

Aplicou-se o princípio constitucional da igualdade perante a lei sem colocar em risco a segurança do sangue doado. Excelente decisão que assegura que todos são iguais perante a lei, sem preconceito de orientação sexual. Enorme vitória dos princípios da igualdade e da liberdade, exigindo-se responsabilidade!

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Atualidade

Fretamento de ônibus: a opção dos empregadores do Centro para transportar os funcionários

Empresas de vários segmentos estão buscando alternativas para transportar seus funcionários e manter as suas atividades no Centro da Capital.
No Terminal Urbano Cidade de Florianópolis é grande o movimento de ônibus fretados, principalmente, no início da manhã e no final de tarde.
As placas indicam o destino: Costeira de Pirajubaé, Sul da Ilha, Leste da Ilha e Norte da Ilha.

Os usuários trabalham em empresas com muitos funcionários, como as de telemarketing e supermercados, que atuam no Centro da Capital.
Para se adequar às normas de distanciamento vigentes pela pandemia, os ônibus só podem circular com 50% da capacidade.
Assim, os veículos que normalmente carregam 43 passageiros, podem andar só com 22.

Cada ônibus carrega funcionários de uma única empresa, cujos nomes constam numa lista que é conferida pelo motorista.
Não há pagamento na hora: o acerto financeiro é realizado previamente entre a empresa contratante e a empresa de ônibus.

Para funcionar nesse sistema de fretamento emergencial, as empresas de ônibus devem ter autorização especial da Secretaria Estadual de Transportes.
Atualmente, apenas três empresas estão autorizadas em Florianópolis.

Uber para empresas menores
Já empresas menores, como os estabelecimentos comérciais da região central, têm utilizado os carros de aplicativo para levar e trazer seus funcionários.
O movimento pode ser observado nas ruas laterais do Mercado Público, onde as pessoas se congregam à espera dos veículos de transporte.

Prefeitura mantém proibição
O prefeito Gean Loureiro se mantém firme na decisão de proibir a circulação de transporte público na Capital.
Apesar de o retorno do serviço estar sendo discutido na Assembleia Legislativa e no governo do Estado, o prefeito afirma que “liberar os ônibus seria arriscar muito e eu não quero falar em arriscar vidas em Florianópolis”.

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Coleta seletiva na maior parte do Centro será feita em apenas dois dias da semana: quartas e domingos

A partir da próxima semana, a Comcap vai reduzir os dias de recolhimento da coleta seletiva na região central da Capital, menos nos calçadões do microcentro.
Antes, eram seis dias (de domingo a sexta-feira) e, agora, dois (domingo e quarta-feira) uma redução de 65%.

A Comcap justifica a medida, que entra em vigor no dia 24 de maio, para poder viabilizar a coleta seletiva em todos os bairros da cidade, suspensa desde o início da pandemia.
Somente o Centro teve o recolhimento retomado em 28 de abril.

Outra mudança na região central é que não haverá coleta do lixo comum nas quartas-feiras.

Aos domingos, serão feitas tanto a coleta convencional quanto a seletiva no triângulo central compreendido entre a Mauro Ramos, Beira Mar Norte e Gustavo Richard, de modo que o usuário dessa região terá cinco coletas para rejeito e duas seletivas por semana.

Já nos calçadões do Centro, a convencional e a seletiva permanecerão seis dias por semana, num total de 12 coletas.

Mudança com pandemia
A coleta seletiva da Comcap foi suspensa em 19 de março por conta do fechamento dos galpões de triagem da Grande Florianópolis em contenção sanitária relacionada à pandemia Covid-19. A autarquia manteve ativa a modalidade de entrega de recicláveis na rede de seis Ecopontos e de 38 pontos de entrega voluntária de vidro (PEVs).
Quando se preparava para retomar a seletiva, em 20 de abril, a Comcap foi atingida por decisão judicial que afastou praticamente 400 empregados mais vulneráveis à Covid-19.

Mesmo assim, em 28 de abril, a Comcap retomou a seletiva na área comercial do Centro da cidade, triângulo compreendido entre avenidas Mauro Ramos, Gustavo Richard e Beira Mar Norte.
Agora amplia para bairros do entorno do Morro da Cruz, continente e parte dos balneários.
Novas ampliações estão previstas para metade de junho, até que o serviço de coleta seletiva domiciliar volte a ser restabelecido em todos os bairros e balneários da cidade, como ocorre há mais de 30 anos.

“A Comcap está retomando a seletiva de forma gradual e orientada para a segurança das pessoas na cadeia da reciclagem”, aponta o presidente da autarquia, Lucas Arruda.

(Com informações e imagens da Comcap)

 



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Ligação de esgoto – Prefeitura confirma que 90% dos imóveis do Centro têm irregularidades

Com atividades retomadas no final de abril, após mais de um mês de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, levantamento atualizado do Floripa Se Liga Na Rede aponta que, dos 582 imóveis já inspecionados no Centro de Florianópolis desde novembro, 90% apresentam algum tipo de irregularidade em suas ligações de esgoto.

Além dos imóveis inspecionados, 1.223 receberam um ou mais comunicados oficiais solicitando o agendamento de vistoria na rede de esgoto.

O Floripa Se Liga Na Rede retomou inspeções adotando uma série de medidas e diretrizes de segurança, com vistas à proteção e à saúde da equipe técnica e dos moradores que venham a receber o programa em sua residência ou comércio durante a pandemia.

Inclui-se, na conta de imóveis inspecionados pelo Floripa Se Liga Na Rede, shoppings centers, hotéis, condomínios, prédios comerciais, lojas, casas, restaurantes, instituições de ensino – num trabalho que começou nas proximidades da Beira-Mar Norte e já chega às avenidas Rio Branco e Mauro Ramos.
O programa realiza testes com corante em cada ponto hidráulico do imóvel, fazendo um pente-fino das ligações sanitárias.
Assim, a depender do porte do edifício, os pontos testados – pias, tanques, ralos, vasos sanitários – podem ultrapassar a centena, com a vistoria tomando um dia todo, ou até mais, da equipe técnica.

Se hoje cerca de 9 em cada 10 imóveis inspecionados no Centro apresentam algum problema relacionado ao esgoto, a taxa tende a diminuir com o tempo: alguns moradores já realizaram as obras de adequação dentro do prazo oferecido pelo programa e estão agendando retorno para comprovar que encontram-se regulares.

O Floripa Se Liga Na Rede atende a regiões específicas da cidade por vez, sempre onde há rede coletora. Atualmente, o programa da Prefeitura Municipal de Florianópolis, realizado em parceria com a Casan, está presente no Centro e em Ponta das Canas.

Para agendar uma inspeção gratuita, basta enviar mensagem para o telefone (48) 98821-6499 (WhatsApp).

(Com informações e imagens da PMF)

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